Jerusalém Celestial


  

“E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam” (Apocalipse 21.23). Lá, no melhor mundo, os habitantes são independentes de todos os confortos do ser humano. Eles não têm necessidade de vestuário; seus mantos brancos nunca se desgastam, nem nunca ficam sujos. Eles não precisam de medicamentos para curar doenças, “E morador nenhum dirá: Enfermo estou”. Eles não precisam de sono para revigorar seus corpos – eles não descansam nem de dia nem de noite, mas incansavelmente louvam a Ele em Seu templo.



Em 26 de dezembro de 1994 o telescópio "Hubble" passou para o centro do Goddard Space Flight Center em Grinbalte, e com centenas de fotografias retratando uma grande cidade branca, flutuando no espaço sideral. Pesquisas foram realizadas a partir da área do aglomerado estelar da Terra a uma distância considerável. A cidade não estava na superfície de um planeta - estava apenas flutuando no espaço. Apesar de reparos novos cotidianamente efetuados no telescópio Hubble da NASA, contudo essa instituição sempre se nega a liberar fotos antigas ou revelar novas fotos incomuns tiradas do Espaço.

 Em 1994, um pesquisador contrabandeou uma foto top-secret tirada pelo Telescópio Espacial Hubble. Todos presumiram que se tinha tirado uma foto do que se presume ser o céu. A revista Weekly World News foi a primeira a imprimir a imagem e um relatório sobre as descobertas da Dra. Marcia Masson, contudo apesar da cobertura da mídia, a NASA recusou-se a reconhecer a existência da foto.

 Depois que o telescópio Hubble foi consertado e a NASA ter oficialmente lançando alguns de seus novos achados, o editorial do Weekly World News, acredita que é responsabilidade da NASA investigar esta anomalia espaço.

WASHINGTON, DC - Apenas alguns dias depois dos astronautas terem reparado o Telescópio Espacial Hubble, em meados de dezembro, a lente gigante focada em um aglomerado de estrelas na borda do universo - e fotografou o céu!

Essa é a palavra da autora e pesquisadora Marcia Masson, que citou altos insiders de lugares da NASA que teriam dito que o telescópio irradiou centenas de fotos de volta para o centro de comando no Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, em 26 de dezembro daquele ano.

As imagens mostram claramente uma grande cidade branca que flutua misteriosamente na escuridão do espaço.

E o especialista citou fontes da NASA, dizendo que a cidade é definitivamente o Céu “porque a vida como a conhecemos não poderia existir no espaço, sem ar gelado”.

"isto é o Céu - isso é a prova do que estávamos esperando", disse a Dra. Masson aos jornalistas. “Através de um derrame enorme de sorte, a NASA apontou o telescópio Hubble, precisamente no lugar certo, precisamente no momento de capturar diretamente estas imagens no filme”.

Não sou particularmente religiosa, mas eu não tenho dúvida de que alguém ou alguma coisa influenciou a decisão de apontar o telescópio para esta determinada área do espaço.

 "Foi Deus ou outro alguém? Dada a vastidão do universo, e de todos os lugares da NASA que poderiam ter como alvo de estudo, o que certamente não parece ser o caso.”

 O porta-voz da NASA recusou-se a comentar sobre o relatório da autora e pesquisadora "pendente de análise mais aprofundada das fotografias recebidas em 26 de dezembro." Apesar do silêncio oficial, os membros da agência admitem que a NASA "descobriu algo que pode alterar o futuro real de toda a humanidade."

 Eles também confirmaram que o presidente Bill Clinton e o vice-presidente Al Gore teriam tido um interesse pessoal nas fotografias e solicitaram briefings diários acerca das fotos e de suas pesquisas. A Dra. Masson disse: “O Telescópio Espacial Hubble foi projetado para fotografar imagens tão distantes como a borda do universo, mas uma falha da lente impediu de fazê-lo até que astronautas corrigiram o defeito durante uma missão posterior”.

“Quando eles terminaram seu trabalho, o telescópio treinou seu olho de vidro enorme sobre os inalcançáveis exteriores do universo”.

“Pelo que eu entendo, as primeiras imagens que recebeu foram nada mais do que explosões caleidoscópicas de cor e luz”.

 “Como foram feitos ajustes e o foco afiado, os analistas da NASA não podiam acreditar em seus olhos”.

 “Após a verificação e reverificação dos dados, eles concluíram que as imagens eram autênticas”. Eles também teorizaram que a cidade não poderia ser habitada pela vida como a conhecemos.

 “A única explicação lógica é que a cidade era habitada pelas almas dos mortos”. Como uma das minhas fontes disse, "Nós descobrimos onde Deus vive.”

Há rumores de que a agência espacial também enviou fotografias para o Papa João Paulo II atendendo seu pedido, mas fontes do Vaticano não confirmam e nem negam, porém um Padre de identificação preservada confirmou tais fatos assegurando que o Vaticano sabe de tais fotos.

 A Dra. Masson, que obteve cópias de uma única fotografia a partir de suas fontes da NASA, diz que o próximo passo da agência espacial "será mais revelador."

"Esta é uma oportunidade para a NASA vir ao público e dizer-nos tudo o que sabe", disse ela.

 EXAMINEMOS O CONTEÚDO DESSA HISTÓRIA:

Vamos agora examinar a história, não para aprovar ou reprovar, mas para ver se tal coisa seria possível. Leiam até chegarem a sua própria conclusão. Note que estamos apenas olhando para a possibilidade de tal foto que está sendo tomada pelo telescópio Hubble ser autêntica ou não. Isso não significa que estamos apoiando ou refutando a história publicada. Na verdade, queremos deixar para os leitores formarem sua própria opinião e conclusão.

Sobre o editorial da Revista Weekly World News

Esta revista é conhecida por exagerar histórias e publicar alguns artigos realmente controversos. No entanto, ela também publica algumas histórias verdadeiras.

Portanto, não podemos descartar a história somente porque ele apareceu pela primeira vez na revista semanal notícias do mundo.

Vale a pena considerar outros aspectos da história.

É esta uma foto do espaço?

Se a foto publicada neste artigo for na verdade, a partir do espaço, então 99% da dúvida de que se trata da Nova Jerusalém estão eliminadas.

A Dra. Masson, cientista que diz ter contrabandeado a foto da NASA, diz que objetivo do telescópio era capturar um aglomerado de estrelas.

Não sou especialista em fotografia, mas se examinarmos a foto com cautela descobrirá que a cidade está rodeada por estrelas, portanto realmente parece ter sido tirada no espaço.

As únicas pessoas que realmente sabem com certeza se esta foto é realmente uma foto do espaço ou não, é a Dra. Masson, e os cientistas que supostamente levaram a revista semanal notícias do mundo, e os cientistas da NASA, os que dizem ter tomado a foto. Desde que não temos como contatar qualquer dessas pessoas, fica difícil verificar ou confirmar, se a foto foi tirada no espaço ou não.

Se a foto é realmente uma foto do espaço, então ela poderia provavelmente ser da cidade celestial de Deus, porque está claro que o que está na fotografia não é uma estrela, um planeta ou de qualquer outro corpo celeste conhecido.

 Uma vez que estamos apenas analisando a possibilidade de que tal foto pode ser autentica, vamos continuar a analisar outros aspectos da história também.

 Pode a Nova Jerusalém, a cidade celestial de Deus, ser vista como uma estrela da terra?

Certamente que sim! Nós vemos estrelas porque eles emitem sua própria luz e também é assim que faria a cidade de Nova Jerusalém.

Nova Jerusalém emite sua própria luz. Para que um objeto possa ser visível da Terra, a distância da terra não importa desde que a luz do objeto atinja a Terra.

De acordo com a Bíblia, a cidade não tem um sol ou lua. A glória de Deus é a sua luz: Apocalipse 21:23

E a cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a luz, Bíblia versão KJV.

É a Nova Jerusalém de natureza física ou não?

 Isso é importante porque, se a cidade de Nova Jerusalém não é de natureza física, então ela não poderia ser vista com olhos físicos nem a sua foto ser tomada por um telescópio. É claro a partir da Bíblia, resta evidente que a cidade é feita de materiais físicos como o ouro, o que implica que a cidade deve ser de natureza física. A parede, as fundações e as ruas da cidade grande são todos feitos de metais preciosos. Apocalipse 21:18-19

E a construção do muro era Jasper. E a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido.

E os fundamentos dos muros da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas, KJV.

O tamanho de Nova Jerusalém e a sua distância a partir de terra.

 Se um avião passar à noite sobre o espaço aéreo, somos capazes de ver a luz emitida por ele. Se o avião estiver mais acima da superfície da terra, eventualmente, não seremos capazes de ver alguma luz. Isto é devido ao seu pequeno tamanho. No entanto, os nossos olhos são capazes de ver, sem qualquer auxílio, estrelas que estão a milhões de anos-luz de distância. Isto é devido ao seu grande tamanho.

Quanto mais longe um objeto estiver a partir da superfície da terra, então o maior precisa ser o mais leve para que enfim, possa emitir sua luz a ponto de ser vista a partir de terra.

A cidade de Nova Jerusalém é muito menor do que a maioria das estrelas que vemos no céu. Para ser mais preciso, é muito menor do que o nosso planeta Terra. Lembre-se que aqui não estamos falando do céu inteiro onde Deus mora, mas especificamente da cidade de Nova Jerusalém. A cidade de Nova Jerusalém está localizada no céu. É claro, o céu é muito maior do que a cidade em si. A foto parece ser da própria cidade e não o céu inteiro.

O tamanho da Nova Jerusalém é descrito na Bíblia como segue: Apocalipse 21: 15-17

E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade era   quadrangular, e o comprimento é tão grande quanto à amplitude. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo, Bíblia.

A Nova Versão Internacional converte as medidas acima para ser 2.200 km de comprimento e de largura e de altura e 65 metros de espessura.

Para se ter uma ideia de quão grande isso é, a média do diâmetro da Terra é 12,742 km.

Uma vez que a largura, altura e comprimento das paredes da cidade de Nova Jerusalém foram concedidos, a melhor estatística para comparar com o nosso planeta Terra é o volume. A partir das medidas da Nova Jerusalém descritos acima, o volume da Nova Jerusalém é 1.0648x 10 10 km.

Segundo a Wikipédia, o volume da Terra é 1,08321 × 10 12 km 3. Isto implica que a terra é 169 vezes maior em volume do que a cidade de Nova

Jerusalém!

Dado o tamanho da Nova Jerusalém, a fim de que seja observável da Terra, ela não deve estar muito longe do planeta Terra ou deve ser extremamente brilhante ou ambos. A Bíblia não nos diz o quanto o céu é de terra, nem quão brilhante ele é.

Além de diversos depoimentos pessoais antigos colhidos no final do século 19 e 20, temos ainda alguns incríveis depoimentos de seis cosmonautas russos (imagem abaixo), que assim afirmaram tempos atrás:

Em 1985, a bordo da estação espacial soviética "Salyut-7", com uma tripulação de seis pessoas, os cosmonautas Leonid Kizim, Oleg Atkov, Vladimir Soloviev, Svetlana Savitskaya, Igor Volk e Vladimir Dzhanibekov, presenciaram algo estranho:

“Era o dia do voo 155. A tripulação estava se preparando para uma série de experimentos de laboratório. De repente, a estação foi envolta em uma nuvem de gás estranha de cor laranja. Todos ficaram cegos pela luz brilhante. Quando a visão voltou, a tripulação viu claramente do outro lado do vigia, sete figuras.

Os possíveis alienígenas pareciam-se com os seres humanos, mas eles eram enormes, e tinham grandes asas que estavam em suas costas e um halo brilhante em torno de suas cabeças. As criaturas se pareciam exatamente com os humanos, mas pelo que pareciam-se com anjos.”

Ao relatar o incidente quando a tripulação voltou para a Terra, o relatório foi marcado como “confidencial”. Todos os participantes foram expostos a diferentes testes psicológicos e médicos, que, no entanto, mostrou que qualquer desvio da norma não estava à vista. Posteriormente, os astronautas foram estritamente proibidos de falar sobre o que viram.

Alguns céticos rejeitam as argumentações de que os cosmonautas russos teriam de fato avistados os alegados seres angelicais no espaço sideral. Todavia, em pesquisas efetuadas em sites de língua inglesa e russa, não encontremos plausibilidade satisfatória nas teorias que tentam refutar os relatos dos cosmonautas.

Não é só encontro com os "anjos" que teve lugar no espaço sideral. Não muito tempo atrás, a imprensa ocidental já havia publicado fotos sensacionais tomadas em momentos diferentes em órbita do telescópio "Hubble".

Eles veem algumas estruturas misteriosas - em particular, como a de silhuetas de humanos com asas.

No Projeto "Hubble", John Pratchett viu com seus próprios olhos.

 Ele argumenta que era realmente seres vivos com cerca de 20 metros e com asas de uma envergadura que atingiram o tamanho de um jumbo. Verificou-se que a criação dos anjos, era muitas vezes acompanhada por uma tripulação de um "ônibus espacial" norte-americano. Mas, como de costume, em nosso país, a semelhança dos EUA, a informação manteve-se secreta.

Contudo, as tentativas de desconstituição dos relatos dos cosmonautas russos, ficaram isoladas diante da análise em um contexto ampliado.

Vale dizer: não foram somente os russos que viram... ou seja, o Huble norte americano também captou imagens, o que por si só, reforça a credibilidade dos depoimentos dos cosmonautas, que além de tudo foram obrigados a se calarem e não falar mais sobre o que viram naquela missão.

De fato somando-se os indícios levantados, parece que realmente esses seis cosmonautas soviéticos, viram "seres celestiais" naquele dia em 1985, a bordo da nave daquela estação espacial em órbita.

Este foi o primeiro incidente relatado pelo cosmonauta Vladimir Solevev e Atkov Oleg, bem como Kizim Leonid. Isto é o que eles disseram, "O que vimos foram sete figuras gigantes em forma de seres humanos, mas com asas e névoa-como halos como na representação clássica dos anjos".

Mas não é só isso! Acrescentamos aqui o relato de um padre, que surpreendentemente fala desse mesmo assunto e da relação do Vaticano com o episódio, veja:

“Os visitantes celestes, os acompanharam por cerca de 10 minutos e desapareceram tão repentinamente como haviam aparecido”. No entanto, 12 dias depois, os cosmonautas Svetlana Savitskaya, Igor Volk e Vladimir Dzhanibevok, que tinham acabado de se juntar aos outros na estação espacial, também viram os seres.

"Eles eram brilhantes", relataram. “Estávamos realmente sobrecarregados”. Havia uma grande luz laranja, e através dela, pudemos ver as figuras dos sete anjos. “Eles estavam sorrindo como se eles compartilhassem um segredo glorioso, mas em poucos minutos, eles tinham ido embora, e nós nunca vimo-los novamente.”

 Como todos sabem, o Telescópio Hubble atua há algum tempo no espaço.

Uma das coisas que determinados funcionários ou cientistas ligados a / ou em seu governo não estão dizendo a ninguém, e que o Vaticano já sabe há tempos, e conhece mais ainda do que o Governo dos Estados Unidos, o governo soviético, e o Governo francês, é que o telescópio Hubble no espaço, tem enviado as fotos de seres etéreos, banhados neste brilho alaranjado visto pelos ocupantes de Salyut.

Esses "anjos", de acordo com cientistas e astrônomos, poderiam causar um pânico mundial e confusão, porque o Vaticano sabe quem eles (e aqui é a conexão VATICANO), Seres de luz" são, na verdade, sendo que estas imagens de computador tão fortes, que convenceram os cientistas e astrônomos de que eles são reais e que esses anjos vivem. O interesse do Vaticano no Telescópio Espacial Hubble é pelo fato de que estes seres são reais, e estão sendo vistos, mas que eles não seriam os benignos, anjos amigáveis cuidando de nós como os cientistas pensam que são.

Os cientistas pensavam que era um aglomerado de estrelas recém-descobertas por causa da magnitude e brilho de suas cores.

Tornou-se óbvio, com as imagens avançadas de computador, "que estes seres eram criaturas que estávamos vendo", segundo um cientista da NASA.

Agora imagine só - foram, "um grupo de sete anjos voando juntos", no NGC-3532, (CARINA) de três bilhões de anos, naquele aglomerado de estrelas.

Os cientistas mostraram essas fotos para o Vaticano, e havia "sete figuras gigantes. Todos tinham asas e névoa-como halos", relata um engenheiro. "Eles possuíam cerca de 80 metros de altura e tinha asas abrangentes tão grandes quanto os aviões.

 Seus rostos eram redondos e pacíficos, e eles estavam todos sorrindo. Parecia que eles estavam muito felizes por ter sido fotografado pelo telescópio Hubble. Eles pareciam estar sorrindo uns aos outros como se fossem deixar o resto do universo em um segredo glorioso. 

A NASA finalmente havia revelado ao Vaticano que esta não era a primeira vez que tal coisa tinha ocorrido através do telescópio Hubble. Na Souz missão de alguns anos atrás, depois de 120 dias da missão anterior, os cosmonautas soviéticos daquele voo também depararam-se com os anjos sorrindo.

O interesse do Vaticano, como eles têm dito aos governos em reuniões secretas sobre os fatos, é que esses "anjos" são verdadeiramente aqueles que estão assumindo o disfarce de "anjos de luzes", como dito pelo Apóstolo Paulo na Bíblia sagrada.

Na ocasião o Papa João Paulo II foi bem informado e aconselhado sobres esses fatos expostos. Ele alegava sentir que todos veremos em breve o pouso de Ufos em todo o mundo. Ele ainda alegava sentir que estes anjos não seriam os seres benevolentes que deveriam ser.

 Toda esta informação está guardada a sete chaves e foi extraída a partir de fontes internas do Vaticano.

Um dos cosmonautas russos que trabalhou por seis meses na estação orbital "Mir", disse a seus amigos que durante o voo ele e seu parceiro tinham tido repetidamente visões fantásticas.

Enfim, não se trata aqui somente dos cosmonautas russos, mas também da NASA e do Vaticano, que sabem da intensidade dos fatos e guardam isso como segredos de Estado não permitindo que a população saiba da realidade da existência de outros seres, além do plano físico-humano.

Mas voltando ao tema, podemos constatar que os cosmonautas russos também CONFIRMARAM ter avistado uma cidade branca no espaço.

Assim, como vimos, parece realmente existir uma cidade celestial flutuando e ainda mais, HABITADA por seres banhados em luz e de aparências semelhantes à dos humanos, porém com poderes e capacidades muito superiores.

A Extrema capacidade do telescópio Hubble

 O Hubble é um telescópio espacial poderoso. Ele foi capaz de observar objetos tão longe quanto bilhões de anos-luz de distância. Para se ter uma ideia do que isso significa, se um objeto é um bilhão de anos-luz de distância, em seguida, levaria alguns bilhões de anos luz para chegar a terra.

De acordo com http://www.hubblesite.org, um site dedicado a operações do Hubble, que prossegue: "A fim de tirar fotos de objetos distantes, tênues, o Hubble deve ser extremamente firme e preciso. O telescópio é capaz de bloquear para um alvo sem se desviar mais do que 1/1000 de um segundo arco, ou sobre a espessura de um cabelo humano visto a uma distância de uma milha." É verdade que o Hubble foi reparado em meados de dezembro de 1993, como indicado no artigo? Sim. É verdade que as reparações tiveram lugar no Hubble em 1993. De acordo com artigo da revista semanal notícias do mundo, reparos foram completados em meados de dezembro e as primeiras imagens após o reparo foram emitidas para a Terra em 26 de dezembro de 1993. Isso corresponde com as informações do site http://www.hubblesite.org que diz que os reparos foram completados em 9 de dezembro daquele ano. O site Hubble diz que as imagens foram divulgadas (não emitidas para a Terra) pela NASA em 13 de janeiro de 1994, o que significa que elas devem ter sido emitidas para a Terra (entre 9 de dezembro de 1993 (data em que os reparos estavam completos) e 13 de janeiro 1994, a data em que as fotos foram oficialmente lançadas, 9 de dezembro de 1993, a data dada pela revista semanal mundo, está entre essas datas e, portanto, uma data possível dessas fotos para a terra.

A conclusão é dos leitores, no sentido de decidirem se a foto tirada pelo Telescópio Hubble é ou não da Nova Jerusalém, a cidade celestial de Deus. No entanto, a partir dos fatos examinados, poderia ser perfeitamente verdade que uma foto da Nova Jerusalém pode ser tirada e especialmente por um poderoso telescópio como o Hubble.

Se de fato a foto é da cidade de Nova Jerusalém Celestial, então as implicações são profundas. Seria uma prova de que a Bíblia é a única palavra verdadeira de Deus, pois é o único livro que provavelmente descreve a cidade de Nova Jerusalém de forma tão clara e tão bem.

 Se a foto não for da cidade celestial, esse fato também não muda a revelação bíblica ao menos para mim. Creio que a verdade é que a cidade de Nova Jerusalém existe como descrita na Bíblia. Outra verdade é que quando morrermos, estaremos destinados a ir para o inferno ou o céu, dependendo apenas se recebemos Jesus como nosso Salvador ou não, quando ainda vivos aqui na Terra (a Nova Jerusalém está localizada no céu e é para lá que serão destinados àqueles que creem e assim espera).

 Esta decisão e escolha, caro leitor, é inteiramente sua. Quanto mais cedo fizer isso, melhor poderá ser além de ser abençoado já no presente aqui por Deus, o Deus dos Hebreus, o Deus de Israel.

O Lar No Céu

Quando Marco Polo voltou para sua cidade natal, Veneza, depois de muitos anos no Oriente, seus amigos pensaram que suas longas viagens tinham lhe enlouquecido. Ele tinha algumas fábulas incríveis para contar. Marco tinha viajado para uma cidade cheia de prata e ouro. Ele tinha visto pedras escuras que queimavam, mas nenhuma se transformava em carvão. Ele tinha visto um pedaço de tecido que não pegava fogo, nem mesmo quando era jogado nas labaredas de fogo, mas ninguém nunca tinha ouvido falar de amianto. Ele falou de serpentes do tamanho de dez passos, com mandíbulas largas o suficiente para engolir um homem por completo, nozes do tamanho da cabeça de um homem, mas que por dentro eram brancas como o leite, e de uma substância que jorrava do solo e que conseguia manter as lâmpadas acesas.

Mas ninguém nunca tinha ouvido falar de crocodilos, cocos e coqueiros ou óleo cru. Eles simplesmente deram risadas de tais histórias. Anos mais tarde, quando Marco Polo estava vivendo seus últimos momentos de vida, um homem devoto ao lado de sua cama instou com ele para que recontasse todas aquelas grandes fábulas que ele já tinha contado antes. Mas Marco se recusou:

"São todas verdadeiras - cada parte delas. Na verdade, não contei nem metade do que eu vi".

Os escritores bíblicos que nos dão lampejos do céu parecem partilhar do sentimento de Marco Polo. Em visão, eles viram um lugar tão brilhante e tão fantástico, que eram capazes de descrever apenas fragmentos do que viam. E enfrentamos o mesmo desafio que os amigos de Marco Polo. Devemos buscar imaginar os "crocodilos e cocos" que nunca vimos, pois os relances que obtemos da Bíblia nos mostram que o céu é muito mais do que sentar em nuvens e tocar harpas.

1. O CÉU É UM LUGAR REAL?

Jesus está atualmente preparando para nós um lugar real num céu real.

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim [Jesus]. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois VOU PREPARAR-VOS UM LUGAR. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também". João 14:1-3.

 Jesus está vindo ao nosso mundo uma segunda vez para nos levar para uma mansão especialmente preparada para nós, numa cidade celestial cuja glória ultrapassa os nossos maiores sonhos: a Nova Jerusalém.

"Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos, o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus". Ap. 21:1-3

2. TEREMOS UM CORPO REAL NO CÉU?

Quando Jesus apareceu aos Seus discípulos em Seu corpo ressuscitado e glorificado, como Ele descreveu esse corpo?

"Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu

tenho". Lucas 24: 39

Jesus tinha um corpo real; Ele convidou Tomé a tocá-lo (João 20:27). Nessa ocasião, Jesus entrou numa casa real, conversou com pessoas reais e até comeu comida real. (Lucas 24:43). O Céu não é habitado por fantasmas, mas por pessoas reais que usufruem a vida espiritual, e que têm "um corpo glorificado".

"A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso".

Podemos ter certeza de que nosso corpo celestial será tão sólido e real quanto o corpo ressurreto de Cristo.

Reconheceremos nossos familiares e amigos no céu?

"Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido". I Coríntios 13:12

No céu, seremos "plenamente conhecidos". Nos entenderemos e nos apreciaremos muito mais profundamente do que jamais aconteceu aqui em nosso mundo atual.

 Os discípulos de Jesus O reconheceram em Seu corpo celestial, aparentemente em virtude de Seus aspectos familiares (Lucas 24:36-43). Maria O conheceu no túmulo por causa do som familiar da Sua voz quando Ele a chamou pelo nome (João 20:14-16).

Os dois discípulos em Emaús O identificaram por causa dos gestos familiares. Quando eles perceberam a maneira pela qual seu convidado abençoava a comida, eles O reconheceram como sendo Jesus (Lucas 24:13-35).

Os redimidos certamente experimentarão a alegria de encontros "face a face" no céu. Imagine a alegria em reconhecer o jeito especial de sorrir de seu cônjuge, ou um chamado familiar de uma criança que você foi obrigado a enterrar há muito tempo, ou perceber os gestos característicos de um amigo amado. Teremos uma eternidade para aprofundar os laços mais preciosos que nos unem, e a desenvolver amizades íntimas com as personalidades mais fascinantes do universo.

3. O QUE FAREMOS NO CÉU?

Teremos várias atividades para nos motivar no céu.

Que tal projetar a sua própria casa dos sonhos?

"Pois vejam! Criarei novos céus e nova terra. Vou criar Jerusalém para regozijo, e seu povo para alegria... Construirão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto... Os meus escolhidos esbanjarão o fruto do seu trabalho". Isaías 65:17-22

Jesus já está preparando lares personalizados para nós na Cidade Santa, a Nova Jerusalém (João 14:13; Apocalipse 21). Esses versos sugerem que também projetaremos e construiremos outras casas - talvez casas no campo, com jardins maravilhosos, cheios da variedade sem fim de vida natural.

E quem sabe, que aventuras de alta tecnologia nos aguardam na avançada civilização de Deus? Nossos avanços tecnológicos atuais e odisseias espaciais parecerão brincadeira de criança quando começarmos a explorar a "casa do Pai".

Você gosta da beleza das borbulhantes quedas d'água, dos prados serenos, florestas abundantes, e flores delicadas?

"Com certeza o Senhor confortará Sião... Ele tornará seus desertos como o Éden, seus ermos, como o jardim do Senhor. Alegria e contentamento serão achados nela, ações de graça e som de canções". Isaías 51:3

Deus transformará a terra num Jardim do Éden primitivo. Sem mais derramamento de óleo, ou poluição, ou seca; os lagos permanecerão límpidos como cristal, as árvores majestosas, e as encostas das montanhas sem fendas.

Não apenas a belezas do mundo; mas também nossa capacidade de absorvê-las será imensamente intensificada.

Será como se estivéssemos saindo ao ar livre pela primeira vez depois de muito tempo doente de cama.

A alegria dos primeiros minutos se estenderá por toda uma mágica eternidade.

Você gosta de experimentar coisas novas? Aprender? Criar?

"Ali, mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime... Todas as faculdades se desenvolverão, ampliar-se-ão todas as capacidades.  

A aquisição de conhecimentos não cansará o espírito nem esgotará as energias.

Ali, os mais grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações, as mais altas ambições realizadas; e surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades do espírito, da alma e do corpo.

Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus". 

4. O MAL IRÁ AMEAÇAR O CÉU DE NOVO?

"Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro". Ap. 21:27

Deus eliminará completamente o pecado e suas terríveis consequências; isso nunca mais surgirá de novo.            

Quando Jesus aparecer, "seremos semelhantes a Ele" (I João 3:2). Ao invés de lutar contra os impulsos de matar, roubar, mentir e abusar, possuiremos a graça do céu em nossa vida.

"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". Ap. 21:4

Até mesmo o maior inimigo, a morte, será banida. O céu será uma terra de juventude eterna, onde os redimidos serão "imortais" (I Coríntios 15:53); nenhum habitante jamais sofrerá das consequências da velhice.

O céu não apenas destrói as consequências do pecado, mas também as transforma. Imagine como se sentirão aqueles que lutaram a vida inteira por serem portadores de necessidades especiais:

"Então se abrirão os olhos dos cegos e se destaparão os ouvidos dos surdos... Então os coxos saltarão como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria". Isaías 35:5, 6

5. QUAL SERÁ A COISA MAIS EMOCIONANTE DO CÉU?

Imagine ver o Senhor do Universo face a face.

 "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus". Ap. 21:3

O Deus Todo-Poderoso promete estar em nossa companhia e nos ensinar. Que alegria deve ser o de sentar-se aos Seus pés! Pense o quanto um músico estaria disposto a sacrificar para passar alguns momentos com Beethoven ou Mozart. Imagine quanto um cientista valorizaria a chance de se sentar com Albert Einstein, ou o que significaria para um pintor conversar com Michelangelo ou Rembrandt.

 Agora pense, os redimidos terão um privilégio infinitamente superior. Eles irão conversar com o Autor de toda música, ciência ou arte. Eles terão conversas íntimas com a Mente mais inteligente e o Coração mais profundo de todo o universo. E essa relação resultará em adoração.

"De uma lua nova a outra e de um sábado a outro, toda a humanidade virá e se inclinará diante de mim, diz o Senhor". Isaías 66:23

No centro da cidade celestial se encontra o grande trono branco de Deus, envolto por um arco-íris esmeralda, Sua face brilha como um sol radiante.

Por baixo de Seus pés, um rio de vidro se estende em todas as direções. Nessa superfície de cristal que reflete a glória de Deus, os redimidos se reunirão para exultarem em louvor a Deus.

"E os que o Senhor resgatou voltarão. Entrarão em Sião com cantos de alegria; duradoura alegria coroará sua cabeça. Júbilo e alegria se apoderarão

deles, e a tristeza e o suspiro fugirão". Isaías 35:10

Aqui está Alguém cuja bondade nunca deixa nada de fora. Sua fidelidade, paciência e compaixão atuam para sempre. Glória ao Seu santo nome!

6. PRECISAMOS ESTAR LÁ!

Jesus almeja por esse encontro face a face. É por isso que Ele deseja salvar você do pecado independente do preço que tenha que pagar. Você precisa pessoalmente se apoderar desse dom.

Você precisa se comprometer com Cristo como seu Salvador e Senhor. Você precisa do perdão que é oferecido pela cruz, pois:

"Nela [na Nova Jerusalém] jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro". Apocalipse 21:27

Jesus nos liberta do pecado, não no pecado. Precisamos vir a Ele, motivados pelo Seu poder que atua em nós e nos afastar da impureza e do profano. Jesus é a senha de acesso ao Seu reino vindouro.

E esse reino pode começar agora mesmo em sua vida. Quando Cristo nos liberta do pecado, Ele cria um novo céu em nosso íntimo. Ele pode nos ajudar a lidar com a preocupação, raiva, luxúria, medo e culpa que corroem o nosso coração. A esperança do céu não é uma fuga para os problemas da vida; ela ajuda a criar um céu aqui na terra. Uma pesquisa feita recentemente mostrou que "aqueles que acreditam haver vida no futuro, mesmo se a pessoa morrer, levam uma vida mais feliz e confiam mais nas pessoas do que aqueles que não acreditam".

Nada terá um impacto maior em nossa vida atualmente do que um relacionamento de confiança com Jesus Cristo. Ouça como Pedro descreve o impacto de viver uma vida de fé:

"Mesmo não o tendo visto, vocês o amam, creem nele e EXULTAM COM ALEGRIA INDIZÍVEL E GLORIOSA, pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação das suas almas". I Pedro 1:8, 9

Você alcança isso - e o céu também. Você já descobriu o tipo de vida abundante que Cristo deseja que você experimente? Por favor, não vire as costas ao Seu convite gracioso.

"O Espírito [Santo] e a noiva dizem: 'Vem!' E todo aquele que ouvir diga: "Vem!" Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida". Apocalipse 22:17

Jesus está com você agora, falando ao seu coração através dessas linhas. Ele convida você: "Venha! Venha! Venha!" Ele não poderia estar mais desejoso e ser mais insistente. Se você ainda não fez isso, essa é a melhor oportunidade para aceitar essa oferta.

Diga a Ele que você aceita Seu precioso dom da graça e que deseja passar a eternidade com Ele. Diga-lhe que você O ama.

Agradeça-o por tudo o que Ele tem feito por você, e tudo o que Ele ainda está planejando para sua vida. Se há alguma coisa entre você e Deus, peça para Ele lhe conceder o desejo de tirar isso da frente. Hoje, enquanto ouve a Sua voz, enquanto seu coração está atento ao seu chamado, entregue-se inteiramente a Ele. Abaixe sua cabeça nesse momento e diga: "Jesus, meu Senhor, venho a Ti. Te entrego toda a minha vida.

Serei Teu para sempre".

As Maravilhas da Cidade Celestial

Imagine uma linda cidade. Com tudo o que um bom município precisa para funcionar bem. Ruas bonitas, iluminadas, água de qualidade, educação, saúde, segurança pública, abundância de alimentos, etc.

De todas as cidades que já tenhamos visto nada se compara à bela cidade descrita na Palavra de Deus, onde os salvos irão morar.

Sua naturalidade terrena é a cidade que nasceu, mas sua naturalidade espiritual é esta Cidade

Celestial.

Você gostaria de morar na Cidade Celestial? Vamos imaginar uma cidade completa e comparar com as maravilhas da Cidade Celestial:

RIQUEZA: Apocalipse 21.21

“As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente”.

Toda cidade tem uma fonte principal de riqueza. Dependendo da cidade é o comércio, indústria, pecuária ou extração de algum mineral.

Nesta Cidade Celestial a riqueza é tanta que pisaremos em ouro nas praças e as portas serão feitas de pérolas.

Isso nos ensina que lá o ouro será como pedras do chão nas ruas e não haverá valor para coisas materiais.

TEMPLO: Apocalipse 21.22

“Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro”

Sempre que chegamos a uma cidade, uma das primeiras coisas que vemos é algum templo religioso que é construído estrategicamente para ser destaque. Desde a antiguidade as cidades são construídas ao redor de templos.

Nesta Cidade Celestial o Templo será o próprio Senhor Jesus. Todos nós habitaremos em Sua presença.

ILUMINAÇÃO: 

“A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 21.23 e 22.5

A iluminação é um fator importantíssimo em uma cidade. Um bom município tem energia elétrica em todo o seu território. As ruas e praças são iluminadas. Mas o ruim muitas vezes é a conta de energia elétrica.

Na Cidade Celestial a iluminação será gratuita e total, o tempo todo será claro como dia e nunca escurecerá ou haverá noite, por que o próprio

Cristo será a sua luz.

EDUCAÇÃO: 

“As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. E lhe trarão a glória e a honra das nações.” Apocalipse 21.24-26

Uma boa cidade tem um povo educado, fino e ordeiro. Também tem escolas e instituições de ensino para preparar seus moradores. O nível educacional determina a prosperidade de um município. Por exemplo, uma cidade universitária tem muitas condições de ser uma cidade melhor preparada. Mas educação não é só estudo e sim a forma de viver respeitosamente. Nada adiantaria uma cidade com alto nível educacional e também alto índice de criminalidade.

Na Cidade Celestial, o povo será ensinado pelo Senhor Jesus e “andarão mediante a sua luz” e “As suas portas nunca jamais se fecharão” ou seja, todos serão muito educados e respeitarão uns aos outros em completa harmonia como uma grande família feliz.

SEGURANÇA: 

“Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.” 

“Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” Apocalipse 21.12 e 27

A segurança pública de uma cidade também é algo imprescindível para seus moradores. De nada adiantariam belas ruas e praças se seus moradores não tiveram tranquilidade para transitar livremente sem medo de perigos.

A Cidade Celestial será segura. Terá “grande e alta muralha” e “junto às portas, doze anjos”, isso garantirá que “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada”. Seus soldados serão anjos de Deus que a guardarão totalmente.

ÁGUA: 

“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro” Apocalipse 22.1

O fornecimento de água de qualidade também é necessário em toda cidade. Por isso toda cidade é construída às margens de um rio. Mas há pessoas que compram água mineral trazida de outros municípios por falta de qualidade na água que têm em sua cidade.

A Cidade Celestial terá um “rio da água da vida, brilhante como cristal”, ou seja, sua água será de tanta qualidade que quem beber terá vida, pois sua nascente é o trono de Jesus.

ABASTECIMENTO: 

“No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos” Apocalipse 22.2 Cada cidade tem sua produção de alimentos, uma feira livre onde os produtores rurais vendem legumes, frutas e verduras e também tem mercados para se comprar mantimentos. O que não é produzido no município é trazido de outros lugares.

Na Cidade Celestial há “a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês” ela fica no meio da praça, ou seja, é pública, para todos e também gratuita. Nunca faltará alimento, pois todo mês há novos frutos e também uma variedade que se renova mensalmente.

Esta árvore é a mesma que Adão e Eva não quiseram comer no jardim do Éden, preferindo comer a árvore do Conhecimento do bem e do mal que resulto na morte de todos os seres humanos (Gênesis 3.1-12). Lá no céu poderemos comer desta Árvore da Vida e viver eternamente.

GOVERNO: 

“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão,” Apocalipse 22.3

A Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, Fórum, Polícia Civil, Polícia Militar e todas as outras instituições que compõem um município serão na Cidade Santa resumidos a um lugar só que é “o trono de Deus e do Cordeiro” e seu governo será tão perfeito que “nunca mais haverá qualquer maldição”.

LAZER: 

“Contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele” Apocalipse 22.3

Quando alguém se muda para uma nova cidade, logo procura saber quais suas opções de lazer como turismo e lugares para passear com a família. Isso torna a cidade mais agradável.

A Cidade Celestial terá o maior de todos os prazeres que será ver a face de Jesus e ter Jesus na mente de cada pessoa. Por isso as pessoas serão alegres e viverão tranquilas.

