Sala do Banquete


                              Sala do Banquete


Todo Rei tem o seu palácio e todo palácio é dividido por salas, cômodos, repartições, câmaras e recamaras. E os palácios do reis são conhecidos pela sua grandeza e beleza. Pela obra que quando você enxerga fica espantado pela sua exuberância. E todo palácio de um rei tem três salas que se destacam na sua importância:

Todo palácio tem a sua Sala do Banquete. Chamamos de sala da alegria. Onde o rei recebia seus convidados com suas festas, músicas e o rei se descontraia. A Sala do Banquete era muito grande. No livro do profeta Daniel veremos que o rei Belsazar deu uma festa para mil convidados. 

Imaginem o tamanho dessa sala. A Sala do Banquete é onde se revela um rei alegre, descontraído, onde o rei vivia a sua vida social com seus amigos mais influentes. Onde se revela toda fartura de um reino. Não diferente ao nosso Rei Jesus que, no seu Palácio Eterno, também tem a sua Sala do Banquete. E quando nós ouvirmos o toque da última trombeta, quando esse corpo for transformado em um corpo incorruptível, nós adentraremos a Sala do Banquete Eterno. Ceiaremos com Ele e Ele ceiará conosco. O sábio Salomão escrevendo disse: 

“E levou-me a sala do banquete e o seu estandarte era o amor.” 

Vale a pena esperar mais um pouco, orar mais um pouco, sofrer mais um pouco, chorar mais um pouco, lutar mais um pouco, porque muito em breve adentraremos a Sala do Banquete Eterno.

A Sala do Banquete onde os reis costumavam se alegrar havia danças, cânticos e o essencial era a comida. Nota-se que quando a rainha de Sabá visitou a sala do banquete do palácio do rei Salomão ela ficou admirada: 

“Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara, E a comida da sua mesa, e o assentar de seus servos, e o estar de seus criados, e as vestes deles, e os seus copeiros, e os holocaustos que ele oferecia na casa do Senhor, ficou fora de si”. 

Deus também nos convida para banquetear na sua presença. Há uma mesa preparada para nós. Deus nos convida para entrar na sala do banquete e comer aquilo que há de melhor nesta terra. 

O livro de Cantares para alguns é uma parábola sobre o amor, para outros é uma alegoria, são várias as interpretações. Mas vamos deixar os teólogos com suas exegeses.

Na verdade é um poema literal no mais autêntico estilo hebraico sobre o amor conjugal entre Salomão e a jovem esposa sulamita. Contudo, a mensagem do poema nos remete também ao relacionamento íntimo de Cristo com sua Noiva, a igreja.

Em toda a mensagem encontramos o modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo. 

• Se lermos todo o poema veremos inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia hebraica.
• Sala do Banquete = lugar da plenitude
• Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.


O Príncipe e a Plebeia


"Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor." (Cantares 2:4)

O livro dos Cantares de Salomão é a história de amor entre um príncipe e uma plebéia, que nos mostra, de alguma maneira, a história de amor entre Jesus, o príncipe dos príncipes, e a pobre raça humana, que somos nós.

Salomão, na sua mocidade, era um homem que dependia de Deus. Passava muitas horas de comunhão com Ele. Gostava de sair do palácio de manhã e andar pelos campos, conversando com Deus, permitindo que Ele entrasse na sua vida e participasse de seus sonhos. Talvez entre as coisas que Salomão pedia a Deus, uma delas fosse: "Senhor, ajuda-me a encontrar a garota certa para a minha vida."

Felizes os jovens que passam tempo a sós com Deus, pedindo que Ele os ajude a encontrar o companheiro ou companheira para a vida. Haveria menos casamentos fracassados, menos feridas abertas, menos sofrimento.

Salomão era um jovem que passava horas e horas meditando a sós, caminhando pelos campos e os montes. Foi numa dessas ocasiões que ele viu correr pelos montes uma garota linda. A sua pele era bem morena e os seus cabelos crespos. Infelizmente a opinião que esta garota tinha de si mesma estava deformada pelo racismo que já existia naquele tempo.

Frequentemente dizemos que não somos racistas, geralmente somos contra o racismo. Somos capazes de pronunciar os mais belos discursos contra o racismo, até que um filho nosso queira se casar com alguém que não é da nossa raça. Aí, nossos discursos acabam. É o hipócrita, subterrâneo, silencioso e pernicioso racismo que toma conta da natureza humana. É uma realidade. Está presente. Sempre esteve presente; já nos tempos de Salomão era assim.

