domingo, 14 de janeiro de 2024

O Filho de Deus, Jesus, é a Ponte!

“Respondeu Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim (João 14:6).

A Sky Bridge 721 é a ponte para pedestres mais longa do mundo, e foi construída na República Tcheca, na vila Dolní Morava. A ponte atravessa um vale, a 95 metros de altura e tem 721 metros de comprimento. E a segunda ponte para pedestres mais longa do mundo, está sobre o Rio Paiva, ao norte de Portugal e tem 516 metros de extensão, a 175 metros acima do rio. Finalmente, a terceira maior é a passarela Charles Kuonen, nos Alpes Suíços, que tem 494 metros de comprimento.

As primeiras pontes que se tem registro em nosso mundo, foram construídas 4000 anos antes de Cristo, na Mesopotâmia e no Egito. Desde que o homem entendeu que uma ponte pode conectar dois pontos que não estão conectados, esta tem sido uma alternativa muito utilizada.

Lembro-me então que Jesus também foi a ponte que conectou o homem com Deus. Depois do pecado e da separação entre Deus e os homens, Jesus veio a este mundo e Ele é a ponte que nos conecta novamente com Deus.

No entanto, lembro-me também que Jesus não é apenas a ponte da minha salvação. Ele também é a ponte entre o homem que eu sou e o que eu devo ser, porque através Dele eu sou transformado.

Ele também é a ponte entre onde estou agora e onde estarei em minha carreira profissional. Ele também é a ponte entre minha decepção com alguém e o perdão que devo dar a essa pessoa. Ele é a ponte entre meu problema e a solução.

Finalmente, Jesus é a ponte em todas as diferentes situações que estarei enfrentando durante minha passagem nesta vida.

Seja qual for a situação que você está vivendo agora mesmo, lembre-se: Jesus é a ponte.
A subida de Jesus ao céu não é vista como uma separação definitiva. Jesus não passou para uma outra dimensão, para junto de Deus, sem mais possibilidade de comunicação. Isso, sim, criaria sofrimento e tristeza nos seus amigos!

Jesus, subindo ao céu depois de ressuscitado, criou uma ponte. Toda a sua vida foi dedicada em colocar as bases dessa ponte entre a realidade de Deus e a realidade dos homens, que parecem sempre tão incomunicáveis e distantes.

Quantas vezes também para nós a realidade de Deus parece distante e quase inexistente. São tantas as preocupações que temos na margem da nossa vida, que pensar em Deus às vezes parece inútil e, para muitos, é uma perda de tempo.

Jesus ressuscitado que sobe ao céu é como uma ponte construída para chegar até Deus.
A nossa tarefa como cristão é ser ponte entre quem busca Deus e o próprio Deus. Parece difícil e às vezes impossível, mas é justamente por isso que Jesus sempre nos dá a promessa de uma força que vem do alto. É o Espírito Santo – e não somente as nossas fracas forças humanas – que nos transforma em pontes vivas.

Na vida você sempre terá o poder de decidir se quer erguer barreiras ou construir pontes. São decisões diárias que somente você pode fazer. Em relação à sua vida espiritual, decida seguir pelo caminho que Jesus Cristo abriu para você. O passo fundamental é recebê-Lo como seu Salvador, Senhor e Mestre. Esse é o Caminho que te conduz à presença de Deus.

Somos pontes não somente para quem está próximo de nós, mas para todos com os quais nos encontramos e para os quais somos enviados, até os confins da terra.

Para que possamos iniciar um novo relacionamento ou consolidar os que já temos é necessário quebrar barreiras. Pode ser a barreira da indiferença, das diferenças, da distância ou das inconveniências.

O fato é que não se constrói pontes sem transpor as dificuldades que se erguem diante do desafio de construir os caminhos para a unidade.

Você já atravessou uma ponte muito grande? Imagine se não existissem pontes. Fica claro que o principal objetivo de sua criação é nos levar de um lado para o outro. Pois assim é Jesus: uma linda e única ponte que nos leva a Deus.

Não existe outro caminho. Alguns pensam que basta trilhar o caminho da bondade, da justiça própria, do esforço, do sacrifício. Pensam que podem criar seus próprios caminhos.
Mas, segundo as Escrituras, tudo isso é em vão, sem Jesus. Não tente ir por atalhos, siga logo pelo caminho certo. Convide Jesus para ocupar o centro de sua vida e Ele se tornará o Caminho que te conduz a Deus.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Não Perca a “Estrela” de sua Vida!

 
Epifania significa “manifestação”. No sentido original significa a primeira luz que aparece no horizonte, antes de sair o sol. Essa luz foi tomada como símbolo da iluminação espiritual em muitas religiões; por isso, a luz vem sempre do Oriente. Toda manifestação de Deus tem a marca da universalidade. Na relação com Deus estão excluídos os privilégios e exclusivismos. “Fora da Igreja há salvação!”

Na Epifania, não estamos celebrando a data de um acontecimento, mas a realidade de quem é Deus e a imensa alegria de poder descobri-Lo presente em tudo e em todos.

Se o Senhor não se manifestasse, sua Encarnação não teria chegado à toda a humanidade. Pois bem, a manifestação de Deus em Jesus tem um alcance universal, está destinada a toda humanidade.

É interessante que a tradição tenha interpretado que os Três Magos procediam dos três continentes até então conhecidos: África, Ásia e Europa. O mago negro aparece sempre. No Reino de Jesus Cristo não há distinção de raça ou de origem, não há diferenças nacionais, nem sociais, nem raciais. Todos somos filhos do mesmo Pai. Jesus Cristo une todos os povos e todas as pessoas, sem perder a riqueza de sua diversidade.

A tradição também relacionou os três reis com as três idades da vida do ser humano: a juventude, a idade madura e a velhice. Deste modo, todos podemos nos ver representados nos três magos que vão ao encontro do menino-Deus.

Jesus Cristo como “estrela”, é guia da humanidade e por isso desce à terra. De fato, a estrela se deteve no presépio, onde estava Jesus. A estrela, portanto, é Jesus presente no cosmos; logo, o cosmos fala implicitamente de Cristo, embora sua linguagem não seja totalmente decifrável para o ser humano.
 
A Criação deixa transparecer os atributos do Criador: bondade, compaixão, verdade, justiça... Desperta também a expectativa, mais ainda, a esperança de que um dia este Deus se manifestará plenamente.

A partir de então, as verdadeiras estrelas da humanidade são as pessoas que nos mostram o novo caminho para o Deus encarnado.

Também hoje continuamos necessitados de estrelas que iluminem nossos caminhos e guiem nossos corações, porque a noite é escura, as certezas se debilitam ou se petrificam, os abusos de poder violentam, destroem e marginalizam, a esperança continua sendo um desafio para quem consentiu acreditar.