SAÚDE: 

“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” “... e as folhas da árvore são para a cura dos povos” Ap. 21.4 e 22.2

Um bom hospital, postos de saúde, farmácias, laboratórios e outros estabelecimentos da área da saúde são muito importantes para os moradores de uma cidade. É muito ruim ter que ir a outro lugar para encontrar recurso para a saúde.

Na Cidade Celestial não precisará de nada disso. Lá não terá hospital nem cemitério por que “não haverá luto, nem pranto, nem dor”. E se alguém sentir alguma coisa? Então irá até a árvore da vida que serão para remédio completo, pois “as folhas da árvore são para a cura dos povos”.

Você é um morador da Cidade Celestial!

 “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” Apocalipse 21.27

Talvez você se pergunte: Como posso me inscrever para morar nesta Cidade Celestial? Como posso ter certeza que meu nome estará no Livro da Vida?

Para isso você precisa:

Aceitar Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor; Viver na presença Dele em oração e aprendendo Sua Palavra; Buscar uma vida de santidade livrando-se de seus pecados a cada dia pela conversão; peça perdão e perdoe as pessoas que te ofenderam, pois lá não haverá mágoa; se prepare a cada momento para a volta de Jesus.

O Significado da Nova Jerusalém

"Vi novo céu e nova terra, pois, o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.

O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.

Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte" (Apoc. 21:1-8).

Esta visão de João continua a série de visões ("Vi") que começaram com a do segundo advento em Apocalipse 19:11. Alguns inclusive consideram Apocalipse 21:1-8 como "a parte mais importante de seu livro". Apocalipse 20 e 21 estão unidos por muitos elos. Ambos falam de "céu e terra" (20:11; 21:1), do "mar" (20:13; 21:1), do "livro da vida" (20:12; 21:17), do "trono" de Deus (20:11; 21:3), da "segunda morte" (20:14; 21:8) e do "lago de fogo" (20:15; 21:8). Estas conexões confirmam que a visão da Nova Jerusalém é a culminação da longa cadeia de visões que aparecem em Apocalipse 19:11 a 21:8. Em outras palavras, a visão de "um novo céu e uma terra nova" (21:1) segue à segunda vinda de Cristo (19:11-16) e ao milênio. A descida da presença constante de Deus sobre a terra renovada é o propósito do plano de Deus e de seus juízos sobre a humanidade pecadora. Por conseguinte, a visão de Deus morando com os homens em Apocalipse 21:1-8 forma o ponto culminante de todas as visões anteriores de João, e a consumação da esperança dos mártires.

"Sob a inspiração do Espírito Santo, os dois últimos capítulos de seu livro [o de João] formam o cântico mais sublime". Agora João recebe visões repetidas da Nova Jerusalém (Apoc. 21:1-8), que revelam progressivamente o esplendor da cidade de Deus. O fato de que João volta a ouvir a voz de Deus desde seu trono ordenando que escrevesse palavras que são "fiéis e verdadeiras" (21:5) é significativo.

Desta maneira Deus autentica a veracidade do que João viu. As palavras de Deus estão formuladas nas promessas do Antigo Testamento que eram familiares ao povo de Israel. João usa estas alusões para enfatizar a continuidade do pacto de Deus. Destaca seu cumprimento repetindo sete vezes que Deus e o Cordeiro estão unidos inseparavelmente com a Nova Jerusalém (21:9, 14, 22, 23, 27; 22:1, 3). Dessa maneira João informa à igreja que suas visões da Nova Jerusalém são em essência diferentes das esperanças nacionais judaicas de seu tempo. Sua esperança futura se centraliza em Cristo Jesus e em seu povo universal.

Ao adotar a linguagem gráfica de Isaías e Ezequiel, João descreve "a realidade indescritível do céu... o quadro mais detalhado que alguma vez se deu na Escritura da realidade incomparável que Deus preparou para seus filhos".

O Significado Religioso de Jerusalém no A.T.

Os nomes de Jerusalém e o monte Sião são usados em forma sinônima no Antigo Testamento. Jerusalém devia sua santidade ao traslado que fez Davi da arca de Jeová, o símbolo do trono de Deus ao monte Sião (2 Sam. 6; Sal. 132:13-16). Sião funcionou como o centro da inspiração, salvação e adoração divinas (vejam-se os salmos 46, 48, 76).

O Salmo 46 não glorifica a Jerusalém em si, exceto como o lugar onde Deus mora:

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações... Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada;         Deus a ajudará desde antemanhã" (Sal. 46:1, 4, 5).

O Salmo 46 termina com uma perspectiva escatológica da majestade de Deus:

"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra" (Sal. 46:10).

Espraiando-se sobre esta esperança paradisíaca, o salmista descreve a Jerusalém em termos ideais:

"Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo" (Sal. 46:4).

Como pôde o salmista dizer que Jerusalém tinha um "rio" quando não possui nenhum arroio, exceto um pequeno manancial perto de Giom? Sua visão percebeu o tempo de salvação messiânico.

Vários profetas também descreveram a Jerusalém escatológica como possuindo uma correnteza no marco do paraíso restaurado.

Dessa maneira, a cidade histórica de Davi chegou a ser na "teologia de Sião" de Jerusalém um símbolo da esperança escatológica, um tipo profético do reino messiânico.

Dois profetas fizeram de Jerusalém a parte central de seu panorama futuro e portanto, merecem nossa atenção. Ezequiel mostrou que Deus não estava atado incondicionalmente a Jerusalém, mas sim a julgaria por sua apostasia religiosa, moral e social (Ez. 8,11).

Deus abandonaria o templo e voltaria só para um Israel renovado moralmente (36:24-28; 37:26, 27), promessa que se amplia na descrição do novo templo em Ezequiel 40 a 48. Esse templo da visão de Ezequiel é de origem divina. É "uma realidade celestial criada pelo próprio Jeová e transplantada para permanecer na terra".

Virá à terra só quando o Israel de Deus seja purificado e quando o Messias tenha vindo a Israel (37:24, 25). A característica do novo templo será um rio doador de vida fluindo debaixo do templo (47:1-12). Este característico forma um elo com o jardim do Éden (Gên. 2:814).

Isaías viu, em sua perspectiva profética, como os gentios irão à Nova Jerusalém com a confissão religiosa: "Só contigo está Deus, e não há outro que seja Deus" (Is. 45:14; cf. 1 Cor. 14:25).

Tudo estará unido por sua fé messiânica antes que por laços étnicos ou políticos.

Isaías emprega os símbolos das pedras preciosas e joias resplandecentes para descrever a beleza de seus muros e portas (Is. 54:12), desenho que evoca a volta da opulência paradisíaca (Ez. 28:11-15; Is. 51:3). Embora isto assinala a uma qualidade transcendente da Nova Jerusalém, não há indicação em Isaías de que esta cidade tem uma origem extraterrestre. Sua glória sobrenatural emana da presença de Deus. A essência de seu atrativo único não é tanto sua beleza externa como a promessa de que Jeová voltará e de novo estará unido com seu povo (Is. 60:1, 2, 19; 62:11 ). Portanto, a cidade recebe um nome novo (Is. 62:2). Já não necessitará mais a luz do sol ou a da lua, porque "o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória" (60:19; Ap. 21:23; 22:5). Isaías mescla seu conceito da Sião do tempo do fim com seu motivo de uma nova criação usando as cores realistas de um paraíso terrestre (Is. 65:17-25). Embora tenha anunciado mais explicitamente que nenhum outro profeta a criação de "novos céus e terra nova", esta descrição poética da Jerusalém renovada permanece em continuidade com o contexto histórico.

Permanece como uma realidade terrestre embora transformada.

Sua bênção mais rica não será a longevidade ou a prosperidade, a não ser a presença de Jeová para responder suas orações.

Mas também estará presente o Messias, porque terá chegado o jubileu messiânico (61:1-3, 10; Lc. 4:17-21).

Por esta análise breve do panorama profético de Jerusalém que temos nos salmos, no Isaías e no Ezequiel, sabemos que a cidade de Jerusalém desempenha o papel de tipo de uma Jerusalém futura e mais gloriosa. No Apocalipse de João vemos como se cumprirá esta promessa, muito além das expectativas dos profetas hebreus, na Nova Jerusalém de Ap. 21 e 22. Roberto Badenas o resumiu bem nestas palavras:

"Como uma recapitulação mestra da história humana e da história da salvação, a Nova Jerusalém chega a ser a realização da teocracia ideal de Deus, o símbolo perfeito da reunião do povo de Deus, o lugar da comunicação perfeita entre o Criador/Redentor e suas criaturas redimidas. A Nova Jerusalém será para os novos céus e nova terra o que a antiga Jerusalém nunca conseguiu ser para o Israel e o mundo".

Depois de tudo, a Nova Jerusalém desce de cima, como uma criação nova de Deus, e por conseguinte será completamente diferente da velha Jerusalém.

A Teologia de Paulo de uma Jerusalém Celestial

Paulo continuou o ensino de Cristo, de que Jerusalém e seu templo já não eram o lugar onde Deus habitava (ver Mat. 23:38; Gál. 4:25; também Heb. 12:22). Paulo escreveu que a igreja apostólica tinha chegado a ser o templo terrestre onde Deus estava presente: "Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" (2 Cor. 6:16; cf. Lev. 26:12; Jer. 32:38; Ezeq. 37:27; também Ef. 2:19-21).

Esta verdade do evangelho não compete com a eficácia do templo do novo pacto no céu, onde Cristo ministra como nosso Sumo Sacerdote e intercessor e de onde envia seu Espírito vivificante (Heb. 7:25; 8:1, 2; 10:19; Rom. 8:34; 1 João 2:1). Paulo cria que a Jerusalém "de cima" é a "mãe" de todos os crentes cristãos, porque todos são renascidos por seu Espírito (Gál. 4:26, 29).

Enquanto que no judaísmo rabínico a ideia de uma Jerusalém celestial se concebia em termos de um equivalente da Jerusalém terrestre em topografia e mobiliário, Paulo contempla a Jerusalém celestial como isenta de todas as noções geográficas, étnicas e nacionais.

A Jerusalém celestial é a pátria dos cristãos, onde Cristo está e em que todos os cristãos têm sua cidadania (políteuma) registrada no livro da vida do Cordeiro (Filip. 3:20; 4:3.

Por Apocalipse 21:27 chega a ser evidente que o livro da vida do Cordeiro é a lista dos que estão inscritos como cidadãos da Jerusalém celestial.

A cidade celestial não é uma estrutura vazia; é a comunidade adoradora da igreja na terra com os anjos e os redimidos no céu (Heb. 12:22). Alguns identificaram a Nova Jerusalém com a igreja. Entretanto, deve conservar-se a distinção entre a cidade celestial e a igreja na terra, da mesma maneira que Hebreus 12 declara que a igreja se aproximou hoje a Cristo e à Jerusalém celestial (vs. 22-24). Como Cristo está ao mesmo tempo no céu e (por meio de seu Espírito) na terra, assim também existe uma relação espiritual íntima entre a Jerusalém celestial e a igreja sobre a terra. Assim como Cristo, que descerá fisicamente do céu à terra (Filip. 3:20), assim também a Jerusalém celestial descerá do céu à terra (Apoc. 21:2)! O objeto da esperança cristã não é meramente o "céu" e sim a cidade celestial: a Nova Jerusalém. Nossa cidadania atual nesta santa cidade representa mais que a segurança da salvação presente. Também nos dá a certeza de nossa entrada na cidade de descanso e gozo eternos (Heb. 4:9; 11:13-16).

Assim como Abraão, os cristãos têm confiança absoluta procurando a "cidade... por vir" (Heb. 13:14). Virá depois do juízo final.  

É chamativo que a esperança de uma Jerusalém celestial se descreva no contexto de uma polêmica antijudaica, não só no Gálatas 4:26 e 27 e em Hebreus 12:18-24, mas também em Apocalipse 3:9 e 12. João destaca a verdade evangélica de que só o Cristo ressuscitado "tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre" (Ap. 3:7). À luz de seu significado original em Isaías 22:22, esta declaração ensina "que a Cristo pertence toda a autoridade com respeito à admissão ou exclusão da cidade de Davi, a Nova Jerusalém". Cristo é a fonte de segurança para os crentes fiéis de que herdarão a cidade celestial. Diz Jesus: "Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome" (Ap. 3:12).

A Nova Jerusalém em Contraste com Babilônia

 A Nova Jerusalém de Apocalipse 21 e 22 se descreve com a mesma imagem simbólica de uma "mulher" ou "esposa" como se tem descrito a igreja no Novo Testamento (2 Cor. 11:2; Ef. 5:25-27).

A visão que teve João da Jerusalém celestial como a "a noiva, a esposa do Cordeiro" (Ap. 21:9), conecta a Jerusalém vindoura com a formosa "mulher" que aparece em Apocalipse 12:1 e 2.

 Na Nova Jerusalém a igreja já não sofrerá por causa da perseguição ou da adoração apóstata. Por isso Apocalipse 12 e 21 representam duas eras consecutivas: a era atual da igreja e a era por vir. A Nova Jerusalém está colocada em contraste com Babilônia, a cidade prostituta. A prostituta tem gravado sobre sua fronte as palavras "mistério: Babilônia, a grande" (Ap. 17:5), e está representada em Apocalipse 18 como a cidade condenada. "A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra". Este simbolismo duplo de Babilônia (Ap. 17, 18) contrapõe-se com o da Nova Jerusalém em Ap. 21 e 22 por meio de uma antítese perfeita.

Todos os habitantes da terra que não procurem refúgio no monte Sião (Ap. 14:1), pertencem a Babilônia; seus nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro (13:8). Estão obrigados a beber não só do cálice do vinho de Babilônia mas também do cálice do vinho da ira de Deus sem mescla de misericórdia (14:10). Esta ira divina a descreve simbolicamente com a imagem da condenação de Sodoma e Gomorra ("com fogo e enxofre") (14:1; Gn. 19:24), e a de Edom ("a fumaça de sua tortura sobe pelos séculos dos séculos", Ap. 14:11; Is. 34:9, 10).

Esta linguagem figurada expressa a finalidade do juízo de Deus. Os impenitentes nunca entrarão no descanso de Deus (Ap. 14:11; Sm. 95:11 ).

 O Apocalipse de João põe em contraste a Jerusalém como a cidade do Cordeiro (Ap. 21:2,9) com Babilônia como a cidade da besta. É significativa a forma idêntica como as introduz o anjo do juízo: Ap. 17:1; 21:9

"Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas".

"Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro".

Este arranjo literário ensina que a Nova Jerusalém é a única alternativa para Babilônia. Ambas as visões desenvolvem mais correspondências opostas Ap. 17:3-5 e 21:10-14. Ambas as seções literárias sobre Babilônia (17:1-19:10) e a Nova Jerusalém (21:9-22:6) concluem com a mesma segurança de que estas revelações descansam não meramente sobre a autoridade de um anjo e sim sobre Deus mesmo e, portanto, são "fiéis e verdadeiras":

Ap. 19:9; 22:6 "Então, me falou o anjo: Escreve: São estas as verdadeiras palavras de Deus". "Disse-me [o anjo] ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras".

 A reação de João de adorar ao anjo depois de cada visão recebe a mesma exortação:

 "Adora a Deus!" (Ap. 19:10; 22:8, 9). Enquanto que tanto as seções sobre Babilônia e sobre Jerusalém começam e terminam da mesma forma, seus contextos ampliam os contrastes entre a cidade prostituta e a cidade santa.

A Segurança e Consolo Final do Apocalipse

Em Apocalipse 21 e 22 João revela "o último das últimas coisas", o ponto culminante de todas suas visões e de toda a Bíblia. A revelação principal é a aparição de uma nova criação e a descida da Nova Jerusalém (21:1, 2), que será a consumação do propósito eterno de Deus para o planeta terra. Deus garante de uma maneira explícita a confiabilidade de suas promessas (v. 5). Uma voz que sai do trono de Deus explica seu significado para a humanidade:

"Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.

E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram".

Estas palavras resumem a essência da esperança de todos os profetas e santos. Disse um comentador a respeito desta passagem:

"Na verdade, é gozo inefável, porque aqui se descreve o propósito final da igreja sofredora e a única recompensa que desejam realmente os mártires de Cristo, quer dizer, o próprio Deus na companhia de todos os que o amam".

As palavras de João, "Vi novo céu e nova terra; porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Apoc. 21:1), apontam ao novo ato criador de Deus que está confirmado por sua declaração: "Eis que faço novas [kainá] todas as coisas!". O termo grego kainós ("novo"), que se emprega 4 vezes nos versículos 1-5, significa algo fundamentalmente novo, e enfatiza com mais vigor que o termo néos o caráter de cumprimento escatológico.

Em sua visão anterior do grande trono branco, João declarou: "Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles" (Ap. 20:11). João já declara que a velha terra e seus céus atmosféricos serão substituídos por uma nova criação.

A nova característica dominante será a cidade santa, a Nova Jerusalém.

Sua perspectiva está afiançada sobre este centro de existência para os redimidos.

Vê a cidade Nova Jerusalém "que descia do céu, da parte de Deus" (21:2).

Portanto, não é uma velha Jerusalém reconstruída na Palestina, e sim uma nova criação. Cumprirá a esperança de Abraão, "que esperava a cidade que tem fundamentos, cujo arquiteto e construtor é Deus" (Heb. 11:10). Pedro acrescenta a esperança de uma sociedade transformada: "Atendo-nos a sua promessa, aguardamos um céu novo e uma terra nova nos que habite a justiça" (2 Ped. 3:13).

Tanto Pedro como      João fundamentam suas expectativas nas predições de Isaías (Is. 65:1719; 66:22, 23). A promessa do pacto de Deus será levada a cabo na Nova Jerusalém sobre a terra feita nova:

"Eis o tabernáculo [skené] de Deus com os homens [anthrópon]. Deus habitará [literalmente, 'tabernaculará'] com eles. Eles serão povos de Deus [literalmente 'povos'], e Deus mesmo estará com eles" (Ap. 21:3).

A expressão que diz que Deus "habitará" com os "homens" é profunda, porque recorda a presença redentora de Deus no antigo tabernáculo [skené] de Israel:

"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êx. 25:8).

Em segundo lugar, o verbo "habitar, fazer morada" recorda João 1:14, onde se expressa a encarnação do Verbo de Deus com as palavras:

"Habitou [literalmente, 'acampou', 'pôs seu tabernáculo'] entre nós".

Dessa maneira a promessa da Nova Jerusalém conecta a glória de Deus com a glória de Cristo e assegura à igreja que Deus deverá habitar entre os "homens" em cumprimento de sua promessa do pacto, o que significa que o primeiro advento de Cristo é a garantia da futura vinda de Deus com os seres humanos. As expressões "homens" e "seus povos" (em plural no texto original) indicam a inclusão de todos os crentes em Cristo na sociedade do futuro. Inclusive serão abolidos os limites da igreja e de todas as denominações religiosas. A raça humana sobre a terra nova será o povo de Deus porque todos são "seus povos" (Ap. 21:3). E ele estará "com eles" sempre como o "Deus-com-eles".

O resultado desta comunhão com Deus é: "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (Ap. 21:4). Aqui se repetem as promessas divinas de Isaías

25:8, 35:10 e 65:19 para indicar seu cumprimento dramático na Nova Jerusalém. Então se cumprirá a esperança mais elevada de todos os santos: "Verão seu rosto..." (Ap. 22:4). Este ver a Deus dos seres humanos foi a esperança dos crentes hebreus:

"Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar" (Sl. 17:15).

"Depois que me arranquem a pele, já sem carne, verei Deus; eu mesmo o verei, e não outro, meus próprios olhos o verão. O coração me desfaz no peito!" (Jó. 19:26, 27).

Esta foi a promessa explícita de Cristo: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" (Mat. 5:8). Esta foi a segurança do Paulo: "Então veremos face a face" (1 Cor. 13:12). E a de João: "Haveremos de vê-lo como ele é" (1 João 3:2). A confiabilidade desta promessa está recalcada por Deus: "Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim... " (Ap. 21:6). Só o Criador pode pronunciar palavras que criarão uma realidade nova (ver Gên. 1). Disse Cristo na cruz: "Está consumado!" (João 19:30), e sua missão de oferecer sua vida em expiação pela raça humana ficou consumada. No fim das 7 últimas pragas a voz de Deus voltará a dizer: "Feito está!" (Ac. 16:17), e então se consumará o juízo de Babilônia. Quando a Nova Jerusalém descenda sobre a terra e Deus morre com os redimidos, voltará a dizer: "Feito está!" (21:6).

Então se cumprirá a oração do Pai nosso:

"Venha o Teu Reino; faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu" (Mt. 6:10). Como "o Alfa e o Ômega", Deus é o iniciador e aperfeiçoador da criação.

Apenas Ele dá à história humana seu começo e seu objetivo. O objetivo se realizará tão certamente como seu começo. Outras duas promessas de Deus também nos afetam hoje em dia:

"Ao que tiver sede, eu lhe darei gratuitamente [doreán] da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho" (Ap. 21:6, 7).

A linguagem figurada de "estar sedento" era familiar para os santos hebreus (ver Is. 55:1). Para eles significava gozar de comunhão com Deus. Colocaram um valor mais elevado neste companheirismo com Deus que no da própria vida física. Davi descarregou seu coração neste cântico poético:

"Ó Deus, tu és meu Deus, eu te procuro. Minha alma tem sede de ti, minha carne te deseja com ardor, como terra seca, esgotada, sem água... Valendo teu amor mais que a vida, meus lábios te glorificarão" (Sl. 63:1, 3).

"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?" (Sl. 42:1, 2).

Esta experiência da alma foi realizada só de maneira intermitente e parcial. Pela fé em Cristo está à nossa disposição uma nova comunhão com Deus para todos os que a busquem:

"Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.

Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem" (João 7:3739).

Quando Deus promete no Apocalipse de João que nos dará "gratuitamente da fonte da água" (Apoc. 21:6), oferece-nos o Espírito de Cristo, quem pagou o preço definitivo por nós. Esta comunhão também oferece aos vencedores "gratuitamente" [doreán: "livremente"], um termo muito importante em Paulo (Rm. 3:24).

O paraíso, como a presença de Deus, é oferecido a todos os vencedores pela graça de Deus. Este caráter-de-graça volta-se a recalcar na segurança de que o vencedor "herdará todas as coisas" (Ap. 21:7). Uma herança nunca se pode ganhar, só pode receber-se pela vontade do testador. Paulo explicou esta condição de herdeiro ao conectar a herança futura de uma forma indissolúvel com Cristo como o dom maior de Deus. "Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.

Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" (Rom. 8:17, 32). A. Pohl observou o seguinte: "O Apocalipse não é menos cristocêntrico que Paulo". Isto é evidente pelas sete vezes que o Cordeiro é mencionado em Apocalipse 21 e 22.

A entrada na Nova Jerusalém é dada só a "Os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro" (21:27).

 Este é o propósito pastoral que João também indicou em seu contraste entre as duas mulheres simbólicas: a meretriz (Ap. 17:1-19:5) e a esposa de Cristo (19:6-10; 21:1-22:17). O interesse pastoral de João para a era atual é alertar a cada crente a permanecer fiel no Senhor. Elmer M. Rusten o explica assim: 

"A razão pela qual dedica tanta ênfase à meretriz e à noiva é que nas sete cartas escritas às sete igrejas (Ap. 1:4, 11) a alternativa básica a que tinham que fazer frente [os membros] era se iriam formar parte da verdadeira igreja, a noiva, ou da falsa igreja, a meretriz ". É nosso privilégio escutar o testemunho final de Cristo às igrejas:

"Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro" (Ap. 22:7). "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Ap. 22:14).

 O Interesse Pastoral de João para com a Igreja da Atualidade

João usa um estilo interessante para descrever a novidade da era futura. Define a nova criação em termos negativos. Badenas nota-o como 7 vezes:

(1) não haverá mais mar (21:1);

(2) não haverá mais morte, lágrimas, pranto, clamor ou dor (v. 4);

(3) não haverá mais templo (v. 22);

(4) não haverá mais necessidade do Sol ou da Lua (21:23; 22:5);

(5) não haverá noite, nem as portas nunca serão fechadas (21:25; 22:5);

(6) não haverá mais pecado (21:27);

(7) não haverá mais maldição (22:3).

Este estribilho de coisas que na última visão de João "não serão mais", indica quanto relaciona suas visões às necessidades presentes de seus membros de igreja. Escreve com um profundo interesse pastoral para seus leitores que estavam sofrendo perseguição e estavam ameaçados pelos poderes anticristãos do mar,

João não escreve simplesmente para nos informar a respeito dos acontecimentos futuros ou para satisfazer nossa curiosidade a respeito de realidades futuras.

Seu propósito prático é respirar os crentes que deviam passar por provas a perseverar na Palavra de Deus e no testemunho de Jesus apesar da cruel oposição.

Insiste com cada crente para que faça sua decisão final entre a fidelidade ou a deslealdade a Cristo Jesus. Este requerimento se apresentou primeiro nas sete cartas de Cristo às igrejas (Ap. 2, 3).

A promessa da recompensa descreveu-a na visão dos selos (6:911; 7) e nas das trombetas (cap. 11). João assume constantemente que a causa de Cristo triunfará porque o Cordeiro de Deus é "o Rei dos reis e Senhor dos senhores" (17:14; 19:16). A hora da restauração do reino de Deus virá no próprio tempo de Deus durante a última trombeta:

"E o sétimo anjo tocou a trombeta, e houve grandes vozes no céu, que diziam: Os reinos do mundo veio a ser de nosso Senhor e de seu Cristo; e ele reinará pelos séculos dos séculos" (Ap. 11:15).

O propósito de João é animar a cada cristão a fazer um compromisso total com Cristo. João trata de obter este objetivo colocando em contraste o Cordeiro e a besta, a esposa e a prostituta, e a Nova Jerusalém e Babilônia. Este dilema de pertencer a uma comunidade ou à outra, insiste conosco a fazer agora uma eleição existencial porque nela estão envoltos destinos eternos.

 Badenas fez uma lista dos surpreendentes contrastes entre Babilônia e a Nova Jerusalém no marco das visões onde aparecem, sua descrição e seu destino.

"Estes paralelos mostram que a relação humana para com Deus e o Cordeiro pode ser só de fidelidade (a noiva) ou de infidelidade (a meretriz).

Como Deus é ao mesmo tempo justo e misericordioso, a salvação ou a condenação são os dois resultados possíveis da decisão humana, ou a cidade celestial ou a cidade terrestre, a Nova Jerusalém ou Babilônia".

João não proporciona informação abstrata para as predições especulativas. Apresenta claramente sua preocupação pastoral quando destaca que há só duas classes de pessoas: os salvos ou os perdidos, os vencedores e os perdedores (Ap. 21:7, 8; 22:11, 14, 15), os que "têm sede" da água de vida e os que não a têm (21:6; 22:17). Esta última distinção aponta à necessidade espiritual das pessoas antes que à sua conduta moral. Os que procuram a Deus em primeiro lugar para satisfazer sua sede espiritual comparam-se com os vencedores:

"Ao que tiver sede, eu lhe darei gratuitamente da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho" (Ap. 21:6, 7).

É iluminador descobrir que as características dos que são excluídos da Nova Jerusalém são as mesmas com as que se define a Babilônia e a seus habitantes:

Imundos (Ap. 21:27; 18:2); abomináveis, que faz abominação, abominações (21:8, 27; 17:4, 5); homicidas (17:6; 18:24; 21:8); fornicários (17:1, 2, 5, 15, 16; 18:3, 9; 21:8); feiticeiros, feitiçarias (18:23; 21:8); idólatras (19:20; 21:8); e mentirosos (19:20; 21:8).

Badenas vê estas listas de vícios (Ap. 21:8 e 22:15) como uma admoestação pastoral "contra os que preferem outras relações à relação com Deus.

Isto é o que os exclui da santa cidade (21:27)". Em outras palavras, João não se está referindo a feitos isolados de pecado a não ser à atitude de maldade e idolatria que separa o pecador de Deus. Não deveria escapar à nossa atenção o fato de que João começa a lista com "os covardes" (Ap. 21:8). Os "covardes" são os que fogem de confessar a Cristo na hora de prova e por isso falham em perseverar na fé (Heb. 10:36-39). Quando Paulo se referiu à ameaça de "covardia" [deilías], admoestou imediatamente a Timóteo dizendo: "Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor..." (2 Tim. 1:7, 8), e lhe assinalou o dom do "espírito... de poder".

Em Apocalipse 21:8, João menciona pelo menos sete classes de pessoas que serão excluídas da santa cidade.

Como uma oitava classe menciona a "todos os mentirosos", Pohl considera que se refere a uma recapitulação das sete anteriores.

A lista dos perdedores que João menciona, cumpre a função da contraparte dramática das sete classes de vencedores mencionados nas cartas às igrejas nos capítulos 2 e 3. A designação dos "mentirosos" é significativa, porque assinala a mentira religiosa que perverte a verdade a respeito de Deus e do Cordeiro.

Giblin denomina a esta mentira "a mentira definitiva", porque "a mentira é a negação da verdade, preeminentemente como a falsificação de Deus e do que deve a ele". Os mentirosos estão em notório contraste com os 144.000 israelitas que seguem ao Cordeiro, de tal maneira que "em suas bocas não foi achada mentira" (Ap. 14:5).

Desde a primeira característica (a covardia) até a última (a mentira), o interesse de João aponta à elevada vocação do crente de atestar de Cristo, de seguir ao Cordeiro e de confessar seu senhorio. A lista mais pequena dos vícios em Apocalipse 22 conclui outra vez com "todo aquele que ama e pratica a mentira" (v. 15), o que indica que tais pessoas vivem a "mentira" como uma filosofia de vida, de caráter e de adoração. A mentira como a contraparte da verdade foi também a recapitulação que faz Paulo da apostasia final em 2 Tess. 2:9-12.

 O Significado do Esplendor da Nova Jerusalém

Apocalipse 21:9 a 22:5 contêm uma descrição da Jerusalém celestial.

O anjo a compara com sua interpretação da condenação de Babilônia em Apocalipse 17:1 a 19:10. Reconhece-se que as duas seções são contrapartes intencionais. Felizmente, a visão que João teve da Nova Jerusalém é a mais longa e elaborada do Apocalipse.

Amplia as profecias gráficas de uma Nova Jerusalém que apresenta Isaías 54 a 60 e Ezequiel 40 a 48.

Assim como Ezequiel, João vê sua visão em "um monte muito alto" (Ez. 40:2; Ap. 21:10). A glória de Deus na Nova Jerusalém (Ap. 21:11) corresponde à glória do Jeová que vem do oriente no novo templo da visão do Ezequiel (Ez. 43:1, 2). A diferença é que agora Deus mesmo é a glória constante da santa cidade (Ap. 21:11). Ezequiel se concentra sobre o novo templo, mas João descreve uma cidade imensamente maior sem um templo particular (Ap. 21:22).

João dedica uma atenção especial a suas amplas muralhas e a suas doze portas. Usa o número "doze" doze vezes em Apocalipse 21, cifra que está carregada de significado. O anjo tem uma vara de medir, de ouro, "para medir a cidade, suas portas e seu muro" (Ap. 21:15).

A cidade é descrita como um cubo perfeito medindo cada lado doze mil estádios, que literalmente seriam 2.400 quilômetros em cada direção, até para cima, muito além da estratosfera!

Não é maravilha que os intérpretes responsáveis tenham advertido contra um dogmático literalismo com respeito às visões de Apocalipse 21 e Ezequiel 40 a 48.

Nestas profecias tão gráficas, "o grau de identificação segue sendo um problema que deverá ainda ser interpretado".

Giblin declara que João "tenta evocar a imagem de um gigantesco 'lugar muito santo' que era um cubo perfeito, recoberto de ouro (1 Reis 6:20)". As dimensões de cubo da cidade sugerem claramente que toda a "santa cidade" é o lugar santíssimo sobre a terra, o trono de Deus. Isto transcende a necessidade de ter qualquer templo local. O apóstolo o explica assim: "E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro...

"E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente" (Ap. 21:22, 11). Não pode haver dúvida de que o propósito de João em Apocalipse 17 e 18 é colocar esta cidade de Jerusalém em contraste direto com a cidade de Babilônia.

A beleza sobressalente da Nova Jerusalém consiste na presença de Deus e a dos redimidos. As incríveis dimensões dos doze mil estádios têm um claro significado simbólico: a cidade contém o Israel de Deus de toda a história da salvação. Badenas o explica assim: "Eclipsando Babilônia e Roma, a Nova Jerusalém é a cidade verdadeira, e a única cidade universal". Os muros da cidade têm uma altura de 144 côvados (Ap. 21:17), literalmente 66 metros, destacando outra vez o número 12 (12 x 12 = 144). Por definição, uma muralha não só significa segurança, mas também separação do "exterior" (Ap. 22:15), o que se refere basicamente ao lugar do "lago de fogo" (21:8).

Este símbolo pode entender-se melhor como uma referência ao juízo pós-milenial de Apocalipse 20:7-15. A muralha é feita de jaspe cristalino (21:18) e brilha como um diamante. Está assentada sobre doze fundamentos de pedras preciosas, cada uma das quais é uma gema enorme (vs. 19, 20), cada uma com um nome escrito com um nome de "os doze apóstolos do Cordeiro" (v. 14). Entretanto, sobre as doze portas estão os nomes das "doze tribos dos filhos do Israel" (v. 12). Tudo em seu conjunto significa que o Israel profético de Deus inclui a todos os seguidores do Cristo, o que constitui a mensagem fundamental da visão de João a respeito da vida na Nova Jerusalém.

As características das doze pedras preciosas e das doze portas de pérola complementam a mensagem básica de que Deus unirá a todos os seus filhos em um rebanho enquanto reconhece que também permanecem diversificados em seus caracteres individuais. Cada tipo de caráter refletirá a natureza divina, assim como cada pedra preciosa refletirá a glória de Deus em sua própria forma.

Entretanto, a investigação mostra que "as pedras do Apocalipse não podem correlacionar-se com tribos específicas, apóstolos, signos do zodíaco ou direções geográficas".

As doze pedras preciosas da Nova Jerusalém simbolizam basicamente "a presença de Deus, a origem divina da cidade, e o novo povo de Deus". As doze pedras preciosas também cumprem a função de ser contrapartes das pedras preciosas que adornam a Babilônia a prostituta (Ap. 17:4; 18:12, 16). Desde esta perspectiva, as pedras preciosas da santa cidade são "um emblema para sustentar a fé na vitória final de Deus".

O esplendor da Nova Jerusalém, com o trono de Deus e a árvore da vida, transmite esta mensagem: O paraíso será restaurado com uma glória maior que a do jardim do Éden porque o Criador estabelecerá sua presença e seu trono ali para sempre.

Cada crente pode cobrar ânimo e saber que as promessas do pacto que Deus fez com o Israel se cumprirão em uma manifestação gloriosa inimaginável no futuro. A profecia categórica que diz que "As nações caminharão à sua luz, e até ela os reis da terra levarão seu esplendor. E levarão até ela o esplendor e a honra das nações" (Ap. 21:24, 26, CI), é provocadora, já que esta predição usa a descrição de Isaías 60, mas a adapta ao estado eterno. Agora os reis da terra já não desfilarão como conquistadores (Is. 60:10, 11) ou como trazendo tributo (5-7). Virão antes como gentios redimidos para contribuir com sua glória em sua adoração a Deus e ao Cordeiro durante o festival de louvor e ação de graças na Nova Jerusalém. Ellul explica que "tudo o que foi a obra cultural, científica, técnica, estética e intelectual; toda a música e a escultura; toda a poesia e a matemática; toda a filosofia e o conhecimento em todos as ordens, todos entrarão nesta Jerusalém, e serão empregados por Deus para estabelecer esta obra perfeita final". Que conceito emocionante! Quem não desejará ser parte desta educação superior na vida futura do povo de Deus? Cristo e a Nova Jerusalém convidam a cada pessoa que procura Deus a formar parte do estado eterno onde reinará a felicidade: "E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida" (Ap. 22:17).

A Nova Jerusalém e as Escrituras

É uma cidade espiritual, pois o primeiro céu e a primeira terra (o nosso planeta e universo) não mais existirão:

Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. (II Pedro 2:10)

“E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.”  (Apocalipse 21: 1)

Toda a corrupção política do governo global e imundice praticada pela humanidade serão esquecidas:

“Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.”  (Isaías 65: 17)

Somente após as sete pragas a Nova Jerusalém surgirá:

“E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.”  (Apocalipse 21: 9)

Durante as sete pragas, 1/3 das árvores será dizimada.

Isso indica que será criado um amor doentio pelo meio ambiente, pois adorarão mais a criação do que o Criador:

“E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada.”  (Apocalipse 8: 7) Continuando o juízo sobre a adoração ambiental, 1/3 do mar e 1/3 dos rios serão devastados: “E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.”  (Apocalipse 8: 8)

“E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.” Ap. 16: 4

O Apóstolo João foi levado em espírito para ver a Nova Jerusalém, por isso trata-se de uma cidade espiritual:

“E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.”  (Apocalipse 21: 10)

Durante a Grande Tribulação, cristãos que não aceitaram a sã doutrina entregarão seus irmãos na fé para serem mortos pelo governo por não estarem adorando o meio ambiente. Isso encontra-se no quinto selo:

E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. (Apocalipse 6:9)

Os degolados dignos da era vindoura estarão repousando até a chegada da Nova Jerusalém: E foram dadas a cada um, compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram. (Apocalipse 6:11) João foi arrebatado em espírito ao primeiro céu… “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,” (Apocalipse 1: 10) e depois novamente para ver a cidade espiritual:

E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. (Apocalipse 21:9)

A Nova Jerusalém desse de uma outra região celestial para o primeiro céu; ou seja, A nova Jerusalém não descerá na terra.

“E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.”  (Ap. 21: 2)

A nova Jerusalém não terá qualquer sistema político, social ou econômico podre criado pelo ser humano que é totalmente falho, pois Deus e o Senhor Jesus serão os únicos construtores:

“Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.”  Hb. 11 10

“E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.”  (Apocalipse 22: 3)

Desvendando a Nova Jerusalém

O capítulo 21 do Apocalipse apresenta o estabelecimento do reino de Deus na Terra e uma sumária descrição da cidade de Deus, a Nova Jerusalém. “Eis que crio novos céus e nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão” (Isaias 65:17). A própria lembrança do pecado estará apagada. Ainda soam as palavras de Jesus: "Vou prepara-vos lugar... e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também" (João 14:2 e 3). Em meio às confusões do mundo atual, elas trazem nova esperança e grande conforto. Elas nos dizem que dias melhores certamente virão.