E a garota de nossa história, camponesa, de pais humildes, nascida com uma cor bonita, sentia-se de alguma forma inferior, por causa da pressão social.

Por que digo isso? Vejam como ela se descreve no capítulo 1, verso 5: "Eu estou morena, porém formosa..." (Cantares 1:5)

Por que "porém"? Por que não: eu sou morena e ponto. Por que ela tem que dar explicações? Ser morena em si, não bastava? Não era um privilégio? Não era motivo para estar feliz?

Aparentemente não, porque a estrutura social em que vivia tinha bombardeado tanto sua mente que de repente, por ser mulata, sentia-se constrangida; por ser escura, sentia-se mal. Então tinha que esclarecer: Eu sou morena, porém formosa. Olhem como ela continua se descrevendo, no verso 6: "Não olheis para o eu estar morena, porque o sol me queimou..." (Cantares 1:6)

Eu não tenho culpa de ser morena, o sol me deixou assim. Mentira! Ninguém fica mulato porque o sol o queimou. Mas aquela garota tinha que inventar alguma desculpa porque a sociedade a fazia sentir-se culpada por ser como era.

Hoje, quero apresentar uma mensagem de libertação. Libertação de complexos, de traumas. Por favor, nunca permita que as outras pessoas o façam sentir-se inferior.

Vejam como ela continua seu relato. Acompanhe-me na leitura do verso 6: "...Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim, e me puseram por guarda de vinhas..." (Cantares 1:6)
Ah queridos, já desde aqueles tempos pensava-se que as pessoas de uma determinada raça só serviriam para cuidar de vinhas; não para ir à faculdade e estudar e ser um profissional. Isso é o fruto do preconceito que tem arruinado vidas!

Olhe para o céu, olhe para a vida, sem medo, sem temor. Deus tem ideais elevados para você, valores infinitos. Nunca aceite que outras pessoas digam que você não pode crescer, prosperar, estudar, ser um profissional, um líder ou até o presidente deste país.

Mas os complexos, frutos da pressão social, tinham feito com que a beleza desta garota morena e linda começasse a murchar. Ela começou a sentir-se feia porque passou a ficar prisioneira dos preconceitos, dos complexos e dos traumas que ela mesma começou a criar em sua cabeça. A timidez começou a tomar conta de sua vida. Tinha vergonha de olhar as pessoas nos olhos, vergonha de participar de uma reunião social. E começou a esconder-se nas montanhas, nas fendas das rochas, andar solitária por aqueles vales e colinas, sozinha, ruminando seus complexos, sua auto-imagem negativa.

Por que digo isto? Porque quando Salomão a descobre, vejam como ele a chama: "Pomba minha, que andas pelas fendas dos penhascos, no esconderijo das rochas..." (Cantares 2:14)
No capítulo 4, verso 8, ele diz: "Vem comigo do Líbano, noiva minha, vem comigo do Líbano; olha do cume de Amana, do cume de Senir e de Hermom, dos covis dos leões, dos montes dos leopardos." (Cantares 4:8)

Pobre garota! Linda, linda, bonita! Mas de repente começava a ficar feia por dentro. Começava a pensar que não valia, que não prestava, que nunca ninguém olharia para ela, que seu destino era viver em covas de leões e leopardos e esconder-se nas fendas das rochas, até que um dia, nessas caminhadas matinais de meditação, o príncipe do palácio, aquele jovem que estava se preparando para ser rei, nas suas horas de meditação, clamando a Deus por uma companheira ideal para a vida, a encontra entre as rochas, vítima dos preconceitos, traumas e complexos.

E vejam como o príncipe se descreve a si mesmo no capítulo 2, a partir do verso 1: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." (Cantares 2:1)

Aqui você vê um homem dono da situação e uma garota prisioneira de seus complexos. Um rapaz consciente de seu valor: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." Ele era o que era. Ele não estava arruinado por complexos.