Essas estrelas são pessoas, gestos, conversações que iluminam nossa vida cotidiana e nos recordam a verdade salvadora que se encarna em Jesus. Mas também são acontecimentos, sinais dos tempos, mudanças que ajudam a crescer e a melhorar, porque guiam para esses lugares que nos fazem mais humanos, que nos ajudam a compreender que nem tudo está dito e nos recordam que Deus continua sendo surpresa e impulso, que sua salvação não é algo do passado ou de um futuro distante e enigmático, mas presente e atuante em cada geração e em cada pessoa.

Como Igreja e como cristãos temos de repensar muitas coisas, mas não a partir do poder (Herodes e Jerusalém), mas a partir da Luz. A revelação, a estrela, estão no fluxo da história da Igreja e da humanidade; precisamos procurar fazer nossa essa luz para que ilumine cada situação humana e eclesial.

A Boa Notícia de Jesus nos levanta, nos convida a caminhar com a certeza de que sempre haverá estrelas que alimentem nossa esperança, orientem nossos projetos, nos sustentem nos momentos vulneráveis, nos abram na obscuridade. Nem sempre é fácil pôr-se de pé, fugir das seguranças do poder e do êxito, começar de novo... Mas, aí está uma multidão de estrelas que continuarão comprometidas em acompanhar-nos em todos os nossos esforços.
Mais uma vez somos convidados(as) a ser “magos/as”, caminhantes e buscadores que sabem seguir a estrela sem medo a que nos leve a lugares desconhecidos, surpreendentes ou inesperados. Magos/as que presenteiem perdão, bondade e solidariedade sem esperar outra coisa em troca a não ser fraternidade e empatia.

Magos(as), em definitiva, que coloquem a confiança naquilo que constrói e liberta, e abandonem tudo aquilo que é imposto, violento ou interesseiro. Não é um caminho fácil. Não basta escutar o chamado do coração; é preciso pôr-se em marcha, expor-se, correr riscos.

O gesto final dos magos é sublime. Não matam o menino, mas o adoram. Inclinam-se respeitosamente diante de sua dignidade; descobrem o divino no humano. Esta é a mensagem de sua adoração ao Filho de Deus encarnado no menino de Belém.

sábado, 30 de dezembro de 2023

Fé. Um Programa para 2024.

"O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se"
(II Pe. 3,9).

Nesta reflexão, encontramos o eco suave do convite divino, um chamado que ressoa através das eras. A passagem do tempo não diminui a paciência de Deus, mas nos oferece um espaço precioso para a jornada do arrependimento e da graça.

A passagem destaca a paciência de Deus em cumprir Suas promessas, Seu desejo de que todos se arrependam em vez de perecerem e Sua vontade, que ninguém se perca. Expressa a natureza misericordiosa de Deus.

A paciência divina destaca o fato de que Deus não está sujeito ao tempo humano. Ele opera em Seu próprio cronograma e está disposto a dar às pessoas, tempo para se voltarem para Ele.Todos são convidados a considerarem a paciência de Deus como uma oportunidade para o arrependimento e a mudança de vida. Ela nos lembra que a vontade de Deus é a salvação de todos e que, mesmo em meio às demoras aparentes, podemos confiar em Sua fidelidade e amor. Isso também ressalta a responsabilidade humana de responder ao convite de Deus para o arrependimento e aceitar Sua graça.

É no silêncio da alma que começamos, encarando a verdade de nossas escolhas e reconhecendo as falhas que marcam nossa jornada. O convite não é para os perfeitos, mas para os que reconhecem sua imperfeição. Em meio às sombras dos erros passados, surge a necessidade de mudança.

É necessário reconhecer a própria necessidade de arrependimento. Isso envolve uma consciência sincera dos próprios erros e pecados. O arrependimento implica mais do que simplesmente reconhecer o pecado; é uma mudança de mente e coração que leva a uma mudança de comportamento. Envolve a contrição verdadeira e o desejo de abandonar os caminhos errados. O arrependimento se revela como uma jornada de transformação, uma virada de página no livro de nossas vidas. Não é apenas o lamento pelo que foi, mas a decisão corajosa de seguir por um caminho diferente. É a sincera vontade de deixar para trás as vestes desgastadas do pecado e abraçar a promessa de uma nova criação.

O convite de Deus para o arrependimento não é apenas sobre seguir regras, mas sobre estabelecer um relacionamento pessoal com Ele. Isso envolve comunhão, oração e busca constante da vontade de Deus.

Aceitar Sua graça significa confiar na obra redentora de Cristo e acreditar que, através do sacrifício de Jesus na cruz, há perdão e reconciliação disponíveis. Aceitar a graça de Deus é mais do que um gesto passivo; é uma resposta ativa à oferta divina. É abrir as mãos para receber o presente do perdão, reconhecendo que somos indignos, mas amados. A graça não é ganha, é dada, e é nesse ato generoso que encontramos a base sólida para nossa esperança. A graça de Deus é um presente não merecido.

Aceitar a graça de Deus não é apenas um evento único; é um compromisso contínuo de viver de acordo com os princípios divinos. Isso envolve a busca constante da santidade e a orientação pelo Espírito Santo.

Mas essa aceitação não é o fim, é o início de uma jornada de compromisso. É uma mudança é contínua, uma sintonia constante entre o homem e o sagrado. Que nos compromete a seguir os passos do Mestre, guiados pela luz que a graça lança sobre nossos caminhos.

A fé se entrelaça com o tecido da transformação. É confiar no invisível, crer na obra redentora que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço. Crer na obra salvadora de Jesus Cristo e comprometer-se a seguir Seus ensinamentos. A fé é o fio que conecta o coração humano ao divino, dando significado à jornada de arrependimento e aceitação da graça. A fé desempenha um papel crucial. Isso implica confiar em Deus.

E assim, no delicado equilíbrio entre a responsabilidade humana e a soberania divina, nasce um relacionamento pessoal com o Criador. A oração se torna um diálogo íntimo, a comunhão um abraço espiritual. A jornada, embora desafiadora, é permeada pela presença constante daquele que é lento em irar-se, abundante em amor.

Que cada passo dessa meditação ecoe não apenas nas palavras, mas na essência da vida. Que o convite divino encontre resposta não apenas em pensamentos, mas em ações, moldando corações que, uma vez perdidos, agora se encontram na infinitude da graça. Mesmo que pareça que Deus está demorando em cumprir Suas promessas, isso não significa que Ele tenha se esquecido delas. Pelo contrário, Deus é fiel às Suas promessas, e a demora pode ser uma oportunidade para as pessoas se arrependerem.

Deus não deseja a destruição de ninguém. Seu desejo é que todos se arrependam de seus caminhos errados e encontrem a salvação. Isso ressalta o amor de Deus por cada indivíduo, independentemente de seus erros passados.

A vontade expressa de que "ninguém se perca" enfatiza a universalidade da salvação. Deus está interessado na redenção de todos, independentemente de sua história, pecados ou falhas.

Esses elementos destacam a responsabilidade ativa do ser humano em responder ao convite de Deus. Ao mesmo tempo, é fundamental reconhecer que a capacidade de arrepender-se e aceitar a graça de Deus é, em si mesma, um dom de Deus. A colaboração humana com a obra divina é uma expressão da graça transformadora de Deus em nossas vidas. 
(Pr. Maurício).