Deus promete que a angústia do pecado nunca mais retornará. "Não se levantará por duas vezes a angústia!" (Naum 1:9). "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor porque as primeiras coisas passaram" (Apocalipse 21:4).

Algumas pessoas consideram o Céu como uma fantasia infantil. Não sabem o que é, nem onde está. Apenas fazem ideia de que seja um bom lugar.

Outros pensam nele como algo místico, irreal, onde os anjos sentados sobre nuvens estão a tocar suas harpas.

Apocalipse 21:1: “Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” 

Os Santos conhecerão a razão do porquê do mar não existir na nova Terra. 

Apocalipse 21:2: “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, ataviada como uma noiva para o seu noivo.” 

João olha para o Céu e vê algo simplesmente indescritível. Uma enorme cidade flutua majestosamente no ar, e desce até tocar a Terra. 

Apocalipse 21:3: “E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens. Deus habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles,

e será o seu Deus.” 

 O grande sonho de Deus é morar com os homens. Nosso pequenino planeta, o único que permitiu a entrada da maldição do pecado, é a única mancha escura na gloriosa criação de Deus.

Logo este planeta será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. Por quê? Porque “Deus habitará com eles”. 

 Apocalipse 21:4: “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas.” 

Deus promete um tempo em que não haverá mais dor, nem sofrimento. Até qualquer lembrança que pudesse causar sofrimento será apagada da nossa memória. 

Apocalipse 21:5: “E o que estava assentado no trono disse: Faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, pois estas palavras são verdadeiras e fiéis.” 

 Deus não fará coisas novas, mas fará novas todas as coisas. É a mesma Terra, renovada. O Éden será restaurado. Nós nos reconheceremos? Os discípulos de Jesus O reconheceram após a Sua ressurreição. Maria O reconheceu perto do sepulcro, por voz familiar, quando a chamou pelo nome (João 20:14 e 16). Jesus foi reconhecido pelos dois discípulos no caminho de Emaús, quando viram o modo como Ele abençoou o pão (Lucas 24:13-35). Visto que "seremos semelhantes a Ele", os redimidos certamente serão reconhecidos pelo tom de voz, por seus traços familiares e características individuais de personalidade; as marcas do pecado serão removidas, mas lá nos conheceremos e nos compreenderemos melhor do que nesta vida. 

"Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido" (1 Coríntios 13:12). 

 Apocalipse 21:6: “Disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.”

 Apocalipse 21:7: “Quem vencer herdará todas as

coisas, e Eu serei seu Deus, e ele será Meu filho.” 

 A herança da nova Terra é prometida somente aos vencedores. Os seres humanos começam projetos e deixam inacabados. Deus nunca abandona um projeto ou o deixa incompleto. Sua promessa é: “Estou plenamente certo de que Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6).  Apocalipse 21:8: “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte.”  Os medrosos – São os que temem ser ridicularizados pelos amigos por causa da Palavra de Deus. Temeram perder seu prestígio social ou talvez seu emprego, e assim hesitaram aceitar a verdade de Deus. Não eram criminosos, assassinos, adúlteros ou bêbados. Eram covardes – temiam fazer o que é certo.

Obedecer a Deus requer coragem. Estar ao lado da verdade custa alguma coisa. Abandonar maus hábitos requer sacrifício e oração. O pecado exige um alto preço. Mas que terrível preço pagará os que rejeitarem o convite de Deus! 

 Os incrédulos – A descrença deixará muita gente de fora da eternidade. Os eruditos ateus impenitentes estarão entre eles. Sem fé é impossível agradar a Deus. 

 Os homicidas“Não Matarás” (Êxodo 20:13). 

 Os adúlteros“Não adulterarás” (Êxodo 20:14). 

 Os feiticeiros – “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.

Perfeito serás para com o Senhor teu Deus” (Dt. 18:9-13). 

“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei:

Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos”? (Isaías 8:19). 

Os idólatras - “Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êxodo 20:3 e 4). 

Tudo que tem lugar no coração do homem e que está acima de Deus é idolatria. Só Deus é digno de adoração. 

Os mentirosos“Aquele que diz: Eu O conheço-o [Jesus], e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).

 Apocalipse 21:9: “Então veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas pragas, e me disse: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.” 

“E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus.” 

“Ela brilhava com a glória de Deus, e o seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como o jaspe cristalino.” 

 “Tinha grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.” 

“Do lado do oriente tinha três portas, do lado do norte três portas, do lado do sul três portas, do lado do poente três portas.” 

 “O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.” 

 “Aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.

A cidade era quadrangular, o seu comprimento era igual à sua largura. Mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios de comprimento, e a largura e a altura eram iguais.”

A extensão de doze mil estádios equivale aos quatro lados da cidade e não a cada lado dela; pois é dito que o anjo mediu a cidade, referindo-se a seu todo.

Esse era o método antigo de medir as cidades, determinando-se assim a circunferência ou o perímetro delas. 

Em Atenas, o estádio era equivalente a 185 metros e 25 centímetros.

Fazendo o cálculo, concluiremos que a Nova Jerusalém medirá 2.223 quilômetros, ou seja, cerca de 555 quilômetros em cada um de seus lados. 

Apocalipse 21:17: “Ele mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, que o anjo estava usando.” 

A altura do muro é de 144 côvados. O côvado era uma antiga medida de comprimento avaliada em 66 centímetros. 144 vezes 66 centímetros, totalizam 95 metros, que é, portanto, a altura do muro. Como o muro é de jaspe como cristal, pode-se ver de fora o interior da cidade. 

 Apocalipse 21:18: O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido.” 

 As pessoas dão muito valor ao ouro. Para muitos, o ouro é mais importante do que tudo, incluindo a família e até mesmo Deus.

Muitos arriscam perder a vida eterna por causa do ouro. Os salvos, entretanto, deram mais importância a Deus.

Valorizaram muito mais as coisas espirituais do que as materiais. Por isso, terão ouro a seus pés

“Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda;”  “o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópaso; o décimo primeiro, de jacinto; o décimo segundo, de ametista.”

“As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma só pérola. A praça da cidade era de ouro puro, como vidro transparente.” 

Nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.” 

 “A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” 

 “As nações andarão a sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.” 

Por “nações” podemos entender as nacionalidades dos salvos. Estes andarão à luz da cidade como reis,  “As suas portas não se fecharão de dia, e noite ali não haverá.”   “E a ela trarão a glória e a honra das nações.” 

Que atividades os salvos terão no céu?

O profeta Isaias escreveu:

"Eles edificarão casas, e nelas habitarão; plantarão vinhas, e comerão do seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do Meu povo será como a da árvore, e os Meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas mãos" (Isaías 65:21 e 22). 

O trabalho é uma benção. O que seria a eternidade na ociosidade? Foi Deus quem deu aos nossos primeiros pais a tarefa de cultivar e guardar o jardim do Éden. Por certo era uma tarefa muito agradável que lhes dava prazer, pois só depois da entrada do pecado é que se fatigavam para ganhar o pão (cf. Gênesis 3:17). 

No Éden restaurado, Deus dará ao homem, outra vez, ocupação física. O trabalho não será cansativo, mas agradável. Contribuirá para o bem-estar. Os salvos se alegrarão ao contemplar os frutos do seu trabalho.

Teremos toda a eternidade para a prática da pesquisa. Será possível conhecer e desvendar todos os mistérios do Universo.    

Haverá também crescimento espiritual. Aos santos será dada oportunidade de estudar os atributos do santo caráter de Deus, em especial o Seu amor e a Sua graça. A Escritura diz ser intento de Deus

"Mostrar nos séculos vindouros [na eternidade] a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus" (Efésios 2:7)

Assim, na Nova Terra os salvos aprenderão mais a respeito do amor e perfeição de Deus. Quanto mais conhecerem o Seu caráter, mais O amarão pela eternidade; e quanto mais O amarem, mais felizes serão. 

Apocalipse 21:27: “E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” 

Ruas de ouro, portas de pérola, muros de jaspe. Assim como Adão se alegrava no jardim do Éden, também os salvos se alegrarão com os frutos do paraíso. Quando o Senhor restaurar a Terra, nenhum de seus habitantes dirá “estou doente”, pois os que ali habitarem serão perdoados de sua iniquidade (Isaías 33:24). 

O deserto se tornará em pomar, e os filhos de Deus habitarão em moradas de paz e em moradas bem seguras (Isaías 32:15-18).

Então, quando a maldição for removida, as árvores do campo darão o seu fruto, a terra produzirá suas colheitas, e o Senhor lhes dará uma planta memorável (a árvore da vida) através da qual eles serão preservados para sempre (Ezequiel 34:27-31). 

Não admira que Paulo tenha dito: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam. (1 Coríntios 2:9). 

Quer você habitar por toda a eternidade nessa cidade? O convite já foi feito! Basta você aceitar e se preparar para entrar nela. 

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8).

A Nova Jerusalém Celestial

 Este tema é de suma importância para se entender as duas alianças, do Velho e Novo Testamento, os vinte e quatro anciãos e a Nova Jerusalém celestial como a esposa do Cordeiro, que é Jesus Cristo.

"Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós. Gl 4.25-26.

 O apóstolo Paulo fala-nos de duas Jerusalens, a saber:

A JERUSALÉM  TERRENA:

 1. A Jerusalém da terra que "agora existe". Correspondente ao monte Sinai da Arábia, que é "escrava com seus filhos", descendentes das 12 tribos de Jacó, escravos do jugo da Lei que foi dada a Moisés no monte Sinai, (Gl 4.25). Como está escrito:

"E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, zombava. 10E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque". Gn 18.9-10; (Gl 4.21-31).  

A JERUSALÉM  CELESTIAL:

 2. A Jerusalém celestial, "que é a livre, a qual é a mãe de todos nós", os cristãos genuínos. (Gl 4.26).

O apóstolo Paulo descreve a Nova Jerusalém, para os Hebreus, assim: "Mas chegaste ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel".

A BASE DA NOVA JERUSALÉM, A ESPOSA DO CORDEIRO

A revelação no livro de "Apocalipse" - "E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. Ap 21.2-3.

PARALELISMO DO CAPÍTULO 4.1-8 DO LIVRO DE JOSUÉ E DO APOCALÍPSE - (Js 3.12; 4:1-9; Ap 7:1-9;

21:9-27)

Para compreendermos melhor esta revelação escatológica, é preciso se fazer um paralelismo hermenêutico referente estes dois textos bíblicos, entre Js 4.1-9 e Ap 21.9-27, e entender o paralelismo profético entre as 24 pedras tiradas do leito do rio Jordão, e os 24 anciãos do livro de Apocalipse, a saber:

Orientação dada pelo Senhor a Josué. Seguindo à orientação do Senhor, foram levantadas vinte e quatro (24) pedras do leito do rio Jordão, sendo 12 por 12 homens um de cada tribo de Israel, no lugar dos pés dos sacerdotes, e mais doze pedras erguidas no leito do Jordão, somente, por Josué, (que quer dizer Salvador), tipificando Jesus e os doze apóstolos. Vejamos:

 O paralelismo das 24 pedras. As 24 pedras em Js 4.1-9 correspondem aos 24 anciãos no livro de

Apocalipse. (Ap 21.9-14)

 Observe que se somando as 12 pedras representando as 12 tribos de Israel, mais as 12 pedras levantadas por Josué (um tipo de Cristo) no Jordão, (Js 4.9), dá um total de 24 pedras, correspondendo aos 24 anciãos no livro do Apocalipse, (Ap 4:4; 5:14), sendo, respectivamente, os nomes das 12 tribos nas 12 portas e os nomes dos 12 apóstolos nos 12 fundamentos da nova Jerusalém no livro de Apocalipse. (Ap 21:9-14).

Portanto, só no Apocalipse é que aparece na Nova Jerusalém, a esposa do Cordeiro, a revelação do simbolismo das 24 pedras, e das duas alianças, respectivamente, do Antigo e Novo Testamento.

PARALELISMO DAS 12 PRIMEIRAS PEDRAS TIRADAS DO RIO JORDÃO E AS 12 TRIBOS DE ISRAEL NO LIVRO DO APOCALIPSE. - A VELHA ALIANÇA.

As primeiras pedras. As doze primeiras pedras tiradas do leito do rio Jordão pelos príncipes de Israel: (Js 4.1-8), levantadas por 12 homens, um de cada tribo de Israel, simboliza a Antiga Aliança com relação a Israel. Js 4:1-8.

Representação simbólica das 12 tribos de Israel. Observemos que Deus orientou a Josué para que “Escolhesse dentre o povo 12 homens, de cada tribo de Israel um homem” (Js 4:2) para retirar 12 pedras “do lugar onde estiveram parados os pés dos sacerdotes” (Js 4:3) que tinham a arca do concerto sobre seus ombros, como memorial aos filhos de Israel, correspondendo cada pedra a cada tribo de Israel.

 A parada no meio do rio Jordão simboliza a interrupção da aliança com Israel,

(Dn 9.26-27). Segundo a orientação do Senhor eles pararam no meio do rio e todo o Israel passou a pé enxuto (Js 3:17).

Tendo todo o povo passado o Jordão, falou o Senhor a Josué dizendo: “(...) onde pararam os pés dos sacerdotes tomai 12 pedras; e levai-as para o alojamento, (Js 4:3). Chamou pois Josué 12 homens, um de cada tribo e disse-lhes, “cada um levante sobre o ombro uma pedra segundo o número das tribos de Israel; para que isto seja sinal entre vós, quando as águas do Jordão foram cortadas, serão para sempre memorial dos filhos de Israel". Portanto, as 12 pedras escolhidas por 12 homens de Israel, que foram tiradas onde estavam “os pés dos sacerdotes que levavam a arca do concerto”, representam um memorial das doze tribos de Israel. Veja que a arca da aliança estava parada, até que todo Israel passasse, significando que seria interrompido o tratamento de Deus com o povo de Israel, dando lugar a Nova Aliança quando Jesus fosse crucificado no primeiro advento como o Messias, conforme Dn 2.44-45. Mt 23.33-39; Lc 19.43-44; 21.24.

REVELAÇÃO NO LIVRO DO APOCALIPSE DAS DOZE TRIBOS DE ISRAEL:

Revelação do simbolismo das 12 tribos de Israel.

Estas 12 pedras correspondem aos nomes das 12 tribos de Israel vistos nas doze portas da Nova Jerusalém, as que o apóstolo João viu na revelação do Apocalipse, conforme Ap 21.12, assim:

"Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel".

O apóstolo João viu o número simbólico e representativo dos cento e quarenta e quatro mil selados de Israel, assim: Ap 7.1-8: "Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.

Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; 8da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil".

Esta revelação apocalíptica corresponde ao número simbólico e representativo das doze tribos de Israel. As doze primeiras pedras representam os nomes das doze tribos de Israel, (Ap.21:12) que aparecem no livro de Apocalipse no cap. 7.1-8, quando o anjo que “Subiu da banda do sol nascente que tinha o selo do Deus vivo" assinalou a liderança dos filhos das doze tribos de Israel, de cada tribo 12.000”, (12 x 1.000); (Ex 18:21,25; Num cap 2; 10:1-10). Este número de 144.000 (12 x 12 x 1.000) corresponde aos “príncipes, os cabeças dos milhares de Israel”, remanescentes, (Rm 11.5-32), que representa a aliança do Velho Testamento, pois é mencionado nominalmente os nomes de cada tribo de Israel.

Este acontecimento se dará na tribulação após o arrebatamento da Igreja Triunfante que é a esposa do Cordeiro (Jesus). (Mt 24.4-31; Ap 6.1-17; 7.1-8).

Aqui só tem israelitas assinalados, não tem nenhum gentio, pois, a igreja (ekkelsia) será trasladada antes da tribulação.

A Igreja é formada dentre as nações gentílicas, constituída pelos salvos da "Nova Aliança" firmada no sangue de Jesus (o Cordeiro), como está escrito em At 15.13-14, referente ao primeiro concílio realizado em Jerusalém: " (...)

E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouvi-me. Simão (Pedro) relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome". At. 15.13-18. Isto (sobre a Igreja) veremos na próxima postagem sobre as 12 pedras que Josué levantou no meio do Jordão simbolizando os 12 apóstolos de Cristo.

Das 24 pedras levantadas no Jordão, as doze primeiras pedras já comentamos na postagem anterior. (Representam os nomes das doze tribos de Israel, Js 4.1-8; Ap.21:12). Agora vamos comentar as outras doze pedras que Josué erigiu no leito do rio Jordão, simbolizando os 12 apóstolos, conforme está escrito em Js 4.9, e em Ap 21.14. Vejamos:

REVELAÇÃO DOS FUNDAMENTOS   DA NOVA JERUSALÉM CELESTIAL:

"E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro". Ap 21.14.

Mais 12 pedras erigidas por Josué (tipo de Jesus) no Jordão, Js 4:9. Conforme está registrado discretamente no v. 9 do cap 4, assim:

“Levantou Josué, também, doze pedras no meio do Jordão, no lugar do acento dos pés dos sacerdotes, que levavam a arca do concerto, e ali estão até o dia de hoje”.

Estas 12 pedras levantadas por Josué (tipo de Cristo) correspondem aos 12 apóstolos que Jesus escolheu, depois que foi batizado no rio Jordão. (Mc 3:13-19). Observe que se somando as 12 pedras representando as 12 tribos de Israel, mais as 12 pedras levantadas por Josué (um tipo de Cristo) no Jordão, dá um total de 24 pedras, correspondendo aos 24 anciãos Ap (4:4; 5:14), ou seja, aos nomes das 12 tribos nas 12 portas e os nomes dos 12 apóstolos nos 12 fundamentos da nova Jerusalém no livro de Apocalipse (revelação de Jesus Cristo). (Ap 21:9-27).

Segundo um comentário feito por Scofield na sua Bíblia de Estudo, afirma que: “O levantamento destes dois memoriais, foi sem dúvida em obediência a ordem direta de Deus, mas apenas a ordem relativa ao memorial do outro lado do Jordão é que ficou registrado". (Js 4:1-9).

A POSIÇÃO DA IGREJA NO MONTE DE SIÃO E NA JERUSALÉM CELESTIAL:

Disse Jesus aos seus discípulos: "Mas não alegreis porque se vos sujeitam os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus". Lc 10.20. Conforme explicita a epístola aos Hebreus: (...) "Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel". Hb 12.22-24.

Os doze anciãos da Nova Aliança do Cordeiro.

 Simbolicamente aparece no monte de Sião conforme Apocalipse 14: vv 1-5, o número dos 144.000 (12 x 12 x 1.000) representando a Nova Aliança, (não se trata dos Israelitas assinalados no capítulo 7 vv 1-8 de Apocalipse), pois, aqui representam os gentios, que não são das 12 tribos de Israel, porque “seguem o Cordeiro (Jesus) para onde quer que vai, comprados de toda terra”. Estes "príncipes ou primícias" representam a Igreja Triunfante diante do trono quando for arrebatada, correspondendo ao número simbólico dos 12 apóstolos, (Ap 21.14).

Assim diz a Palavra de Deus:

“E olhei, e eis que estava o Cordeiro (Jesus Ap 5.610) sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai. E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro (Jesus) para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados (pelo sangue do Cordeiro, I Pe 1:18-20) como primícias para Deus e para o Cordeiro”.

Jesus voltará com a Igreja, sobre o monte de Sião, para reinar como o Messias.

Mt 24.29-44; 25.31-46; Ap 19.11-21. Observe que aqui (no monte de Sião) são os que foram comprados de toda terra, pertencentes a Igreja de Cristo Universal, isto é, somente os remidos pelo sangue de Jesus. O monte de Sião é um tipo da Igreja (Hb 12:22; I Pe 2:4-10), portanto, são os que foram tirados dentre os povos, (At 15:13-19), e não pertencem aos israelitas assinalados de cada tribo.

É notório na Bíblia que os Israelitas (Judeus) que exigiram a crucificação de Jesus, (Ler: Mt 27.19-26; Mc 15.1-14; Lc 23.1-25; Jo 18.28-40 e 19.1-16), só vão reconhecê-Lo como o Messias, (Zc 12.9-10; 14.1-5), quando Ele voltar (parousia) para reinar, como disse Jesus conforme Mt 23.37-39.

O SIGNIFICADO SIMBÓLICO DAS 12 PEDRAS ERIGIDAS NO JORDÃO POR JOSUÉ:

 As outras 12 pedras que Josué erigiu no leito do rio Jordão. Representa os 12 apóstolos de Cristo, que foram revelados no livro de Apocalipse cap 21:14 e cap 14.1-5, que aparece no “Monte de Sião, a cidade, do Deus vivo, à Jerusalém celestial, ... à universal assembleia e Igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus..., e a Jesus, (o Cordeiro de Deus), o Mediador duma Nova Aliança, o sangue da aspersão que fala melhor do que o Abel” Hb 12:18-(24).

 Este segredo ficou oculto até ao primeiro advento de Cristo. Observem que ficou em secreto a escolha das 12 pedras por Josué, pois, só seria revelado este mistério no Novo Testamento, isto é, após o primeiro advento de Cristo.

Só no livro de Apocalipse – revelação de Jesus Cristo – é que foi revelado totalmente o mistério e o significado das 12 pedras do cap. 4 v 9 do livro de Josué, como acima resumidamente mencionamos.

Como o Mistério oculto foi revelado ao apóstolo Paulo. Foi assim que o apóstolo Paulo explicou a revelação desse Mistério, dizendo: “(...) Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus (...) que me foi dada (...) este mistério manifestado pela revelação que me foi dado, (...) o qual noutro século não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito pelos seus santos apóstolos e profetas, a saber: que os gentios são coherdeiros de um mesmo corpo e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do Mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou”. Ef 3:1-9

O fundamento da explicação do apóstolo Paulo. Finalmente o apóstolo Paulo, também, explicou em Ef 2:11-22, que “(...) agora em Cristo Jesus, tanto os gentios como Judeus formam o mesmo corpo, sendo concidadãos dos santos e da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal Pedra de esquina”.

A Pedra principal de esquina foi posta em Sião que é um tipo da Igreja, como está escrito, Rm 9:33: "Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido." (Sl 118_22-23. Is 28:16; Mt 16:18; At 4:11; I Pe 2:610).

A revelação completa. Só vamos ver claramente esses 24 anciãos depois que o anjo tocar a sétima trombeta, a última (I Cor 15:51-54), conforme está escrito em Ap. 10.7, (...) "Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos, (Ap 11:15-19; 21:9-27), onde vemos expressamente registrado na Nova Jerusalém, – a esposa do Cordeiro – os nomes das 12 tribos de Israel nas 12 portas, e os nomes dos doze apóstolos nos 12 fundamentos na muralha da cidade celestial, – A Jerusalém Celestial – “cujo arquiteto e construtor é Deus”, como viu Abraão, nosso pai na fé, (Hb 11:10-14), representando os salvos do Velho e Novo Testamento, assim:

“(...) Porque esperava a cidade que tem fundamentos, (os apóstolos), da qual o artífice e construtor é Deus” (Hb 11:10).

REVELAÇÃO DA NOVA JERUSALÉM CELESTIAL:

 Revelação dada ao apóstolo João. Foi assim que o apóstolo João, também, viu na ilha de Patmos a Nova Jerusalém formada tanto pelos Judeus como pelos gentios "comprados de toda terra pelo sangue de Jesus": Ap. 21.1-27. "(...) E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia:

Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. (...) E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.

E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro". (Ap 21.2-4, 9-14).

Se você tem Jesus como seu suficiente Salvador e Senhor, certamente, você também estará lá, como está escrito:

Ap 22.14-17, "(...) Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã. E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. (...) Ap 21.27, E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro".

 Os Habitantes da Nova Jerusalém

Jesus chama a atenção dos seus setenta discípulos para a maior importância dos seus nomes estarem inscritos nos céus, do que as maravilhas, os milagres, e as libertações operadas em Seu nome, assim: "Depois disso designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. (...) E voltaram os setenta com alegria, dizendo: "Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus." Lc 10.1, 17-20.

Então, com esta visão profética foi quando Jesus se alegrou no Espírito, alertando aos seus discípulos para uma revelação mais importante na eternidade, dizendo: "Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve". Lc 10.21. Por que?

Porque Jesus tinha uma visão maior da posição dos seus escolhidos com Ele na eternidade futura, a saber:

 1) No livro da vida do Cordeiro (Jesus). Aqui estão registrados os nomes dos salvos por Jesus. É como um livro oficial de cartório que registra os nomes daqueles que foram redimidos pelo sangue do Cordeiro de Deus. (Ler: Ap 5.8-14). Sabemos pelo Evangelho de João que Jesus é o Cordeiro de Deus, como está escrito assim: "(...) No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo

1.29). Como disse, também, o apóstolo Pedro, que Jesus é o Cordeiro morto antes da fundação do mundo, assim: "(...) Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós". 1ª Pe 1.18-20. Desta maneira, só "no livro da vida do Cordeiro" (Ap 21.27b), é que vemos a revelação completa onde estão inscritos os nomes daqueles que foram comprados e lavados no sangue de Jesus que é "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".  Êx 12.1-14.

II) Com os habitantes da Nova Jerusalém. Só os que estão inscritos no livro da "vida do Cordeiro" habitarão na Nova Jerusalém, pois, nela não entrará coisa alguma que contamine, mas só os que lavaram suas vestiduras espirituais no sangue do Cordeiro, como está escrito: "E não entrará nela (na Nova Jerusalém) coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro, como está escrito: "(...) Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas". Ap 21.27; 22.14.

III) Como componentes da esposa do Cordeiro. O apostolo João revela que todos os salvos componentes da Nova Jerusalém, constituem a esposa do Cordeiro (Jesus), os quais participarão da "ceia das bodas de casamento", após o arrebatamento da Igreja Triunfante, assim: "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.

E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me:

Estas são as verdadeiras palavras de Deus" (Ap 19.7-9). (...) E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Ap 21.2 (...) E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu". Ap 21.9-10.

CONDIÇÕES IMPORTANTES PARA QUE OS NOMES SEJAM INSCRITOS COMO CIDADÃOS NOS CÉUS.

Confessar publicamente o nome de Jesus. Condição importante revelada por Jesus quando disse: "(...) Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus, mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus". Mt 10.32-33. O apóstolo Paulo com outras palavras afirmou a mesma verdade, assim:

"(...) A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". Rm 10.9-10.

Ser membro da Igreja dos primogênitos que estão inscritos nos céus. O escritor da epístola aos hebreus com uma linguagem detalhada, explicita a condição e o privilégio dos que habitarão na Nova Jerusalém, assim: Hb 12.22-24;

 "(...) Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, a universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o sangue de Abel".

Ser batizado nas águas como testemunho público da fé: Como ordenou Jesus após sua ressurreição, assim:

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado, Mc 16.15-16. (...)

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.

Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." Mt 28.19-20. (Rm 6.1-11).

Crer no maior testemunho que Deus dá de Seu Filho. Como escreveu o apóstolo João:

(...) "Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida". 1ª Jo 5.9-12.

É preciso crer em Jesus como Salvador e Senhor. Como Paulo e Silas disseram ao carcereiro de Filipos, conforme está escrito em Atos dos apóstolos: "E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas. E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa". At 16.3031.

O apóstolo João afirmou a mesma verdade, também, a assim:

"Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus." 1ª Jo 5.13.

Os que creem em Jesus como suficiente Salvador e Senhor irão habitar na Nova Jerusalém celestial, conforme (Ap 21.27), diz as Escrituras: "Quem crê nele (em Jesus) não é condenado, (Jo 3.18a); mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus". (Jo 3.18b).

Por isto, ficarão fora da Cidade Santa os que não creem em Jesus, e não têm a coragem de abandonar o mundo corrompido (kosmos), organizado e sistematizado por Satanás, o inimigo Deus, assim:

"(...) E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." (Ler:

Jo 3.16-19).

A sentença final para aqueles que rejeitam o convite do Evangelho da graça de Deus, está registrado no Apocalipse, assim: (...)

"Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte". Ap 21.8.

Então, faça a sua decisão hoje mesmo para teres direito a entrar na Nova Jerusalém pelas portas, e habitar nela eternamente com os salvos em Cristo Jesus.

Cidadãos do Céu!

Um aspecto interessante das diferentes nacionalidades existentes é que cada uma delas possui peculiaridades. Por exemplo, o povo japonês é facilmente identificado por seu semblante e também, por sua cultura que envolve costumes, alimentação, hábitos, idioma, etc. Assim também ocorre com as demais raças. Cada pessoa carrega consigo os hábitos, o idioma, as preferências e costumes inerentes do país em que nasceu e/ou viveu e foi educado a maior parte do tempo de sua vida. Nós brasileiros somos um outro exemplo desta verdade. Somos um povo distinto em relação aos demais. Portanto, a nacionalidade é capaz de identificar facilmente uma pessoa. Nalguns casos, basta olharmos para a fisionomia que já identificarmos a origem da pessoa; noutros, é preciso mais do que apenas o contato visual, é necessário também um contato verbal. 

Esta fácil identificação também deveria ocorrer com os cristãos. Afinal, os crentes possuem uma nacionalidade singular: são cidadãos do céu. São, nos dizeres do apóstolo Pedro (I Pedro 2:9),

“Raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...”.

Sendo assim, este povo, representado pelos eleitos de Deus, deveria evidenciar em seus semblantes, a marca desta nacionalidade celestial. Sim, é possível sermos identificados como cristãos simplesmente pelo nosso semblante! Este povo de propriedade exclusiva de Deus deveria ser reconhecido como celestial pelo olhar puro, pelas mãos santas e pelo caminhar íntegro. Mas, se esta nação santa ainda não alcançou tal progresso na vida cristã, a ponto de ser reconhecida como um povo eminentemente celestial mesmo sem falar uma única palavra, simplesmente pelo proceder, que então, seja conhecida como de propriedade exclusiva de Deus, pelo idioma cristão, pelos desejos das coisas santas, pelo amor cristão, pelo caráter de Cristo sendo formado em seu interior, pelo proceder, pela união uns com os outros, pelo amor fraternal, pelo perdão, pelas preferências celestiais, pelo agir cristão, pelo alimento que mais buscam, qual seja, o alimento espiritual, a Palavra de Deus e ainda, pelo que pensa, “nas coisas do alto” (Colos. 3). 

Não somos andarilhos, nem nômades. Temos um lar, temos um destino, já somos cidadãos do céu embora ainda, temporária e provisoriamente, estejamos morando na terra.

Que nunca nos esqueçamos que não somos deste mundo.

Novos céus e nova terra nos aguardam e devemos aguardá-las também, pois é para lá que iremos definitivamente. Vivamos aqui, mas pensando nas coisas do Alto. Se assim vivermos, iremos experimentar ainda que suavemente, uma prévia de como será a indizível realidade de vivermos eternamente no céu com o nosso Senhor. 

De fato nós, cristãos, não somos um povo sem nacionalidade, muito menos somos cidadãos deste mundo, jamais somos terrenos. Ao contrário, Deus nos considera, pois assim de fato somos, nação santa, raça eleita, povo de propriedade exclusiva de Deus. Não é que seremos esta nação; nós já somos esta nação! Portanto, devemos viver dignamente como cidadãos do céu, homens de uma coisa só: Deus! Que toda a nossa vida aqui seja um retrato falado desta magnífica e comprometedora descrição bíblica:

“Somos nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...”!

Que possamos viver tão íntimos do Senhor, andando em seus caminhos diariamente, em tão profunda comunhão com Ele, a ponto de sermos facilmente identificados como uma nação santa e como o povo que pertence exclusivamente a Deus.

Justamente por termos nossa nacionalidade celestial assegurada pela Bíblia é que devemos viver aqui e agora evidenciando os costumes celestiais, falando o idioma celestial, alimentando das coisas celestiais, tendo hábitos celestiais, afetos celestiais, amando as coisas celestiais e, principalmente, desejosos e esperançosos de morarmos definitivamente em nossa cidade celestial, com o nosso Pai celestial.

Capital Espacial de Deus

Bilhões e bilhões de dólares são todos os anos investidos pelas nações do mundo para chegar à Lua. O homem parece ansioso por deixar este mundo e alcançar algum outro planeta, na esperança de encontrar a solução aos muitos problemas que cotidianamente o acossam. Lançar-se simplesmente ao espaço não resolverá os problemas do homem. Enquanto o coração humano for egoísta e pecaminoso como é, estará presente a nódoa do pecado e da violência.

Como, então, pode o homem encontrar a paz e segurança que busca tão febrilmente? Não haverá para ele um amanhã melhor? Não existirá lugar onde esteja eliminada a praga da enfermidade e morte? Não haverá sítio em que nunca mais nos envelheçamos, onde vivamos em perfeita paz e felicidade por todo o sempre?

A Bíblia ensina que existe um futuro e uma terra que Deus preparou para os fiéis de todos os séculos. Essa é a estrela de esperança que tem proporcionado fé e ânimo aos filhos de Deus através dos séculos. Essa foi a esperança que deu aos mártires a coragem para enfrentar as feras; essa foi a promessa que concedeu aos desalentados a força para prosseguir; foi essa a visão que deu aos abatidos o vigor para viverem mais um dia.

Desde o dia em que Adão foi expulso do Jardim do Éden e de junto da Árvore da Vida, os fiéis têm almejado o tempo em que a humanidade fosse restaurada à comunhão que o homem tivera com seu Criador. Deus, às portas do jardim, prometeu que o domínio perdido por Adão seria um dia restaurado ao homem, pelo Salvador. Gênesis 3:15; Lucas 19:10.

Numa das últimas promessas do Senhor, lembrou Ele aos discípulos Sua intenção de reunir-se com eles. Consideremos essa maravilhosa cidade e país que Deus preparou para Seus filhos.

 Que prometeu Jesus que prepararia para os Seus seguidores?

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também."    João 14:1-3 

Quem é o arquiteto e construtor da cidade de que falava Cristo?

 "Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus." Hb. 11:910 

Como chama a Bíblia o lugar preparado por Deus para o Seu povo?

"Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade." Hb. 11:16 

Que nome dá João à cidade celestial?

"E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido." Ap. 21:2 

"E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente." Ap. 21:11

A completa descrição dessa magnífica cidade, descrita em Apocalipse 21:9-27.

Como descreve a Bíblia as seguintes características daquela cidade maravilhosa?

 "E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.

E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa.

O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite."     Ap. 21:18-25 

Qual será uma das fontes de alimento e bebida naquela cidade celestial?

"E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações."    Ap. 22:1-2 

Onde passarão os justos os anos da eternidade?

 "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra" Mt. 5:5 

De onde disse João que desceria a Nova Jerusalém para este planeta?

"E eu, João, vi a santa cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido" Apocalipse 21:2 "E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu" Ap. 21:10

  Como será purificada a Terra para receber essa cidade sem pecado? 

"Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão e a terra e as obras que nela há se queimarão." 2Ped. 3:10 "Aguardando me apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?"  2Ped. 3:12

Leia a maneira em que se fará essa purificação: 

"E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu

fogo do céu e os devorou."  Ap. 20:9 

Que criará Deus, depois de purificado este mundo presente? 

"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça."

2Pedro 3:13; Ap. 21:1 

Que diz a Bíblia acerca das condições na Terra renovada?

"E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas." Ap. 21:34 

 "Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantarão, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo." Is. 35:5-6; 65:21-23 

Como nós podemos tornar herdeiros da terra prometida -- a Terra renovada?

 

"E, se sois de Cristo, então, são descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa."  Gálatas 3:29 

Enquanto líeis a descrição dada na Palavra de Deus, dessa terra e dessa cidade, talvez vos tenhais sentido como Paulo se sentiu, quando disse: 

  "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." I Cor. 2:9

Que mais poderia o homem desejar para fruir genuína alegria e paz perfeita?

Anos atrás, um cavalheiro aposentado recebeu uma carta de um irmão residente no Havaí, o qual se tornará riquíssimo, e o convidará a ir e participar de suas posses. Aquele irmão rico lhe preparara uma mansão. No convite, fazia ele a promessa de que lhe proveria a todas as necessidades e que juntos viveriam felizes até à morte, naquele paraíso tropical. Desnecessário é dizer quanto tempo o irmão hesitou em aceitar a generosa oferta.

Deus nos prometeu muito mais do que qualquer ser humano possa cumprir. Deus prometeu não só livramento de necessidades, mas também de doenças, temor, tristeza e morte. Deu-nos Ele a certeza de que tudo isto será nosso se, pela fé, aceitarmos a Cristo como nosso Salvador e Redentor.

Se existisse uma terra ou ilha que nos assegurasse todos esses maravilhosos benefícios, todos os habitantes do mundo estariam dispostos a fazer qualquer sacrifício para se tornar habitantes dessa Utopia. Deus só nos pede uma coisa: completa entrega do coração a Ele, e perfeita submissão da vida a Cristo. Que decisão melhor poderíeis tomar do que permitir que Jesus Cristo tome conta inteira de vossa vida hoje?

A Cidade Santa Descendo do Céu

O próximo grande evento no calendário de Deus é o retorno em glória de seu Filho Jesus Cristo. É a consumação desta vinda e a revelação final da glória de Cristo que é mostrada a nós na forma desta cidade celestial, “descendo do céu, da parte de Deus”. Esta cidade nupcial representa o resumo da obra de Deus através dos séculos. Seus muitos símbolos mostram as características de seu Filho, enquanto as mesmas estão sendo impressas no interior das pessoas a quem Ele tem escolhido das nações, por seu nome, uma maravilhosa união de Cristo e sua igreja, que tem uma infindável tarefa de ministrar vida ao universo. As nações andarão à sua luz, e elas acharão saúde a partir das folhas da sua árvore; reis trarão seus tesouros para a cidade, e a glória de Deus irá prover sua luz. 