E agora vejam como ele a descreve no verso 2: "Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as donzelas." (Cantares 2:2)

Ele diz: Minha amada é linda, é bonita, é um lírio, mas é um lírio que os espinhos estão encobrindo; é um lírio que não desabrocha porque os espinhos não permitem; os espinhos dos complexos, os espinhos dos preconceitos, os espinhos de tanta coisa; você não presta, não vale, nunca chegará lá. Você não passa disto, não passa daquilo. As piadas, os comentários, as brincadeiras, enfim, tudo isso foi marcando tanto sua vida que agora ela se sentia como um lírio que se apagava. Os espinhos desta vida iam acabando com aquela beleza com que Deus a tinha criado. Mas agora o príncipe aparece para resgatá-la. E quando alguém começa a destacar seu valor, você passa a acreditar.

O príncipe deixa seu palácio e vai às fendas das montanhas e às rochas e às covas dos bichos selvagens para libertar aquela garota prisioneira dos espinhos dos seus preconceitos. E vejam como o príncipe a enxerga, como ele a vê, como ele a descreve. No capítulo 4: "Como és formosa, amada minha, como és formosa! Os teus olhos são como os das pombas, e brilham através do teu véu..." (Cantares 4:1)

Tira esse véu. Você tem tanta coisa bonita pra mostrar por trás destes olhos! Por que você esconde seus olhos? Por que não são azuis? Por que não são verdes? Tire o véu dos seus olhos, deixe-me ver a sua beleza.

Continuando no verso 1: "Os teus cabelos são como o rebanho de cabras que descem ondeantes do monte de Gileade." (Cantares 4:1)

Que coisa maravilhosa! Enquanto ela fica diante do espelho se perguntando: "O que eu faço com este cabelo crespo? Por que nasci assim?" O príncipe diz: Os teus cabelos são como um monte de cabras descendo pela ladeira. Cabras, todas amontoadinhas. Bonito! Você não tem que ter vergonha do que você é. Você não tem que se sentir mal.

Por que permitimos que a televisão, as revistas, os jornais, os "out-doors" comecem a criar em nossa mente a idéia de que: Se eu não sou deste tipo ou daquele, não sou bonito? O príncipe dos príncipes nos enxerga de outra forma.

O príncipe encontra esta garota e a liberta, a valoriza, a ama, a tira da cova dos leões e a faz sua esposa, levando-a ao palácio como primeira dama do reino.

Agora pense: como uma camponesa que vivia se escondendo nos montes podia dirigir o cerimonial de um jantar de etiqueta quando o rei convidasse os reis de outras nações?

Seguramente, quando Salomão lhe declarou seu amor, ela disse: Não Salomão, você é um príncipe, tem tantas princesas para escolher. Eu não sou ninguém. Mas Salomão respondeu: Você vale muito. Eu vou amá-la sempre, vou estar ao seu lado sempre. Você vai crescer, vai se desenvolver, até ser uma rainha. E levou-a para o palácio.

Agora, imaginem vocês, o pessoal do palácio. Imaginem vocês as candidatas de Salomão olhando para aquela camponesa. Mas Salomão ficou ao lado dela, amando-a. Quando participavam daqueles banquetes suntuosos, eu imagino Salomão dizendo: "Olhe para mim e faça do jeito que eu fizer. Quando sentir que está falhando, ou que não vai conseguir, é só olhar para mim e vai ver amor em meus olhos.

Vai ver que eu não amo você porque é uma grande anfitriã. Eu a amo pelo que você é. E vejo dentro de você valores que o mundo não vê."

E queridos, lá no palácio, quando ela tinha que viver a altura da conduta de uma rainha, o que a sustentava era o amor do esposo. Quantas vezes esteve a ponto de largar tudo e dizer: "Não consigo, vou voltar para minha vida passada." Mas quando contemplava o olhar de amor, de compreensão e de aceitação do rei, criava coragem e continuava a vida. E um dia, ela se tornou uma grande rainha, respeitada e amada pelo seu povo.

Agora você compreende o que ela quer dizer no capítulo 2, verso 4? "Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor." (Cantares 2:4)]

Amigo, um dia Jesus, o Rei dos reis, deixou tudo lá; deixou Seu palácio e veio a este mundo para nos buscar. Vivíamos escondidos nas fendas das rochas desta vida; vivíamos escondidos talvez no mundo das drogas, do cigarro, do álcool, da promiscuidade e o diabo, que nos levara para lá, era o mesmo que vinha e nos atormentava dizendo: Você não presta, você não tem direito à salvação; você está perdido, acabado, não há mais solução para você, não há mais esperança.