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

O Natal e a Igreja da Cocheira

“E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lc 2,7).
 
Em uma noite estrelada, não muito diferente daquela que testemunhou o nascimento de Jesus há séculos, encontrei-me perdido à sombra de uma montanha, em busca de algo que ainda não compreendia totalmente. A escuridão era densa, o silêncio profundo, e minha ansiedade crescia a cada passo incerto.
Era 24 de setembro de 2016. Ao pé da montanha, vi-me um pouco assustado, ansioso sem saber como chegar ao meu destino. Era muita escuridão, muito silêncio e muita expectativa.
 
Foi então que, como uma estrela que surge no céu noturno, avistei a tênue luz de uma pequena igreja. Um refúgio simples, onde almas humildes se reuniam para adorar a Deus. Eram pessoas do campo, preparadas para o culto com uma simplicidade tamanha. Sem fazer muitas perguntas, minha esposa e eu nos juntamos a eles, participando daquela celebração que se desenrolava entre cânticos, leituras da Bíblia e palavras inspiradoras.
 
A emoção, as lágrimas e a surpresa que experimentei naquela noite me conduziram a uma reflexão profunda: a semelhança com a noite de Belém, onde Jesus nasceu em uma manjedoura entre um boi e um burro, tornou-se clara como as estrelas no céu. Assim como naquela noite sagrada, ali estávamos, envoltos em simplicidade e humildade, testemunhando a presença divina.

O Filho de Deus, Jesus, veio ao mundo, escolhendo um berço modesto, uma manjedoura como primeiro leito, entre um boi e um burro, para nos ensinar a amar a pobreza e a valorizar a riqueza do coração, não a acumulação material. A mensagem era clara: Ele amou tanto a humanidade que escolheu a pobreza, o sofrimento e a morte por nós. Veio a nós numa cocheira, entre um boi e um burro, conforme fora escrito pelo profeta Isaías: 
 
"Conhecerá o boi o seu dono e o asno conhecerá o presépio de seu Senhor” (Is. I, 3).
 
Imagino a cena daquela noite extraordinária, com o cheiro do líquido amniótico misturado à urina dos animais, em uma condição que poderia ser considerada sub-humana. No entanto, naquele ambiente humilde, Deus se manifestou. O bebê fragilizado, rodeado por desconforto e impurezas, era o próprio Criador do Universo, o Salvador do mundo. É uma condição inferior ao que se pode chamar de sub-humano…
 
A cocheira, onde os animais deixam no chão suas imundícies e comem no coxo, carregam o odor da serragem, restos de estrume e a presença persistente de moscas, é uma caixa úmida, com restos de ração e também limbo da boca dos animais, e por mais que sempre lavem e escovem, torna-se um símbolo marcante da Igreja. A Igreja permanece humilde, sem brilhar com luz própria, mas irradiando a luz de Cristo.
 
Jesus nasceu numa cocheira e foi reverenciado por gente vinda de lugares distantes. Uma cocheira de 2000 anos atrás, numa das regiões mais pobres do mundo, localizada às vizinhanças de um deserto. Maria, uma gestante, sentindo dores de parto, foi instalada numa dessas cocheiras e ali deu à luz a um bebê, que sem nenhuma outra possibilidade, foi embalado em alguns poucos panos limpos e deitado no coxo para que a mãe pudesse descansar por alguns instantes. 
 
E pensar que hoje, vemos “presépios” decorativos de natal, todos iluminados, coloridos, com pedras e cristais ornamentais e outros fru-frus, quando na verdade, esta palavra “presépio”, ou “estrebaria”, “cavalariça”, “curral”, não se refere a outra coisa senão a uma cocheira! Os presépios decorativos que muitas vezes adornam nossas casas durante o Natal, com suas luzes cintilantes e ornamentos, podem ofuscar a verdadeira essência da palavra "presépio", uma cocheira, uma estrebaria, um lugar simples e despretensioso.
 
Jesus nasceu mesmo num lugar humilde, provavelmente numa cocheira, e seu primeiro berço foi uma manjedoura. Por que? Porque não havia lugar para Ele em nenhuma estalagem (Lucas 2:6). Na maioria dos corações das pessoas hoje ainda está escrito "NÃO HÁ VAGA" para Jesus. E no seu? O nascimento de Jesus nos corações humanos é um dos grandes e mais belos momentos de nossa história. A manjedoura é um exemplo de simplicidade e humildade, onde aquele frágil bebezinho que ali repousava numa dessas cocheiras imundas, com tamanho olor, moscas, calor, serragem, poeira e desconforto, era simplesmente Deus!
 
É uma lição para nós humanos, cegos num mundo materialista e de acúmulo. Atentemos: A riqueza reside no coração, não nos palácios. Esta Igreja, pobre e humilde, não brilha com sua própria luz, mas com a luz de Cristo! Uma Igreja pobre, que não tem outras riquezas. Sua grande virtude deve ser não brilhar como luz própria, mas brilhar com a luz que vem de seu Esposo, Cristo.
 
“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2 Cor 8, 9). 
 
Pobre, pequeno, nascido em uma cocheira, não representava nenhuma barreira para a aproximação. Ninguém teria receio de chegar a um estábulo. Ele estaria facilmente ao alcance tanto de pobres como de ricos. Identifica-se com a sorte humana na sua condição mais baixa, a morte de cruz. Desceu até nós a fim de restaurar o que o primeiro homem perdera no Paraíso pelo pecado e a rejeição a Deus. É dessa forma que o Homem das Dores se identifica com o sofrimento humano e reergue a humanidade até a condição de filhos de Deus.
 
Assim, como a Igreja que testemunhei naquela noite estrelada, humilde e pobre, que não busca brilhar com sua luz própria, mas sim irradiar a luz que provém de seu Esposo, Jesus Cristo, torna-se uma lição valiosa em um mundo obscuramente materialista.
 
O Pastor Helder Alencar, da cidade de Gonçalves MG. no Bairro Lambari, deixou sua vida palaciana, para assistir aos irmãos junto a uma cocheira, com a fundação da Igreja Evangélica Apostólica Coluna de Fogo. Louvores ao Senhor Jesus! (Pr. Maurício de Souza Lino).

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Deus Procura Adorador ou Adoração?

“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura”
João 4:23.

Essas palavras, proferidas pelo Senhor, revelam o desejo de Deus de ter para si um povo que realmente o ame e o adore em espírito e em verdade. Esse é o grande desafio para a Igreja de Jesus em nossos dias.

Com essa afirmação, Jesus quer nos ensinar que existem falsos adoradores, uma vez que Deus está à procura dos verdadeiros adoradores. Num certo sentido, todos nós somos adoradores. Todos nós adoramos alguma coisa. Alguns adoram seu carro, outros adoram a música e a colocam como prioridade em sua vida. Há maridos que adoram mais as esposas do que a Deus, outros adoram o dinheiro, enfim, todos nós temos um objeto de adoração. No entanto, Deus está à procura de verdadeiros adoradores, aqueles que o adorem em espírito e em verdade.