Duas vezes João disse que a cidade foi mostrada a ele por Deus – “Ele me mostrou...” Talvez enquanto humildemente lemos e meditamos, Deus irá nos mostrar algo de sua significação e importância, e por meio de seus símbolos nos dará uma ideia mais clara das coisas não vistas e eternas que são para nós manter em vista, a fim de que “nossa leve tribulação” possa produzir em nós “cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória”. (2 Cor 4.17,18)

A RUA

 A Versão Autorizada faz uma pausa entre os dois primeiros versículos de Apocalipse 22 que é enganosa. A Versão Revisada indica que o rio está no meio da rua desta santa cidade. A única rua está no centro; um rio corre do meio da rua, e a árvore da vida cresce de ambos os lados do rio. Nada está no plural, nem mesmo esta árvore, embora seja achada em ambos os lados do rio. Até este ponto as coisas estavam no plural. A vida tem muitas formas de expressar-se a si própria, assim como mostram as muitas árvores do rio de Ezequiel (Ezequiel 47.4). Ao final, contudo, tudo é reunido numa unidade absoluta: uma cidade, uma rua, um rio e uma árvore. É um lembrete simbólico de que ao final tudo será resumido a uma perfeita unidade: a unidade de Cristo. 

Tal unidade somente pode ser percebida num relacionamento com o Espírito, mas isto certamente não é somente para o futuro, mas para hoje. A cidade está sendo espiritualmente formada agora no tempo presente, e a obra está em curso agora, em preparação para a grande consumação que ela revela; se a igreja é para ser a metrópoles de Deus, com uma vocação eterna no centro do universo, então aqui e agora ela deve aprender a unidade com e em Cristo. Uma rua!

Esta unidade, diretamente do âmago da igreja, é básica para seu presente testemunho, tanto como para a sua eterna vocação. A única rua tem um único rio, que significa que da parte mais íntima do campo do relacionamento com Cristo há uma fonte de vida. A cidade é, naturalmente, o último objetivo para o qual o Espírito Santo está se movendo. Nossa vocação nesta terra, aqui e agora, não é primariamente a de nos engajarmos em uma quantidade de boas obras, mas sim a de prover uma forma pela qual a vida de Cristo possa fluir para os outros. Como pode isto acontecer finalmente se não começar agora? Como podemos nós nos entusiasmar acerca da última unidade se nós não estivermos dando diligência, aqui e agora, para manter a unidade do Espírito? 

Sendo este o caso, não precisamos salientar que o movimento estratégico do inimigo contra o propósito de Deus na igreja é o de mantê-la dividida, basicamente dividida. Ele não se importa com meras profissões de unidade, nem está ele impropriamente preocupado com ilusões externas de unidade; mas o que ele se põe é contra é a unidade interior que irá liberar o grande rio de vida de Deus a fluir para fora, para um mundo necessitado. “Eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro”, foram as palavras de introdução que levou João a ver a grande celestial e santa cidade de Jerusalém em sua gloriosa unidade.

O indivisível amor por Cristo, como o amor da noiva por seu marido, é a única coisa que realmente se opõe a Satanás, e a única base para uma real unidade.

A CANA DOURADA

 A cidade foi medida com uma cana dourada, tudo dentro dela sendo visto conforme as medidas de Deus. A ideia geral é divina, e pode somente ser medida pelo padrão divino, pois é para expressar o propósito divino. Nosso chamado em Cristo nos faz muitas exigências, mas se pudermos vê-las à luz das coisas eternas, será muito mais fácil enfrenta-las. Não que seja sempre fácil para a nossa natureza humana ser tratada de acordo com esta cana dourada de padrões divinos, mas nós podemos mais prontamente suportar o preço, se mantivermos o propósito divino em vista. 

Uma maravilhosa característica da cidade é a sua pureza absoluta. Isto é verdadeiro do seu estilo de vida, porque a água de seu rio é tão clara como o cristal. Isto é verdadeiro de sua substância, que é de ouro puro feito como o puro vidro. Isto “é, verdadeiro de sua luz, que é descrita como sendo “como uma pedra jaspe”, claro como o cristal”. Desta pedra também é dita ser “muito preciosa”, o que sugere que tal condição de transparência é muito preciosa para o Senhor.

Isto também implica que nós, seu povo, iremos achá-la de uma qualidade muito cara, uma que somente pode ser experimentada se aceitarmos a disciplina de Deus, e recebermos uma educação espiritual que nos torne refinados e parecidos com Cristo. Esta pureza não é meramente negativa, uma espécie de condição inoxidável, mas é uma luz sem sombra e sem nuvem. Deus é luz: Cristo é a luz do mundo, e o ministério da igreja é tanto receber como transmitir sua luz. A cidade está radiante com a glória de Deus. Qual é o oposto de glória? 

É escuridão, nebulosidade; é tudo que no reino não é claro, mas misturado e sombrio. Se você tivesse que lidar com uma pessoa em quem você não pode confiar, por causa de elementos escondidos os quais se não realmente decepcionantes de alguma forma, falta pura transparência, você a teria achado uma experiência desagradável, muito contrário de glória. Quando a glória de Deus preenche o lugar, então não há tais questões ou dúvidas, mas uma confiança perfeita e aberta. “Nele não há trevas absolutamente...” (1 João 1:5). Esta glória é nossa, pela graça, e deve governar todos os nossos caminhos.

Todos os portais da cidade são de pérola. Pérolas é uma parábola de preciosidade que resulta de sofrimento, uma vez que elas são formadas como o resultado da agonia das criaturas “que as hospedam”. Essas pérolas são os únicos portões. Não há outro caminho para a cidade que não seja pelo amor sofredor, porque os eleitos que reinarão com Cristo são aqueles que têm primeiro compartilhado algo dos sofrimentos de Cristo. Não adianta nossa opção por um relacionamento do tipo casual ou por um caminho fácil, porque o amor de Cristo, purificado de toda mistura, e precioso para Deus, exige um compromisso com Ele, por seu supremo propósito a ser cumprido, muito embora o custo possa ser alto. Não vamos nos deter pelo alto preço, mas manter nossos olhos no resultado – “tendo a glória de Deus”. Este é o nosso destino.

O MURO

 Uma outra característica desta corporificação do pensamento de Deus é o fato de que a cidade tem “alto e grande” muro. Muito tem sido dito deste muro, com repetida menção sobre suas fundações, suas dimensões e seu comprimento. Parece que ele retrata a distinção da cidade. É verdade que muros são frequentemente usados para propósitos de defesa, mas como tal necessidade jamais poderia surgir na cidade celestial, concluímos que o muro representa uma demarcação daquilo que Deus deseja ser distinguido de uma forma especial. Você não concorda que há muita fraqueza no cristianismo atualmente apenas por razão de uma falta de distinção de testemunho e vida?

Não que Deus irá permitir-nos pensar em termos de conceito espiritual ou imaginada superioridade, mas é importante que nós não perdêssemos aquele senso de propósito definido e distinção que poderia sempre governar a vida de seu povo remido. O muro é bonito; é alto; é forte. Ele delimita aquilo que tem valor e significado especial para Deus.

ADORNADA

 “Descendo do céu, da parte de Deus, adornada...” Se esta cidade deve ser a corporificação de valores eternos, se ela não é uma coisa mas, pessoas, então algo deve estar acontecendo para dar forma e prepará-los para que tal condição possa ser possível. Você irá notar que o muro da cidade está adornado, e também que o adorno da cidade em si  é dito  como sendo adequado para uma noiva. O muro não é uma demarcação feia, mas as suas fundações são adornadas com todo tipo de pedras preciosas. As caras gemas são simples símbolos dos muitos lados da preciosidade de Cristo. “Todavia para vós que credes é a preciosidade” (1Pedro 2.7), a preciosidade de Cristo em si mesmo.

E a noiva também está adornada. Seu adorno é algo mais do que um esplendor externo, que pode ser colocado e tirado; sua beleza consiste daquelas qualidades interiores que deleita o coração de seu noivo celestial.

“A filha do Rei está toda gloriosa por dentro: suas vestes são feitas de ouro” (salmo 45:13).

Nós propensos a prestar tanta atenção ao exterior, até mesmo em coisas espirituais, mas o objetivo de Deus é um povo cuja vida interior é bonita com o puro ouro do amor de Cristo, porque Cristo está vindo “Para ser glorificado nos seus santos, e para ser admirado por todo aquele que crê” (2 Tes. 1.10). 

Se estes adornos vêm do céu, como primeiro eles chegaram lá? Eles são o resultado da nossa caminhada com Deus aqui na terra. Vivemos nossas vidas aqui baixo, e embora nós frequentemente fiquemos desencorajados, entramos em novas experiências da graça de Deus e aprendemos mais de seu Filho. A Palavra nos ensina que algo está acontecendo o tempo todo em relação à nossa vida aqui, que é equivalente a um tesouro que está indo adiante de nós e aguardando que nós o sigamos. Enquanto nós prosseguimos em nosso caminho com o Senhor, há valores celestiais se acumulando para o futuro. O Senhor Jesus não nos falou para ajuntar para nós mesmos tesouros nos céus. (Mat.6.20)? Então, enquanto há uma vida temporal, há também valores sendo armazenados no céu, características de Cristo que irão adornar sua cidade.

Nosso crescimento espiritual, nossas características espirituais estão, por assim dizer, indo adiante de nós. Elas são eternas: elas não são efêmeras.

E toda esta preparação está em curso, assim nos é dito, “Enquanto olhamos... para as coisas que não são vistas... mas eternas”. 

“Adornada como uma noiva para seu marido”. O que o Senhor está fazendo em nós agora, enquanto diariamente aprendemos novas lições de graça e humildade, será manifestada naquele dia, e embora isto possa trazer gratificação a nós e alegrar aos outros, é primariamente para o prazer de Cristo. O adorno espiritual da igreja será a recompensa ao nosso Noivo-redentor por toda a sua paciência e amor sofredor. 

A cidade é descendente do céu, isto é, ela é conformada com o céu. Ela não vem do céu porque não é adequada, mas vem para trazer os valores do céu para o resto do universo de Deus. Nós devemos medir todas as coisas aqui em baixo pelos valores que são celestiais e eternos. Isto nos traz novamente de volta à cana dourada dos padrões de Deus, a cana que mede tudo à luz do propósito de Deus de mostrar a grandeza de seu Filho a um universo que deseja o saber por meio da Igreja que está em uma comunhão viva de amor com Ele. Este é o fim de todas as coisas. Isto é onde a Bíblia termina. E esta é a nossa vocação em Cristo.

A Formosa Jerusalém Celestial

A vida humana é uma caminhada, é uma carreira que é proposta a cada ser humano (Hb 12:1). Deus, ao criar o homem, propôs para ele uma caminhada, uma carreira e sua proposta tem como finalidade, levar-nos até a Formosa Jerusalém Celestial. Somos convidados a seguir um caminho, pois, como nos ensinou Jesus, há dois caminhos: o caminho estreito, que nos conduz a salvação, que é o próprio Jesus (Jo 14:6), cujo fim é a Jerusalém Celestial, e o caminho largo, que conduz à perdição, que leva ao lago de fogo e enxofre, que foi feito para o diabo e seus anjos (Mt 25:41; Ap 20:15). Nesta caminhada para a Jerusalém Celestial, devemos, em primeiro lugar, como nos ensina Enoque, andar com Deus. Andar com Deus exige que Nele creiamos, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6).

A Formosa Jerusalém Celestial, esta que foi vista por João, que de Deus descia do Céu, conforme descrita em Ap 21:10, não poderia ser a Jerusalém Terrestre e nem tão pouco o Céu, pois João viu descendo do Céu.

Ela é “A cidade que tem fundamento, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hb 11:10), na qual Abraão, pela fé, esperava morar.

Abraão não morou e nem irá morar, jamais, na Jerusalém terrestre, porém, juntamente com todos os outros santos, tal como ele creu, ele morará na Jerusalém Celestial. Ela é a cidade desejada por Paulo, quando disse: “Mas a nossa cidade está nos céus...” (Fp 3:20). Ela é “... o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21:3). João viu descendo do céu. Isto, por certo, deverá acontecer no Início do Milênio. Ao descer do céu, Ela não tocará a Terra, mas, como um Satélite, ficará entre o céu e a terra, sobre a Jerusalém terrestre, de onde poderá ser vista, quando, durante o Milênio, as nações e os reis da Terra subirem à Jerusalém para adorar a Deus, conforme declara Zacarias 14:16: “E acontecerá que todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano ara adorarem o Rei, o Senhor dos Exércitos...”.

Da Jerusalém Terrestre, acreditamos que levantarão seus olhos e verão, de longe, A Formosa Jerusalém Celestial, pois:

“Não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:27).

Cremos que o Céu é real, o corpo de Cristo é Real e não um “espírito” e o nosso será como o Dele – Foi o Senhor Jesus quem disse: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14:1-3). O Senhor Jesus quando veio à terra, tomou um corpo real. Os gnósticos, e outros hereges, diziam que ele era um “espírito”. Porém, o Apóstolo João desfez aquela mentira, dizendo:” O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida” (1 Jo 1:1). O Corpo de Jesus era real, era palpável, podia ser tocado pelas mãos dos homens. Para vir à Terra ele tomou um Corpo igual ao nosso; quando nós formos para o Céu, ele nos dará um corpo conforme o dele. Ele “Transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso...” (Fp 3:21). Como o nosso corpo, com o qual seremos levados para o céu, no Dia do Arrebatamento, será conforme o corpo de Jesus, então nós receberemos um corpo real, palpável. Não seremos, apenas, “uma fumaça”. O corpo, com o qual Jesus ressuscitou, não era um corpo intangível, não era uma simples “fumaça”.

Ele podia ser tocado pela mão do homem (Ler Lucas 24:33-44). Nesta passagem, Jesus mostrou aos discípulos as “mãos e os pés”, porque neles estavam, como ainda estão, as marcas dos cravos com os quais ele foi pregado na cruz.  Quando Ele vier, no Dia da Revelação do Senhor, antes do Milênio e no final da Grande Tribulação, os judeus, ao vê-lo, perguntarão: “Que feridas são estas nas tuas mãos? Dirá ele: São feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos” (Zc 13:6).

Ainda naquela oportunidade em que apareceu aos seus discípulos, para provar-lhes que o seu corpo era real, ele perguntou-lhes –

“Tendes aqui alguma coisa que comer? Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou e comeu diante deles” (Lc. 24:41-43).

O mesmo aconteceu em relação a Tomé – Veja João 20:25-57. Estas e outras passagens bíblicas mostram-nos que o corpo de Jesus, ressuscitado, não era semelhante a uma “fumaça”, nem tão pouco um “espírito”. Seu corpo não apenas era palpável, podia ser tocado, como também Ele podia ser reconhecido como sendo Jesus. Maria, ao vê-lo, no Jardim O reconheceu: “Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre)” (Jo 20:16).

Não foi necessário Jesus se identificar, nem ela perguntar quem ele era. Ela reconheceu que era Jesus. O mesmo aconteceu depois, junto ao Mar de Tiberíades, num novo encontro com os seus discípulos: “Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor” (Jo 21:12). Este foi o corpo com o qual Jesus ressuscitou. Foi com este corpo que Ele subiu ao Céu – Veja Atos 1:9-11.

Sabemos, pela Bíblia, que quando Ele vier, então este nosso corpo corruptível e mortal será transformado: “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1 Cor. 15:53). Será, pois, nesse dia, que o Senhor Jesus “Transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas( Fp 3:21).

Se eu soubesse que, na eternidade, seria apenas uma “fumacinha”, vagando na imensidão de um céu irreal, sem identidade, despojado de minha personalidade, não sabendo quem eu sou e nem quem eu fui, de onde vim e o que estou fazendo ali, então, eu não gostaria de estar lutando para viver nesse céu!

Todavia, pela Bíblia, eu sei que existe um Céu, que este Céu é real, que o Senhor Jesus o identificou como sendo a “Casa de meu Pai”. Que lá eu terei um corpo semelhante ao de Jesus, real, tangível, glorioso. Que eu terei uma identidade, que vou saber quem sou, como cheguei até ali, que vou poder servir, e adorar, eternamente o meu Salvador e Redentor, aquele que é diferente de mim, porque eu não terei nas minhas mãos e nos meus pés, os sinais dos cravos.

Nesse Céu que é real, está A Gloriosa Jerusalém Celestial. João a viu descendo do Céu. Ela é, também, uma cidade real, não apenas um símbolo.

I – A REALIDADE DA NOVA JERUSALÉM

Existem duas correntes de pensamentos: uma ensina que A Formosa Jerusalém Celestial é, apenas, um símbolo da Igreja; outra crê e ensina ser ela uma Cidade Real.

Com relação à primeira corrente de pensamento, tem como base a seguinte passagem bíblica:

“Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu” (Ap 21:9-10).

Baseado nestes dois versículos, muitos creem e ensinam que A Nova Jerusalém é apenas um Símbolo da Igreja, “a esposa, a mulher do Cordeiro”. 

Sabemos que no Antigo Testamento, a Nação de Israel era denominada como sendo A Esposa de Deus, especialmente no Livro do Profeta Oséias, e que no Novo Testamento a Igreja é apresentada como sendo uma Noiva, e que, depois do Arrebatamento, depois de sua união permanente com Jesus, será chamada de “esposa, a mulher do Cordeiro”.

É claro que, para o homem natural, aquele que não tem “a mente de Cristo”, para os Teólogos sem Deus, é impossível aceitar que a Formosa Jerusalém Celestial seja uma realidade, ou um lugar real.

Exigir que um homem sem Deus, possa admitir que exista esta Cidade e que ela é real, e literal, seria exigir demais. Nós, contudo, sabemos que

“As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam” (1 Cor. 2:9).

Dentre estas coisas “que Deus preparou para os que O amam” está a Formosa Jerusalém Celestial, preparada para ser a morada eterna, da Igreja, a “esposa, a mulher do Cordeiro”. Isso não é um símbolo, porém, é uma realidade.

Com relação a segunda corrente de pensamento, a Formosa Jerusalém Celestial, é uma cidade real, visível, palpável; uma cidade que tem fundamentos e cujo Artífice e Construtor é o próprio Deus.

Abraão pôde crer na existência desta cidade; viveu aqui na Terra, porém, não fixou nela as suas raízes. Ele tinha os pés na terra e o pensamento no céu.

Era diferente de muitos pregadores de hoje, os quais induzem o povo a pensar e a lutar pela conquista dos bens terrenos. Com relação a ele a Bíblia diz: “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hb 11:8-10). Hoje nós sabemos pela revelação que foi dada ao apóstolo João que esta cidade é A Formosa Jerusalém Celestial.

Abraão creu na existência desta cidade. Não sabemos como ele teve essa revelação, mas ele tinha convicção de que ela existia.

Paulo cria, como creu Abraão, por isto dizia que: “... a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20).

Nós, também, podemos crer como creram Paulo e Abraão. Nós somos crentes, por que cremos. Fomos chamados para crer. Não necessitamos de ver para crer, mas cremos, para ver. Por isto temos a viva esperança não apenas de ver, mas de morar, eternamente, na Formosa Jerusalém Celestial.

Aquele que não tem “... a mente de Cristo” (1 Cor. 2:16), não pode, em hipótese nenhuma, crer que esta cidade existe, que é real, tangível, que não é o Céu, mas, que está no Céu, e que, de lá, descerá à Terra, ou até próximo dela, quando o Senhor Jesus Cristo vier para implantar seu reino aqui na Terra, conforme o Apóstolo João escreveu- Ap 21:9,10. O fato deste acontecimento estar colocado no Livro de Apocalipse depois do Milênio, e depois do próprio Juízo Final, não significa que ele irá acontecer depois destes dois acontecimentos.

A Nova Jerusalém, ou a Jerusalém Celestial, descerá do Céu, antes do Milênio, e estará no seu local apropriado durante o Milênio.

O Anjo que falou com João e que levou a um “Alto Monte”, mostrando-lhe “A Santa Cidade que de Deus descia do Céu”, era um “dos anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas...”. Depois do Juízo Final, no estado eterno, não haverá mais Anjo com taças cheias de pragas. Este Anjo que falou com João é um dos sete anjos vistos em Ap 15:1: “E vi o outro grande e admirável sinal no Céu: Sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus”. Estas sete taças serão derramadas no final da Grande Tribulação. Assim, se aqueles que não têm “... a mente de Cristo”, não pode crer, nós, contudo, cremos que Deus criou A Formosa Jerusalém Celestial e que ela descerá do céu e que estará sobre a cidade de Jerusalém terrestre, pela mesma força que sustenta “toneladas” de águas “presas” pelas nuvens e que sustenta a Terra, suspensa sobre o nada, conforme escreveu Jó 26:7-8. Ela será vista pelos habitantes da Terra durante o Milênio.

II – A GRANDE E BENDITA ESPERANÇA DO POVO DE DEUS

A experiência de Abraão – O exemplo de Abraão deve ser seguido por todos nós.

Ele nos mostra que, para que possamos chegar à cidade celestial, não podemos nos prender às coisas desta vida, bem como estar no mundo sem ser do mundo.

Abraão viveu como peregrino na terra de Canaã, nunca fincou raízes na terra, embora ela lhe tivesse sido prometida, sempre habitando em cabanas, ou seja, tendo residência móvel, sem ter qualquer interesse em se fixar. O único pedaço de terra que lhe pertenceu, na Palestina, foi seu sepulcro, situado em Macpela, e, mesmo assim, comprado junto aos moradores do local, os heteus (Gn.23:120).

Do mesmo modo, quem quiser habitar a Formosa Jerusalém Celestial, não pode se prender às coisas desta vida. Deve, sim, viver no mundo onde está, relacionar-se com as demais pessoas, exercer as atividades próprias de um ser humano que vive entre seus semelhantes, mantendo sempre a diferença e a sua característica de peregrino, de pessoa que não pertence aos valores desta vida nem se prende por eles. Abraão não era sectário, que se isolava dos moradores da terra, mas, sem se isolar deles, também a eles não se misturava de modo algum. Sua esperança era a cidade celestial e, para tanto, submetia-se a Deus e se comportava de um modo agradável ao Senhor.

Não cobiçava as riquezas do local (como vemos ao recusar a oferta do rei de Sodoma). Este é o comportamento de quem almeja morar na Formosa Jerusalém Celestial.

Pensando nas coisas que são de cima – É por falta de visão do Céu que o crente se prende e se envolve com as coisas da terra, e até do mundo. Paulo, contudo, diz: “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3:1,2). Dentre as coisas que são de cima, e nas quais devemos pensar, é a Formosa Jerusalém Celestial.

O cristão sincero e verdadeiro é um peregrino nesta terra. Não pode jamais deixar de ter a visão de que está apenas de passagem neste mundo e que o fim de sua vida é morar para sempre com o Senhor. Devemos olhar para Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hb.12:2), e isto significa que devemos ter a nossa mente no céu, onde o Senhor está (Jo.3:13; Ef.6:9). 

O crente deve se comportar como Abraão, andando como peregrino neste mundo e sabendo que aqui não é o seu lugar de descanso (Mq 2:10).

O cristão não deve se envolver pelas coisas desta vida nem mesmo pelos argumentos daqueles que tentam nos fazer descrer da promessa de uma pátria celestial, atitude que, como nos ensina Pedro, é própria daqueles que não têm comunhão com o Senhor (II Pe.3:3,4).

Devemos manter o nosso alvo e, com alegria, dedicação e santidade, prosseguirmos confiantes na promessa de um novo céu e de uma nova terra onde habita a justiça (II Pe.3:13,14). Enquanto é tempo, desprendamo-nos das coisas materiais, não assumamos nem sejamos coniventes com doutrinas e ensinos ditos cristãos que privilegiam a posse de bens materiais, a prosperidade material, porque, se assim fizermos, não seremos achados dignos de morar na nova Jerusalém, onde nada disso tem valor.

III – O QUE É A NOVA JERUSALÉM

 1) Definição - A Nova Jerusalém é a cidade celestial que foi feita para ser o local onde Deus habitará juntamente com os homens que Lhe foram fiéis e aceitaram a sua oferta de submissão e obediência à sua Palavra. A Nova Jerusalém é o local que substituirá o Éden como morada de Deus com os homens. Ela é explicitamente mencionada e revelada no capítulo 21 do livro do Apocalipse, mas, antes da visão do apóstolo João, já havia referências a ela nas Escrituras.

O próprio Jesus já havia mencionado existir um lugar que seria por Ele preparado para que os seus servos nele habitassem para sempre com o Senhor (Jo.14:3).   

É a restauração da convivência completa e perfeita entre Deus e os homens que havia antes que o pecado causasse o atual estado de divisão que existe entre Deus e a humanidade. Somente na Nova Jerusalém, esta comunhão será restabelecida por completo, ocorrendo aquilo que é dito pelo apóstolo, de vermos Deus como ele é (I Jo.3:2).

O objetivo de Deus é fazer com que tenhamos, novamente, um lugar onde possamos habitar com Deus, e a Nova Jerusalém é este local. Mas, se bem analisarmos, veremos que o Senhor é tão maravilhoso que, ao invés de tão somente substituir o Éden, proporcionou um lugar melhor do que o Éden. Ao vermos que a Nova Jerusalém é superior ao Éden, temos que concluir que os bem aventurados que nela puderem entrar (Ap.22:14) reconhecer-se-ão uns aos outros, serão pessoas conscientes de onde estão, de quem são e porque ali estão. Muitos se indagam se, no céu, nós iremos ter noção de quem somos, de onde estamos e que o que estaremos a fazer.

Muitos acham que, como a Bíblia afirma que não nos lembraremos mais de nossas dores e tristezas deste mundo, seremos pessoas sem noção do que fomos aqui na Terra e não teremos condição de nos reconhecermos uns aos outros nos céus.

Entretanto, não entendemos assim. Por que Deus salvaria milhões e milhões de homens, para com eles habitar, se estes homens não tivessem sequer a noção de quem são, de quem é Deus e de onde estão? Como homens que venceram o pecado, que combateram o bom combate, que foram fiéis até o fim, passariam a eternidade sem a mínima noção de quem são? Como poderia homens glorificados terem menos consciência do que quando viviam ainda numa natureza sujeita ao pecado? Certamente que homens e mulheres remidos, vivos para todo o sempre, não terão motivo algum para se lembrarem ou se amargurarem com sofrimentos, pesares, recordações do tempo em que viveram nos antigos céus e terra. Agora, o fato de não nos lembrarmos, de não ficarmos presos a fatos passados, em absoluto significa que seremos verdadeiros “zumbis” no céu, sem saber sequer quem somos. Deus, pelo seu caráter, jamais iria realizar um plano para a salvação do homem que quis conhecer o bem e o mal, para ter adoradores inconscientes e sem noção sequer de quem são.

Como poderá o homem, na eternidade, louvar e bendizer ao Senhor, para todo o sempre, sem sequer saber quem é e que existem outras pessoas ali juntamente com ele? Definitivamente, não é esta ideia concordante com o que as Escrituras afirmam ser o nosso Deus.

A Localização da Nova Jerusalém

É importante verificarmos que a nova Jerusalém já está vindo para ocupar o seu devido lugar no novo universo que será formado. Jesus afirmou que a nova Jerusalém já existia ao tempo de Seu ministério terreno. Sua assertiva é bem clara: “Na casa do meu Pai, há muitas moradas, se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”. A cidade santa já existia e já tinha muitas moradas. Embora ela existisse, porém, o homem não poderia habitá-la, ou seja, o homem não estava preparado para poder ingressar nesta cidade, precisamente porque tinha suas vestes manchadas pelo pecado.

Todos nós sabemos que há grandes restrições para que alguém entre nos Estados Unidos da América. É preciso que a pessoa obtenha visto do governo norte-americano para ali ingressar e são várias as modalidades de visto.

Os Estados Unidos existem, têm milhares de cidades, com casas, edifícios, mas não há lugar algum preparado para aquele estrangeiro que não tiver visto para ali entrar. No dia em que lhe for providenciado um visto, ele ali poderá entrar, ele ali terá lugar, enquanto não, não. Pois é exatamente o que ocorre com a Nova Jerusalém.

Jesus afirmou que a cidade já existia, que tinha muitas moradas, mas o lugar ainda não estava preparado, porque não havia como o ser humano conseguir ali entrar.

Era preciso que alguém morresse e pagasse o preço da desobediência e, assim, retirasse a espada que impedia o acesso do homem à árvore da vida (Gn.3:24). Esta espada foi retirada por Jesus, quando morreu por nós na cruz do Calvário (Lc.2:35) e, assim, nos abriu um novo e vivo caminho que nos introduz à Jerusalém celestial (Hb.10:19-23).

Engana-se quem pensa que a Formosa Jerusalém Celestial descerá do céu depois do Juízo Final, pois ela tem descido desde que teve seus lugares preparados para os homens. A partir de então, esta cidade maravilhosa vem continuadamente vindo em direção à Terra. Chegará à área das regiões celestiais, hoje habitadas pelas hostes espirituais da maldade, no instante do Arrebatamento da Igreja. Depois, já com a Igreja arrebatada em seu interior, continuará a descer e atingirá a atmosfera terrestre exato sete anos depois, quando, então, ocorrerá a batalha do Armagedom. Após essa batalha, receberá em seu interior, os que completarem a primeira ressurreição (as duas testemunhas, os 144.000 e os mártires da Grande Tribulação).

Em seguida, nos ares de nossa atmosfera, pairará durante todo o Milênio. Por fim, ao término do Milênio, ocupará o seu devido lugar, nos novos céus e nova terra, que substituirão os antigos céus e terra. A Nova Jerusalém seria, assim, como uma super e gigantesca estação espacial a caminho da Terra.

Suas Dimensões - A mente humana, sem a unção do Espírito, não consegue imaginar a existência de uma cidade com as dimensões e o formato descrito por João: “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” (Ap 21:16). João procurou dar uma descrição pormenorizada. Para isto usou exemplos e figuras, procurando aproximar-se da realidade. Uma realidade muito além daquela de seu tempo. João mediu a cidade até doze mil estádios, isto é, cerca de 2.200km lineares de área construída, ou 4.840.000(Quatro milhões oitocentos e quarenta mil) quilômetros quadrados de superfície. Mas observe que a cidade é um cubo, e as medidas descritas acima dá um volume de 10.648.000.000km3, o que é quase o volume do próprio planeta Terra, que é de 10.810.000.000Km3, ou seja, a Formosa Jerusalém Celestial tem praticamente o mesmo volume do planeta, ou seja, há lugar suficiente para quem quiser aceitar a Cristo como Salvador (observando que o planeta não pode ser ocupado pelo homem senão em parte ínfima, já que 2/3 é de água e a crosta terrestre tem uma dimensão extremamente diminuta em relação ao volume do planeta, ou seja, há muito mais lugar na cidade santa do que na própria Terra para o homem).

 Seu aspecto –

A descrição da Nova Jerusalém é sublime e nos enche de gozo e nos faz pensar, como o poeta sacro, que, se é glorioso pensar nas grandezas dali, que não será desfrutá-los e é por isso que o apóstolo Paulo nos conclama a jamais desanimarmos nem desistirmos, por maiores que sejam as provas e as lutas, pois “As aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” (Rm.8:18). No entanto, não devemos nos esquecer que a nova Jerusalém é de outra dimensão, da dimensão celestial e que, portanto, muito de sua descrição é figurativa, é alegórica, não pode ser compreendida literalmente, pois se trata de uma descrição feita por Deus aos homens para que pudéssemos compreender, na limitação da nossa mente, o que nos está reservado, pois é algo que está muito além de nossa parca imaginação (I Cor.2:9).

 

Em primeiro lugar, devemos observar que a nova Jerusalém tem a glória de Deus (Ap.21:11). A glória de Deus é uma característica típica dos lugares santos e, por isso, a nova Jerusalém é o lugar santo por excelência e nela não haverá necessidade de templo, pois o seu templo será o próprio Deus.

 Em segundo lugar, vemos que a cidade tem doze portas, com os nomes das doze tribos de Israel e o muro da cidade, doze fundamentos, com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Isto, naturalmente, é uma linguagem figurada para nos mostrar que o fundamento, a razão de ser da convivência eterna com Deus é a salvação na pessoa bendita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Pode, também, significar que a Igreja que ali está, foi a Igreja que ensinou e que viveu de acordo com a Doutrina dos Apóstolos.

 Em terceiro lugar, vemos que a cidade é um cubo, com 2.200 km de comprimento.

 Em quarto lugar, a cidade tem um muro, ou seja, é protegida, é organizada. João descreve a Formosa Jerusalém Celestial, procurando, com certeza, traduzir para o entendimento tudo o que seus olhos contemplavam. Nada impede que seja real, todavia, podemos imaginar que ele simboliza a segurança absoluta em que estarão os seus habitantes.

Uma muralha bem fortificada era símbolo da segurança da Cidade.

A Babilônia era considerada uma cidade inconquistável, por causa de suas muralhas. Segundo os historiadores, ela era circundada por uma muralha de 96 quilômetros de extensão, 90 metros de altura por 25 de espessura. Possuía 250 torres e 100 portões de cobre. Dentro destas muralhas a cidade tinha condições de resistir a um cerco de 20 anos. O Rei Belsazar sentia-se seguro, a ponto de celebrar uma grande festa em seu palácio, embora Babilônia estivesse cercada, há dois anos, pelo exército de Ciro. O Muro da Formosa Jerusalém Celestial é mais alto que um prédio de vinte andares – cento e quarenta e quatro côvados, considerando-se as diversas variações do côvado, podemos dizer que o Muro tinha de altura cerca de uns setenta metros. Mas é uma forma clara de o Senhor nos revelar que a nova Jerusalém é um local de ordem, de organização, de proteção divina e onde o Senhor estabelecerá o seu domínio para todo o sempre.

 Em quinto lugar, a cidade é descrita como contendo pedras preciosas e ouro, ou seja, aquilo que é mais venerado e procurado pelos homens que não têm a perspectiva da eternidade, aqueles que servem às riquezas e, por isso, não podem servir a Deus (Mt.6:24; Lc.16:13), é tão somente adorno, enfeite e material para aspectos secundários e supérfluos na cidade santa.

Os muros são feitos e ornados de pedras preciosas, as ruas, de ouro. Os remidos pisarão em ruas de ouro, ou seja, os valores materiais, aquilo que os homens tanto veneram e respeitam em nossa vida secular, nada representam na vida celestial.

 Em sexto lugar, a cidade não necessitará de sol nem de luz, porque será iluminada pela glória divina e, mais, terá o Cordeiro como sua lâmpada (Ap.21:23).

 Em sétimo e último lugar, a cidade apresenta o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro e, no meio da praça, a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, cujas folhas são para a saúde das nações (Ap.22:1,2). Esta linguagem, igualmente figurada, fala-nos da eternidade de que desfrutarão os habitantes desta santa cidade.

A Magnitude da Jerusalém Celestial

No livro de Apocalipse, capítulo 21, o Apóstolo João, descreve a Jerusalém Celestial, revelada por Deus. Uma cidade cuja beleza nunca vista antes, e ainda com a Glória de Deus. O apóstolo relata sua grandeza e descreve os materiais empregados em sua construção. Tanto as pedras preciosas, como o ouro, sendo este último material encontrado em abundância na construção da cidade, das praças e pavimentação das casas. Diga-se que por sinal o Arquiteto Celestial, não economizou na construção da Cidade Santa. Essas características são suficientes para demonstrarem a grandeza da cidade construída pelo Todo Poderoso. 

Na antiguidade e nos dias atuais, quando os governantes de uma cidade querem demonstrar o nível de influência que eles têm em uma determinada região ou no globo, fazem através de magníficas construções. As edificações que fazem jus à sua cidade, como as pirâmides do Egito, o Arco do Triunfo da França, o Coliseu de Roma, as Torres Gêmeas dos Estados Unidos da América etc. Imagine como os governantes admiraram ao verem o monumento que representam sua cidade. Agora veja no texto de Apocalipse sobre a descrição da cidade Santa, Capitulo 21.

Você verá que o Altíssimo fez o contrário dos governantes que procuravam expressar a influência da sua cidade através de outro elemento. 

A própria cidade expressa à grandiosidade de sua posição, seja através dos elementos empregados em sua construção, ou através do nome do

Arquiteto que a construiu, “a qual tem a glória de Deus”. Apenas estas descrições já seriam suficientes para colocarem ponto final neste texto, porém quero trazer outra visão desta cidade, talvez nunca antes relatada por outro. O texto está escrito no livro de Apocalipse 21.16, “E mediu a cidade com uma cana até doze mil estádios, e o seu comprimento, largura e altura eram iguais”. O (estádio), antiga medida usada pelos romanos, equivale a 185,00 metros, convertendo os 12.000 estádios para metros, teremos 2.220.000,00 metros ou 2.220,00 km. No gráfico abaixo, Veja a projeção da Cidade Santa sobre o oriente médio, considerando que o centro da Jerusalém Celeste está sobre o centro da Jerusalém terrestre.   Figura 01 – mapa do oriente médio com projeção da Cidade Santa. 

A área da projeção da Cidade Santa é de 4.928.400.000.000,00 m2 ou 4.928.400,00 km2, essa projeção corresponde aproximadamente 57,90% da área do Brasil, ou seja, um pouco maior que a metade do país.

Considerando que essa área seja um grande condomínio horizontal e levando em considerações as leis urbanas para divisão de áreas em lotes da cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, e ainda considerando que cada casa possuiria uma área construída de 1.000,00 m2, teríamos aproximadamente umas 2.032.965.000 casas construídas nessa projeção. Essa quantidade de casas aqui estipulada deixaria atormentado qualquer prefeitura do planeta. 

Agora veja que em Apocalipse 21.16, “e mediu a cidade com uma cana até doze mil estádios, e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” a altura também é de 220.000.000 metros de altura. Veja que esta altura não se refere ao muro, mas sim a cidade, pois a altura do muro possui 144 côvados, apocalipse 21.17, que equivale a 63,90 metros. Agora imagine entrarmos em uma casa com uma área de 1.000,00m2 e um pé direito de 2.220.000,00 metros de altura. Aqui começa o fundamento de todo o texto escrito, da grandiosidade da Jerusalém Celestial por Deus apresentada, e vista pelas lentes da arquitetura e do urbanismo. 

Para melhor compreendermos a Cidade Celestial, faremos uma comparação com uma cidade existente nos dias atuais.