E quem sabe eu esteja falando neste momento para alguém que já errou tanto, que já prometeu tanto e nunca conseguiu, para alguém que está assistindo ao programa com a esperança de que Deus opere um milagre em sua vida; talvez você já tentou várias vezes e nunca conseguiu. E a voz do inimigo está falando em seu ouvido: Não adianta, você nunca conseguirá. Não adianta ficar na igreja; é melhor você largar tudo; você nunca viverá como um rei; nunca será um príncipe; nasceu para viver na sarjeta; para viver lá onde você merece viver. Mas o príncipe Jesus olha para você com amor e diz: Filho, você é a coisa mais linda que eu tenho nesta vida. Você é um lírio abafado pelos espinhos dos vícios, dos preconceitos, dos traumas, do pecado, da promiscuidade. Mas você nunca deixou de ser um lírio. E eu vim para resgatar você.

Às vezes podemos olhar pra Ele e dizer: Senhor, como pode me amar? Olha para a minha vida, estou todo arruinado. Como pode me amar? Eu sou um hipócrita. Estou na igreja. Meus pais acham que sou bom; a igreja acha que sou bom; tenho até um cargo na igreja, mas olha para a minha vida, sou uma droga! Está tudo errado na minha vida. Como pode me amar? E Jesus olha para você e diz: Filho, quando você está pensando que não tem mais forças e está querendo abandonar tudo, olhe para mim. Eu o amo assim como você é. Eu vim para ajudá-lo a tornar-se um príncipe; e você vai chegar lá. Não pela sua força, mas pelo meu amor. Olhe para mim e não se esqueça que eu o amo.

Abra seu coração e deixe Jesus entrar em sua vida.



A SALA DO BANQUETE É O LUGAR DA HONRA:

• Vale salientar aqui que este pedido foi feito por uma rainha ao seu Rei. Paulo falando aos efésios diz que ressuscitamos com Cristo e estamos assentados nas regiões celestiais com Ele ( Ef . 2 . 6 ). Que grande revelação !
• Recebemos autoridade para reinar com ele. Fazemos parte da família de Deus. Somos privilegiados.
• A jovem rainha sabia disso e não abriu mão de seu direito adquirido. (PR. ALEJANDRO BULLÓN)

A SALA DO BANQUETE É O LUGAR DA INTIMIDADE

• O salmista diz que “a intimidade do Senhor é para os que o temem” Sl. 25.14
• Temer ao Senhor não é ter medo de Deus, mas reverenciá-lo como Senhor, Salvador e Rei. Priorizando-o em tudo.
• No lugar da intimidade coisas secretas são partilhadas, pecados são confessados e perdoados, necessidades são expostas. Corações são derramados, vidas são restauradas e libertas.
• Na Sala do Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a nossa sorte. Separemos um tempo para buscar essa intimidade.


A SALA DO BANQUETE É O LUGAR DA COMUNHÃO

• O apóstolo Paulo diz em I Co.1.9: “Fiel é Deus pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho, Jesus, nosso Senhor”.
Só os que têm legítima comunhão expressam verdadeira gratidão.


A SALA DO BANQUETE É O LUGAR DA ABUNDÂNCIA

• Em Jo.10.10 o Rei Jesus diz : “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia”
No Sl. 81.13-16 o Senhor diz através do salmista: “Se o meu povo apenas me ouvisse, se Israel seguisse os meus caminhos, com rapidez eu subjugaria os seus inimigos e voltaria a minha mão contra os seus adversários! Os que odeiam o Senhor se renderiam diante dele, e receberiam um castigo perpétuo. Mas eu sustentaria Israel com o melhor trigo, e com o mel da rocha eu o satisfaria"

• Lugar da plenitude, o lugar da abundância, da verdadeira alegria.
• Tudo isso só é possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença e a senha de acesso a essa presença já foi comprada para nós através do sangue do Rei Jesus derramado por nós na cruz do Calvário. A parte dele foi essa, a nossa é recebê-lo em fidelidade.

A sala do banquete é o lugar da HONRA, da INTIMIDADE, da COMUNHÃO e da ABUNDÂNCIA.


1. A sala do banquete é para quem aceitou o convite do Rei

· Mt 22:9,10 Vão as esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que puderam encontrar, gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou cheia de convidados.

2. A sala do banquete é para quem voltou ao Pai, arrependido

· Lc 15:23,24 E Trazei o bezerro cevado, e matai-o, e comamos e alegremo-nos. Porque este meu filho estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.