Sabemos que nos altos céus os anjos adoram a Deus dia e noite, declarando sua glória e santidade. A Igreja é chamada a adorar a Deus na Terra, unindo sua voz a toda Criação, que proclama seu poder e majestade.

Podemos, no entanto, perceber que uma concepção totalmente equivocada a respeito do que seja adoração tem invadido as igrejas evangélicas, de um modo geral. Por essa razão, muitos têm confundido adoração com música.

Até mesmo entre os músicos que ministram na Casa do Senhor tem se disseminado essa percepção distorcida a respeito do que seja adorar a Deus. Muitos pensam que adoração é simplesmente música e, por isso, ao deixarem seus instrumentos agem como se pudessem viver da forma como querem, não se importando com o próprio caráter ou até mesmo o compromisso com Deus. Pensam que são adoradores pelo simples fato de cantarem ou tocarem um instrumento. Porém, Deus não está à procura de músicos ou cantores, Deus está à procura de verdadeiros adoradores.

O Senhor quer levantar uma nação que o adore e o ame acima de qualquer coisa. Devemos abrir o nosso coração e permitir que o Espírito de Deus fale conosco através de Sua Palavra, a fim de que o Pai encontre amor, devoção, gratidão, temor e adoração em tudo o que pensamos, falamos, fazemos, cantamos, enfim, em tudo o que somos.

Deus procura adoradores, e não adoração, e os adoradores devem adorar em espírito e em verdade.

Para adorar a Deus, em espírito e em verdade. É necessário ser gerado de Deus, pois, somente os nascidos do Espírito, são espirituais e verdadeiros.

“O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3.6); “E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações” (1 João 3.19).

Para adorar a Deus é necessário ao homem ser espiritual e para ser espiritual é necessário ser nascido de Deus, condição decorrente do novo nascido ser participante da natureza divina (2 Pedro 1.4).

Todo aquele que crê no Filho de Deus alcança a filiação divina (João 1.12), pois, aos que creem é concedido poder para serem feitos filhos de Deus: verdadeiros e espirituais (Efésios 4.24).

Todos os que creem em Jesus, o Filho de Deus que foi enviado ao mundo, nascem de novo (João 3.16; João 3.5), pois, Cristo é Espírito vivificante, o último Adão (1 Coríntios 15.45), e todos que d’Ele são gerados, são tal qual Ele é neste mundo.

“O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais” (1 Coríntios 15.48 -49; 1 João 4.17).

Somente os filhos de Deus, aqueles que são gerados segundo o último Adão, podem adorar a Deus em espírito e em verdade, pois, somente os filhos de Deus são espirituais e estão n’Aquele que é verdadeiro (1 João 5.20).

Todos os cristãos podem oferecer sacrifício a Deus, pois, são templos, exercem sacerdócio real e podem apresentar os seus corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus em um culto racional. Todas as vezes que professam o nome de Cristo, oferecem sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios (Romanos 12.1; Hebreus 13.15; Oseias 14.2; Provérbios 18.20).

A adoração não depende e nem está vinculado a templo, lugar, nacionalidade, sacrifícios, religiosidade, forma, ou rito, etc., pois, Jesus mesmo disse que nem em Samaria, nem em Jerusalém se adoraria o Pai, antes, em espírito e em verdade.

Para adorar a Deus basta que o Pai e o Filho façam morada no homem (João 14.23), e, no homem regenerado, todos os elementos essenciais ao culto estão presentes: acesso a Deus, templo, sacerdócio e sacrifício.

Tudo é consequência da fé em Cristo, pois, Deus procura adoradores “… o Pai procura a tais…” (João 4.23). Quando se há verdadeiro adorador, a adoração é perene. Deus procura adoradores e estes, por sua vez, o adorarão, por estarem em Cristo, pois, Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Quando Abel e Caim foram adorar a Deus, resolveram oferecer, voluntariamente, uma oferta. Abel aproximou-se de Deus, pois cria na existência d’Ele e estava convicto de que Deus é galardoador dos que o buscam. Abel primeiramente foi aceito por Deus, e depois, a oferta. Deus aceitou em primeiro lugar o adorador, depois o sacrifício “Atentou o Senhor para Abel e para sua oferta…” (Gênesis 4.4).

Caim foi diferente, pois sabia da existência de Deus, mas quis se aproximar fiado que seria aceito pela oferta, e não em razão de Deus ser galardoador dos que O buscam. Primeiramente Caim foi rejeitado, e depois rejeitada a sua oferta “… mas para Caim e para a sua oferta não atentou” ( Gn 4:5 ).

Deus procura adoradores!

Ao dizer que "Deus procura adoradores em espírito e em verdade", Jesus está destacando a importância de um espírito genuíno e sincero. A inspiração em espírito refere-se a uma abordagem espiritual e interior, que vai além de rituais externos ou formalidades. Um verdadeiro espírito, de acordo com as palavras de Jesus, deve ser autêntico com a verdade divina. Isso significa que os adoradores devem se envolver em seu espírito de maneira sincera, honesta e em conformidade com os princípios e ensinamentos revelados por Deus.

Deus procura adoradores que se aproximem dele com corações sinceros, em um relacionamento espiritual genuíno e em conformidade com a verdade divina. A inspiração não deve ser apenas um ato externo, mas uma expressão autêntica do coração e da mente em sintonia com a verdade de Deus.

sábado, 11 de novembro de 2023

A Narrativa da Salvação

Nas eras antigas, quando o cosmos ainda estava em sua infância, um Reino de esplendor celestial brilhava nos confins do universo. Ali, Jesus, o Filho de Deus, resplandecia com uma glória que transcendia o entendimento humano. Sua presença era como um farol divino, iluminando o caminho da redenção que estava prestes a celebrar-se. Jesus possuía a glória divina, celestial, antes que o mundo existisse.

Contudo, nas sombras da existência, um véu de pecado obscureceu o elo entre a humanidade e esse Reino de luz. Um contraste entre a pureza representada pelo "Reino de luz" e as sombras que obscureceram a relação entre esse reino e a humanidade.

A entrada do pecado ocorreu quando Adão e Eva desobedeceram às instruções de Deus, consumindo o fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal. Esse ato de desobediência é muitas vezes interpretado como a origem do pecado e a separação entre a humanidade e Deus. O "véu de pecado" representa essa barreira que se espalha entre a humanidade e a pureza divina.

Esse véu de pecado pode ser simbolizado por várias consequências da desobediência, como a consciência da nudez (simbolizando a consciência do pecado), o trabalho árduo, a dor no parto e a expulsão do Jardim do Éden. Esses eventos são considerados como introduzindo a humanidade em um estado de separação espiritual de Deus, onde o pecado se torna uma parte inerente da experiência humana.