Isso implica relacionarmos as leis de urbanismo vigente de uma determinada cidade. Para isso foi escolhida a Legislação de urbanismo da cidade de Cuiabá, citada nos parágrafos anteriores. Acaso um arquiteto experiente projetaria uma casa com pé direito imensamente desproporcional aos seus lados? Claro que não, todos nós sabemos que o pé direito de uma casa, oscila entre 2,80 e 6,00 metros de altura. 

Agora imagine se o Deus Todo Poderoso não há de fazer as coisas com perfeição? Não seria mais razoável admitir que a Cidade Santa possua mais de um pavimento? Ou melhor, dizendo: Muitos outros pavimentos! Definir a quantidade de pavimentos é uma tarefa impossível, precisaríamos saber realmente o que Deus definiu. Mas com toda certeza um dia saberemos quando entrarmos na Cidade Santa. Para tentar estipular a quantidade de pavimentos para a cidade, teremos que pré-definir a altura do pé direito da casa. Fixaremos uma altura, somente para efeito de cálculos, de 3,50 metros. Ao dividirmos a altura da cidade pela altura do pé direito adotado, teremos aproximadamente 634.285 pavimentos. 

Nos nossos dias atuais, até o dia em que escrevo este assunto, o maior edifício em altura, possui aproximadamente uns 800 metros com seus 160 andares, ainda está em construção.

Uma construção possuir 2.200.000,00 de altura, implica em ultrapassar as camadas da atmosfera terrestre. Sabe-se que a camada da atmosfera, estende-se até 600 km de altura e que está dividida em camadas com alturas e características próprias. A primeira camada, a troposfera, estende até 14,50 km. Sua temperatura decresce com a altura de 17º a – 52º C. Esta é a camada onde existem vidas na terra. 

A segunda camada, é a estratosfera, e estende de 14,50 km até 64,5 km. Esta camada é menos densa que a troposfera, e sua temperatura crescem para – 3º C devido a absorção da radiação ultravioleta, através da camada de ozônio. A terceira camada, é a Mesosfera, e estende de 64,5 km até 80 km, e sua temperatura volta a decrescer até – 93º C. A quarta camada é a termosfera, e estende-se de 80 km até 600 km de altura e sua temperatura cresce de – 93º C até atingir 1.727º C. 

Além das camadas que compõem a atmosfera, existe a Exosfera, que estende-se de 600 km a 1.280 km de altura, após essa distância começa o espaço sideral.

Veja que a Cidade Santa possui altura de 2.200 km, sendo que quase a metade de sua construção encontra-se no espaço sideral. Outro dado importante é que não sabemos exatamente de que altura ficará suspensa sobre a terra, durante o milênio.

Isso também influenciará em quantos por cento o seu corpo ficará fora da atmosfera terrestre.

Mas até onde esses dados são importantes para nós? Veja que conforme a camada da atmosfera, a temperatura aumenta ou diminui alcançando temperaturas abaixo de -93º C ou acima de 1.727º

C. Isso Torna impossível a habitação de um ser humano normal. Sem levar em consideração a inexistência de oxigênio, à determinada altura da camada troposfera. O oxigênio é necessário para a respiração dos seres vivos. Agora veja Ap 7.13-17, Ap 21.4 1Co 15.51-55, Fp 3,20-21, esses textos, nos mostram que os habitantes da Jerusalém Celestial, não serão pessoas comuns, mais sim transformadas pelo poder de Deus.

Essas pessoas não mais sofrerão frio, fome, calor, falta de oxigênio ou qualquer outro meio imaginável que o mundo físico possa afligir. Agora podemos entender com os habitantes da Cidade Celestial poderá suportar baixas e altas temperaturas ou até mesmo a inexistência de oxigênio. Talvez ainda sejam questionados os materiais que fazem parte da construção da cidade Santa, por exemplo, o ouro, como eles suportariam altas temperaturas. Veja que o Senhor Deus transformará o corpo humano para suportar as variações de temperaturas.

E o que dizer então da Cidade Santa, em Ap 21.10-11, que tem a Glória de Deus? 

Para melhor entendermos o tamanho da área da cidade da Jerusalém Celestial, faremos uma comparação com parâmetros de urbanismo citados anteriormente. A lei de parcelamento de uso do solo especifica que para a área total do loteamento seja reservado um total de 35% que será utilizado para construção de praças, ruas e equipamentos urbanos. E ainda que do total da área reservada à construção das edificações 25% seja destinadas a áreas permeáveis, áreas que não poderão ser construídas. Apenas um ponto da Cidade Santa seria impossível ser enquadrada na lei de parcelamento de uso do solo, no que diz sobre o número de pavimentos a serem construídos em uma determinada área.

Isso implica diretamente no número de habitantes do condomínio, para que não ocorra um fluxo exagerado de veículos em uma determinada área, e outros problemas ocasionados pela alta densidade demográfica. Porém para a Jerusalém Celestial, isso não será nenhum problema para o urbanismo da cidade, visto que sua população não precisará de veículos ou de outros equipamentos que um cidadão comum necessite.

Por esse motivo, iremos desprezar os outros índices e trabalharemos somente com os citados acima.

Veja que o valor reservado para a construção das casas, correspondem a 48,75% da área total da Cidade Santa, menos que a metade da área inicial. Para sabermos o número de casas que poderão serem construídas na Cidade Santa, teremos que estipular outro valor, a da área construída por casa. O tamanho de cada casa, ou seja, sua área construída, estará ligada diretamente ao padrão de vida de seus moradores. Uma população com melhor padrão de vida, construirá casas com maiores áreas, do que uma população com pouco poder aquisitivo. Será adotada para efeito de cálculos uma área que corresponda à grandeza da Cidade Santa, 1.000,00m2 por casa.

 Essa quantidade de casas na verdade correspondem aos números calculados para cada pavimento, ou seja: Apenas para o pavimento térreo, para sabermos o total de unidades a serem construídas, teremos que multiplicar pelos outros pavimentos.

 Veja se você é capaz de pronunciar esta quantidade de apartamentos a serem construídos.

Outro dado surpreendente da Cidade Santa é que ao multiplicarmos, o valor da área livre para a construção e pela quantidade de pavimentos, teremos uma área superior à área do planeta terra.

O número encontrado acima, refere-se a quantas vezes a área dos pavimentos da Jerusalém Celestial corresponde ao valor da área da terra. Isso significa que precisaríamos de 2.988 planetas terra para receber a população da Cidade Santa. Outro dado surpreendente é o número de habitantes da Cidade Santa, considerando que cada pessoa ocupe uma área de 1.000,00 metros teremos um total de 1.523.929.969.575.000 habitantes. Esses números não são suficientes para procurarmos alcançar novos habitantes? Pessoas precisam ser salvas para morar na Cidade de Deus. Como disse o Senhor Jesus em, Jo 14,1-3, “Na casa de meu pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou prepara-vos lugar. e, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vos também”.

Qualquer pessoa quando muda para uma casa nova, sente-se feliz, realizada, pois o que ela planejou durante anos tornou-se realidade. Muito mais maravilhoso é saber que uma cidade dessa magnitude, nos aguarda, uma cidade preparada pelo Senhor Deus. Cidade que tem sua Glória, para um dia ser nosso lar por toda a Eternidade.

A Nova Jerusalém é Celestial

A Nova Jerusalém é celestial, não terrena, porque desce “do céu, da parte de Deus”. De modo que esta cidade não é construída por homens, nem tem ruas e prédios literais. Que a Nova Jerusalém é deveras uma cidade celestial é adicionalmente apoiado pela visão dela observada por João. Somente uma cidade simbólica podia ter as dimensões e o esplendor da Nova Jerusalém. Sua base era quadrada, com uns 555 km de cada lado, ou cerca de 2.220 km de circunferência, isto é, 12.000 estádios. Sendo a cidade um cubo, a sua altura era igual ao seu comprimento e à sua largura. Nenhuma cidade construída pelo homem jamais poderia estender-se tanto no “espaço sideral”. Ela era cercada por uma muralha de 144 côvados (64 m) de altura. A própria muralha, construída de jaspe, por sua vez repousava sobre 12 pedras de alicerce, pedras preciosas de grande beleza — jaspe, safira, calcedônia, esmeralda, sardônio, sárdio, crisólito, berilo, topázio, crisópraso, jacinto e ametista. Nestas 12 pedras de alicerce estavam gravados os nomes dos 12 apóstolos do Cordeiro. A cidade propriamente dita, dentro destas belas muralhas, não era menos gloriosa, porque foi descrita como de “ouro puro, como vidro límpido”, tendo uma rua larga de “ouro puro, como vidro transparente”. — Ap. 21:12-21

Eis o Céu!

Quando falamos do Céu, na maior parte do tempo estamos falando de uma Cidade Espacial gigantesca e fascinante chamada "Nova Jerusalém", que agora está no espaço cósmico. — Gálatas 4:26. Um dia esta Cidade Celestial vai descer na Terra, e Deus viverá conosco e nós com Ele. — Apocalipse 21:2-3.  Coisas que são mais maravilhosas do que qualquer coisa que você já sonhou ou imaginou, já estão lá no nosso incrível Lar Celestial, a grande Cidade Espacial, cujo Artífice e Construtor é Deus! — Hebreus 11:10,16; 1Coríntios 2:9. As pessoas que nós amamos e que já partiram, e também todos os Cristãos de todas as eras passadas, já estão lá desfrutando dos seus prazeres do Paraíso.  Os últimos capítulos do último livro da Bíblia, os capítulos 21 e 22 do Apocalipse, dão-nos a imagem mais clara e a melhor de todas de como é a Cidade Espacial, ou o "Céu", como nós abreviadamente falamos. Estes capítulos são a história do Apóstolo João, das coisas que ele viu quando o Senhor o levou ali, numa viagem espiritual. Por isso agora vamos ver algumas das maravilhas descritas nestes Capítulos. 

"E vi um novo céu e uma nova Terra porque já o primeiro céu e a primeira Terra passaram; e o mar já não existe." — Apocalipse 21:1.

A Terra, como sabemos, é um globo enorme e redondo e está coberta de uma camada a que se chama superfície, a qual está rodeada pelo ar e pelas nuvens e pelo céu os quais a Bíblia chama de "céus". A Bíblia usa esta palavra "céu" ou "céus" para falar de vários lugares! Existem os "céus" da atmosfera, do ar e das nuvens, e existe também os "céus" do espaço onde estão as estrelas, os planetas, o Sol e a Lua. Mas o "Céu" principal de que estamos falando aqui é a Cidade Celestial, a qual descerá do espaço, passando através da atmosfera e aterrizará na Terra! 

Mas antes dela poder fazer isso, Deus vai ter que limpar e refazer a Terra e os céus atmosféricos. Por isso, no fim do governo e reino de 1.000 anos de Jesus e dos Seus filhos sobre a Terra durante o Milênio, Deus irá queimar completamente a superfície da Terra e os "céus" do ar e da atmosfera, e irá recriar uma linda nova Terra com um novo céu! 

Esta nova Terra vai ser exatamente como era o Jardim do éden, o Paraíso de Deus! Tudo será simplesmente lindo e não haverá mais nenhum mal nem disputas; tudo será paz e beleza! Não haverá mais montanhas rochosas e escarpadas, mas somente lindas e suaves colinas e vales! Não haverá mais desertos secos e vazios, mas apenas lindas florestas verdes, campos e fazendas!

E não haverá mais mar cobrindo dois terços da superfície da Terra!

Mas nesse tempo o nosso planeta vai ser todo terra com muitos lindos rios, riachos e lagos!

Por isso, haverá muito espaço na Nova Terra para bilhões de pessoas viverem e desfrutarem este lindo lugar! 

Esta Nova Terra também estará sob um novo céu, o que significa um ar fresco e adorável, um ar limpo, sem nenhuma poluição fedorenta nem gases, vapores e fumaças venenosos. E depois, quando a Terra e a sua atmosfera tiverem sido limpas e recriadas, a grande Cidade Celestial descerá passando através desta atmosfera limpa e pura, ou "novo céu", para aterrizar na "Nova Terra"! 

"E eu, João, vi a Santa Cidade, a Nova Jerusalém que de Deus descia do céu. E ouvi uma grande voz do trono de Deus que dizia: Eis aqui o Tabernáculo (a morada) de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus." — Ap. 21:2,3.

Agora, atualmente, quando os Cristãos morrem, vão para a Cidade Celestial para ficar com o Senhor. Mas nesse dia, você não vai ir lá para cima para viver com Deus, mas sim Deus é que vai descer para a Terra para viver com você! Será como se Deus se apoderasse do Mundo invadindo o do espaço cósmico!

As estações espaciais e cidades espaciais que os cientistas inventam ou que os escritores de ficção científica escrevem nos seus livros e que põem nos filmes, não são nada em comparação com o tamanho e maravilha desta Cidade aqui! A nossa tem 2.400 Km de comprimento, 2.400 Km de largura e 2.400 Km de altura! 2.400 Km! 1.500 milhas! A maior nave espacial jamais construída! 

"E Deus limpará dos seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." Apocalipse 21:4.

Imagine só! Não haverá mais dor nem doenças, não haverá mais choro e não mais tristeza! Só uma felicidade maravilhosa, alegria e Céu na Terra para todo o sempre! 

"E o que estava assentado sobre o trono disse: eis que faço novas todas as coisas. Quem vencer herdará todas as coisas; e Eu serei o seu Deus e ele será meu filho." — Apocalipse 21:5-7.

Nesta maravilhosa Cidade Celestial, a todos vocês que amam Jesus e têm fé Nele lhes serão dadas "todas as coisas", toda e qualquer coisa boa que você sempre quis! 

Mas antes de entrarmos em mais detalhes sobre como será a Cidade Celestial ou o "Céu", como dizemos abreviadamente, seria bom dizer a você como é que você será quando viver lá!

Quando Jesus voltar para salvar os Seus filhos do maldoso Anticristo e do seu povo ímpio, todos os filhos de Deus salvos receberão novos corpos ressuscitados e todos nós voaremos para cima para o céu para encontrarmos Jesus e irmos a uma enorme Festa Celestial chamada de "A Ceia das Bodas do Cordeiro". — 1Coríntios 15:52; 1Tessalonicenses 4:16-17; Apocalipse 19:1,6-9. Lá nós receberemos do Senhor as nossas recompensas se tivermos sido servos fiéis, e depois voltaremos para a Terra para governar e reinar com Jesus durante 1.000 anos. Os nossos novos corpos ressuscitados terão super poderes incríveis exatamente como Jesus tinha quando Ele ressuscitou! Poderemos voar, desaparecer e passar através de portas trancadas e paredes sólidas exatamente como Jesus fez (Lucas 24:30,31,51; João 20:19), e os nossos novos corpos serão muito mais poderosos e gloriosos do que os corpos terrenos que temos agora! — 1Coríntios 15:42- 44. Mas de certo modo serão também muito como são agora. 

Quando Jesus voltou dos mortos, Ele ainda se parecia consigo mesmo, tocando-se ainda era o mesmo, ainda podia comer, beber e até cozinhar! - João 21:4,9. Quando os Seus discípulos O viram pela primeira vez, depois Dele ter ressuscitado dos mortos, ficaram muito assustados porque pensaram que Ele fosse um fantasma!

Mas Ele disse: "Não tenham medo, sou Eu!" Depois lhes disse: "Toquem-Me! Apalpem-Me! Vejam que sou Eu! Um espírito não tem carne nem ossos como Eu tenho!" — Lucas 24:39-43. Depois Ele sentou-Se e comeu com eles!

Por isso os nossos novos corpos maravilhosos, gloriosos e celestiais vão poder desfrutar de todas as coisas boas e divertidas que os nossos corpos desfrutam aqui e agora! (Apocalipse 2:7,17.) — Como por exemplo lindos amigos, linda música e lindo amor e carinho! Deus não criou todas estas coisas maravilhosas só para jogá-las todos fora! No Céu vamos ter tudo isto e até mais! Todas as coisas que você gosta e desfruta e que se divertem muito as fazendo aqui na Terra, você vai tê-las no Céu para sempre! 

Outra coisa maravilhosa sobre o Céu é que vamos poder estar juntos com todos aqueles que amamos e de quem estamos separados hoje! Será a maior reunião familiar de que se ouviu falar, como todos os nossos irmãos e irmãs, amigos, pais, avós e pessoas que amamos, mas das quais temos estado separados ou que já foram para o Céu! E os que eram velhos e cheios de rugas aqui, lá vão ter uma aparência jovem e linda outra vez! Imagine só! Eles já estão lá desfrutando de todos os prazeres do Céu agora mesmo! 

Agora, voltando à descrição da Cidade Celestial que nos deu o Apóstolo João em Apocalipse 21:

"E veio um dos anjos e mostrou-me a Grande Cidade, a Santa Jerusalém, que de Deus descia tendo a glória de Deus, e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como um diamante, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro, com doze portas, e nas portas doze anjos. E o muro da Cidade tinha doze fundamentos". Ou seja, doze níveis. — Apocalipse 21:9-14. 

"E o anjo que falava comigo mediu a Cidade, as portas e o muro. A base da Cidade é um quadrado perfeito, e o comprimento é igual à largura. O Anjo mediu a Cidade e esta tinha 2.400 Km de comprimento, 2.400 Km de largura e 2.400 Km de altura!" — Apocalipse 21:16. Essa é uma Cidade enorme! 2.400 Km ou 1.500 milhas, em todas as direções! 

Você consegue imaginar sequer uma cidade desse tamanho? Está quase além da nossa imaginação! A base dela seria quase tão grande como metade dos Estados Unidos ou toda a Europa ou metade da Africa! E você consegue imaginar que ela tenha 2.400 Km, ou 1.500 milhas de altura? Os grandes jatos jumbo geralmente voam a uma altura de uns 8 a 10 Km no máximo, e até mesmo os satélites espaciais dificilmente sobem mais que 250 a 1.000 Km de altura acima da Terra. Mas a

Cidade Celestial de Deus vai ter 2.400 Km de altura! 

A Grande Cidade Espacial de Deus vai descer na Terra, mas nem sequer vai sair completa e totalmente do espaço! A maior parte dela ainda estará lá fora no Espaço Sideral! Que vista, nós teremos do seu pico! O arranha-céu mais alto do Universo!

E é o nosso Lar Celestial com montes de espaço para todos os milhões e bilhões de filhos de Deus que já viveram! Aleluia! 

E adivinhem qual é a forma desta Cidade Celestial? Uma pirâmide! A Bíblia chama-lhe "a Montanha da

Casa do Senhor" e "o Monte Sião, a Jerusalém Celestial" (Isaías 2:2; Daniel 2:35b; Ezequiel 28:14b; Apocalipse 14:1; 21:2), por isso deve ter a forma de uma montanha! Isto era o que provavelmente os antigos Egípcios estavam tentando copiar ou imitar com as suas pirâmides. 

Jesus disse: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas! Vou preparar-vos lugar, para que onde Eu estiver, estejais vós também!" — João 14:2,3. Alguns estudiosos da Bíblia, que a estudaram e a traduziram, disseram que esta palavra "morada" na realidade, não significa uma casa enorme, mas significa algo mais, como muitas e diversas casas numa só, talvez até como aquilo que hoje em dia chamamos de apartamentos de luxo!  João diz que o Anjo que mediu a Cidade também mediu o muro exterior que a rodeia, e este muro tinha 144 côvados (66 metros) de altura! — Ap. 21:17.

Depois ele diz-nos que cada um dos doze níveis daquele grande muro é constituído por joias lindas e várias pedras preciosas de todas as cores do arco-íris! Diamantes, rubis, quartzo, etc. Puxa vida! Que cidade mais linda! — Ap. 21:19:21. 

"E as doze portas eram doze pérolas - Apocalipse 21:21. Cada uma das doze portas deste grande e lindo muro é uma pérola gigante! "E a rua da cidade de ouro puro, como vidro de ouro transparente!" — Ap. 21:21.

O ouro da Cidade será cristal de ouro transparente como vidro, ouro cristalino, lindo e eterno! E não são apenas as ruas que são feitas deste ouro puro transparente como cristal mas diz que a "Cidade inteira é de ouro puro, tão límpido como vidro!" — Ap. 21:18. Imagine só como isso é lindo! Você vai poder ver a linda Nova Terra através dessas paredes douradas e transparentes da Cidade! 

"E na Cidade não vi Templo: porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro." – Ap. 21:22. Esta Cidade maravilhosa, incrível e gigantesca não tem templo, nenhum edifício de igreja, nenhuma catedral, nenhuma sinagoga, nenhuma mesquita! Ali não haverá nenhuma das chamadas "casas de Deus"! "E a Cidade não necessita de Sol nem de Lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada." Ap. 21:23.

Não diz que não haverá Sol nem Lua, mas o que diz é que na Cidade as pessoas não precisam nem do Sol nem da Lua porque terá a sua própria luz, a linda luz de Deus e do Seu Filho, Jesus! Mas fora da Cidade, na Nova Terra, ainda haverá dia e noite exatamente como há agora. — Gn. 8:22. 

"E as nações dos que estão salvos andarão à sua luz, e os reis da Terra trarão para ela a sua glória e honra." Ap. 21:24.

Ainda haverá nações e ainda haverá reis, na Nova Terra, fora da Cidade. Mas Ele diz que só aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro, os salvos, poderão entrar e desfrutar desta maravilhosa Cidade Celestial. Ap. 21:27. 

"E mostrou-me um rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. E no meio do rio, e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da Vida que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês." — Apocalipse 22:1,2.

Alguns lugares dentro desta linda Cidade vão ser como um lindo parque, e este Rio da Vida vai correr bem através dele! Imagine só, nadar e dar passeios de barco descendo o Rio de Deus no Céu! — Ezequiel 47:5. 

“E as folhas da árvore são para a cura das nações”. Ap. 22:2. Dentro da Cidade Celestial não vai haver mais nenhuma dor, nem doença, nem morte, nem tristeza nem choro.

Então porque é que as folhas das árvores vão ter que ser usadas para a cura das nações.

Você está pronto para um futuro maravilhoso e emocionante no Céu?

Será que Jesus está preparando um lugar para você nessa enorme Cidade Espacial? Se você amar Jesus e O tiver no seu coração, então pode ficar sabendo que o Céu é o seu Lar onde você viverá feliz para sempre com Ele!

Se você amar e receber Jesus e viver para Ele agora, vai poder desfrutar a Ele e ao Céu para sempre! Amém? Veremo-nos lá!

O nosso Lar para sempre! 

Um Coração Cheio de Céu!

O mundo feliz, lindo e pacífico não é apenas um sonho ou a imaginação de alguém, mas sim uma imagem de como a terra inteira na realidade será quando chegar à grande Cidade de Deus, a Cidade Celestial do Espaço em forma de pirâmide e feita de ouro cristalino. Agora neste preciso momento está a caminho da Terra vinda do Espaço, e quando aterrissar, a Bíblia diz que a sua base ficará sobre a Terra e se estenderá a 2.400 Km de comprimento, 2.400 Km de largura e o seu pico se elevará a 2.400 Km de altura, entrando pelo espaço adentro! - Com mais do que espaço suficiente para bilhões de pessoas!

Precisamente antes de a grande cidade celestial aterrissar sobre a terra, deus vai purificar e recriar inteiramente a sua superfície transformando-a numa linda “Nova Terra” que será como o Jardim do Éden! (Apoc.21.1) A Maldição que caiu sobre o homem e sobre a Terra quando o homem caiu no pecado, será completamente retirada, e todos os bichos e plantas amaldiçoados e venenosos não existirão mais.

Dentro da grande cidade celestial todos os filhos de deus salvos viverão com ele para sempre!

Mas fora da Cidade, na linda Nova Terra, a Bíblia diz que haverá nações inteiras de outros povos (Ap.21:24-26; 22:2) os quais nunca na realidade ouviram ou entenderam o Evangelho do Amor de Deus, mas que contudo eram pessoas boas que não mereciam o fogo do Inferno, a quem Deus poupou no Grande Julgamento do Trono Branco (Apoc.20:11) pois os seus nomes foram achados no Livro da Vida (Apoc.20:12,15) por causa das vidas boas que levaram. Portanto, aqui na Nova Terra, eles por fim, aprendem a conhecê-Lo e a amá-Lo! - E quando estiverem verdadeiramente salvos, também a eles será permitida a entrada na Cidade Santa. Toda essa gente que vive fora da cidade, na nova terra, terá novos corpos de algum tipo. - Exatamente que tipo de novo corpo não sabemos ao certo. Contudo sabemos que não serão tão sobrenaturais ou poderosos como os supercorpos celestiais dos Santos. A Bíblia diz que os Santos terão corpos tão poderosos ou sobrenaturais como os dos anjos, exatamente como o corpo de Jesus depois de Ele ter sido ressuscitado! (Fil.3:21; I Jo.3:2). Quando jesus ressuscitou dos mortos, ele tinha o poder de aparecer e desaparecer, atravessar paredes sólidas sem problemas, e voar de um lugar para outro à velocidade do pensamento, assim como desfrutar de todos os prazeres físicos naturais que desfrutamos agora! (Luc.24:30-43,45,51; Jo.20:26).

E nós na Cidade iremos poder fazer o mesmo! Mas acho que os corpos daqueles que vivem fora da cidade serão um pouco mais como os corpos que temos agora. Poderão ser tão naturais como eram Adão e Eva. Na realidade, tudo será natural, da maneira como Deus originalmente fez as coisas no Jardim do Éden! Os únicos meios de transporte serão os que foram dados por Deus: cavalos, mulas, camelos, carroças, carruagens, etc. Não haverá mais carros e caminhões movidos a gasolina, que poluem, fedem e destroem a vida! Talvez para levar grandes cargas por correntes e rios acima, eles usem graciosos veleiros, movidos pelos ventos limpos e brisas criadas pelo Próprio Deus!

Os cidadãos da cidade celestial voarão da cidade para a nova terra levando consigo as folhas mágicas da “Árvore da Vida para a cura das nações”. (Apoc.22:2) Eles irão governar, ajudar, curar e ensinar sobre o Senhor, sobre o Seu Amor e os Seus caminhos as nações que vivem no lado de fora.

Outro fato fabuloso a respeito da nova terra é que “o mar deixará de existir”! (Apoc.21:1).

Os grandes oceanos do Mundo serão secos, por isso haverá uma área cinco vezes maior de terra para os bilhões de pessoas ressuscitadas do Mundo viverem e desfrutarem! 

Uma linda e ondulante paisagem, lagos e ribeiros, campos e florestas, flores, árvores e gramados, completamente livres de todas as cidades imundas do Mundo, das fábricas, das indústrias químicas, armamentos e poluição, graças a Deus!

Nós, que temos Jesus em nossos corações, já temos um pouco do Céu! - E graças a Ele, temos apenas felicidade, alegria e lindas recompensas eternas com que podemos contar na Próxima Vida! Todos os que O receberem agora poderão viver com Ele dentro dessa Cidade Celestial onde nós desfrutaremos as maiores bênçãos, alegrias e prazeres de Deus! Então por que se contentar com menos do que o melhor que Ele tem para você? JESUS AMA VOCÊ E ESTÁ ESPERANDO PARA ENTRAR NO SEU CORAÇÃO AGORA MESMO. Você quer deixá-Lo entrar? Você deve simplesmente aceitá-lo, pedindo-Lhe que entre em seu coração!

Ore assim:

“Senhor Jesus, eu acredito que o Senhor é o Filho de Deus e que morreu por mim. Perdoe me, por todos os meus pecados. Eu agora abro a porta do meu coração e peço ao Senhor, Jesus, que entre e me dê a dádiva gratuita de Vida Eterna. Ajude-me a amá-lo e a amar os outros. Peço, em nome de Jesus”

Fascinante Viagem ao Espaço Sideral

No dia 4 de outubro de 1957 o mundo entrou numa nova era – a era do espaço. Hoje o mundo enfrenta novos problemas.

Hoje temos novas palavras no nosso vocabulário. Falamos muito em espaço sideral, em coisas cósmicas, eu foguetes e satélites.

Antes de morrer, o ex-presidente Kennedy, disse: “O espaço é um grande mar. Precisamos viajar sobre este mar, ou estaremos perdidos.”

O grande cientista Werner von Braun, disse: “Alguns acham que a Terra é um lugar que não oferece os perigos do espaço. Esta Terra está cheia de tempestades, ventos, terremotos e maremotos – e cheia de pessoas perigosas, armadas com armas termonucleares.”

O mundo já está na era do espaço. Não pode mais voltar, já foi longe demais. E agora, depois de os homens terem ido à Lua, estão os homens falando em ir para outros planetas, e parece que isto não vai demorar muito. Para muitos o espaço oferece um escape aos problemas desta vida.  Mas o que será que o homem fará com o espaço? Não aprendeu a dominar a Terra ainda, e já quer dominar o espaço! Mas o homem tem a tendência de estragar, e sujar os lugares onde ele põe a mão. Os lugares belos da Natureza são belos até que o homem começa a contaminá-los.

Já no espaço há mais de 400 pedaços de lixo metálico fazendo voltas ao redor da nossa Terra; restos dos foguetes e satélites que foram lançados no espaço.

O homem quer ir ao espaço para levar lá o crime, a doença, o egoísmo. A Terra está cheia de corações partidos, de lágrimas, de problemas; e o homem é o culpado. Não é o espaço que o homem está precisando alcançar – é o Deus que fez o espaço que ele precisa hoje.

Porém, com grande interesse acompanhamos os passos gigantescos que o homem está dando em direção do espaço. Ficamos impressionados com o drama dos homens que arriscam a sua vida para andar no espaço. Homens como Allan Sheppard, John Glean, e Cooper que se tornaram famosos através de seus voos pelo espaço.

Venha comigo para o Cabo Kennedy, lá na Flórida, onde 50.000 pessoas estão esperando. Dentro da Cápsula Mercury está o jovem chamado John Glenn. Já é a terceira vez que ele chega a esta posição. Duas vezes a viagem foi cancelada devido ao mau tempo.

Neste momento milhares e milhares de pessoas estão esperando à frente de sua TV. O país está orando pelo sucesso da viagem.

N o Senado, os representantes do Governo param em suas atividades para orarem pelo sucesso deste empreendimento. A vida de um homem está na balança. Desta vez a viagem não será cancelada. A contagem já começou: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1!

Um estrondo tremendo! Um clarão deslumbrante! Na praia o povo gritando e batendo palmas. O foguete começa a subir. Uma senhora lá na praia grita: “Agora ele está nas mãos de Deus.”

Depois da viagem John Glenn escreveu: "A viagem pelo espaço ajudará o homem a entender melhor a Criação de Deus. Creio que não é somente privilégio, mas também responsabilidade do homem descobrir tudo quanto possível deste assunto."

Mas a primeira viagem espacial não foi em nossa era. No Velho Testamento, temos a história de um homem que viajou pelo espaço sideral. 

II Reis 2:11 – "E Elias subiu ao Céu num redemoinho."

A Bíblia nos fala de Elias. Diz que ele subiu ao Céu com cavalos de fogo, fez uma viagem pelo espaço sideral.

Muitos séculos antes das viagens dos Russos e dos Americanos, temos esta história registrada no livro de Atos 9.

A Palavra de Deus nos fala de um lançamento futuro do homem no espaço sideral.

Uma viagem que não será adiada por causa do mau tempo – uma viagem em que os aparelhos não falharão. I Tess. cap. 4, versículo 16 e 17.

O próprio Jesus fez a promessa, essa promessa que todos nós conhecemos tão bem. Ele disse: S. João 14:1-3.

Esta é a viagem que eu quero fazer. Eu não tenho muito desejo de ir para a Lua. Não conheço ninguém lá! O que os homens encontraram na Lua? Pelo que já sabemos, é um lugar desolado, cujas condições são piores que a pior parte da Terra.  Eu não tenho desejo nenhum de ir para a Lua hoje. Mas tenho vontade de fazer uma viagem interplanetária para o lugar que Jesus nos preparou. É um lugar muito desejado. 

Os profetas bíblicos nos dão vislumbres deste lugar tão maravilhoso que não é possível descrever. Lugar do qual o apóstolo S. Paulo disse:

I Coríntios 2:9 – “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.”

Tenho procurado descrever o inverno a muitos que passaram toda a sua vida num clima tropical. Não é fácil. E para quem está acostumado a viver num lugar onde as condições não são perfeitas, é difícil imaginar um lugar tão diferentes.

O modernismo dentro da igreja não aceita muitas coisas que a Bíblia apresenta como sendo reais. Muitas igrejas aceitam a doutrina de um Paraíso, numa forma ou outra, mas as ideias são variadas. Até o pagão acredita num Paraíso. Os muçulmanos acreditam que existem 7 céus.

Agora, eu pergunto: Qual é a sua ideia sobre o Céu? Você credita num Céu, num Paraíso? 

Mas vamos agora, antes de entrar mais nesse assunto estabelecer um ponto muito importante: O que eu acredito, ou o que o amigo crê não tem muita importância. O que a minha igreja ou o meu pastor fala desse assunto, não tem muita importância. Para sabermos mais, precisamos de uma autoridade maior do que a autoridade humana.

O que adianta eu dizer o que acho deste assunto? Eu nunca estive no Céu. Jesus disse: "Ninguém subiu ao Céu senão Aquele que desceu do Céu, a saber, o Filho do Homem."

Eu já estive em S. Paulo, e já conversei com muitas pessoas que nunca estiveram lá, mas pensam que são autoridades sobre o assunto. A melhor maneira de conhecer S. Paulo é ir lá pessoalmente para saber como é na realidade.

Para saber mais sobre o assunto do Paraíso, preciso ir além das ideias humanas – preciso procurar uma autoridade autêntica. A melhor autoridade são as Palavras da Jesus, e dos profetas na Bíblia, a quem Deus deu informação certa sobre o assunto. 

Vamos agora nos esquecer ideias humanas, e ir diretamente para a fonte da nossa sabedoria, a Palavra de Deus. Eu tenho muitos motivos de crer num Paraíso preparado para os justos.

Eu creio no Céu porque a Bíblia fala neste assunto, e eu creio na Bíblia. Eu creio no Céu hoje porque Jesus falou neste assunto, e eu creio em Jesus. Eu creio no Céu hoje porque os profetas falaram neste assunto, e eu creio nos profetas. Eu creio no Céu porque os apóstolos falaram neste assunto, e eu creio nos apóstolos. 

Mas posso dizer que algumas pregações que eu tenho ouvido deste assunto não me deixaram com muita vontade de ir o Céu. Se é um lugar no espaço onde os espíritos voam e brincam sem rumo, onde almas desencarnadas se assentam numa nuvem e tocam harpa todos os séculos da eternidade – um lugar onde a vida é bela, mas sem objetivo. Não sei quanto interesse tenho de ir para lá. Não tenho certeza se gostaria de passar a eternidade sem nada para fazer a não ser tocar harpa!

Não me entendam mal; não tenho nada contra a harpa. É um belo instrumento. Mas depois de ouvir músicas de harpa por algum tempo, chega! Começa a enjoar.

A Bíblia fala numa Terra de ruas de ouro. Eu gosto de ruas de asfalto, portanto não são as ruas de ouro que me atraem. 

E muros de jaspe luzente? Não sinto necessidade de muro ao redor da minha cidade – gosto de liberdade!

Ouvimos de um lugar maravilhoso, de um clima ideal e frutos maravilhosos. Tudo é muito interessante, mas se eu não posso ter um trabalho que é um desafio para mim, a vida perde o seu valor. Nunca deixei de trabalhar em um lugar qualquer somente por causa do clima ou da fartura.

Ouvimos falar num lugar de descanso total. Isto é muito interessante para quem é muito velho, ou doente. Eu também gosto de descansar, mas depois de vários dias de férias, começo a procurar alguma coisa para fazer. O descanso também começa a enjoar.

Talvez muitos não querem ir para o Céu, porque nós sempre batemos nestes pontos que não são tão importantes, e não procuramos as coisas reais que devem nos atrair para o Céu.

Mas     a          Bíblia   nos      apresenta       um lugar completamente diferente do que a ideia geral deste assunto. Jesus disse:

"Vou preparar-vos lugar". É um lugar real! Que tipo de lugar? Heb. 11:10.

Podemos ver que      é          um       lugar real! Tem fundamentos. E que tipo de povo estará ali? I João 3:2.

Fomos criados à imagem de Deus. Seremos restaurados à imagem de Deus. 

E agora perguntamos: TEREMOS CORPO? Ou seremos só espíritos voando no espaço? Fp. 3:20 e 21.

Conforme o seu corpo! Como foi o corpo de Jesus após a ressurreição? Reconheço que muitos ensinam que Ele não ressurgiu no corpo. Leiamos o que diz a Bíblia em: S. Lucas 24:38 e 39.

Até o desconfiado Tomé acreditou que era mais do que um espírito. A ressurreição foi completa! 

Conheceremos os nossos queridos no Paraíso?

 I Coríntios 13:12.

O livro de Apocalipse descreve a capital do Paraíso, a Nova Jerusalém. Até as suas dimensões são dadas: A cidade terá 2.400 Km2 de perímetro. 600 km por 600 Km.

A viagem mais longa de metrô que se pode fazer dentro de Nova York é 45 Km. Se as 2 cidades – Rio e São Paulo – começassem a crescer até que tornassem em uma só cidade, teríamos ainda uma cidade menor do que a Nova Jerusalém. 

Nova York tem 11.000.000 de habitantes, incluindo-se todos os subúrbios. Dando-se 10 metros quadrados para cada pessoa – que é muito mais do que temos em nossas cidades, haveria lugar para 99 bilhões, 204 milhões, que é 20 vezes a população do mundo. Isaías 35:5 e 6.

Já imaginaram? Os cegos contemplando o pôr-do-sol, todas as belezas da Natureza. Os surdos sendo acordados de manhã pelo cântico dos pássaros.  Em nossa Terra temos grandes áreas de deserto.  Isaías 35:1.

Em nossas cidades os mais belos prédios são os hospitais. Isaías 33:24.

Os animais mais belos e majestosos são ferozes.

Esta natureza será mudada. Isaías 11:6.

Faremos mais do que sentar-nos numa nuvem tocando harpa. Isaías 65:21 e 22.

Sim, no Paraíso existirão construtores e fazendeiros. E os construtores terão o prazer de morar nas casas que construírem. Os fazendeiros não precisarão vender os seus produtos, mas comerão os frutos que cultivaram. Ap. 21:4.