3. A sala do banquete é para quem estando morto, foi ressuscitado pelo Senhor

· Jo 12:1,2 Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos. Fizeram-lhe uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam a mesa com Ele.

4. A sala do banquete é para quem foi liberto das angústias da alma

· Jó 36:15,16 Ao aflito livra da sua aflição e, na sua opressão, se revela aos seus ouvidos. Assim também te desviará da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.

5. A sala do banquete é para quem deseja ter comunhão com o Senhor

· Ap 3:20 Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo.

1. A sala do banquete é para quem aceitou o convite do Rei

· Mateus 22:9,10 Vão as esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que puderam encontrar, gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou cheia de convidados. 

2. A sala do banquete é para quem voltou ao Pai, arrependido

· Lucas 15:23,24 E Trazei o bezerro cevado, e matai-o, e comamos e alegremo-nos. Porque este meu filho estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

3. A sala do banquete é para quem estando morto, foi ressuscitado pelo Senhor

· João 12:1,2 Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos. Fizeram-lhe uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam a mesa com Ele.

4. A sala do banquete é para quem foi liberto das angústias da alma

· Jó 36:15,16 Ao aflito livra da sua aflição e, na sua opressão, se revela aos seus ouvidos. Assim também te desviará da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.

5. A sala do banquete é para quem deseja ter comunhão com o Senhor

· Apocalipse 3:20 Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo.

Mateus 22, 1-13

“Jesus lhes falou novamente por parábolas, dizendo:” O Reino dos céus é como um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho. Enviou seus servos aos que tinham sido convidados para o banquete, dizendo-lhes que viessem; mas eles não quiseram vir.” De novo enviou outros servos e disse: ‘Digam aos que foram convidados que preparei meu banquete: meus bois e meus novilhos gordos foram abatidos, e tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento! ’” Mas eles não lhes deram atenção e saíram, um para o seu campo, outro para os seus negócios .Os restantes, agarrando os servos, maltrataram-nos e os mataram. O rei ficou irado e, enviando o seu exército, destruiu aqueles assassinos e queimou a cidade deles.” Então disse a seus servos: ‘O banquete de casamento está pronto, mas os meus convidados não eram dignos.” Vão às esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem’. Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que puderam encontrar, gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou cheia de convidados.” Mas quando o rei entrou para ver os convidados, notou ali um homem que não estava usando veste nupcial. E lhe perguntou: ‘Amigo, como você entrou aqui sem veste nupcial? ’ O homem emudeceu.” Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrem-lhe as mãos e os pés, e lancem-no para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes’.


Um banquete está preparado, e o Rei envia seus servos a levar o convite.
Existe um lugar especial preparado nesta mesa de banquete do Rei para todos.
Muitos são convidados, mas não aceitam este convite.
O Rei não desiste e envia seus servos novamente, ou seja, ele dá uma segunda chance.
Mesmo assim, diante de um segundo convite, devido à suas ocupações e negócios os convidados se negam a aceitar o convite do Rei.
Outros convidados além de não aceitarem o convite, maltratam e matam os servos do rei.
O rei então diz aos seus servos que aqueles convidaram não eram dignos deste convite, e os envia novamente às esquinas e os instruiu a trazer todos àqueles que forem encontrados.
Então a sala ficou cheia de convidados, porém dentre eles um deles não estava devidamente vestido para a festa e este foi posto para fora.
Trazendo esta passagem para uma aplicação nos dias de hoje, sabemos que este banquete na presença do Rei está pronto, e que ele tem enviado seus servos a convidar pessoas para participar deste banquete. Porém o orgulho, a ocupação com os cuidados desta vida, tem sido motivo para muitos não corresponderem com este convite honroso de participar desta festa na presença do Rei.
De que maneira estamos respondendo a este convite, e se respondemos sim será que estamos devidamente vestidos para participar desta festa na presença do Rei?
Será que os cuidados desta vida, as nossas preocupações, o nosso trabalho, projetos e sonhos tem nos impedido de responder SIM ao convite do Rei?

Existe um lugar especial na mesa de banquete do Rei, está tudo pronto, e aí qual é a nossa resposta a este convite hoje?

“Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”. Mt 2:14



A BANDEIRA DO SENHOR SOBRE SEU POVO


“Levou-me à sala do banquete, Sua bandeira sobre mim é o amor” Cantares 2:5
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Que segurança a esposa podia ter no amor de seu esposo! Sua alma era imensamente feliz. O impressionante é que ela compara o amor do marido sobre ela como uma bandeira: “Sua bandeira sobre mim é o amor”! Afinal, que lição o Espírito de Deus nos traz? O que isso tem a ver com o amor de Cristo pelo Seu povo? Quatro lições podemos extrair dessa preciosa declaração da esposa em relação ao amor do seu marido por ela:

A primeira é que a bandeira de Cristo sobre o Seu povo é algo para ser visto. O mundo precisa ver que o povo de Deus é remido, comprado e separado para a Glória de Deus. Não pertencemos a este país terreno. Nosso lugar é lá no céu, nossa pátria está lá, nossa família eterna nos espera lá. O mundo sabe disso, e por esta razão o mundo tanto odeia o povo de Deus e o persegue.

Em segundo lugar, é uma declaração de aceitação eterna: “Sua bandeira sobre mim é o amor”. Somos um povo amado. Amado pelo Pai, Ele nos amou em Cristo e nos aceitou no Amado. Mais do que isso, o amor é eterno: “Com amor eterno Eu te amei” (Jeremias 31:3). Isso significa tanto para o genuíno crente! Isso traz tanto conforto para uma alma redimida! Tal verdade faz o verdadeiro crente descansar pela fé nos braços eternais do seu Senhor que ali na cruz provou Seu amor se entregando a Si mesmo em favor de pecadores indignos.

Em terceiro lugar, “sua bandeira sobre mim é o amor”, é uma declaração de que liderança firme Ele tem continuamente na vida de cada crente. O amor não abandona o objeto amado. O amor do Senhor sobre os santos Dele é um amor zeloso, que cuida, protege, defende, guia, ensina, disciplina, sustenta, consola, enfim, nossa linguagem é paupérrima para descrever o que significa Amor Eterno sobre nós.

Em quarto e último lugar, “sua bandeira sobre mim é o amor”, é uma declaração de plena segurança em meu viver durante a peregrinação terrena. O povo de Deus foi tirado da maldição da lei e posto debaixo da portentosa força da Graça. Nunca, jamais, o Senhor dará as costas para Seu povo; nunca Seu povo será censurado; nunca Seu povo será desprezado. Suas ovelhinhas fracas, cansadas e fatigadas Elas as tomará em Suas mãos e as levará. Todas chegarão ao portal de acesso à Nova Jerusalém. Nenhuma ficará para trás; nenhum dos Seus se perderá.

Essa passagem de Cantares nos dá um perfil do tema de nosso acampamento deste ano: “Andando em Santidade”. Estou certo que será um tema precioso para os corações daqueles que verdadeiramente amam Aquele que lhes amou primeiro.

Convidados para o Banquete


Um grande anúncio de esperança e de alegria perpassa, do início ao fim, a Palavra de Deus. O texto do Profeta Isaías (Is 25,6 – 10) fala do Banquete de Deus. É uma imagem usada com frequência nas Escrituras para indicar a alegria na comunhão e na abundância dos dons do Senhor, e deixa intuir algo da Festa de Deus com a humanidade, como descreve Isaías:

“O Senhor dos Exércitos prepara para todos os povos sobre este monte um banquete de manjares suculentos, um festim de vinhos velhos… de vinhos velhos purificados” (Is 25, 6).

O profeta acrescenta que a intenção de Deus é por fim à tristeza e à vergonha; quer que todos os homens vivam felizes no amor para com Ele e na comunhão recíproca; o seu projeto é, então, eliminar a morte para sempre, enxugar as lágrimas de cada rosto, fazer desaparecer a condição de desonra do seu povo.

Tudo isto suscita profunda gratidão e esperança:

“Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação” (Is 25, 9).

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, o banquete é símbolo da abundância, da vida, da felicidade.

Em Mt. 22, 1-14, Jesus fala-nos da resposta que é dada ao convite de Deus – representado por um rei – a participar neste seu banquete.

Os convidados são muitos, mas algo de inesperado se verifica: recusam-se a participar na festa, têm outras coisas a fazer; aliás, alguns mostram desprezo pelo convite.

Deus é generoso para conosco, oferece-nos a sua amizade, os seus dons, a sua alegria, mas muitas vezes nós não aceitamos as suas palavras, mostramos mais interesse por outras coisas, pomos no primeiro lugar as nossas preocupações materiais, os nossos interesses. O convite do rei encontra, inclusive, reações hostis, agressivas.