Luz e sombras destacam o contraste entre a pureza divina e a escuridão do pecado. O pecado é frequentemente associado à ignorância, desobediência e afastamento de princípios morais e divinos. A busca pela redenção, então, muitas vezes envolve esforços para superar esse véu de pecado e restabelecer a conexão perdida com o "Reino de luz".

Então Deus, em Sua infinita misericórdia, traçou um plano grandioso. Ele amou o mundo de tal maneira que enviou Seu Filho amado, disposto a descer dos céus para cumprir uma missão que mudaria a história da humanidade.

Deus se fez carne ao tomar a forma humana de Jesus para se relacionar diretamente com a humanidade e para oferecer redenção, salvação e reconciliação.

A Encarnação é a demonstração por excelência do Amor de Deus para com os homens, já que nela é o próprio Deus que se entrega aos homens, fazendo-se participante da natureza humana, na unidade da pessoa.

Descendo do Reino celestial, o Filho de Deus adentrou a realidade terrena, revestindo-se da humanidade. Jesus não apenas ensinou e realizou milagres, mas também viveu uma vida humana, experimentando suas alegrias e dificuldades. Ele veio para restaurar o Reino Perdido, trazendo esperança e salvação a um mundo sombrio, doente, carente. Sua jornada seria repleta de lutas, batalhas épicas e um triunfo supremo.

O Pai lhe deu poder sobre toda a humanidade, para que dê a vida eterna a todos para que o conheçam como Deus verdadeiro e a Ele, o Filho, que enviou.

Com esse poder que o Pai lhe conferiu, caminhou entre os mortais com graça e poder. Curou os enfermos com um toque, ressuscitou mortos, transformou vidas com Suas palavras e desafiou as trevas que haviam se espalhado. Multidões se reuniram para testemunhar Suas maravilhas, e Seu nome ecoou como um trovão nas colinas e vales.

Quando Cristo, o príncipe da paz, encarnou-se como representante máximo do Pai, o Rei eterno, estendeu Seu reinado, absoluto no céu, à terra. Veio restabelecer de forma plena a lei de Deus, bem como reconquistar para o ser humano aquilo que havia perdido devido à entrada do pecado no mundo.

Mas a verdadeira batalha estava à frente. No ápice da história, Jesus enfrentou uma provação épica. Na cruz do Calvário, Ele se tornou o epicentro de uma luta cósmica entre o bem e o mal. Seu corpo dilacerado e Seu sangue derramado eram a oferta suprema de redenção. Foi um momento de agonia divina, um sacrifício que transcendia o tempo e o espaço.

Mas a morte não podia conter um ser tão divino. Ressuscitando entre os mortos, Jesus emergiu vitorioso, desafiando a morte e inaugurando uma nova era. Jesus restaurou o Reino perdido, onde a reconciliação com Deus é alcançada, a morte espiritual é vencida e a comunhão espiritual é restabelecida. Reino invisível, mas real, perceptível, abrindo uma estrada de reconciliação com Deus. A redenção estava completa, e a humanidade podia olhar para o céu com esperança renovada.

Os homens foram resgatados das trevas espirituais e trazidos para o Reino do Filho amado, que é caracterizado pelo amor de Deus. Hoje eles têm a redenção, ou seja, o perdão dos pecados.

Jesus glorificou Seu Pai na terra, tendo consumado a obra que lhe foi dado fazer. Dentro deste Reino, encontram redenção, que é representada pelo perdão dos pecados por meio do sacrifício de Cristo na cruz.

Desta forma, o Rei deste Reino resgatou a cidadania que havia sido manchada pelo pecado. Ele comprou a humanidade com Seu próprio sangue, selando a aliança da redenção, derramado no Calvário para a salvação e expiação dos pecados de todos. É a transformação espiritual que ocorre na vida dos cristãos quando eles aceitam a mensagem do evangelho e são libertos do poder das trevas e da condenação do pecado. Eles são transferidos para um novo domínio espiritual, o Reino de Deus, onde encontram redenção e reconciliação com Deus através do amor e sacrifício de Jesus Cristo.

A Redenção Celestial é uma história épica de amor e sofrimento, uma jornada que atravessa a eternidade e ressoa em cada coração que a escuta.

Hoje, a obra de Jesus continua a salvar, redimir e reconciliar. Sua obra, ecoa através das eras como um testemunho de que o amor divino pode superar todas as adversidades. Através dessa obra, a humanidade encontra a promessa da redenção, da reconciliação e do retorno ao Reino celestial de luz e glória.

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Nome Escrito na Eternidade

Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros:

Imagine um livro divino, transcendentemente belo e eterno, cujas páginas não são de papel, mas sim de graça e misericórdia. Este é o Livro da Vida, o registro celeste dos escolhidos, aquelas cujas vidas foram tocadas e transformadas pela fé em Jesus Cristo.

Há uma distinção aqui entre os livros e o Livro da Vida. Os livros, evidentemente, representam o registro dos atos deles e mostram a justiça do julgamento de Deus (Daniel 7:10), enquanto o Livro da Vida representa uma lista dos salvos (Daniel 12:1; Filipenses 4:3; Apocalipse 3:5; 13:8; 17:8; 21:27).

Ainda existe o Livro da Vida. Há esperança, ou melhor, há segurança para os servos fiéis que não se prostraram diante da besta. Esta cena de julgamento diante do grande trono branco complementa a figura dos santos vitoriosos.

O "Livro da Vida" é um tema rico e significativo na teologia cristã, que inspira reflexões profundas sobre a fé, a salvação e a relação entre Deus e o ser humano.

Há um livro antigo, cujas páginas são feitas de eternidade, no qual cada alma humana encontra seu nome gravado desde a fundação do mundo. É o Livro da Vida, um testemunho da graça divina que transcende o tempo e o espaço.

Neste livro, cada página é única, cada nome é especial. Cada nome inscrito representa uma história de redenção, uma jornada espiritual, e uma aliança entre Deus e o indivíduo. Não é um livro de obras meritórias, mas um testemunho de fé viva que liga o ser humano ao seu Criador.

As páginas do Livro da Vida contam histórias de perdão, de cura, de transformação, e de graça abundante. Cada nome ali é uma testemunha de que a salvação é um dom divino, não obtida por esforços humanos, mas recebida com gratidão humilde.

Este livro não é estático; ele é dinâmico e vivo. Nomes podem ser acrescentados, assim como podem ser removidos.

A remoção de um nome do Livro da Vida não é um ato impessoal, mas um lembrete solene de que a fé pode se perder, de que a escolha humana pode resultar no afastamento de Deus.

Mas há esperança. A promessa do Evangelho é que, quando alguém volta para Deus com fé sincera, seu nome pode ser escrito no Livro da Vida.

Nesse momento, ocorre um ato divino de reconciliação, e a alegria celestial se manifesta.

O Livro da Vida é um lembrete de que a fé é a chave para a salvação, e que a relação entre Deus e o ser humano é pessoal e íntima. É uma lembrança de que a vida eterna não é uma recompensa por mérito, mas um presente da graça divina.