Esta vida é tão cheia de tristezas e dores que não podemos imaginar um lugar sem lágrimas. Esse mundo é um “Vale de Lágrimas”!

Agora, o que é uma lágrima? 

Para o químico: “Lágrima é apenas uma solução aquosa, composta de cloreto de sódio e outras substâncias químicas.” 

Para o fisiologista: “Lágrima é o líquido lubrificante para manter os olhos úmidos.” 

Para o estóico: “Lágrima é um sinal de fraqueza.”. Para o epicurista: “Lágrima não tem valor.” Ele vai dizer: “Coma, beba, e seja feliz porque amanhã morreremos.” 

Os animais não podem rir, nem chorar. Somente ao homem é dada a faculdade de exteriorizar as suas emoções desta maneira.

Para nós a lágrima quer dizer alguma coisa porque nossa vida desde a infância até a velhice está escrita em lágrimas.

Jesus também chorou! Temos 2 referências na Bíblia a este respeito: Uma vez foi no túmulo de Lázaro; a outra foi na sua entrada em Jerusalém.

Quantas lágrimas correm diariamente em nosso mundo?

Vamos supor que cada pessoa derrama a média de uma lágrima por semana. Algumas pessoas não choram, mas outras choram bem mais do que isto. Seria uma média baixa: uma lágrima por pessoa por semana, seriam 52 lágrimas por ano. Os 7 bilhões de seres humanos derramam em média 364 bilhões de lágrimas por ano! Seria suficiente para encher 145.600 barris de um metro de altura! 

Quantas lágrimas! Em 27½ (27,47) anos nós teríamos lágrimas suficientes para fazer um rio de lágrimas ao redor do mundo! Quantas lágrimas!

Um rio de lágrimas! 

 E que significa cada lágrima?

Um coração partido! Uma criança, chorando por ter seu brinquedo quebrado!

A namorada chorando porque foi enganada pelo ídolo de sua vida! 

A mãe chorando ao lado do berço do seu filho. Ontem ele dormia nos seus braços, hoje ele está morto! 

A velha mãe chorando ao se despedir do seu filho que vai embora! 

Um pai com seus filhos pequenos, chorando ao lado do corpo da mamãe que morreu repentinamente. 

Cada lágrima um coração partido! Um lar quebrado! Uma esperança esmagada!

Deus limpará dos nossos olhos toda a lágrima! Lá no Paraíso não vamos precisar mais usar lenços. Não choraremos mais, e não teremos mais resfriados.

 E lá no Céu, não precisaremos de muitas coisas de que eu não vou precisar mais, eu vou deixar estas coisas aqui nesta Terra. 

Lá no Céu eu não vou precisar procurar o médico. Eu não tenho nada contra médicos. Se existe algum médico aqui, não quero que ele fique ofendido. Médicos são bons homens, eles estão nos ajudando, e não sei o que faríamos com eles, porque que posso dizer que os médicos estarão sem emprego lá no Céu – precisarão fazer outra coisa.

Estou contente também que não haverá dentista lá. Eu tenho bons amigos que são dentistas, não tenho nada contra eles, mas quando eles começam a pôr esse aparelho dentro da minha boca e furar lá, eu aguardo o dia em que já não haverá dentista. E sabe outra coisa que eu não vou precisar lá no Céu, sabe que é? É chave. Se existe uma coisa de que eu não gosto é chave. Nós precisamos de chave para tudo. Eu tenho tantas chaves que eu carrego comigo que eu fico cansado de carregar chave. Há alguns lugares que precisam de muitas chaves: chave de portão de fora, chave de portão de dentro, chave da primeira porta, chave da segunda porta, chave de carro, chave de casa, chave de quartos, chave de sala, chave de malas – chave disso, chave daquilo – e com todas chaves ainda não há segurança. Mas lá no Céu não vou carregar nenhuma chave comigo, não precisarei disso.

E lá no Céu não vou precisar comprar seguro contra nada, não vou precisar mais disso. Lá no Céu não vai haver mais hospital. Lá no Céu não vai haver mais polícia. Há tantas coisas que não haverá no Céu.

Jesus disse: “Vou preparar-vos lugar.”

Sabe para quem Ele falou isso? Para você, amigo, para cada homem aqui, para cada senhora que está aqui conosco. Jesus disse: “Eu vou preparar lugar para você.” Ele falou isso, e as promessas dEle não falham.

 Por isso, eu posso saber que Ele fez uma casa lá no Céu para você, está fazendo uma casa maravilhosa, um lugar especial.

E sabe que eu fico triste quando eu vejo alguns jovens da igreja que estão muito interessados nas coisas deste mundo, tão interessados nas coisas deste mundo que eu penso que lá no Céu Jesus deverá fazer uma placa e pendurá-la na casa dele, deste jovem, uma placa que diz: “A casa vai precisar ser dada a outro, porque este não merece mais.”

Algum jovem aqui, que amava as coisas de Deus, e se afastou, algum jovem que não quer que a sua casa no Céu seja dada a outro, que tenha outro dono, aceite agora o convite de Jesus.

Ele foi preparar um lugar para você, mas Ele não quer ser desapontado com sua indiferença. Ele ainda convida. Aceite agora. Jesus está chamando. Veja quanto amor. Não o faça esperar mais, entregue o seu coração a Jesus agora.

 Uma Colossal Cidade no Espaço

Falaremos de uma grande cidade. Nova York, Tóquio e Londres são nada em comparação! Você conhecerá fatos surpreendentes sobre uma gigantesca cidade que pode viajar através do espaço. É tudo verdade, não é ficção científica! As informações contidas neste Guia de Estudo vão empolgar a sua alma e lhe dar esperança para o futuro.

Quem é o arquiteto e construtor desta cidade?

“Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11:16).

A Bíblia declara que Deus está construindo uma grande cidade para Seu povo. E esta cidade é tão real e literal como qualquer outra que você já conheceu.

Onde está essa cidade maravilhosa que Deus está preparando?

“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu…” (Ap. 21:2). “ó Senhor meu Deus…ouve tu do lugar da tua habitação no céu” (1 Reis 8:28-30).

Esta grande cidade que está sendo construída está, neste momento, no espaço exterior, na morada de Deus, que é chamada de Céu.

Como é que as Escrituras descrevem esta incrível cidade?

Tamanho                    

“A cidade era quadrada, pois o seu comprimento era igual à sua largura. O anjo mediu a cidade com a vara de ouro e viu que media dois mil e duzentos quilômetros” (Apoc 21:16).

Nome  

A cidade é chamada de “Nova Jerusalém”, em Apocalipse 21:2.

Muros              

“Ele mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados. …o muro era construído de jaspe” (Apoc 21:17-18). Um muro de 144 côvados, ou 216 pés de altura (um côvado são 18 polegadas), rodeia a cidade. É feito de jaspe sólido, com brilho e beleza indescritível. Pense nisso! Cerca de 20 andares de altura de jaspe sólido!

Portas  

“Tinha doze portas…do lado do oriente tinha três portas, do lado do norte três portas, do lado do sul três portas”. “As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma só pérola” (Ap. 21:12, 13, 21).

A cidade tem 12 portas, 3 em cada lado, cada uma feita de uma única pérola.

Fundações       

O muro da cidade tinha 12 fundamentos…adornados de toda espécie de pedras preciosas.

O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista. (Apocalipse 21:14-20). A cidade tem 12 completas fundações, cada uma feita de uma pedra preciosa. Todas as cores do arco-íris estão ali representadas. Vista de longe a cidade parece estar descansando em cima de um arco-íris.

Ruas     

“A rua principal era de ouro puro, claro como vidro” (Ap. 21:21- NVI).

Aparência

“A Cidade Santa…ataviada como noiva adornada para o seu esposo”. “Tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina”. “A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais”. (Apocalipse 21:2, 11,16).

A cidade, com todas as suas pedras preciosas, ouro e beleza cintilante, será iluminada com a glória de Deus. Na sua grande majestade e pureza é comparada a uma “noiva adornada para o seu marido”.

Que recurso fenomenal desta majestosa cidade garante a cada cidadão vigor e juventude eterna?

“No meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que frutifica doze vezes por ano, uma por mês. As folhas da árvore servem para a cura das nações” (Ap. 22:2). 

“Tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente” (Gênesis 3:22). A árvore da vida, que está no meio da cidade – Ap. 2:7, traz a vida eterna e juventude a todos que comem dela. Essa árvore vai render uma nova safra de frutas a cada mês.

É verdade que esta cidade descerá a esta terra?

“Via cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Ap. 21:2).

“Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (Mateus 5:5). “Os justos herdarão a terra” (Provérbios 11:31).

Sim, a majestosa cidade santa descerá à Terra para se tornar a capital da Nova Terra. Todos os justos terão uma casa nesta cidade.

O que acontecerá com o pecado e com os pecadores?

“Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará” (Malaquias 4:1). “Desceu fogo do céu, e os devorou” (Apoc 20:9).

“Os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2 pedro 3:10). “Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés” (Malaquias 4:3). “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:13).

Deus vai destruir todos os pecados e os pecadores com fogo. Este fogo vai derreter a terra e transformar tudo em cinzas. Então, Deus fará uma nova terra perfeita, e a cidade santa será a sua capital. Aqui o justo viverá em alegria, paz e santidade por toda a eternidade. Deus promete que o pecado não se levantará novamente. (Naum 1:9).

Que emocionantes promessas Deus faz às pessoas que entram em seu novo reino?

O Senhor, em pessoa, vai viver com elas (Apocalipse 21:3). 

Elas nunca se entediarão. Haverá delícias perpetuamente (Salmo 16:11). 

Não haverá mais morte, dor, lágrimas, tristeza, doença, hospitais, operações, tragédia, desapontamento, problemas, fome, ou sede (Ap.. 21:4, Isaías 33:24, Ap. 22:3, Isaías 65:23, Ap. 7:16).

Elas não se cansarão (Isaías 40:31).

Toda pessoa salva será fisicamente inteira em todos os sentidos.

Os surdos ouvirão, os cegos enxergarão, os mudos cantarão, e os coxos serão capazes de correr (Isaías 35:5, 6; Filipenses 3:21).

Ciúme, medo, ódio, falsidade, inveja, impureza, cinismo, trapaça, preocupação, e todo o mal estarão para sempre excluídos do reino de Deus (Apocalipse 21:8, 27; 22:15). As pessoas não mais serão sobrecarregadas com preocupações e cuidados que as consomem. Não haverá mais colapsos nervosos. O tempo vai se tornar eternidade, e as pressões e prazos da terra terão desaparecido para sempre.

Como será a nova terra, diferente da nossa terra hoje?

Vastos mares como os conhecemos hoje desaparecerão (Apocalipse 21:1). Os mares e oceanos cobrem três quartos da superfície da Terra hoje. Este não será o caso no novo reino de Deus. O mundo inteiro vai ser um enorme jardim, de beleza inigualável, intercalado com lagos, rios e montanhas (Apocalipse 22:1, Atos 3:20, 21). 

Os desertos se tornarão jardins (Isaías 35:1, 2). 

Os animais serão todos domados. Um não vai ser mais presa do outro. E uma criança os guiará. (Isaías 11:6-9; 65:25). 

Não haverá mais maldição (Apocalipse 22:3).

Não haverá mais qualquer tipo de violência (Isaías 60:18). Crime, tempestades, inundações, terremotos, tornados, ferimentos, etc. 

Nada contaminando será encontrado na nova terra (Apocalipse 21:27). Não haverá pontas de cigarro, sumo de tabaco, bêbados, bares, bebidas alcoólicas, prostituição, fotos obscenas, ou qualquer outro tipo de maldade ou impureza.

Haverá crianças no reino de Deus? Se assim for, elas vão crescer?

“As ruas da cidade ficarão cheias de meninos e meninas brincando” (Zacarias 8:5 – NVI). “E saireis, e crescereis como os bezerros do cevadouro” (Malaquias 4:2).

Sim, vai haver muitos meninos e meninas na cidade santa (Isaías 11:6-9), e esses jovens vão crescer (Malaquias 4:2). Temos nos degenerado muito em estatura, inteligência e vitalidade desde Adão, mas tudo isso vai ser restaurado (Atos 3:20, 21).

Quando reunidos com os entes queridos no céu, os salvos reconhecerão uns aos outros?

“Mas então conhecerei como também sou conhecido” (1 Cor 13:12).

A Bíblia ensina claramente que os justos queridos que morreram serão ressuscitados e se juntarão aos justos vivos no reino de Deus (Isaías 26:19; Jeremias 31:15-17, 1 Coríntios 15:51-55, 1 Tessalonicenses 4:13-18). E as Escrituras também ensinam que as pessoas no novo reino de Deus se reconhecerão umas às outras, assim como as pessoas reconhecem-se mutuamente sobre a Terra hoje.

Será que as pessoas no céu serão reais, de carne e osso?

“O próprio Jesus estava no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco. Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E disse-lhes: Por que estais perturbados e por que surgem pensamentos nos vossos corações Vede as minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo. Apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”. “E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e {estando} maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhes parte de um peixe assado, e um favo de mel. O que ele tomou e comeu diante deles”. “E levou-os fora, até Betânia …E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu” (Lucas 24:36-39, 41-43, 50, 51). “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1:11). “O Senhor Jesus Cristo…transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso” (Filipenses 3:20, 21).

Depois da Sua ressurreição, Jesus revelou aos Seus discípulos que Ele era de carne e ossos. Este mesmo Jesus de carne e ossos que subiu ao Pai virá novamente à terra. Os justos receberão corpos assim como o corpo de Cristo e serão pessoas reais, de carne e ossos por toda a eternidade.

A diferença será que o corpo celeste não estará sujeito a decadência, morte ou deterioração. O ensinamento de que os salvos no céu serão fantasmas que flutuam em nuvens, neblina e tocando harpas e nada mais, não tem fundamento nas Escrituras. Jesus não morreu na cruz para proporcionar um futuro tão banal e tolo para aqueles que aceitam o Seu amor e nobremente seguem o seu caminho de vida. A maioria das pessoas não têm interesse em tal existência etérea e, portanto, têm pouco ou nenhum desejo de entrar no reino celestial de Deus, preferindo-o muitas vezes só porque temem o inferno. Se todas as pessoas no mundo todo pudessem aprender a verdade sobre a cidade santa de Deus e a nova terra, milhões de pessoas começariam a entender o Seu amor e se voltariam para Ele de todo o coração.

Como o justo gastará seu tempo no reino celestial?

“E edificarão casas, e {as} habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos” (Isaías 65:21, 22).

Os justos irão construir suas próprias casas na nova terra. (Cada um terá também uma mansão na cidade edificada por Cristo. – João 14:1-3) e plantarão vinhas, e comerão os frutos delas. A Bíblia é clara. Pessoas reais farão coisas reais no céu e desfrutarão de todas elas.

Em que outras atividades emocionantes irão os remidos participar?

Cantar e tocar música celestial (Isaías 35:10, 51:11; Salmos 87:7, Apocalipse 14:2, 3). 

Adorar diante do trono de Deus, todos os sábados (Isaías 66:22, 23). 

Desfrutar das árvores e flores que nunca murcharão (Ezequiel 47:12, Isaías 35:1, 2). 

Visitar com os entes queridos, os patriarcas, profetas, etc. (Mateus 8:11, Apocalipse 7:9-17). 

Viajar e explorar sem nunca se cansar (Isaías 40:31).

Ouvir a Deus cantar (Sofonias 3:17).              

Realizar as ambições mais caras (Salmos 37:3, 4; Isaías 65:24). 

A grande alegria de todas – o privilégio de ser como Jesus, viajando com ele, e vê-Lo face a face (Apocalipse 14:4; 22:4, 21:3, 1 João 3:2).

Pode a débil linguagem humana realmente descrever as glórias do lar celestial?

“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Cor. 2:9).

Nem mesmo em seus sonhos pode o coração do homem começar a compreender as maravilhas do reino eterno de Deus. Tudo o que Adão perdeu irá ser restaurado (Atos 3:20, 21).

Este reino está sendo preparado para mim pessoalmente?

“Quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap. 22:17). “Para uma herança incorruptível, incontaminável…guardada nos céus para vós” (1 Pe. 1:4). “Vou preparar-vos lugar” (Jo. 14:2).

É preparado para você pessoalmente. O convite do Senhor é feito para você pessoalmente. Se rejeita-lo, amigo, você não terá a quem culpar senão a si mesmo.

Como posso ter a garantia de um lugar neste grande e glorioso reino?

“Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa…” (Apoc 3:20). “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas” (Apoc 22:14). “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21). “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12). “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7).

A Bíblia deixa claro. É muito simples. Dê a sua vida a Cristo para a purificação do pecado. Quando você fizer isso, Ele também lhe dará poder para fazer a Sua vontade e guardar Seus mandamentos.

Isso significa, é claro, que você vai começar a viver como Cristo viveu e vai superar todos os pecados. “Aquele que vencer herdará todas as coisas.” Apocalipse 21:7. Em suma, uma pessoa está preparada para o céu, quando ela tem o céu dentro dela.

Você deseja aceitar a proposta de Jesus para viver eternamente com Ele no Seu reino celestial.

A Nova Jerusalém

A esperança de Abraão estava centralizada na realização da vida numa cidade: Hebreus 11:10 – “Porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador". Vemos em Hebreus 11:16 que essa era a esperança não só de Abraão, mas também de outros santos do Antigo Testamento: Hebreus 11:16 – “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade". Observa-se que a esperança desses heróis da fé, de acordo com esse versículo, era uma cidade celestial. A mesma cidade celestial é descrita em detalhes em Hebreus 12.22-24, em que é chamada Jerusalém celestial.

Hebreus 12:22-24 – “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembleia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.”

Em Gálatas 4.26, em que é chamada "Jerusalém lá de cima", Apocalipse 3.12, em que é chamada "cidade do meu Deus [de Cristo]" e "nova Jerusalém", e Apocalipse 21.2, em que é chamada "cidade santa, a nova Jerusalém", e Apocalipse 21.10, em que é chamada "grande e elevada montanha, a santa cidade, Jerusalém", ela é vista claramente como o lugar da realização de todas as esperanças dos santos da igreja.

Sem dúvida essa é a morada eterna dos santos, da igreja do Senhor.

O NOVO CÉU, A NOVA TERRA E A NOVA JERUSALÉM.

Após a dissolução do céu e da terra atuais, que passarão por um estrepitoso estrondo (Ap 20:11; 2 Pe 3:10), no fim do milênio, Deus criará um novo céu e uma nova terra (Is 65.17; 66.22; 2Pe 3.13; Ap 21.1).

Por meio de um ato definido de criação, Deus faz surgir um novo céu e uma nova terra. Neste momento a cidade santa, a nova Jerusalém (celestial) desce e se insere (entroniza) num novo espaço, sim, no novo céu e na nova terra. A nova Jerusalém irá descer do espaço e se acoplará na nova terra criada por Deus.

Apocalipse 21:1-2 – “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo”.

Então será eternamente verdadeiro: Apocalipse 21:3 – “...Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”. A criação do novo céu e da nova terra é o ato preparatório final que antecipa o reino eterno de Deus. Agora é verdade que Deus tem um reino no qual "habita justiça" (2Pe 3.13).

2 Pedro 3:13 – “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”.

Nesses novos céus e nessa nova terra, junto com a nova Jerusalém celestial, habitará a Justiça. Serão totalmente desapropriados de qualquer injustiça que outrora existia nos céus e na terra antiga.

Já se demonstrou a partir de passagens como Apocalipse 21.3 que o Senhor Jesus Cristo habitará com os homens na nova terra no reino eterno.

Já que as Escrituras revelam que a igreja estará com Cristo, conclui-se que a morada eterna da igreja também será na nova terra, na cidade celestial, Nova Jerusalém, preparada especialmente por Deus para os santos.

Tal relacionamento seria a resposta da oração do Senhor aos que Deus Lhe concedeu: João 17:24 – “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste". Já que a glória eterna de Cristo será manifestada no reino eterno, no Seu governo eterno, é natural que a igreja esteja presente para contemplar a glorificação de Cristo para sempre.

A NOVA JERUSALÉM E A SUA GLÓRIA

Apocalipse 21:9-11 – “Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus.

O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina”.

 Apocalipse 21:19-24 – “Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista. As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória”.

Apocalipse 22:3 – “Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão”.

É praticamente impossível descrever quão maravilhosa será a cidade santa, a Nova Jerusalém. Não existe nada neste mundo a que se possa compará-la. Sua beleza está acima de qualquer coisa que vimos nesta terra.

Poderemos     destacar algumas considerações descritas nas Escrituras sobre a Cidade Santa.

·      Não haverá mais maldições (Ap 22:3; Ap 21:27) – Isto é, não haverá mais pecado, o que resultará em uma santidade perfeita. Pois foi o pecado que trouxe toda sorte de maldições. Gn 3:17. ·      Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22:3) – Na Cidade Santa o Senhor exercerá um governo perfeito. De lá sairão todas as decisões, pois, lá se encontrará o trono de Deus.

·      O Senhor fará da cidade a sua própria morada (Ap 21:3; Ap 22:3)

·      A Cidade é composta com uma comparação de tudo que é de mais precioso na terra (Ap 21:11-21) ·      Nela estará a glória de Deus (Ap 21.11,23; Ap 22.5).

·      Nela não haverá noite (Ap 21:25; Ap 22:5)

·      A luz do Senhor a iluminará (Ap 21:23; Ap 22:5)

·      Ela será o centro do reino eterno (Ap 21:26; Ap 22:5)

·      Ela iluminará todos os povos que irão trazer a sua glória (Ap 21:24,26)

A GLÓRIA DOS SANTOS

Mateus 13:43 – “Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça”.

Daniel 12:3 – “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente”.

Apocalipse 22:3-5 – “...Os seus servos o servirão”, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”.

1 Coríntios 2:9 – “Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”.

As Escrituras nos mostram alguns relances da vida no reino eterno. Às vezes o véu é levantado para mostrar rapidamente essa vida, da qual a nossa experiência atual com Ele é apenas "uma prévia da glória divina".

·      Uma vida de comunhão com Ele – Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face (1 Cor. 13.12). Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser.

Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de velo como ele é (lJo 3.2). Voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (Jo 14.3). Contemplarão a sua face (Ap 22.4).

·      Uma vida de descanso – Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor.  Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham (Ap 14.13).

·      Uma vida de total entendimento – ... agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido (1 Cor. 13.12).

·      Uma vida de santidade – Nela, nunca jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro (Ap 21.27).

·      Uma vida de alegria – E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram (Ap 21.4).

·      Uma vida de serviço – Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão (Ap 22.3).

·      Uma vida de abundância – Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida (Ap 21.6).

·      Uma vida de glória – Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação (2 Cor.

4.17). 

Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória (Cl 3.4).

·      Uma vida de adoração – Depois destas cousas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus (Ap 19.1). Depois destas cousas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro [...] O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém (Ap 7.9-12).

Nenhum indivíduo redimido jamais poderia entender completamente a glória do futuro que lhe está proposto. João resumiu a glória prevista ao dizer: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele" (lJo 3.2). Teremos um corpo igual ao corpo de sua glória, Paulo escreve: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas”. Um corpo de glória eterna. A glória da nossa esperança é que seremos transformados à Sua semelhança, sem pecado, sem morte, experimentando um perfeito desenvolvimento.

·      Contemplarão a sua face (Ap 22:4) – Somente com um corpo de glória poderemos contemplar a plenitude de Deus, pois, neste corpo mortal é impossível ver a Deus na sua essência, seríamos totalmente destruídos. Que maravilha será ver Deus face a face.

·      Serão iluminados por Deus (Ap 22:5) – Já não precisaremos de nenhuma forma de luz humana, nem da luz do sol, porque o próprio Senhor Deus brilhará sobre nós.

Hoje, dependemos da luz para termos visão das coisas ao nosso redor. Mas na glória, com Deus, sua Luz iluminará a todos. Teremos visão perfeita e conhecimento acima de toda compreensão humana.

·      Reinarão pelos séculos dos séculos (Ap 22:5) –

Todos juntos reinaremos com o Senhor harmonicamente para sempre. Seremos partícipes de um Reino Perfeito de Cristo.

·      Os seus servos o servirão (Ap 22:3) – Servirão ao Senhor em todos projetos futuros que serão criados por Deus. Ele continuará a realizar coisas inimagináveis, e os seus servos serão os seus ministros, em todas as suas obras futuras.

João escreve: "Seremos semelhantes a ele" (lJo 3.2).

Estaremos totalmente ocupados com Aquele "que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai" (Ap 1.5-6), dando "O louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos" (Ap 5.13), dizendo "O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos.

Amém" (Ap 7.12), pois "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor" (Ap 5.12).

Deus será então tudo em todos, conforme está escrito em 1 Coríntios 15:28 –

“Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhes sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

A Formosa Jerusalém

Após terminar o grande julgamento do juízo final, haverá uma nova vida aqui na terra, a Nova Jerusalém, o lugar que Cristo foi preparar para todos os que o amam, irá descer do céu, junto com toda a sua beleza, água viva, ruas de ouro, árvore da vida, uma beleza sem fim, onde estaremos com o Senhor para sempre, desfrutando do seu amor.

Apocalipse 21:10.

A NOVA JERUSALÉM QUE DESCE DO CÉU

A Nova Jerusalém é o lugar que Cristo Jesus tem preparado para todos aqueles que guardam a sua palavra, pessoas que assim como o Senhor, tem humildade e muito amor, é nesta cidade celeste que todos os Cristãos irão morar eternamente, porém esta cidade não estará no céu, e sim descerá do céu, em Apocalipse 21:2 o apostolo São João vê a Nova Jerusalém descendo do Céu da parte de Deus, e no versículo 3 diz ," Agora o tabernáculo de Deus está com os Homens, Deus habitará com eles "Na verdade os Cristãos irão subir ao céu no arrebatamento da igreja, e lá permanecerão por “sete anos”, que é o tempo que irá durar a grande tribulação aqui na terra, depois a igreja volta a este mundo, junto com o Senhor Jesus Cristo que irá vencer a besta do apocalipse, e a Igreja reinará com Cristo por mil anos aqui na terra, logo a seguir vem o julgamento do trono branco, e a seguir é Deus quem desce aqui na terra para viver com os homens, Deus vai trazer o tabernáculo celeste, que é a Nova Jerusalém para junto dos homens aqui na terra, vendo desta forma poderemos dizer que : Não vamos morar no céu com Deus, mas Deus trará o céu até nós para morar conosco.

O TAMANHO DA NOVA JERUSALÉM APOCALIPSE

A Nova Jerusalém tem o formato de um cubo, ou seja possui a mesma medida em todos os lados, e mede 12 mil estádios de todos os lados, sendo que um estádio corresponde a 180 metros, sendo assim, a cidade mede aproximadamente 2.160 Km ( Dois mil, cento e sessenta Quilômetros ) de cada lado da cidade e 4.665.600 ( Quatro milhões, seiscentos e sessenta e cinco mil, e seiscentos ) Quilômetros quadrados , para se ter ideia do tamanho da cidade, iremos compara-la com a cidade de São Paulo, que é considerada uma das grandes cidades do mundo. 

São Paulo possui 1.493 KM2 (Um mil, quatrocentos e noventa e três Quilômetros quadrados, e comparando com as medidas apresentadas em Apocalipse 21:16 e 17, a Nova Jerusalém corresponde a aproximadamente 3.124 (Três mil, cento e vinte e quatro) vezes a cidade de São Paulo.

Curiosidades da Cidade Santa

A Nova Jerusalém poderá ser somente uma cidade sobre a nova terra que o apostolo São João viu em Apocalipse 21:1, pois assim diz a passagem bíblica " Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra já passaram, e o mar já não existe " , sendo assim a Nova Jerusalém não seria o único lugar onde os salvos pudessem estar, mas sim o chamado Tabernáculo de Deus na terra, havendo habitantes também em outros lugares da nova terra, e que o tamanho da Nova terra mencionada nesta parte de Apocalipse será muito maior que o tamanho da Nova Jerusalém, não dá para imaginar o novo planeta com tamanho tão inferior ao do atual , e também temos que considerar que na Nova terra não existirá o mar, que hoje ocupa a maior parte da superfície da terra, e sendo assim o número de pessoas na Nova terra poderia ser muitas vezes maior que neste mundo, porém isto é apenas uma possibilidade, e sendo assim, não conseguiremos jamais ter cálculos aproximados da população da Nova Jerusalém

De acordo com os números apresentados na bíblia, a Nova Jerusalém será uma cidade extremamente grande, aqui na terra não existe nada parecido, não dá para imaginar como seria morar numa cidade como esta, existiriam casas tão próxima uma da outra?

A bíblia sequer menciona que existirá casas, mas se tratando de uma cidade, onde existe ruas, muros, praça, creio que existira casas, existirá prédios como neste mundo, as áreas destinadas a lazer tal como as praças, seriam proporcionalmente parecidos com o que existe neste mundo, e se tratando de uma cidade tão grande que neste mundo mais parece um país, como seriam a chamada área rural , que nem sabemos se existirá, portanto observando tudo isto não dá para ter cálculos exatos sobre a população da Nova Jerusalém.

Um outro ponto a ser observado é se na cidade existirá animais, florestas, matas, tudo isto poderá existir não na Nova Jerusalém, mas no restante da Nova Terra se considerarmos a observação do primeiro item. Outra coisa a ser observada é do porque a cidade tem sua altura tão extensa, com 2.160 Km de altura, daria para se fazer várias cidades uma em cima da outra e sobraria espaço para muita coisa, a cidade poderia ter andares, vários pisos, porem tudo isto são hipóteses.

O melhor arquiteto do mundo não conseguiu imaginar, não subiu em seu pensamento algo tão maravilhoso como o que Deus tem feito na Nova Jerusalém, a mente de Deus está muito acima da mente humana. 

 A cidade possui: 

 Muitas moradas, todos podem ir morar lá: João 14:1 a 3;

A cidade brilha como a glória de Deus 21:11;

Muros grande e alto 21:12;

Doze portas com o nome das doze tribos de Israel 21:12;

O muro da cidade possui doze fundamentos com o nome dos apóstolos 21:14;

A cidade é parecida a um cubo, quadrada 21:16;

Os muros são de jaspe 21:18;

A cidade é de ouro puro 21:18;

Na cidade não existe templo ou igreja 21:22;

Não haverá necessidade de sol ou lua pois a glória de Deus ilumina toda a cidade 21:23 e 22:5

Não existirá noite 21:25 e 22:5;

Uma cidade com um rio limpo, que possui a água da vida 22:1 Nesta cidade também existe uma praça, que fica às margens do rio 22:2.

A Glória da Nova Jerusalém

“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”. (Apocalipse 22. 1.5)

Aqui trata-se de Deus e do resplendor da Sua glória, pois Deus não tem limites. Ele é eterno e infinito em Seu ser. Na Nova Jerusalém não existe limite de tempo nem de espaço, pois os limites são espirituais. Toda a cidade é inundada por uma maravilhosa luz indescritível. Todas as nações agradecerão e adorarão unanimes ao Eterno Deus da Nova Jerusalém!

Mas quem são aqueles que não tem direito de entrar nessa gloriosa cidade?

"Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte." (Apocalipse 21.8)

- Covardes: espiritualmente são aqueles que não perseveram na fé cristã.

- Incrédulos: são aqueles que além de duvidar da Palavra de Deus, ainda zombam dos que creem. 3 - Abomináveis: são os supersticiosos, aqueles que consultam com adivinhadores (Dt 18:9-12)

- Assassinos: na linguagem cristã, não é só aquele que tira uma vida, mas que odeia alguém. (1 João 3.15)

- Impuros: são aqueles que vivem nos prazeres da carne. (Efésios 5.5)

- Feiticeiros: inclui-se nos pecados de feitiçaria a rebelião. (1 Sm 15.23)

- Idólatras: se caracteriza por amar, venerar e considerar a qualquer outra coisa ou pessoa, mais que a Deus.

- Mentirosos: são aqueles que torcem ou negam a verdade.

Uma das grandes maravilhas do Apocalipse é levar o leitor a tomar uma decisão definitiva: Aceitar ou rejeitar o Filho de Deus como Senhor e Salvador!

A pessoa que tem o privilégio de ter acesso às revelações aqui contidas é porque o Espírito Santo lhe tem dado a maior chance para transformar sua vida por completo.

João recebeu ainda uma ordem: " Disse-me ainda, não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo." (Apocalipse 22.10). Ele não deveria, portanto, selar ou esconder o conteúdo de tudo aquilo que viu e ouviu; pelo contrário, deveria cuidar para que as revelações recebidas tivessem a mais ampla divulgação na Igreja, entre os servos.  E esta ordem hoje se estende para todos os verdadeiros servos do Altíssimo. Portanto quem se considera de Deus tem a obrigação de divulgar as palavras proféticas do Apocalipse!

A vinda do Senhor jamais será retardada, nem por um segundo sequer. Portanto, cada qual defina logo o seu destino: "E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras." (Ap. 22.12)

A melhor parte do Apocalipse ficou para o final, quando aqueles que participarão dos seus benefícios eternos têm a promessa gloriosa e singular do Senhor Jesus:

"Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora..." (Ap. 22.20)

 Aqui está a força da nossa fé, a esperança viva dos que tem as suas vidas pautadas na Palavra de Deus.

É como se Ele dissesse para cada um de nós: " Tenha bom ânimo; aguente firme, pois logo Eu voltarei!"

E a nossa oração é: " Venha logo, nosso Senhor Jesus Cristo! Amém e graças a Deus!"

A Cidade Santa que Desce do Céu

“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte. Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo:

Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo. A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista. As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. E lhe trarão a glória e a honra das nações. Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.”

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

Esta Palavra significa que nosso Senhor Deus dará Seu Novo Céu e Nova Terra como presente para os santos que participarem da primeira ressurreição. A partir deste momento, os santos não viverão no primeiro céu e terra, mas no novo, segundo céu e terra.

Esta bênção é um presente de Deus que Ele derramará sobre os seus santos. Deus dará esta bênção somente aos santos que participarem da primeira ressurreição.

Aqueles que irão participar desta bênção, em outras palavras, são os santos que receberam a remissão do pecado pela crença no evangelho da água e do Espírito dado por Cristo. Nosso Senhor é o Noivo dos santos. A partir de agora, tudo o que aguarda as noivas é serem revestidas com a proteção, as bênçãos e o poder do noivo como noivas do Cordeiro, e viverem em glória em Seu Reino glorioso.

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.

Deus preparou a cidade santa para os santos. Esta cidade é a nova Jerusalém, o Santo Palácio de Deus. Este Palácio está preparado especialmente para os santos. E tudo isso foi planejado em Jesus Cristo para os santos, mesmo antes do nosso Senhor Deus criar o universo. Portanto, os santos não podem deixar de agradecer ao Senhor Deus pelo Seu presente gracioso e dar toda a glória a Ele com sua fé.

Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.

A partir de agora, os santos viverão com o Senhor no Templo de Deus para sempre. Tudo isso é pela graça do Senhor Deus, um presente que os santos receberão por sua fé na Palavra da salvação da água e do Espírito. Todos aqueles que receberem a bênção de entrar no Templo do Senhor e viverem com Ele darão graça e glória ao Senhor Deus para sempre.

E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.

Agora que Deus habita com os santos, não haverá mais lágrimas de tristeza, nem luto pela perda dos amados, nem choro de tristeza.

Toda a tristeza do primeiro céu e terra desaparecerá das vidas dos santos, e tudo o que aguardará os santos será viver suas vidas abençoadas e glorificadas com seu Senhor Deus em Seu Novo Céu e Nova Terra.

Nosso Senhor Deus, tendo se tornado o próprio Deus dos santos, fará todas as coisas novas, para que não haja mais choro de tristeza, nem pranto, nem morte, nem luto, nem doença, nem nada mais que os atormentava na primeira terra.

E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

O Senhor agora fará novas todas as coisas e criará um novo céu e uma nova terra. Fazendo Sua criação do primeiro céu e primeira terra desaparecerem, Ele fará uma nova terra e céu. O que este versículo nos fala é que Deus não reciclará o antigo, mas em vez disso criará um novo universo. Deus fará a o Novo Céu e a Nova Terra e viverá com os santos. Os santos que participarem da primeira ressurreição partilharão desta bênção também. Isso é algo que a humanidade não poderia sequer sonhar com suas mentes humanas, mas é o que Deus preparou para os Seus santos. Os santos e todas as coisas darão glória, honra, louvor e graças a Deus por suas grandes obras.

Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.

Nosso Senhor planejou e cumpriu todas estas coisas, do início ao fim. Todas as coisas que o Senhor fez, Ele fez para Si mesmo e para os Seus santos. Os santos agora são chamados “de Cristo” e se tornaram povo de Deus. Aqueles que se tornaram santos de Deus pela crença no evangelho da água e do Espírito agora perceberam que apesar de darem graças e louvar a Deus para sempre, ainda não poderão agradecê-Lo suficientemente pelo amor e pelas obras do Senhor Deus.

“Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida”. No Novo Céu e Nova Terra, nosso Senhor deu a fonte da água da vida para os santos. Este é o maior de todos os presentes que Deus derramou sobre os Seus santos. Agora os santos viverão para sempre no Novo Céu e Nova Terra e beberão da fonte da água e da vida, da qual eles nunca mais sentirão sede. Os santos se tornaram agora, em outras palavras, filhos de Deus que terão vida eterna, assim como o Senhor Deus, e viverão em Sua glória. Eu dou graças e glorifico ao nosso Senhor Deus mais uma vez por nos dar esta grande bênção.

 O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.

“O vencedor” aqui se refere àqueles que defenderam a sua fé dada pelo Senhor. Esta fé permite que todos os santos superem o mundo e os inimigos de Deus. Nossa fé no Senhor Deus e no verdadeiro amor do evangelho da água e do

Espírito dado por Ele é o que nos dá a vitória sobre todos os pecados do mundo, sobre o julgamento de Deus, sobre os nossos inimigos, sobre nossas próprias fraquezas e sobre a perseguição o Anticristo.

Eu dou graças e glórias ao nosso Senhor por nos dar a vitória sobre todas as coisas. Os santos que creem no Senhor Deus vencem o Anticristo com sua fé. Para cada um dos santos, nosso Senhor Deus deu esta fé com a qual eles podem triunfar em sua luta contra todos os seus inimigos.