Mas isto não faz diminuir a sua generosidade. Ele não desanima, e envia os seus servos a convidar muitas outras pessoas. A recusa dos primeiros convidados tem como efeito a extensão do convite a todos, até aos mais pobres, abandonados e deserdados. Os servos reúnem todos os que encontram, e a sala enche-se:

a bondade do rei não tem confins e a todos é dada a possibilidade de responder à sua chamada. Mas há uma condição para permanecer neste banquete de núpcias: vestir o hábito nupcial. E, ao entrar na sala, o rei distingue alguém que não o quis vestir e, por esse motivo, é excluído da festa.

Como é que este comensal aceitou o convite do rei, entrou na sala do banquete, lhe foi aberta a porta, mas não vestiu o hábito nupcial? O que é este hábito nupcial?

Aquele hóspede respondeu ao convite do Senhor para participar no seu Banquete, de certa forma, tem a fé que lhe abriu a porta da sala, mas falta-lhe algo essencial: a veste nupcial, que é a caridade, o amor.

Portanto, cada um, que na Igreja tem fé em Deus já participou no banquete das núpcias, mas não pode dizer que vestiu o hábito nupcial se não conserva a Graça da Caridade.

E este hábito está ligado simbolicamente por dois madeiros, um em cima e o outro em baixo: o amor a Deus e o amor ao próximo. Todos nós somos convidados a ser comensais do Senhor, a entrar com a fé no seu banquete, mas devemos vestir e guardar o hábito nupcial, a caridade, viver em profundo amor a Deus e ao próximo.

Jesus é o nosso Pastor e convida-nos de mil maneiras a segui-Lo, mas não quer obrigar-nos a acompanhá-Lo contra a nossa vontade.

Nisto consiste o mistério do mal: os homens podem recusar esse convite.

O Reino de Deus é comparado ao Banquete para uma festa de casamento. O Rei é Deus que organiza a festa de núpcias de seu Filho (Jesus).

Todas as promessas de Deus encontraram seu cumprimento com a vinda de Jesus Cristo. Ele, é o “Sim” de Deus a todas as suas promessas. Ele é o “Amém” por excelência.

Por que é chamado banquete de núpcias? Porque o banquete nupcial é o sinal por excelência da alegria, e a redenção operada por Cristo é a grande alegria para todo o povo.

Banquete de casamento, sobretudo, porque Jesus veio ao mundo para unir a si a humanidade numa maneira tão nova, tão íntima, a ponto de se poder falar de um matrimônio entre Ele e a Igreja.

Muitas vezes Jesus se comparou com um esposo. Ele chama a seus apóstolos “os amigos do esposo”, fala das almas fiéis como se fossem virgens que vão ao encontro do esposo; João, enfim, chama à Igreja “a Esposa do Cordeiro” e Paulo chega a afirmar que o matrimônio dos cristãos é um grande mistério, uma realidade linda e profunda, exatamente porque tem por modelo o relacionamento esponsal que existe entre Cristo e sua Igreja. A Esposa é a humanidade inteira… a própria Igreja… O Banquete representa a felicidade dos tempos messiânicos. Quem acolhe o convite experimenta profunda alegria… os Servos representam os profetas… os Apóstolos … e todos nós… os Convidados ao longo do caminho… são os homens do mundo inteiro.

Os Primeiros convidados não entram na festa: representam os líderes de Israel, preferem seus interesses. Eles, que eram os primeiros, passarão a ser os últimos; outros, descrentes, tomarão seu lugar. Entre os novos convidados havia um que não estava trajado a rigor; um que se encontrava aí por acaso, cujos coração e sentimentos estavam longe: um oportunista, diríamos hoje, ou um parasita.

Amigo, como entraste aqui? Esta pergunta é dirigida a cada um de nós que nos encontramos na grande sala nupcial que é a Igreja. Obriga – nos a entrar em nós mesmos e a nos perguntar se não estamos também nós aqui sem a veste nupcial, se não estamos também com o coração ausente e a mente perdida atrás dos próprios trabalhos e negócios.

Paulo dizia aos primeiros cristãos: Que cada um se examine a si mesmo e, assim, coma desse pão e beba desse cálice. A imagem do Banquete é considerada em outros lugares da Sagrada Escritura como símbolo de intimidade e de salvação.

“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo”. (Ap. 3,20).