Nossos nomes foram escritos nas páginas desse livro muito antes de nossos olhos contemplarem a luz deste mundo. Antes que nossos passos tocassem a terra, Deus já nos conhecia intimamente, e nosso destino estava selado em Seu amor infindável.

Imagine o momento em que sua alma, recém-criada nos alicerces do universo, teve seu nome traçado por mãos divinas. Cada letra, cada sílaba, carregava o propósito de uma história única. Você foi escolhido para viver, amar, aprender e crescer.

Os dias se passaram, as estações mudaram, e a história se desdobrou. Em cada capítulo, houve altos e baixos, alegrias e tristezas. Houve momentos em que parecia que nossos nomes foram desvanecidos das páginas da graça, mas a promessa chegou.

Quando finalmente nos encontramos com a fé, nossos corações refletiram a voz daquele que nos chamou pelo nome desde o princípio dos tempos. No momento em que dissemos "sim" ao chamado divino, nossos nomes brilharam novamente nas páginas do Livro da Vida.

Nossa jornada espiritual é uma busca constante para viver à altura do nome que nos foi dado na eternidade. Cada dia é uma oportunidade de escrever nossa história com base na promessa de Deus, uma oportunidade de honrar o nome que carregamos.

No entanto, mesmo quando falhamos, quando nossas ações mancham as páginas, a graça persiste. Pois, como está escrito, “Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa” (Números 23:19). Ele permanece fiel à Sua promessa, e nossos nomes permanecem seguros em Suas mãos.

No final de todas as coisas, quando o tempo de lugar à eternidade, nossos nomes serão lidos em um julgamento divino, mas não para publicações, pois já fomos resgatados pela fé. Será um momento de celebração, de reunir-se com o Autor da vida e com todos aqueles cujos nomes também estão escritos no Livro da Vida.

Nossos nomes foram escritos na eternidade, e nossa jornada na terra é uma busca para viver de acordo com essa verdade. Cada dia é uma oportunidade de lembrar que somos amados desde o início dos tempos e que nossa história está entrelaçada com a graça infinita de Deus. Que esperamos viver nossas vidas em ação de graças por esse nome eterno que nos foi dado.

Enquanto contemplamos o Livro da Vida, somos convidados a refletir sobre nossas próprias vidas, nossas escolhas, nossas crenças. Será que nossos nomes estão escritos neste livro celeste? A resposta a essa pergunta não é encontrada em ações grandiosas, mas em um coração voltado para Deus em fé e humildade.

O Livro da Vida é, portanto, um convite à busca espiritual, à jornada da fé, e à confiança na promessa divina da vida eterna. É um lembrete de que, em meio às complexidades da vida, a simplicidade da fé é o caminho que nos leva à presença de Deus, onde nossos nomes podem ser escritos para a eternidade.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

“A história do mundo é o julgamento do mundo.” (Friedrich Schiller)

“Assim diz o Senhor, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque: Disseste: Ai de mim agora, porque me acrescentou o Senhor tristeza sobre minha dor! Estou cansado do meu gemido, e não acho descanso. Assim lhe dirás: Isto diz o Senhor: Eis que o que edifiquei eu derrubo, e o que plantei eu arranco, e isso em toda esta terra. E procuras tu grandezas para ti mesmo? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda a carne, diz o SENHOR; porém te darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores.”
(Jeremias 45:2-5).

A vida é como uma longa estrada que se estende diante de nós, cheia de surpresas e desafios. Às vezes, olhamos para a estrada, para nossa própria jornada, nos vemos direcionados a buscar grandes conquistas ou sucessos materiais; almejamos honra, distinção, um cargo melhor; buscamos encontrar recompensas terrenas, grandezas, ou seja, procuramos bem-estar, tranquilidade, conforto para nós mesmos.

"Grandezas", nesse contexto, representam as distrações do mundo, uma busca por satisfação material, que nem sempre se alinha com os planos divinos.

O alerta é claro: em um mundo que se deteriora e enfrenta julgamento, buscar riquezas e conforto pessoal é tolice. O mundo está se transformando, se acabando, e se conseguirmos sair com vida, já estamos no lucro, já é uma grande recompensa. Buscar grandes coisas para nós mesmos em um campo entregue ao julgamento é futilidade. Pensemos nisso!

Aparentemente, esperamos que o Senhor remova nossas provações, perseguições, problemas e outras experiências difíceis, por ter feito a Sua obra, por nossa devoção e trabalho em Sua causa. Como aqueles que foram leais e fiéis ao Senhor desde o princípio dos tempos, devemos ser fiéis nos bons e maus momentos.

No entanto, as promessas divinas não garantem uma vida livre de dificuldades em meio às provas pela causa do Senhor. Seu plano ainda opera em nossos dias, agindo misericordiosamente. O Senhor Jesus nos diz que Ele estará conosco “Sempre, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20). Não há nada maior para nós do que a promessa de Sua presença constante em nossa vida, uma recompensa inestimável.

Ele diz em Jr. 29, 11: “Porque Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Somos lembrados de que uma verdadeira riqueza reside em nossa comunhão com Ele e a preservação de nossa alma.

O Senhor, não prometeu alívio das provações, apenas que não morreremos no futuro próximo. Uma recompensa maior não pode ser imaginada! O Senhor não dá lugar na Sua obra aos que têm maior desejo de alcançar a coroa do que de transportar a cruz.

Deseja homens que pensem mais em cumprir o dever do que em receber recompensas, homens que sejam mais amantes dos princípios do que de promoção.

Enquanto seguimos nossa estrada da vida, lembremo-nos de que a verdadeira recompensa não reside nas grandezas terrenas, mas na riqueza espiritual e na presença divina que nos guia, fortalece e nos permite encontrar significado e propósito em nossa jornada.

Aqueles que são motivados pelo desejo de cumprir o dever, em vez de buscar recompensas pessoais, demonstram um compromisso verdadeiro com os princípios divinos.

A estrada da vida, repleta de curvas e encruzilhadas, nos desafia a manter nosso foco naquilo que realmente importa: agradar a Cristo e encontrar significado em nossa comunhão com Ele.

O mundo está sob julgamento, e a busca por riquezas mundanas não é uma resposta. Encontrar a verdadeira recompensa significa viver para Cristo e aceitar Sua presença constante em nossa jornada.

Em busca da verdadeira recompensa: viver é a recompensa.

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

O Trono de Safira

Nas alturas celestiais, onde a luz da majestade é inacessível, encontra-se o Trono de Safira. Este é o símbolo supremo da glória celestial, o epicentro da divindade. Mas a história que compartilharemos é uma jornada que transcende a grandiosidade celestial.

Era uma época de promessas, e o destino estava prestes a se cumprir. Das alturas dos céus, uma voz ecoou, e uma decisão foi tomada. O Todo-poderoso, revestido em esplendor celestial, escolheu descer à Terra, ao humilde local de Belém. A descida do Trono de Safira às profundezas da vida terrena, à Manjedoura de Belém, simbolizou um ato de amor e humildade.