Deus agora permitiu aos santos, que venceram o mundo e o Anticristo com sua fé, herdar Seu Novo Céu e Nova Terra. Nosso Senhor Deus deu a fé da vitória para os Seus santos para que eles possam herdar os Seu Reino. Porque Deus nos deu a fé que triunfa sobre o Anticristo, Ele agora se tornou o nosso Deus e nós nos tornarmos Seus filhos. Eu agradeço e louvo ao nosso Senhor por nos dar esta fé da vitória sobre todos os nossos inimigos.

Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

Em Sua essência, nosso Senhor Deus é o Deus da verdade e Deus do amor. Quem, então, são estas pessoas que são fundamentalmente covardes diante de Deus? Estas são aqueles que nasceram no pecado original e que não se limpara de todos os seus próprios pecados com a Palavra do evangelho da água e do Espírito dado pelo Senhor. Porque em sua essência eles adoram o mal mais do que a Deus, eles se tornaram claramente servos de Satanás. É porque adoram ao mal diante do Senhor Deus, amam e seguem às trevas mais do que à luz, que eles não podem evitar serem covardes diante do Senhor Deus.

Deus em Sua essência é luz. Portanto, é fato que estas pessoas que por si só são trevas temam a Deus. Como as almas daqueles que pertencem a Satanás amam as trevas, eles são covardes diante de Deus que é a própria luz. É por isso que eles devem largar a sua maldade e fraqueza diante de Deus e receberem a remissão dos seus pecados.

Aqueles “incrédulos”, cujos corações basicamente não creem no amor do nosso Senhor Deus e no Seu evangelho da água e do Espírito, são Seus inimigos e grandes pecadores diante de Deus. Suas almas pertencem ao abominável, e eles permanecem contra Deus, amam e cometem todo tipo de pecado, seguem falsos sinais, adoram todo tipo de ídolo e falam todo o tipo de mentira. Então, pelo justo julgamento de Deus eles serão lançados no lago de fogo e enxofre. Esta é a sua punição da segunda morte.

Deus não permitiu Seu Novo Céu e Nova Terra para aquelas pessoas que são covardes diante Dele, que não creem em Sua Palavra do evangelho da água e do Espírito e que, tendo se tornado servas de Satanás, são abomináveis. Em vez disso, nosso Senhor permitiu a elas somente a punição eterna, lançando todas elas (incluindo assassinos, impuros, feiticeiros, idólatras e mentirosos) no lago de fogo e enxofre. O inferno, que Deus dará a eles, é sua segunda morte.

Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;

Um dos anjos que trouxe uma das pragas das sete taças disse a João, “Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro”.

Aqui, a “esposa do Cordeiro” se refere àqueles que se tornaram as noivas de Jesus Cristo pela crença com seus corações no evangelho da água e do Espírito dado por Ele.

E me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.

“A santa cidade, Jerusalém” se refere à Santa

Cidade onde os santos viverão com seu Noivo. Esta Cidade que João viu era realmente bela e fantástica. Era majestosa em tamanho, adornada por pedras preciosas, limpa e reluzente. O anjo mostrou a João onde as noivas de Jesus Cristo viverão com o seu Noivo. Esta Cidade Santo de Jerusalém que desceu do Céu é o presente de Deus que Ele derramará sobre a esposa do Cordeiro.

A Cidade de Jerusalém brilha fulgurante, e sua luz é como uma pedra preciosa, como uma pedra de jaspe cristalina.

Portanto, para todos aqueles que vivem nela, a glória de Deus estará com eles para sempre. O Reino de Deus é o da luz e, assim, somente aqueles que estiverem limpos de toda a sua escuridão, fraquezas e pecados poderão entrar nesta Cidade. Portanto, devemos crer que para nós entrarmos nesta Cidade Santa, temos que aprender, conhecer e crer na verdadeira Palavra do evangelho da água e do Espírito que nosso Senhor nos deu.

Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.

Os portões desta Cidade são guardados por doze anjos, e neles estão escritos os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. A Cidade tem “uma grande e alta muralha”, o que nos fala que a forma de entrar nesta Santa Cidade é muito difícil. Ser salvo de todos os nossos pecados diante de Deus, em outras palavras, é impossível com esforços humanos ou coisas materiais do mundo da criação de Deus.

Para sermos libertos de todos os nossos pecados e entrarmos na Cidade Santa de Deus, é preciso que tenhamos a mesma fé dos doze discípulos de Jesus, a fé que crê na verdade do evangelho da água e do Espírito.

Assim, ninguém que não tenha esta fé no evangelho da água e do Espírito pode entrar nesta Santa Cidade. É por isso que os doze anjos escolhidos pelo Senhor Deus guardam os seus portões.

A frase, “nomes inscritos” por outro lado, nos fala que os proprietários desta cidade já foram escolhidos. Seus donos não são outros senão o próprio Deus e Seu povo, pois a Cidade pertence ao povo de Deus que agora se tornaram seus filhos.

 Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste.

Três portas se achavam a leste da Cidade, no norte, sul e no oeste também havia três portões em cada. Isso nos mostra que somente aqueles que receberam a remissão dos pecados pela crença no evangelho da água e do Espírito com seus corações entrarão nesta Cidade.

A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Grandes rochas são usadas como fundamentos de construções ou edifícios. A palavra “rocha” é usada na Bíblia para se referir à fé em nosso Senhor Deus.

 Este versículo nos fala que para entrarmos na Cidade Santa do Senhor Deus, nós devemos ter a fé que Ele deu à humanidade, a fé que crê em Sua perfeita redenção de todos os nossos pecados. A fé dos santos é mais preciosa do que as pedras preciosas na Cidade Santa. O versículo nos fala aqui que o muro da cidade foi construído sobre doze fundamentos, e sobre eles foram escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Isso nos fala que a Cidade de Deus só é permitida para aqueles que têm a mesma fé que os doze apóstolos de Jesus Cristo tiveram.

Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha.

Esta Palavra significa que para entrar na cidade construída por Deus, a pessoa deve ter o tipo de fé que é aprovada por Ele, o tipo que trará a ela a remissão do pecado. Está dito aqui que o anjo que falava com João tinha uma vara de ouro para medir a cidade. Isso significa que nós devemos crer que o nosso Senhor nos deu todas estas bênçãos dentro do evangelho da água e do Espírito. Assim como a “fé é a certeza de coisas que se esperam (Hebreus 11:1),” Deus de fato nos deu a Cidade Santa e o Novo Céu e Nova Terra, coisas que são ainda maiores do que nós esperamos.

A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais.

A cidade é quadrangular, com comprimento, largura e altura iguais. Isso nos fala que nós todos devemos ter a fé do novo nascimento como povo de Deus pela crença no evangelho da água e do Espírito. De fato, nosso Senhor não permitirá que ninguém que não tenha essa fé no evangelho da água e do Espírito entre no Reino de Deus.

Existem muitas pessoas que têm uma vaga noção de que elas entrarão na Cidade Santa por serem Cristãs, mesmo se elas ainda tiverem pecados. Mas nosso Senhor nos deu a salvação do pecado e o Espírito Santo e somente tornou Seu povo aqueles que creem na verdade de que Ele os perdoou de todos os seus pecados por meio do Seu batismo na terra e do sangue derramado na Cruz. Esta é a fé que o nosso Senhor requer de nós.

Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo.

O significado bíblico do número quatro é sofrimento.

A fé que o Senhor requer de nós não é algo que todos podem ter, mas esta fé somente pode ser exercida por aqueles que aceitam a Palavra de Deus, mesmo se eles não puderem compreender totalmente isso com seus próprios pensamentos. Como Cristão, é impossível entrar na Cidade Santa de Deus somente crendo na Cruz de Jesus, e que o Senhor é Deus e Salvador. Você sabe o que o Senhor quis dizer quando Ele disse em João 3:5, “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.”? Você sabe o significado do nosso Senhor vir a esta terra, ser batizado por João, carregar os pecados do mundo para a Cruz, e derramar o Seu sangue nela? Se você pode responder a esta pergunta, você entende sobre o que eu estou falando aqui.

A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido.

Este versículo nos fala que a fé que nos permite entrar na Cidade Santa de Deus é pura e não tem nada do mundo.

Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas.

O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista.

Os fundamentos da muralha da cidade são adornados com todo tipo de pedras preciosas. Esta Palavra nos fala que nós podemos ser alimentados com diferentes aspectos da fé da Palavra do nosso Senhor. E estas pedras preciosas nos mostram os tipos de bênçãos que nosso Senhor dará aos Seus santos.

As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente.

As pérolas simbolizam a “Verdade” na Bíblia (Mateus 13:46). Um verdadeiro perseguidor da verdade abandonaria alegremente todas as suas posses para receber a Verdade que dá a ele a vida eterna. Este versículo nos fala que os santos que entrarão na Cidade Santa precisam ter muita paciência enquanto estiverem nesta terra, permanecendo firmemente ancorados no centro da sua fé na verdade.

Dessa forma, aqueles que creem na Palavra da verdade falada pelo Senhor Deus precisam ter uma grande perseverança para defenderem a sua fé.

Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.

Esta passagem significa que todos os santos serão abraçados pelos braços de Jesus Cristo, o Rei dos reis. E a Cidade Santa de Jerusalém não precisará de luz do sol e da primeira lua, pois Jesus Cristo, a luz do mundo, a iluminará.

 As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória.

Esta passagem nos fala que as pessoas que viverem no Reino Milenar agora entrarão no Novo Céu e Nova Terra. “Os reis da terra” se referem aqui aos santos que estarão vivendo no Reino Milenar. Estes reis da terra, o versículo continua narrando, “Lhe trazem a sua glória.” Isso nos fala que os santos que já estarão vivendo em seus corpos glorificados mudarão agora do Reino Milenar para o Novo Céu e Nova Terra criados por Deus.

Assim, somente aqueles que nasceram de novo pela crença no evangelho da água e do Espírito enquanto estiveram nesta terra e, portanto, forem arrebatados para viverem no Reino de Cristo por mil anos, poderão entrar na Cidade Santa de Jerusalém.

As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite.

Porque o Novo Céu e a Nova Terra, onde a Cidade Santa se localiza, já estará cheia da luz santa, não haverá noite nela, nem pessoas más.

E lhe trarão a glória e a honra das nações.

O versículo nos fala que por meio do maravilhoso poder do Senhor Deus, aqueles que viverem no Reino de Cristo por mil anos estarão qualificados para entrarem no Reino do Novo Céu e Nova Terra, o Reino onde a Cidade Santa se localiza.

Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.

Entre os Cristãos e não-Cristãos deste mundo, todos aqueles que não conhecem o evangelho da água e do Espírito são contaminados, abomináveis e mentirosos. Portanto, eles não podem entrar na Cidade Santa.

A Palavra de Deus aqui nos permite confirmar o quão grande é o poder do evangelho da água e do Espírito que o Senhor nos deu nesta terra. Apesar do evangelho da água e do Espírito ter sido pregado para muitas pessoas nesta terra, houve tempos em que este evangelho foi ignorado e desprezado até mesmo pelos que se chamavam Cristãos. Mas somente a fé no evangelho da água e do Espírito dado pelo Senhor é a chave para o Céu.

Muitas pessoas ainda permanecem ignorantes sobre esta verdade, mas você deve saber que qualquer um que descobre e crê que com o evangelho da água e do Espírito o Senhor deu a ele a chave do Céu e a remissão do pecado, terá o seu nome inscrito no Livro da Vida.

Andarei por ruas de ouro

“As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era de uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro, transparente como vidro. (Apocalipse 21.21) 

A Bíblia traz algumas descrições sobre o céu, mas mesmo as mais detalhadas nos dão uma noção limitada, humana do lugar. A Bíblia fala de ruas de um ouro tão puro que chegam a ser transparentes como vidro, fala de portas de pérola, do trono e dos rios que correm no meio da cidade.

Fala da alegria, de um lugar onde tudo se fez novo. De que recebemos um novo corpo, que não fica mais doente, e que Deus “Limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Ap. 21.4). 

A Bíblia também diz que ainda que passemos pelo vale da sombra da morte, Deus está conosco. A vara e o cajado dele nos consolam (Salmo 23.4) Não precisamos mais temer a morte. Seja o que for que reserve o amanhã, tenha a certeza de que “Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28). Deixe sua dor nas mãos de Deus e peça que o consolo do Espírito Santo encha seu coração e dê a certeza e a paz de que o que quer que aconteça amanhã, Ele estará presente. Da mesma forma como fez com Zaqueu, o amigo de meu pai. 

Que Deus console a você, mas que principalmente encha o seu coração de paz, alegria e certeza de que amanhã ele estará presente não importa a circunstância e que a morte não tem força alguma para separar você do amor de Deus. Que ele transforme o medo em amor, confiança e fé, sua saudade em consolo. 

 “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (I Coríntios 2.9).

Planeta de Diamantes e Ruas de Ouro

No início deste mês, saiu nos meios de comunicação o anúncio da descoberta de um planeta de diamante diz o artigo: “Ele pode não brilhar como uma estrela, mas, ainda assim, é um diamante no céu, de acordo com astrônomos que descobriram o planeta rochoso, similar à Terra, mas cujo interior é feito da pedra preciosa. O planeta de diamante é um dos cinco planetas que orbitam uma estrela distante chamada Cancri 55, a cerca de 40 anos-luz (tratando de distância podemos acreditar, idade é que são “jutativas”) do Sistema Solar, mas visível a olho nu na constelação de câncer.”

Detalhes deste artigo pode se buscar na internet, mas pense comigo se Deus permitiu o homem de conhecer um pedacinho de Suas maravilhas, muito mais não tem Ele guardado? A Bíblia nos traz descrições de que; “o muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosos…” (Ap. 21:18-20) O Espírito de Profecia também diz:

“Para esses está preparada ‘a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus’. Hb. 11:10.

As ruas dessa cidade são calçadas de ouro.”. Eu creio porque a Bíblia já falava isto, o meu Deus faz planeta inteiro de diamante, portanto fazer uma cidade também é “fácil”. Isto é o que Deus está preparando para nós, um local indescritível, Ele é o dono de tudo, pode usar o material que quiser para fazer nossa futura morada, e espera a mim e você, nos preparar para se encontrar com Ele e desfrutar tudo isto, e conhecer este planeta de diamante de perto!


A Nossa Verdadeira Pátria 

 "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao seu corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de subordinar a si todas as coisas" Fl 3,20-21 

"Porque os que falam desse modo manifestam está procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade." Hb 11:14-16 

Onde você nasceu? Qual é a sua naturalidade? Você é de que pátria? Isso nos é imposto a partir do momento do nosso nascimento. Toda criança quando nasce, seus pais tem a obrigação de emitirem um registro de nascimento dando a nacionalidade da criança e sua naturalidade para que a mesma tenha uma pátria. Quando crescermos vamos defender a nossa pátria. Aprenderemos o hino nacional da nossa pátria, conheceremos a bandeira da nossa pátria e aprenderemos tudo que for necessário sobre a nossa pátria. 

O apóstolo Paulo também tinha uma pátria. Na verdade, ele tinha mais de uma pátria. De nascimento sua pátria era Israel (da tribo de Benjamim – Fl.3:4-7). Mas também adquiriu(comprou) nacionalidade Romana (At. 22:25-29). Paulo tinha dupla nacionalidade ou duas pátrias. Paulo, porém, abriu mãos dessas duas pátrias para adquirir uma pátria incorruptível, irrefutável, inescrutável. 

A PÁTRIA CELESTIAL

Quando você recebe ao Senhor Jesus Cristo ele também tem a preocupação de fazer o teu registro de nascimento. Nesse registro, constará a tua nacionalidade para que você faça parte de uma nova pátria. Você agora faz parte da pátria celestial e um dia você será levado para aos céus e esse corpo de humilhação que você tem será transformado em um corpo de glória! Faça a sua escolha agora! De qual pátria você quer ser? De uma pátria terrena e mortal ou de uma pátria dos céus e imortal? A escolha é sua. 

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao senhor." (Js 24,15).


A Formosa Jerusalém Celestial 

A vida humana é uma caminhada, é uma carreira que é proposta a cada ser humano (Hb 12:1). Deus, ao criar o homem, propôs para ele uma caminhada, uma carreira e sua proposta tem como finalidade, levar-nos até a Formosa Jerusalém Celestial. Somos convidados a seguir um caminho, pois, como nos ensinou Jesus, há dois caminhos: o caminho estreito, que nos conduz a salvação, que é o próprio Jesus (Jo 14:6), cujo fim é a Jerusalém Celestial, e o caminho largo, que conduz à perdição, que leva ao lago de fogo e enxofre, que foi feito para o diabo e seus anjos (Mt 25:41; Ap 20:15). 

Nesta caminhada para a Jerusalém Celestial, devemos, em primeiro lugar, como nos ensina Enoque, andar com Deus. Andar com Deus exige que nEle creiamos, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). Considerações Preliminares A Formosa Jerusalém Celestial, esta que foi vista por João, que de Deus descia do Céu, conforme descrita em Ap 21:10, não poderia ser a Jerusalém Terrestre e nem tão pouco o Céu, pois João viu descendo do Céu. 

Ela é "... a cidade que tem fundamento, da qual o artífice e construtor é Deus"(Hb 11:10), na qual Abraão, pela fé, esperava morar. Abraão não morou e nem irá morar, jamais, na Jerusalém terrestre, porém, juntamente com todos os outros santos, tal como ele creu, ele morará na Jerusalém Celestial. Ela é a cidade desejada por Paulo, quando disse: 

"Mas a nossa cidade está nos céus."(Fp 3:20). Ela é 

"... o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus"(Ap 21:3). 

João viu descendo do céu. Isto, por certo, deverá acontecer no Início do Milênio. Ao descer do céu, Ela não tocará a Terra, mas, como um Satélite, ficará entre o céu e a terra, sobre a Jerusalém terrestre, de onde poderá ser vista, quando, durante o Milênio, as nações e os reis da Terra subirem à Jerusalém para adorar a Deus, conforme declara Zacarias 14:16: 

"E acontecerá que todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano ara adorarem o Rei, o Senhor dos Exércitos...". 

Da Jerusalém Terrestre Acreditamos que levantarão seus olhos e verão, de longe, A Formosa Jerusalém Celestial, pois 

"...não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21:27). 

 Cremos que o Céu é real, o corpo de Cristo é Real e não um "espírito" e o nosso será como o dEle " Foi o Senhor Jesus quem disse: 

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também"(Jo 14:1-3). 

O Senhor Jesus quando veio à terra, tomou um corpo real. Os gnósticos, e outros hereges, diziam que ele era um espírito? Porém, o Apóstolo João desfez aquela mentira, dizendo:

"O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida"(1 Jo 1:1). 

O Corpo de Jesus era real, era palpável, podia ser tocado pelas mãos dos homens. Para vir à Terra ele tomou um Corpo igual ao nosso; quando nós formos para o Céu, ele nos dará um corpo conforme o dele. Ele 

"...transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso..."(Fp 3:21). 

 Como o nosso corpo, com o qual seremos levados para o céu, no Dia do Arrebatamento, será conforme o corpo de Jesus, então nós receberemos um corpo real, palpável. Não seremos, apenas, "uma fumaça". O corpo, com o qual Jesus ressuscitou, não era um corpo intangível, não era uma simples "fumaça". Ele podia ser tocado pela mão do homem (Lucas 24:33-44). Nesta passagem, Jesus mostrou aos discípulos as mãos e os pés, porque neles estavam, como ainda estão, as marcas dos cravos com os quais ele foi pregado na cruz. 

Quando Ele vier, no Dia da Revelação do Senhor, antes do Milênio e no final da Grande Tribulação, os judeus, ao vê-lo, perguntarão: 

"Que feridas são estas nas tuas mãos" Dirá ele: São feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos" (Zc 13:6). 

Ainda naquela oportunidade em que apareceu aos seus discípulos, para provar-lhes que o seu corpo era real, ele perguntou-lhes 

"...Tendes aqui alguma coisa que comer? Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou e comeu diante. João 20:25-57. O mesmo aconteceu em relação a Tomé. 

Estas e outras passagens bíblicas mostram-nos que o corpo de Jesus, ressuscitado, não era semelhante a uma "fumaça", nem tão pouco um "espírito". Seu corpo não apenas era palpável, podia ser tocado, como também Ele podia ser reconhecido como sendo Jesus. Maria, ao vê-lo, no Jardim O reconheceu: Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre) (Jo 20:16). 

Não foi necessário Jesus se identificar, nem ela perguntar quem ele era. Ela reconheceu que era Jesus. O mesmo aconteceu depois, junto ao Mar de Tiberíades, num novo encontro com os seus discípulos: Disse-lhes Jesus: 

Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor (Jo 21:12). 

Este foi o corpo com o qual Jesus ressuscitou. Foi com este corpo que Ele subiu ao Céu. Atos 1:9-11. 

Sabemos, pela Bíblia, que quando Ele vier, então este nosso corpo corruptível e mortal será transformado: Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade (1 Cor. 15:53). 

Será, pois, nesse dia, que o Senhor Jesus ...transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas (Fp 3:21). 

Se eu soubesse que, na eternidade, seria apenas uma "fumacinha", vagando na imensidão de um céu irreal, sem identidade, despojado de minha personalidade, não sabendo quem eu sou e nem quem eu fui, de onde vim e o que estou fazendo ali, então, eu não gostaria de estar lutando para viver nesse céu! Todavia, pela Bíblia, eu sei que existe um Céu, que este Céu é real, que o Senhor Jesus o identificou como sendo a 'Casa de meu Pai". Que lá eu terei um corpo semelhante ao de Jesus, real, tangível, glorioso. Que eu terei uma identidade, que vou saber quem sou, como cheguei até ali, que vou poder servir, e adorar, eternamente o meu Salvador e Redentor, aquele que é diferente de mim, porque eu não terei nas minhas mãos e nos meus pés, os sinais dos cravos. Nesse Céu que é real, está A Gloriosa Jerusalém Celestial. João a viu descendo do Céu. Ela é, também, uma cidade real, não apenas um símbolo. 

I A REALIDADE DA NOVA JERUSALÉM 

Existem duas correntes de pensamentos: uma ensina que a Formosa Jerusalém Celestial é, apenas, um símbolo da Igreja; outra, crê e ensina ser ela uma Cidade Real. 

Com relação á primeira corrente de pensamento, tem como base a seguinte passagem bíblica: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu (Ap 21:9-10). 

Baseado nestes dois versículos, muitos creem e ensinam que a Nova Jerusalém é apenas um Símbolo da Igreja, a esposa, a mulher do Cordeiro. 

Sabemos que no Antigo Testamento, a Nação de Israel era denominada como sendo a Esposa de Deus, especialmente no Livro do Profeta Oséias, e que no Novo Testamento a Igreja é apresentada como sendo uma Noiva, e que, depois do Arrebatamento, depois de sua união permanente com Jesus, será chamada de esposa, a mulher do Cordeiro. 

É claro que, para o homem natural, aquele que não tem "a mente de Cristo", para os Teólogos sem Deus, é, impossível aceitar que a Formosa Jerusalém Celestial seja uma realidade, ou um lugar real. Exigir que um homem sem Deus, possa admitir que existe esta Cidade e que ela é real, e literal, seria exigir demais. 

Nós, contudo, sabemos que: 

As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam (1 Cor. 2:9). 

Dentre estas coisas que Deus preparou para os que O amam está a Formosa Jerusalém Celestial, preparada para ser a morada eterna, da Igreja, a esposa, a mulher do Cordeiro. Isso não é um símbolo, porém, é uma realidade. 

Com relação à segunda corrente de pensamento, a Formosa Jerusalém Celestial, é uma cidade real, visível, palpável; uma cidade que tem fundamentos e cujo Artífice e Construtor é o próprio Deus. 
Abraão pôde crer na existência desta cidade; viveu aqui na Terra, porém, não fixou nela as suas raízes. Ele tinha os pés na terra e o pensamento no céu. Era diferente de muitos pregadores de hoje, os quais induzem o povo a pensar e a lutar pela conquista dos bens terrenos. Com relação a ele a Bíblia diz: 
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus (Hb 11:8-10). 
Hoje nós sabemos, pela revelação que foi dada ao apóstolo João que esta cidade é a Formosa Jerusalém Celestial. Abraão creu na existência desta cidade. Não sabemos como ele teve essa revelação, mas ele tinha convicção de que ela existia. 
Paulo, cria, como creu Abraão, por isto dizia que:
 ... a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3:20). 
Nós, também, podemos crer, como creram Paulo e Abraão. Nós somos crentes, por que cremos. Fomos chamados para crer. Não necessitamos de ver para crer, mas cremos, para ver. 
Por isto temos a viva esperança não apenas de ver, mas de morar, eternamente, na Formosa Jerusalém Celestial. Aquele que não tem ...a mente de Cristo (1 Cor. 2:16), não pode, em hipótese nenhuma, crer que esta cidade existe, que é real, tangível, que não é o Céu, mas, que está no Céu, e que, de lá, descerá à Terra, ou até próximo dela, quando o Senhor Jesus Cristo vier para implantar seu reino aqui na Terra, conforme o Apóstolo João escreveu. Ap 21:9,10. 
O fato deste acontecimento estar colocado no Livro de Apocalipse depois do Milênio, e depois do próprio Juízo Final, não significa que ele irá acontecer depois deste dois acontecimentos. A Nova Jerusalém, ou a Jerusalém Celestial, descerá do Céu, antes do Milênio, e estará no seu local apropriado durante o Milênio. 
O Anjo que falou com João e que levou a um Alto Monte, mostrando-lhe a Santa Cidade que de Deus descia do Céu, era um dos anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete praga.... 
Depois do Juízo Final, no estado eterno, não haverá mais Anjo com taças cheias de pragas. Este Anjo que falou com João é um dos sete anjos vistos em Ap 15:1:7:
E vi o outro grande e admirável sinal no Céu: Sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus. Estas sete taças serão derramadas no final da Grande Tribulação. 
Assim, se aqueles que não tem ... a mente de Cristo, não podem crer, nós, contudo, cremos que Deus criou a Formosa Jerusalém Celestial e que ela descerá do céu e que estará sobre a cidade de Jerusalém terrestre, pela mesma força que sustenta toneladas de águas presas pelas nuvens e que sustenta a Terra, suspensa sobre o nada, conforme escreveu Jo (Jó 26:7-8). 
Ela será vista pelos habitantes da Terra durante o Milênio. 
II A GRANDE E BENDITA ESPERANÇA DO POVO DE DEUS 
1) A experiência de Abraão 
O exemplo de Abraão deve ser seguido por todos nós. Ele nos mostra que, para que possamos chegar à cidade celestial, não podemos nos prender às coisas desta vida, bem como estar no mundo sem ser do mundo. Abraão viveu como peregrino na terra de Canaã, nunca fincou raízes na terra, embora ela lhe tivesse sido prometida, sempre habitando em cabanas, ou seja, tendo residência móvel, sem ter qualquer interesse em se fixar. O único pedaço de terra que lhe pertenceu, na Palestina, foi seu sepulcro, situado em Macpela, e, mesmo assim, comprado junto aos moradores do local, os heteus (Gn.23:1-20). 
Do mesmo modo, quem quiser habitar a Formosa Jerusalém Celestial, não pode se prender às coisas desta vida. Deve, sim, viver no mundo onde está, relacionar-se com as demais pessoas, exercer as atividades próprias de um ser humano que vive entre seus semelhantes, mantendo sempre a diferença e a sua característica de peregrino, de pessoa que não pertence aos valores desta vida nem se prende por eles. Abraão não era sectário, que se isolava dos moradores da terra, mas, sem se isolar deles, também a eles não se misturava de modo algum. Sua esperança era a cidade celestial e, para tanto, submetia-se a Deus e se comportava de um modo agradável ao Senhor. Não cobiçava as riquezas do local (como vemos ao recusar a oferta do rei de Sodoma). Este é o comportamento de quem almeja morar na Formosa Jerusalém Celestial. 
2) Pensando nas coisas que são de cima 
É por falta de visão do Céu que o crente se prende e se envolve com as coisas da terra, e até do mundo. Paulo, contudo, diz: 
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra (Cl 3:1,2). 
Dentre as coisas que são de cima, e nas quais devemos pensar, é a Formosa Jerusalém Celestial. O cristão sincero e verdadeiro é um peregrino nesta terra. Não pode jamais deixar de ter a visão de que está apenas de passagem neste mundo e que o fim de sua vida é morar para sempre com o Senhor. 
Devemos olhar para Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hb.12:2), e isto significa que devemos ter a nossa mente no céu, onde o Senhor está (Jo.3:13; Ef.6:9). O crente deve se comportar como Abraão, andando como peregrino neste mundo e sabendo que aqui não é o seu lugar de descanso (Mq 2:10). 
O cristão não deve se envolver pelas coisas desta vida nem mesmo pelos argumentos daqueles que tentam nos fazer descrer da promessa de uma pátria celestial, atitude que, como nos ensina Pedro, é própria daqueles que não têm comunhão com o Senhor (II Pe.3:3,4). 
Devemos manter o nosso alvo e, com alegria, dedicação e santidade, prosseguirmos confiantes na promessa de um novo céu e de uma nova terra onde habita a justiça (II Pe.3:13,14). 
Enquanto é tempo, desprendamo-nos das coisas materiais, não assumamos nem sejamos coniventes com doutrinas e ensinos ditos cristãos que privilegiam a posse de bens materiais, a prosperidade material, porque, se assim fizermos, não seremos achados dignos de morar na nova Jerusalém, onde nada disso tem valor. 
III O QUE É A NOVA JERUSALÉM 
1) Definição  
A Nova Jerusalém é a cidade celestial que foi feita para ser o local onde Deus habitará juntamente com os homens que Lhe foram fiéis e aceitaram a sua oferta de submissão e obediência à sua Palavra.  
A Nova Jerusalém é o local que substituirá o Éden como morada de Deus com os homens. Ela é explicitamente mencionada e revelada no capítulo 21 do livro do Apocalipse, mas, antes da visão do apóstolo João, já havia referências a ela nas Escrituras. O próprio Jesus já havia mencionado existir um lugar que seria por Ele preparado para que os seus servos nele habitassem para sempre com o Senhor (Jo.14:3). É a restauração da convivência completa e perfeita entre Deus e os homens que havia antes que o pecado causasse o atual estado de divisão que existe entre Deus e a humanidade. Somente na Nova Jerusalém, esta comunhão será restabelecida por completo, ocorrendo aquilo que é dito pelo apóstolo, de vermos Deus como ele é (I Jo.3:2). 
O objetivo de Deus é fazer com que tenhamos, novamente, um lugar onde possamos habitar com Deus, e a Nova Jerusalém é este local. Mas, se bem analisarmos, veremos que o Senhor é tão maravilhoso que, ao invés de tão somente substituir o Éden, proporcionou um lugar melhor do que o Éden. 
Ao vermos que a Nova Jerusalém é superior ao Éden, temos que concluir que os bem-aventurados que nela puderem entrar (Ap.22:14) reconhecer-se-ão uns aos outros, serão pessoas conscientes de onde estão, de quem são e porque ali estão. 530 Muitos se indagam se, no céu, nós iremos ter noção de quem somos, de onde estamos e que o que estaremos a fazer. 
Muitos acham que, como a Bíblia afirma que não nos lembraremos mais de nossas dores e tristezas deste mundo, seremos pessoas sem noção do que fomos aqui na Terra e não teremos condição de nos reconhecermos uns aos outros nos céus. Entretanto, não entendemos assim. Por que Deus salvaria milhões e milhões de homens, para com eles habitar, se estes homens não tivessem sequer a noção de quem são, de quem é Deus e de onde estão Como homens que venceram o pecado, que combateram o bom combate, que foram fiéis até o fim, passariam a eternidade sem a mínima noção de quem são Como poderiam homens glorificados terem menos consciência do que quando viviam ainda numa natureza sujeita ao pecado Certamente que homens e mulheres remidos, vivos para todo o sempre, não terão motivo algum para se lembrarem ou se amargurarem com sofrimentos, pesares, recordações do tempo em que viveram nos antigos céus e terra. Agora, o fato de não nos lembrarmos, de não ficarmos presos a fatos passados, em absoluto significa que seremos verdadeiros zumbis no céu, sem saber sequer quem somos. Deus, pelo seu caráter, jamais iria realizar um plano para a salvação do homem que quis conhecer o bem e o mal, para ter adoradores inconscientes e sem noção sequer de quem são. 
Como poderá o homem, na eternidade, louvar e bendizer ao Senhor, para todo o sempre, sem sequer saber quem é e que existem outras pessoas ali juntamente com ele Definitivamente, não é esta ideia concordante com o que as Escrituras afirmam ser o nosso Deus. 
2) A localização da Nova Jerusalém 
É importante verificarmos que a nova Jerusalém já está vindo para ocupar o seu devido lugar no novo universo que será formado. Jesus afirmou que a nova Jerusalém já existia ao tempo de Seu ministério terreno. Sua assertiva é bem clara: na casa do meu Pai, há muitas moradas, se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. A cidade santa já existia e já tinha muitas moradas. Embora ela existisse, porém, o homem não poderia habitá-la, ou seja, o homem não estava preparado para poder ingressar nesta cidade, precisamente porque tinha suas vestes manchadas pelo pecado. 
Todos nós sabemos que há grandes restrições para que alguém entre nos Estados Unidos da América. É preciso que a pessoa obtenha visto do governo norte-americano para ali ingressar e são várias as modalidades de visto. Os Estados Unidos existem, têm milhares de cidades, com casas, edifícios, mas não há lugar algum preparado para aquele estrangeiro que não tiver visto para ali entrar. 
No dia em que lhe for providenciado um visto, ele ali poderá entrar, ele ali terá lugar, enquanto não, não. Pois é exatamente o que ocorre com a Nova Jerusalém. Jesus afirmou que a cidade já existia, que tinha muitas moradas, mas o lugar ainda não estava preparado, porque não havia como o ser humano conseguir ali entrar. Era preciso que alguém morresse e pagasse o preço da desobediência e, assim, retirasse a espada que impedia o acesso do homem à árvore da vida (Gn.3:24). Esta espada foi retirada por Jesus, quando morreu por nós na cruz do Calvário (Lc.2:35) e, assim, nos abriu um novo e vivo caminho que nos introduz à Jerusalém celestial (Hb.10:19-23). 
Engana-se quem pensa que a Formosa Jerusalém Celestial descerá do céu depois do Juízo Final, pois ela tem descido desde que teve seus lugares preparados para os homens. A partir de então, esta cidade maravilhosa vem continuadamente vindo em direção à Terra. Chegará à área das regiões celestiais, hoje habitadas pelas hostes espirituais da maldade, no instante do Arrebatamento da Igreja. Depois, já com a Igreja arrebatada em seu interior, continuará a descer e atingirá a atmosfera terrestre exato sete anos depois, quando, então, ocorrerá a batalha do Armagedom. Após essa batalha, receberá em seu interior, os que completarem a primeira ressurreição (as duas testemunhas, os 144.000 e os mártires da Grande Tribulação).  
Em seguida, nos ares de nossa atmosfera, pairará durante todo o Milênio. Por fim, ao término do Milênio, ocupará o seu devido lugar, nos novos céus e nova terra, que substituirão os antigos céus e terra. 
A Nova Jerusalém seria, assim, como uma super e gigantesca estação espacial a caminho da Terra. 
3) Suas Dimensões  
A mente humana, sem a unção do Espírito, não consegue imaginar a existência de uma cidade com as dimensões e o formato descrito por João: 
E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais(Ap 21:16). 
João procurou dar uma descrição pormenorizada. Para isto usou exemplos e figuras, procurando aproximar-se da realidade. Uma realidade muito além daquela de seu tempo. João mediu a cidade até doze mil estádios, isto é, cerca de 2.200km lineares de área construída, ou 4.840.000(Quatro milhões oitocentos e quarenta mil) quilômetros quadrados de superfície. Mas observe que a cidade é um cubo, e as medidas descritas acima dá um volume de 10.648.000.000km3, o que é quase o volume do próprio planeta Terra, que é de 10.810.000.000Km3 , ou seja, a Formosa Jerusalém Celestial tem praticamente o mesmo volume do planeta, ou seja, há lugar suficiente para quem quiser aceitar a Cristo como Salvador (observando que o planeta não pode ser ocupado pelo homem senão em parte ínfima, já que 2/3 é de água e a crosta terrestre tem uma dimensão extremamente diminuta em relação ao volume do planeta, ou seja, há muito mais lugar na cidade santa do que na própria Terra para o homem). 
4) Seu aspecto - 
A descrição da Nova Jerusalém é sublime e nos enche de gozo e nos faz pensar, como o poeta sacro, que, se é glorioso pensar nas grandezas dali, que não será desfrutá-los e é por isso que o apóstolo Paulo nos conclama a jamais desanimarmos nem desistirmos, por maiores que sejam as provas e as lutas, pois ??as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. (Rm.8:18). No entanto, não devemos nos esquecer que a nova Jerusalém é de outra dimensão, da dimensão celestial e que, portanto, muito de sua descrição é figurativa, é alegórica, não pode ser compreendida literalmente, pois se trata de uma descrição feita por Deus aos homens para que pudéssemos compreender, na limitação da nossa mente, o que nos está reservado, pois é algo que está muito além de nossa parca imaginação (I Co.2:9). 
Em primeiro lugar, devemos observar que a nova Jerusalém tem a glória de Deus (Ap.21:11). A glória de Deus é uma característica típica dos lugares santos, e, por isso, a nova Jerusalém é o lugar santo por excelência e nela não haverá necessidade de templo, pois o seu templo será o próprio Deus. 
Em segundo lugar, vemos que a cidade tem doze portas, com os nomes das doze tribos de Israel e o muro da cidade, doze fundamentos, com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Isto, naturalmente, é uma linguagem figurada para nos mostrar que o fundamento, a razão de ser da convivência eterna com Deus é a salvação na pessoa bendita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Pode, também, significar que a Igreja que ali está, foi a Igreja que ensinou e que viveu de acordo com a Doutrina dos Apóstolos. 
Em terceiro lugar, vemos que a cidade é um cubo, com 2.200 km de comprimento. 
Em quarto lugar, a cidade tem um muro, ou seja, é protegida, é organizada. João descreve a Formosa Jerusalém Celestial, procurando, com certeza, traduzir para o entendimento tudo o que seus olhos contemplavam. Nada impede que seja real, todavia, podemos imaginar que ele simboliza a segurança absoluta em que estarão os seus habitantes. Uma muralha bem fortificada era símbolo da segurança da Cidade. A Babilônia era considerada uma cidade inconquistável, por causa de suas muralhas. Segundo os historiadores, ela era circundada por uma muralha de 96 quilômetros de extensão, 90 metros de altura por 25 de espessura. Possuía 250 torres e 100 portões de cobre. Dentro destas muralhas a cidade tinha condições de resistir a um cerco de 20 anos. O Rei Belsazar sentia-se seguro, a ponto de celebrar uma grande festa em seu palácio, embora Babilônia estivesse cercada, há dois anos, pelo exército de Ciro. 
O Muro da Formosa Jerusalém Celestial é mais alto que um prédio de vinte andares. Cento e quarenta e quatro côvados, considerando-se as diversas variações do côvado, podemos dizer que o Muro tinha de altura cerca de uns setenta metros. Mas é uma forma clara de o Senhor nos revelar que a nova Jerusalém é um local de ordem, de organização, de proteção divina e onde o Senhor estabelecerá o seu domínio para todo o sempre. 
Em quinto lugar, a cidade é descrita como contendo pedras preciosas e ouro, ou seja, aquilo que é mais venerado e procurado pelos homens que não têm a perspectiva da eternidade, aqueles que servem às riquezas e, por isso, não podem servir a Deus (Mt.6:24; Lc.16:13), é tão somente adorno, enfeite e material para aspectos secundários e supérfluos na cidade santa. Os muros são feitos e ornados de pedras preciosas, as ruas, de ouro. Os remidos pisarão em ruas de ouro, ou seja, os valores materiais, aquilo que os homens tanto veneram e respeitam em nossa vida secular, nada representam na vida celestial. 
Em sexto lugar, a cidade não necessitará de sol nem de luz, porque será iluminada pela glória divina e, mais, terá o Cordeiro como sua lâmpada (Ap.21:23). 
Em sétimo e último lugar, a cidade apresenta o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro e, no meio da praça, a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, cujas folhas são para a saúde das nações (Ap.22:1,2). 
Esta linguagem, igualmente figurada, fala-nos da eternidade de que desfrutarão os habitantes desta santa cidade.