Como é a nossa correspondência às mil chamadas que o Senhor nos faz chegar? Como é a nossa oração, que nos garante a intimidade com Deus? Rejeitar o convite de Deus é algo muito grave! Perante a salvação, bem absoluto, não há nenhuma desculpa que seja razoável: nem campos, nem negócios, nem saúde, nem bem-estar. O Senhor quer que a sua casa fique cheia; a sua atitude é sempre salvadora:

“Ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes. Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons” (Mt 22 , 10).

Ninguém é excluído da intimidade divina. Só fica de fora aquele que resiste ao amável convite do Senhor, insistentemente repetido.

“Ide às encruzilhadas e convidai para a festa todos os que encontrardes”.

São palavras dirigidas a nós, a todos os cristãos, pois a vontade salvífica de Deus é universal; abarca todos os homens de todas as épocas. Cristo, no seu amor pelos homens, procura com paciência infinita a conversão de cada alma, chegando ao extremo de morrer na Cruz.

Cada homem pode dizer de Jesus: “Ele me amou e se entregou por mim”.

Desta atitude salvadora do Mestre participamos todos os que desejamos ser seus discípulos. Os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram… Devemos empenhar-nos, com Cristo, na salvação de todas as almas. Não podemos desinteressar-nos de ninguém.

Temos de sentir toda a urgência de levar as almas, uma a uma, até o Senhor.



AS VESTES DO BANQUETE


“Regozijemos e exultemos, e demos-lhe a glória! Pois são chegadas as bodas do Cordeiro, e já sua noiva se aprontou. Foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, resplandecente e puro. O linho fino são os atos de justiça dos santos” (Ap 19:8)

“E, saindo os servos pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus quanto bons, e a sala de banquetes se encheu de convidados. Quando, porém, o rei entrou para ver os convidados, notou um homem que não estava vestido com roupas de núpcias. Perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem roupas nupciais¿ Ele ficou calado, Disse então o rei aos servos: Amarrai-o, os pés e as mãos, e lançai-o para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes. Pois muitos são chamados e poucos são escolhidos.” (Mt 22:10-14)

Nós somos alcançados pela graça de Deus! A graça é um favor imerecido. Nada que façamos de bom ou até mesmo de ruim, nos habilita ou nos desabilita a entrar na festa que Ele tem preparado para aqueles que o amam! Era costume, em algumas partes do Oriente, prover os convidados dos reis com algum tipo simples de roupa longa, para garantir, assim, que todos os presentes ficassem com aparência uniforme, tudo isso numa “sala de banquete”, uma espécie de aposento anterior ao salão da grande festa. Todos deveriam passar por esta sala e vestir as vestes e assim entrar na festa. Os bons e os maus, então foram “igualados” não por seus atributos, mas pela veste nupcial que vestiram.

Assim somos nós. Sendo maus, não somos rejeitados por Ele; sendo bons, somos conscientes que não é a nossa bondade que nos faz ser convidados. A sala do banquete é para todos, os bons e os maus são igualados pelas vestes que o Rei nos dá.

Amados, não nos deixemos enganar: a graça precisa ser acompanhada da responsabilidade. As vestes nos são dadas, porém precisamos vesti-las. Somente o vestir das vestes fará com que a nossa “maldade” seja escondida ou a nossa “bondade” fique em segundo plano. Não vestir as vestes é não estar apto a entrar na sala principal desse banquete maravilhoso. É não estar apto a adentrar à festa que nos está preparada. É triste ver o quanto muitos de nós têm parado apenas no convite! Contentes apenas em ser chamados e não escolhidos. O Rei sempre irá revistar a sala do banquete e assim transformar chamados em escolhidos!

Ele nos deu as vestes de salvação: “Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus. Pois Ele me cobriu com vestes de salvação, e me envolveu com o manto de retidão, como o noivo que se adorna com um turbante, e como a noiva que se enfeita com suas jóias.” (Is 61:10). Recebemos as vestes de salvação, agora precisamos vestir o linho fino, que são os atos de justiça dos santos! A santidade, a vida em verdade diante de Deus, depois de convidados, precisa ser expressa por nós.

Se você ainda não é um cristão, entenda, Jesus, por amor, convida maus e bons. Tem lugar para você nessa festa! Independente do seu pecado e a despeito de suas qualidades. A graça nos convidou. Se você já é um cristão, entenda, que a graça te chamou, e a responsabilidade em vestir as vestes é o que vai determinar se você estará dentro ou fora da festa, do reino! 

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