Nessa jornada, a divindade experimentou a plenitude da condição humana. Em uma manjedoura simples, Ele, o Rei dos Céus, nasceu entre os homens. A majestade celeste se curvou à simplicidade da manjedoura, e a glória divina encontrou seu reflexo na estrela de Belém.

Deixando o esplendor de Sua Glória, o Trono de Safira desceu às profundezas da vida terrena. Do esplendor celestial à manjedoura de Belém é a história de como o divino se fez humano, de como a luz eterna iluminou a escuridão terrena. A Manjedoura de Belém se tornou um símbolo de redenção, um farol de esperança para toda a humanidade.

É uma história que transcende o tempo e o espaço, lembrando-nos do verdadeiro significado do Natal, onde a majestade celestial e a simplicidade da manjedoura se encontram, unindo a humanidade em um ato de amor e compaixão.

Êxodo 24 conta um episódio no qual Moisés, Arão e mais alguns do povo subiram até ao Senhor, para confirmarem a aliança que haviam feito. A partir do verso 10 diz: ‘e viram o Deus de Israel. Debaixo dos Seus pés havia como que uma calçada de pedra de safira que se parecia com o céu na sua claridade’.

Sobre o lugar onde viram Deus...

Ezequiel 1 abre com a solene declaração ‘… abriram-se os céus e eu vi visões de Deus’. O profeta declara que está a ser espectador de um lugar sagrado, onde o próprio Deus habita. Após uma extensa descrição do que vê, no verso 26 Ezequiel relata a visão nos seguintes termos:

‘por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia uma semelhança de trono, como a aparência de uma safira; sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança de um homem, no alto sobre ele’.

Mais à frente, em Ezequiel 10:1 esta visão é confirmada: ‘olhei, e vi no firmamento que estava por cima da cabeça dos querubins, aparecer sobre eles uma como pedra de safira, semelhante em forma a um trono’.

Em Ezequiel 10:4, o profeta diz: ‘então se levantou a glória do Senhor de sobre o querubim e foi para a entrada da casa. Encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do Senhor’.

Quem é Aquele que habita acima dos querubins? Quem é Aquele que se assenta no trono dos céus? Se Ezequiel está a contemplar o céu e vê um trono, esse lugar não pode ser ocupado por alguém a não ser o próprio Deus, que enche o lugar da Sua presença com a Sua glória!

Percebe-se que o fundamento sob o qual assenta o lugar onde Deus estava era pavimentado a pedras de safira, o que é confirmado por Moisés ao reforçar que se assemelhava ao céu na sua claridade; Ezequiel também descreve esse lugar como sendo construído com safira.

Logo, depreendemos que o lugar onde Deus está, o Seu eterno trono, tem aspecto azul, proveniente da pedra de safira que recobre o chão desse espaço.

Assentado no trono, Deus não cede a pressão alguma. Porque quem trabalha no campo da urgência sempre é o homem.

Deus não trabalha no campo da urgência. Deus não perde o controle, não se desespera. Deus não é urgente, Deus está assentado no trono!

Estou gritando, arrancando os cabelos, quebrando os pratos, e Deus está assentado no trono recebendo adoração, como sempre esteve. O meu desespero não desespera Deus, a minha urgência não torna Deus urgente, mas o diabo pega para o meu desespero, olha para a minha vulnerabilidade, e usa pessoas, complôs, mentiras, para tentar trazer dissimulação, medo ou respostas mentirosas.

Vemos hoje nas igrejas os processos eclesiásticos cheios, cargas religiosas, ritualistas, pessoas querendo responder: não, não, Deus vai ter que responder!

Vamos para o monte, eu estou sentindo, é resposta, é manto, e é não sei o que! E vamos responder e vamos colocar o rosto no pó porque Deus vai falar; vamos lá, é na humilhação, igreja, vamos lá, Deus vai falar, e vamos ritual, e não sei o que, eu sou autoridade espiritual, eu sou sua cobertura, eu sou seu pai, eu não sei o que. Aí traz um engodo dentro da igreja, traz uma aparência de satisfação, pessoas lutando por respostas, que Deus está falando.

Não vou lhe dizer isso, não lhe compete saber isso, eu não tenho que lhe prestar um relatório, o meu compromisso é lhe dar vida, e vida em abundância e não lhe dar um manual da vida em abundância.

Deus está no trono! Você quer colocar a comida no micro-ondas e em trinta segundos está quentinha, ou você quer abrir o micro-ondas e entender fusível, fio, arame e lataria, cor da tinta. Não estou nem aí o que entender de micro-ondas, eu só quero que em trinta segundos a minha janta esteja quente!

Eu não tenho respostas, mas eu tenho um caminho, eu tenho direção daquele que está assentado no trono e governa o Universo. Eu não tenho respostas, mas eu tenho uma Verdade, eu tenho uma suficiência. Eu não tenho respostas, mas eu tenho Vida, eu tenho segurança. Eu não morro porque a minha vida está nas mãos de Deus. Eu não fracasso porque a minha vida está nas mãos de Deus. E se Ele não lhe responder, você vai se revoltar?

A etimologia da palavra Safira vem do grego "sappheiros" que significa "azul". Existem também outros derivados do nome, do latim "sapphirus" ou do hebraico "sappir", todos significando "azul".

A safira tem uma longa história, ligada a numerosas virtudes e crenças. A pedra azul é mencionada no Antigo Testamento, expressando que as Tábuas da Lei de Moisés inscreveram os pensamentos de Deus com Safiras. Assim, esta pedra adquiriu um simbolismo importante, nomeadamente entre os Gregos e os Romanos, que associavam a safira ao poder celeste e divino. Além disso, os reis e as rainhas estavam convencidos de que as safiras protegiam os seus proprietários da inveja e do mal. Entre os egípcios e os romanos, a safira era considerada uma pedra sagrada da verdade e da justiça.

Na religião cristã da Idade Média, o clero usava safiras para simbolizar a pureza divina, graças à sua cor semelhante à do céu. A gema era frequentemente usada como um anel na mão direita, a mão que dá as bênçãos, como símbolo da sua devoção e proximidade a Deus. Dizia-se também que a safira tinha o poder de preservar a castidade devido à sua proximidade com a Virgem Maria, de fazer a paz entre inimigos, de influenciar os espíritos e de revelar os segredos dos oráculos.

Uma lenda diz que um rei de Inglaterra chamado Eduardo, o Confessor, deu o seu anel a um mendigo que mais tarde se tornou um evangelista. Outra diz que a pedra Safira simbolizava a liberdade, e que se um prisioneiro estivesse na posse desta pedra, poderia escapar esfregando a Safira nos 4 lados da prisão.

A safira sempre foi associada à realeza e ao romance. De fato, a safira simboliza tradicionalmente a nobreza, a verdade, a sinceridade e a fidelidade. Esta associação foi reforçada em 1981, quando o Príncipe Charles da Grã-Bretanha presenteou Lady Diana Spencer com um anel de noivado de safira azul.

Até à sua morte, em 1997, a Princesa Diana encantou e cativou o mundo. O seu anel de safira associava os acontecimentos modernos à história e aos contos de fadas.

As safiras multicoloridas ganharam destaque na década de 1990, graças às descobertas na África Oriental e em Madagáscar. Estas novas descobertas aumentaram a disponibilidade de safiras multicoloridas.

A pedra Safira sempre fascinou o mundo e continua a fasciná-lo hoje em dia, seja no mundo da joalharia ou da litoterapia.

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Reino Invisível de Deus

A vinda do prometido Messias era a inauguração oficial do Reino de Deus entre os homens da terra. Quando Cristo, o príncipe da paz, veio a nós como Representante máximo do Pai, o Rei eterno, estendeu seu reinado, absoluto no céu, à terra.

Como Representante de Deus e também da humanidade, Cristo veio, ao mesmo tempo, restabelecer de forma plena a lei de Deus na terra, bem como reconquistar para o ser humano aquilo que havia perdido devido à entrada do pecado no mundo.

Desta forma, o Rei deste Reino resgatou de novo a cidadania que havia sido manchada pelo pecado. Ele nos comprou com Seu próprio sangue, derramado no Calvário para nossa redenção e expiação do nosso pecado.

Jesus restaurou esse Reino perdido, onde a reconciliação com Deus é alcançada, a morte espiritual é vencida e a comunhão espiritual é restabelecida. Reino invisível, mas real, perceptível.

"Ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados." (Colossenses 1:13-14)

Os cristãos foram resgatados das trevas espirituais e trazidos para o Reino do Filho amado, que é caracterizado pelo amor de Deus. Dentro deste Reino, os cristãos encontram redenção, que é representada pelo perdão dos pecados por meio do sacrifício de Cristo na cruz.

É a transformação espiritual que ocorre na vida dos cristãos quando eles aceitam a mensagem do evangelho e são libertos do poder das trevas e da condenação do pecado. Eles são transferidos para um novo domínio espiritual, o Reino de Deus, onde encontram redenção e reconciliação com Deus através do amor e sacrifício de Jesus Cristo.

“Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos”.

Essa dispensação é conhecida como “milênio” ou a “era do reino”. Nesse tempo, os santos em Cristo receberão a autoridade sobre as nações conforme lemos em Apocalipse 2.26,27:

“Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá…”.

Nestes textos podemos contemplar aquele tempo, em que iremos reinar com nosso Senhor Jesus, quando Ele vier e estabelecer Seu reino aqui nessa terra por um período de mil anos. Ele será o Rei dos reis, porque nós, seremos seus reis sobre os reinos desse mundo.

O conceito do "Reino Invisível de Deus" é uma noção teológica e espiritual presente em várias religiões e filosofias, mas é mais frequentemente associado ao Cristianismo, em particular ao Cristianismo protestante. Ele se refere ao domínio espiritual e divino de Deus, que está além da percepção sensorial humana e, portanto, é "invisível".

Invisibilidade como aspecto espiritual: A ideia fundamental por trás do "Reino Invisível de Deus" é que a presença de Deus e o seu domínio transcendem o mundo físico e estão além da capacidade humana de perceber através dos sentidos. Ele é percebido espiritualmente e requer fé e crença na existência desse reino invisível.

Jesus e o Reino de Deus: A noção do Reino Invisível de Deus está profundamente enraizada nos ensinamentos de Jesus Cristo. Ele falava frequentemente sobre o "Reino de Deus" em seus sermões e parábolas. Ele explicou que esse reino não era de natureza terrena, mas espiritual. Jesus encorajou as pessoas a buscar esse reino em seus corações e a viver de acordo com seus princípios espirituais.

A transformação espiritual: A compreensão desse reino invisível muitas vezes implica uma transformação interior e uma mudança espiritual na vida das pessoas. Ela envolve a busca da justiça, do amor, da paz e da virtude, em consonância com os ensinamentos de Jesus, com a esperança de que, através dessa transformação espiritual, os indivíduos possam experimentar o Reino de Deus.

Relação com a oração e a meditação: A conexão com o Reino Invisível de Deus frequentemente envolve práticas como a oração e a meditação. Essas atividades são consideradas meios de se conectar espiritualmente com o divino e sintonizar-se com a presença de Deus no nível invisível.

Além do Cristianismo: Embora o conceito do Reino Invisível de Deus seja mais proeminente no Cristianismo, ideias semelhantes sobre a existência de um reino espiritual e invisível estão presentes em outras religiões e filosofias, cada uma com suas próprias interpretações e práticas.

Natureza do Reino Invisível: O Reino Invisível de Deus é geralmente concebido como um domínio espiritual, onde Deus governa de forma suprema e onde as leis espirituais e morais prevalecem.

O Papel da Fé: A crença na existência do Reino Invisível é fundamental. A fé é vista como o meio pelo qual os indivíduos podem se conectar com esse reino, mesmo que não possam vê-lo ou tocá-lo. A fé é considerada uma virtude, e a confiança em Deus e no Reino Invisível é vista como uma fonte de conforto, esperança e propósito na vida.

Moralidade e Ética: A ideia do Reino Invisível muitas vezes está intrinsecamente ligada a princípios morais e éticos. Os ensinamentos espirituais e morais são considerados como diretrizes para viver em conformidade com o Reino de Deus. Isso pode incluir valores como amor ao próximo, perdão, justiça e compaixão.

Relação com a Vida Terrena: Embora o Reino Invisível seja visto como transcendendo o mundo material, a maioria das tradições religiosas enfatiza a importância de viver de maneira que reflita a ética desse reino na vida cotidiana. Isso implica que as ações e escolhas dos indivíduos têm consequências espirituais e morais no Reino Invisível.

Busca Espiritual: Muitas pessoas buscam uma conexão mais profunda com o Reino Invisível através de práticas espirituais, como a oração, a meditação, a contemplação e o estudo religioso. Essas práticas são vistas como formas de abrir um canal de comunicação com Deus e de sintonizar a mente e o coração com o divino.

Esperança e Redenção: O conceito do Reino Invisível muitas vezes oferece esperança de redenção e salvação. É visto como um lugar de paz, alegria e reconciliação, onde a fidelidade pode encontrar descanso espiritual e eternidade com Deus.

Interpretações diversas: Embora o termo "Reino Invisível de Deus" seja frequentemente associado ao Cristianismo, as interpretações variam entre diferentes denominações e tradições religiosas. Cada grupo pode ter suas próprias perspectivas e entendimentos específicos desse conceito.

O Reino Invisível de Deus é um conceito espiritual que transcende a realidade física e enfatiza a fé, a moralidade e a busca de uma conexão profunda com o divino. Ele muitas vezes é descrito como eterno e divino, não sujeito às limitações e imperfeições do mundo físico. Desempenha um papel central nas crenças e práticas de muitas tradições religiosas e é considerado um objetivo espiritual fundamental para muitos crentes.

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