Nosso Lar No Céu 

Não ouvimos muitos sermões sobre o céu atualmente. Isso pode parecer estranho, já que a alegria de todo cristão é refletir sobre estar com o Senhor por toda a eternidade. A promessa do céu está no núcleo maior do evangelho que pregamos. Mas há uma razão pela qual não ouvimos muito sobre esse assunto jubiloso. 

O fato é que a Bíblia não diz muito sobre como o céu é. Jesus nunca se assentou com os discípulos e explicou a glória e a majestade dos céus. Ele realmente disse ao ladrão sobre a cruz, "Hoje estarás comigo no paraíso", mas não disse como seria. O apóstolo Paulo se refere aos céus quando fala de ter sido levado ao paraíso. Ele diz que viu e ouviu coisas que abalaram tanto a sua mente, que ele não tinha linguagem para as descrever. A ideia que se tem da descrição de Paulo é a de que, mesmo se ele pudesse explicar o que viu, as nossas mentes humanas não conseguiriam compreender. 

Seja o que for que Paulo tenha testemunhado no Céu, isso o impactou de tal maneira, que para o resto da vida ele quis ardentemente estar lá. Paulo era grato por sua vida, por seu chamado, seu ministério. Creio que ele amava o povo de Deus com paixão. Mas ao longo dos seus anos de ministério, o contínuo desejo de Paulo era ir para o lar celestial e estar com o Senhor. O seu coração simplesmente ansiava estar lá. 

Então, onde é o céu? Não sabemos. Efetivamente sabemos que há um novo céu chegando, assim como uma nova terra. E esse novo planeta não será simplesmente a velha terra refinada pelo fogo, mas algo inteiramente novo. E o seu centro será a capital, a Nova Jerusalém. Efetivamente também sabemos que o trono de Deus está no céu. Igualmente Jesus está lá, como estão os anjos do Senhor, em multidões incontáveis. Ainda mais, Paulo diz que uma vez estando lá, contemplaremos Jesus "face a face" (I Coríntios 13:12). 

Em resumo, teremos acesso pessoal imediato ao Senhor por toda a eternidade. Evidentemente, aprenderemos coisas que simplesmente não podem ser contidas pela mente humana aqui na terra. Teremos acesso à mente do próprio Cristo, que é ilimitada. E eu creio que Ele vai nos ensinar a respeito todas as coisas eternas. As escrituras falam repetidas vezes do papel que os anjos têm desempenhado por toda a história, ministrando até a Jesus. Seja qual for o nosso excitante trabalho, podemos saber que continuará pela eternidade, porque os mundos de Deus não têm fim. 

Considere por um momento o infinito aparente que vemos no espaço. Considera-se que o nosso próprio sistema solar deva ter ao menos cerca de dez bilhões de quilômetros de diâmetro, e é apenas um ponto no universo. Descobertas científicas mostram que há sistema após sistema após sistema, aparentemente sem fim. Isso é tão tremendo para a mente. Assim como o nosso sistema solar corre através do espaço, girando em torno do sol, inúmeros outros sistemas estão se movendo um sobre o outro igualmente. E está tudo tendo lugar segundo a divina ordem de Deus. 

Por essa razão creio que no céu iremos receber tarefas que são agora incompreensíveis às nossas mentes humanas. Quando Paulo se Refere à Sua Experiência no Paraíso, Ele Fala de Ter Estado no “Terceiro Céu” Os estudiosos no tempo de Paulo ensinavam que havia três camadas de céus: primeiro, a atmosfera física na qual habitamos; a seguir o segundo céu, onde as estrelas estão; e, finalmente, o terceiro céu onde Deus e o paraíso estão. Tudo o que eu posso dizer sobre esse assunto com segurança é que Jesus ascendeu ao “céu acima de todos os céus”. 

E nos disse que está lá agora preparando um lugar para o Seu povo. Também disse, “Voltarei outra vez, e lhes levarei para lá. Onde Eu morar, vocês morarão”. 
Em resumo, não dá para dizer como o céu é. E não sei muito sobre o que está acontecendo lá. Não tenho nova revelação a oferecer, não tenho uma versão como a de Paulo. Mas dá para dizer como o céu não é, e o que não está lá, pois isso é o que as escrituras oferecem. E, como você verá, o que isso revela nos dá motivos para nos alegrarmos! Começamos com a visão do apóstolo João em Apocalipse 21.  João conta que não encontraremos as seguintes coisas no céu: 

1. Não existirão mais mares. 
"Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap. 21:1). 
Ele está declarando que não haverá mais ameaças vindas dos grandes blocos de água: não haverá mais ciclones, furacões ou tsunami. 

2. Não haverá mais farmácias, hospitais, médicos, enfermeiras, ambulâncias, analgésicos ou receitas. João diz, "Já não haverá...dor" (21:4). Vejamos as Palavras de Jesus Sobre Esse Assunto: “Vou preparar-vos lugar” Tais palavras devem ter um significado para nós. Alguns estudiosos da Bíblia interpretam Jesus aqui como “muitas habitações”. Isso pode ou não estar correto. Tudo o que eu sei é o seguinte: se Cristo está construindo, podemos ficar seguros de que é algo glorioso. Ao pensarmos no lugar que o nosso Senhor está construindo para nós, não devemos imaginar uma casa de tijolos ou algo assim. Pelo contrário, as moradas dEle no geral são de uma outra dimensão ou esfera. Como humanos, não conseguimos imaginar um mundo no qual o corpo passe livremente através de substâncias materiais. (Jesus fez isso após a ressurreição, e diz que no céu os nossos corpos de glória serão como o dEle.) Esse é um domínio que cientista nenhum descobriu, algo enormemente diverso de tudo que possamos compreender. O importante que Jesus traz sobre o céu é, “Esse é o lar celestial. Vocês vão viver eternamente onde Eu vivo”. “E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo. 14:3). 

Em termos simples, há um lar na eternidade para cada um de nós. E Jesus diz basicamente, “Quando esse dia chegar – quando vocês estiverem aqui comigo – Eu pessoalmente mostrarei o que construí para vocês”. Não há inválidos no céu, nem cegos, surdos, ou corpos em declínio. 

A Bíblia diz que teremos novos corpos no céu. Claro, essa é uma doutrina bem conhecida dos cristãos, e Paulo tinha muito a falar sobre ela. Ele escreve, “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm?” (I Cor. 15:35). 

Em outras palavras, as pessoas podem se perguntar, “Que tipo de corpo ressuscitará dos mortos?” Paulo responde que o corpo que entra na sepultura não é o corpo que sairá dela. 

“Quando semeias, não semeias o corpo que há de ser. Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve” (I Cor. 15:37-38). 

Em outras palavras, “Os corpos que habitaremos no céu serão à Sua semelhança. Serão celestiais e não terrenos”. De acordo com Paulo, o nosso corpo físico é “semeado na corrupção” mas “ressuscitado na incorrupção”. 

Simplificando, quando o nosso corpo é “semeado” – ou, enterrado, ele é um corpo natural, terrestre. Mas quando formos ressuscitados, será como um corpo celestial, do céu. O corpo que teremos então será “glorificado” pelo poder de ressurreição de Cristo. 

 As escrituras nunca dizem que Deus vai procurar partes perdidas do corpo como membros, um por um dos dentes, cada poeira de nosso corpo natural, e dar um jeito de juntá-los. Pelo contrário, Paulo ensina, “A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus”. A seguir acrescenta, “Num momento, num abrir e fechar d’olhos, ao ressoar da última trombeta... A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (15:50,52). 

 Os nossos corpos de glória naquele dia extraordinário, os túmulos se abrirão. E em Seu tremendo poder, o Senhor criará corpos novos e eternos. Esses corpos serão a imagem do santo e do justo, e nunca se corromperão. E quando isso acontecer, nós falaremos uma língua - uma nova língua que todos iremos compreender. Na verdade, todas as coisas serão feitas novas. Mais eletrizante para mim é o que acontecerá para as milhões de crianças mortas ou morrendo - - de todas as eras. Em um instante, essas preciosidades serão levantadas com novos corpos. Penso nas crianças cujos corpos foram para a cova devido à doença, ou cujas carnes foram trucidadas em genocídios, cujos corpos foram estilhaçados por bombas. 

Também penso em homens e mulheres cujos corpos foram desfeitos e destruídos pela doença; penso também nos corpos que foram enterrados em caixões vedados. Penso nos mártires de todas as épocas, nos que morreram por meio da tortura, foram mutilados, serrados ao meio, decapitados, queimados em fogueiras. Todos estes sairão dos túmulos com novos corpos, para nunca mais verem a corrupção ou a dor. A minha mente tem dificuldades em registrar essas coisas – contudo o meu coração se alegra com elas! Não haverá relógios no céu, pois o tempo não existirá mais. João escreve que um anjo apareceu diante dele de pé sobre o mar e a terra. O anjo então levanta a mão para o céu e, segundo João, “Jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora” (Apocalipse 10:6). 

 Este é um dos conceitos mais difíceis para eu pôr em minha mente.  Chegará um momento quando o próprio tempo será deixado de lado. Imagine isso: nada de anos, nada de meses ou semanas, nada de mais dias, horas, minutos ou mesmo segundos. Não haverá nada para marcar o tempo, nem a noite nem a luz do dia, pois Cristo será a luz no paraíso. Um pastor Puritano tentou descrever à sua igreja a ausência de limite da eternidade. Disse para que eles não tentassem entender, que a eternidade sempre foi e sempre será; sem começo ou fim. 

Deu-lhes essa ilustração: “Visualize a terra como uma bola de areia, quase 50.000 quilômetros de circunferência. A cada mil anos, um passarinho voa sobre ela e retira um grão de areia. Quando ele remover o último grão, então a eternidade acabou de se iniciar”. Em outras palavras, na grande trama da eternidade, o “tempo” está nesse momento fazendo apenas uma breve aparição. Dia virá em que o tempo terá totalmente servido ao seu propósito e será abolido. É tudo surpreendente demais para eu avaliar. 

Paulo resume isso..  Paulo exulta: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:57). 

Muitos cristãos citam esse versículo diariamente, aplicando-o à suas lutas e tribulações. Mas o contexto no qual Paulo o diz sugere um significado mais profundo. Só dois versos antes, Paulo declara, “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (15:54-55). Paulo estava falando eloquentemente sobre o seu ardente desejo pelos céus. 

Ele escreve, “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial” (2 Coríntios 5:1-2). 

O apóstolo então acrescenta, “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (5:8). De acordo com Paulo, o céu – o estar na presença do Senhor por toda a eternidade – é uma coisa que devemos desejar de todo o nosso coração. 

 Ao ponderar sobre estas coisas que as Escrituras dizem que o céu não será, um quadro glorioso começa a se formar. 

]Primeiro, imagino a descrição que Jesus fez de um gigantesco encontro, quando os anjos “reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:31). Quando todas estas multidões estiverem reunidas, visualizo uma grande marcha da vitória acontecendo nos céus. Quase todo mundo conhece a música “When the Saints go Marching In” (quando os santos entrarem marchando). Tente imaginar essa música sendo tocada literalmente no céu, com milhões de crianças glorificadas cantando hosanas ao Senhor, do jeito que as crianças cantaram uma vez no templo. Que som de vitória e de louvor será: multidões de órfãos gritando, “Pai!”. Dá para eu ver direitinho o brilho da felicidade no rosto de Jesus. “Pois dos tais é o reino dos céus”, declarou. Então vêm todos os mártires. Esses que já clamaram por justiça na terra agora gritam, “Santo, santo, santo!”. Imagino os decapitados tocando suas cabeças e dizendo, “Estou inteiro de novo”. Os que foram serrados ao meio buscam as marcas da agonia sobre seus corpos mas não acham nem uma. Os que foram queimados agora têm corpos inteiros, sem nenhum traço ou cheiro de fumaça. Todos estes estarão dançando com alegria, gritando, “Vitória, vitória em Jesus!”. Então vem um poderoso bramido, um som nunca ouvido antes. É a igreja de Jesus Cristo, com multidões de toda nação e tribo.  

Esse grupo inclui os que foram viciados ou alcoólatras... que eram cegos ou enfermos... que eram pobres, enviuvados ou forçados a mendigar. Visualizo entre eles a empobrecida viúva que fielmente entregou sua moeda no culto, quando não tinha mais nada. 

Talvez tudo isso soe distante ou forçado para você quando o fiel apóstolo foi arrebatado ao céu, “ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Coríntios 12:4). 

Paulo diz que ficou espantado com o que ouviu lá. Creio que estes foram exatamente os sons que ouviu: ele teve um vislumbre do canto e do louvor a Deus pelos que estarão se rejubilando em Sua presença, com seus corpos já inteiros, suas almas cheias da alegria e paz. Foi um som tão glorioso que Paulo pôde ouvi-lo mas não conseguia repeti-lo. 

Amado santo, torne o céu o seu desejo mais sincero. Jesus está voltando para os que desejem ardentemente estar com Ele lá!

A Cidade Santa 

O próximo grande evento no calendário de Deus é o retorno em glória de seu Filho Jesus Cristo. É a consumação desta vinda e a revelação final da glória de Cristo que é mostrada a nós na forma desta cidade celestial, “descendo do céu, da parte de Deus”. 

Esta cidade nupcial representa o resumo da obra de Deus através dos séculos. Seus muitos símbolos mostram as características de seu Filho, enquanto as mesmas estão sendo impressas no interior das pessoas a quem Ele tem escolhido das nações, por seu nome, uma maravilhosa união de Cristo e sua igreja, que tem uma infindável tarefa de ministrar vida ao universo. As nações andarão à sua luz, e elas acharão saúde a partir das folhas da sua árvore; reis trarão seus tesouros para a cidade, e a glória de Deus irá prover sua luz. Duas vezes João disse que a cidade foi mostrada a ele por Deus – “Ele me mostrou...” 

Talvez enquanto humildemente lemos e meditamos, Deus irá nos mostrar algo de sua significação e importância, e por meio de seus símbolos nos dará uma ideia mais clara das coisas não vistas e eternas que são para nós manter em vista, a fim de que “nossa leve tribulação” possa produzir em nós “cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória”. (2 Cor 4.17,18)613 

A RUA 
A Versão Autorizada faz uma pausa entre os dois primeiros versículos de Apocalipse 22 que é enganosa. A Versão Revisada indica que o rio está no meio da rua desta santa cidade. A única rua está no centro; um rio corre do meio da rua, e a árvore da vida cresce de ambos os lados do rio. Nada está no plural, nem mesmo esta árvore, embora seja achada em ambos os lados do rio. Até este ponto as coisas estavam no plural. A vida tem muitas formas de expressar-se a si própria, assim como mostram as muitas árvores do rio de Ezequiel (Ezequiel 47.4). Ao final, contudo, tudo é reunido numa unidade absoluta: uma cidade, uma rua, um rio e uma árvore. É um lembrete simbólico de que ao final tudo será resumido a uma perfeita unidade: a unidade de Cristo. Tal unidade somente pode ser percebida num relacionamento com o Espírito, mas isto certamente não é somente para o futuro, mas para hoje. A cidade está sendo espiritualmente formada agora no tempo presente, e a obra está em curso agora, em preparação para a grande consumação que ela revela; se a igreja é para ser a metrópoles de Deus, com uma vocação eterna no centro do universo, então aqui e agora ela deve aprender a unidade com e em Cristo. Uma rua! Esta unidade, diretamente do âmago da igreja, é básica para seu presente testemunho tanto como para a sua eterna vocação. 

A única rua tem um único rio, que significa que da parte mais íntima do campo do relacionamento com Cristo há uma fonte de vida. A cidade é, naturalmente, o último objetivo para o qual o Espírito Santo está se movendo. Nossa vocação nesta terra, aqui e agora, não é primariamente a de nos engajarmos em uma quantidade de boas obras, mas sim a de prover uma forma pela qual a vida de Cristo possa fluir para os outros. Como pode isto acontecer finalmente se não começar agora? Como podemos nós nos entusiasmar acerca da última unidade se nós não estivermos dando diligência, aqui e agora, para manter a unidade do Espírito? Sendo este o caso, não precisamos salientar que o movimento estratégico do inimigo contra o propósito de Deus na igreja é o de mantê-la dividida, basicamente dividida. Ele não se importa com meras profissões de unidade, nem está ele impropriamente preocupado com ilusões externas de unidade; mas o que ele se põe é contra é a unidade interior que irá liberar o grande rio de vida de Deus a fluir para fora, para um mundo necessitado. “Eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro”, foram as palavras de introdução que levou João a ver a grande celestial e santa cidade de Jerusalém em sua gloriosa unidade. O indivisível amor por Cristo, como o amor da noiva por seu marido, é a única coisa que realmente se opõe a Satanás, e a única base para uma real unidade. 

A CANA DOURADA 

A cidade foi medida com uma cana dourada, tudo dentro dela sendo visto conforme as medidas de Deus. A ideia geral é divina, e pode somente ser medida pelo padrão divino, pois é para expressar o propósito divino. Nosso chamado em Cristo nos faz muitas exigências, mas se pudermos vê-las à luz das coisas eternas, será muito mais fácil enfrentá-las. Não que seja sempre fácil para a nossa natureza humana ser tratada de acordo com esta cana dourada de padrões divinos, mas nós podemos mais prontamente suportar o preço, se mantivermos o propósito divino em vista. Uma maravilhosa característica da cidade é a sua pureza absoluta. Isto é verdadeiro do seu estilo de vida, porque a água de seu rio é tão clara como o cristal. Isto é verdadeiro de sua substância, que é de ouro puro feito como o puro vidro. Isto “é, verdadeiro de sua luz, que é descrita como sendo “como uma pedra jaspe”, claro como o cristal”. Desta pedra também é dita ser “muito preciosa”, o que sugere que tal condição de transparência é muito preciosa para o Senhor. Isto também implica que nós, seu povo, iremos achá-la de uma qualidade muito cara, uma que somente pode ser experimentada se aceitarmos a disciplina de Deus, e recebermos uma educação espiritual que nos torne refinados e parecidos com Cristo. 

Esta pureza não é meramente negativa, uma espécie de condição inoxidável, mas é uma luz sem sombra e sem nuvem. Deus é luz: Cristo é a luz do mundo, e o ministério da igreja é tanto receber como transmitir sua luz. A cidade está radiante com a glória de Deus. Qual é o oposto de glória? É escuridão, nebulosidade; é tudo que no reino não é claro, mas misturado e sombrio. Se você tivesse que lidar com uma pessoa em quem você não pode confiar, por causa de elementos escondidos os quais se não realmente decepcionantes de alguma forma, falta pura transparência, você a teria achado uma experiência desagradável, muito contrário de glória. Quando a glória de Deus preenche o lugar, então não há tais questões ou dúvidas, mas uma confiança perfeita e aberta. “Nele não há trevas absolutamente...” (1 João 1:5). 

Esta glória é nossa, pela graça, e deve governar todos os nossos caminhos. Todos os portais da cidade são de pérola. Pérolas é uma parábola de preciosidade que resulta de sofrimento, uma vez que elas são formadas como o resultado da agonia das criaturas “que as hospedam”. Essas pérolas são os únicos portões. Não há outro caminho para a cidade que não seja pelo amor sofredor, porque os eleitos que reinarão com Cristo são aqueles que têm primeiro compartilhado algo dos sofrimentos de Cristo. Não adianta nossa opção por um relacionamento do tipo casual ou por um caminho fácil, porque o amor de Cristo, purificado de toda mistura, e precioso para Deus, exige um compromisso com Ele, por seu supremo propósito a ser cumprido, muito embora o custo possa ser alto. Não vamos nos deter pelo alto preço, mas manter nossos olhos no resultado – “tendo a glória de Deus”. Este é o nosso destino. 

O MURO 
Uma outra característica desta corporificação do pensamento de Deus é o fato de que a cidade tem “alto e grande” muro. Muito tem sido dito deste muro, com repetida menção sobre suas fundações, suas dimensões e seu comprimento. Parece que ele retrata a distinção da cidade. É verdade que muros são frequentemente usados para propósitos de defesa, mas como tal necessidade jamais poderia surgir na cidade celestial, concluímos que o muro representa uma demarcação daquilo que Deus deseja ser distinguido de uma forma especial. Você não concorda que há muita fraqueza no cristianismo atualmente apenas por razão de uma falta de distinção de testemunho e vida? Não que Deus irá permitir-nos pensar em termos de conceito espiritual ou imaginada superioridade, mas é importante que nós não perdêssemos aquele senso de propósito definido e distinção que poderia sempre governar a vida de seu povo remido. O muro é bonito; é alto; é forte. Ele delimita aquilo que tem valor e significado especial para Deus.

ADORNADA 
“Descendo do céu, da parte de Deus, adornada...” Se esta cidade deve ser a corporificação de valores eternos, se ela não é uma coisa mas, pessoas, então algo deve estar acontecendo para dar forma e prepará-los para que tal condição possa ser possível. Você irá notar que o muro da cidade está adornado, e também que o adorno da cidade em si é dito como sendo adequado para uma noiva. O muro não é uma demarcação feia, mas as suas fundações são adornadas com todo tipo de pedras preciosas. As caras gemas são simples símbolos dos muitos lados da preciosidade de Cristo. “Todavia para vós que credes é a preciosidade” (1Pedro 2.7), a preciosidade de Cristo em si mesmo. E a noiva também está adornada. Seu adorno é algo mais do que um esplendor externo, que pode ser colocado e tirado; sua beleza consiste daquelas qualidades interiores que deleita o coração de seu noivo celestial. “A filha do Rei está toda gloriosa por dentro: suas vestes são feitas de ouro” (salmo 45:13). Nós propensos a prestar tanta atenção ao exterior, até mesmo em coisas espirituais, mas o objetivo de Deus é um povo cuja vida interior é bonita com o puro ouro do amor de Cristo, porque Cristo está vindo “para ser glorificado nos seus santos, e para ser admirado por todo aquele que crê” (2 Tes. 1.10) Se estes adornos vêm do céu, como primeiro eles chegaram lá? 

Eles são o resultado da nossa caminhada com Deus aqui na terra. Vivemos nossas vidas aqui baixo, e embora nós frequentemente fiquemos desencorajados, entramos em novas experiências da graça de Deus e aprendemos mais de seu Filho. A Palavra nos ensina que algo está acontecendo o tempo todo em relação à nossa vida aqui, que é equivalente a um tesouro que está indo adiante de nós e aguardando que nós o sigamos. Enquanto nós prosseguimos em nosso caminho com o Senhor, há valores celestiais se acumulando para o futuro. 

O Senhor Jesus não nos falou para ajuntar para nós mesmos tesouros nos céus. (Mat.6.20)? Então, enquanto há uma vida temporal, há também valores sendo armazenados no céu, características de Cristo que irão adornar sua cidade. Nosso crescimento espiritual, nossas características espirituais estão, por assim dizer, indo adiante de nós. Elas são eternas: elas não são efêmeras. E toda esta preparação está em curso, assim nos é dito, “enquanto olhamos... para as coisas que não são vistas... mas eternas”. “Adornada como uma noiva para seu marido”. 

O que o Senhor está fazendo em nós agora, enquanto diariamente aprendemos novas lições de graça e humildade, será manifestada naquele dia, e embora isto possa trazer gratificação a nós e alegrar aos outros, é primariamente para o prazer de Cristo. O adorno espiritual da igreja será a recompensa ao nosso Noivo-redentor por toda a sua paciência e amor sofredor. A cidade é descendente do céu, isto é, ela é conformada com o céu. Ela não vem do céu porque não é adequada, mas vem para trazer os valores do céu para o resto do universo de Deus. Nós devemos medir todas as coisas aqui em baixo pelos valores que são celestiais e eternos. Isto nos traz novamente de volta à cana dourada dos padrões de Deus, a cana que mede tudo à luz do propósito de Deus de mostrar a grandeza de seu Filho a um universo que deseja o saber por meio da Igreja que está em uma comunhão viva de amor com Ele. 

Este é o fim de todas as coisas. Isto é onde a Bíblia termina. E esta é a nossa vocação em Cristo.

A Capital Espacial de Deus 

Bilhões e bilhões de dólares são todos os anos investidos pelas nações do mundo para chegar à Lua. O homem parece ansioso por deixar este mundo e alcançar algum outro planeta, na esperança de encontrar a solução aos muitos problemas que cotidianamente o acossam. Lançar-se simplesmente ao espaço não resolverá os problemas do homem. Enquanto o coração humano for egoísta e pecaminoso como é, estará presente a nódoa do pecado e da violência. Como, então, pode o homem encontrar a paz e segurança que busca tão febrilmente? Não haverá para ele um amanhã melhor? Não existirá lugar onde esteja eliminada a praga da enfermidade e morte? Não haverá sítio em que nunca mais nos envelheçamos, onde vivamos em perfeita paz e felicidade por todo o sempre? 

A Bíblia ensina que existe um futuro e uma terra que Deus preparou para os fiéis de todos os séculos. Essa é a estrela de esperança que tem proporcionado fé e ânimo aos filhos de Deus através dos séculos. Essa foi a esperança que deu aos mártires a coragem para enfrentar as feras; essa foi a promessa que concedeu aos desalentados a força para prosseguir; foi essa a visão que deu aos abatidos o vigor para viverem mais um dia. Desde o dia em que Adão foi expulso do Jardim do Éden e de junto da Árvore da Vida, os fiéis têm almejado o tempo em que a humanidade fosse restaurada à comunhão que o homem tivera com seu Criador. Deus, às portas do jardim, prometeu que o domínio perdido por Adão seria um dia restaurado ao homem, pelo Salvador. Gênesis 3:15; Lucas 19:10. 

Numa das últimas promessas do Senhor, lembrou Ele aos discípulos Sua intenção de reunir-se com eles. Consideremos essa maravilhosa cidade e país que Deus preparou para Seus filhos. 

1. Que prometeu Jesus que prepararia para os Seus seguidores? "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também." João 14:1-3 

 2. Quem é o arquiteto e construtor da cidade de que falava Cristo? "Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus." Hebreus 11:9-10 

 3. Como chama a Bíblia o lugar preparado por Deus para o Seu povo? "Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade." Hebreus 11:16 

 4. Que nome dá João à cidade celestial? "E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido." Apocalipse 21:2 "E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente." Apocalipse 21:11 A completa descrição dessa magnífica cidade, descrita em Apocalipse 21:9-27. 

5. Como descreve a Bíblia as seguintes características daquela cidade maravilhosa? "E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite." Apocalipse 21:18-25 

 6. Qual será uma das fontes de alimento e bebida naquela cidade celestial? "E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações." Apocalipse 22:1-2 

7. Onde passarão os justos os anos da eternidade? "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra" Mateus 5:5 

 8. De onde disse João que desceria a Nova Jerusalém para este planeta? "E eu, João, vi a santa cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido" Apocalipse 21:2 "E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu" Apocalipse 21:10 

9. Como será purificada a Terra para receber essa cidade sem pecado? "Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão e a terra e as obras que nela há se queimarão." 2Pedro 3:10 "Aguardando me apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" 2Pedro 3:1 Leia a maneira em que se fará essa purificação: "E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou." Apocalipse 20:9 

 10. Que criará Deus, depois de purificado este mundo presente? "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça." 2Pedro 3:13; Apocalipse 21:1 

 11. Que diz a Bíblia acerca das condições na Terra renovada? "E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas." Apocalipse 21:3-4 "Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantarão, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo." Isaias 35:5-6; Isaias 65:21-23 

12. Como nós podemos tornar herdeiros da terra prometida -- a Terra renovada? "E, se sois de Cristo, então, são descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa." Gálatas 3:29 Enquanto líeis a descrição dada na Palavra de Deus, dessa terra e dessa cidade, talvez vos tenhais sentido como Paulo se sentiu, quando disse: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." I Coríntios 2:9 

Que mais poderia o homem desejar para fruir genuína alegria e paz perfeita? Anos atrás, um cavalheiro aposentado recebeu uma carta de um irmão residente no Havaí, o qual se tornará riquíssimo, e o convidará a ir e participar de suas posses. Aquele irmão rico lhe preparara uma mansão. No convite, fazia ele a promessa de que lhe proveria a todas as necessidades e que juntos viveriam felizes até à morte, naquele paraíso tropical. Desnecessário é dizer quanto tempo o irmão hesitou em aceitar a generosa oferta. Deus nos prometeu muito mais do que qualquer ser humano possa cumprir. Deus prometeu não só livramento de necessidades, mas também de doenças, temor, tristeza e morte. Deu-nos Ele a certeza de que tudo isto será nosso se, pela fé, aceitarmos a Cristo como nosso Salvador e Redentor. Se existisse uma terra ou ilha que nos assegurasse todos esses maravilhosos benefícios, todos os habitantes do mundo estariam dispostos a fazer qualquer sacrifício para se tornar habitantes dessa Utopia. Deus só nos pede uma coisa: completa entrega do coração a Ele, e perfeita submissão da vida a Cristo. 

Que decisão melhor poderíeis tomar do que permitir que Jesus Cristo tome conta inteira de vossa vida hoje? 

A Magnitude da Jerusalém Celestial 


 A Nova Jerusalém é celestial, não terrena, porque desce “do céu, da parte de Deus”. De modo que esta cidade não é construída por homens, nem tem ruas e prédios literais. Que a Nova Jerusalém é deveras uma cidade celestial é adicionalmente apoiado pela visão dela observada por João. Somente uma cidade simbólica podia ter as dimensões e o esplendor da Nova Jerusalém. Sua base era quadrada, com uns 555 km de cada lado, ou cerca de 2.220 km de circunferência, isto é, 12.000 estádios. Sendo a cidade um cubo, a sua altura era igual ao seu comprimento e à sua largura. 

Nenhuma cidade construída pelo homem jamais poderia estender-se tanto no “espaço sideral”. Ela era cercada por uma muralha de 144 côvados (64 m) de altura. A própria muralha, construída de jaspe, por sua vez repousava sobre 12 pedras de alicerce, pedras preciosas de grande beleza — jaspe, safira, calcedônia, esmeralda, sardônio, sárdio, crisólito, berilo, topázio, crisópraso, jacinto e ametista. 

 Nestas 12 pedras de alicerce estavam gravados os nomes dos 12 apóstolos do Cordeiro. A cidade propriamente dita, dentro destas belas muralhas, não era menos gloriosa, porque foi descrita como de “ouro puro, como vidro límpido”, tendo uma rua larga de “ouro puro, como vidro transparente”. — Reis, 21:12-21. 

No livro de Apocalipse, capítulo 21, o Apóstolo João, descreve a Jerusalém Celestial, revelada por Deus. Uma cidade cuja beleza nunca vista antes, e ainda com a Glória de Deus. O apóstolo relata sua grandeza e descreve os materiais empregados em sua construção. Tanto as pedras preciosas, como o ouro, sendo este último material encontrado em abundância na construção da cidade, das praças e pavimentação das casas. Diga-se que por sinal o Arquiteto Celestial, não economizou na construção da Cidade Santa. 

Essas características são suficientes para demonstrarem a grandeza da cidade construída pelo Todo Poderoso. Na antiguidade e nos dias atuais, quando os governantes de uma cidade querem demonstrar o nível de influência que eles têm em uma determinada região ou no globo, fazem através de magníficas construções. As edificações que fazem jus à sua cidade, como as pirâmides do Egito, o Arco do Triunfo da França, o Coliseu de Roma, as Torres Gêmeas dos Estados Unidos da América etc. Imagine como os governantes admiraram ao verem o monumento que representam sua cidade. Agora veja no texto de Apocalipse sobre a descrição da cidade Santa, Capitulo 21. Você verá que o Altíssimo fez o contrário dos governantes que procuravam expressar a influência da sua cidade através de outro elemento. 

A própria cidade expressa à grandiosidade de sua posição, seja através dos elementos empregados em sua construção, ou através do nome do Arquiteto que a construiu, “a qual tem a glória de Deus”. Apenas estas descrições já seriam suficientes para colocarem ponto final neste texto, porém quero trazer outra visão desta cidade, talvez nunca antes relatada por outro. O texto está escrito no livro de Apocalipse 21.16, “e mediu a cidade com uma cana até doze mil estádios, e o seu comprimento, largura e altura eram iguais”. O (estádio), antiga medida usada pelos romanos, equivale a 185,00 metros, convertendo os 12.000 estádios para metros, teremos 2.220.000,00 metros ou 2.220,00 km. No gráfico abaixo, 

Veja a projeção da Cidade Santa sobre o oriente médio, considerando que o centro da Jerusalém Celeste está sobre o centro da Jerusalém terrestre. Figura 01 – mapa do oriente médio com projeção da Cidade Santa. A área da projeção da Cidade Santa é de 4.928.400.000.000,00 m2 ou 4.928.400,00 km2, essa projeção corresponde aproximadamente 57,90% da área do Brasil, ou seja, um pouco maior que a metade do país. Considerando que essa área seja um grande condomínio horizontal e levando em considerações as leis urbanas para divisão de áreas em lotes da cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, e ainda considerando que cada casa possuiria uma área construída de 1.000,00 m2, teríamos aproximadamente umas 2.032.965.000 casas construídas nessa projeção. Essa quantidade de casas aqui estipulada deixaria atormentado qualquer prefeitura do planeta. Agora veja que em Apocalipse 21.16, “e mediu a cidade com uma cana até doze mil estádios, e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” a altura também é de 220.000.000 metros de altura. Veja que esta altura não se refere ao muro, mas sim a cidade, pois a altura do muro possui 144 côvados, apocalipse 21.17, que equivale a 63,90 metros. Agora imagine entrarmos em uma casa com uma área de 1.000,00m2 e um pé direito de 2.220.000,00 metros de altura. 

Aqui começa o fundamento de todo o texto escrito, da grandiosidade da Jerusalém Celestial por Deus apresentada, e vista pelas lentes da arquitetura e do urbanismo. Para melhor compreendermos a Cidade Celestial, faremos uma comparação com uma cidade existente nos dias atuais. Isso implica relacionarmos as leis de urbanismo vigente de uma determinada cidade. Para isso foi escolhida a Legislação de urbanismo da cidade de Cuiabá, citada nos parágrafos anteriores. Acaso um arquiteto experiente projetaria uma casa com pé direito imensamente desproporcional aos seus lados? Claro que não, todos nós sabemos que o pé direito de uma casa, oscila entre 2,80 e 6,00 metros de altura. Agora imagine se o Deus Todo Poderoso não há de fazer as coisas com perfeição? Não seria mais razoável admitir que a Cidade Santa possua mais de um pavimento? Ou melhor, dizendo: Muitos outros pavimentos! Definir a quantidade de pavimentos é uma tarefa impossível, precisaríamos saber realmente o que Deus definiu. 

Mas com toda certeza um dia saberemos quando entrarmos na Cidade Santa. Para tentar estipular a quantidade de pavimentos para a cidade, teremos que pré-definir a altura do pé direito da casa. Fixaremos uma altura, somente para efeito de cálculos, de 3,50 metros. Ao dividirmos a altura da cidade pela altura do pé direito adotado, teremos aproximadamente 634.285 pavimentos. Nos nossos dias atuais, até o dia em que escrevo este assunto, o maior edifício em altura, possui aproximadamente uns 800 metros com seus 160 andares, ainda está em construção. Uma construção possuir 2.200.000,00 de altura, implica em ultrapassar as camadas da atmosfera terrestre. Sabe-se que a camada da atmosfera, estende-se até 600 km de altura e que está dividida em camadas com alturas e características próprias. A primeira camada, a troposfera, estende até 14,50 km. Sua temperatura decresce com a altura de 17º a – 52º C. Esta é a camada onde existem vidas na terra. A segunda camada, é a estratosfera, e estende de 14,50 km até 64,5 km. Esta camada é menos densa que a troposfera, e sua temperatura crescem para – 3º C devido a absorção da radiação ultravioleta, através da camada de ozônio. A terceira camada, é a Mesosfera, e estende de 64,5 km até 80 km, e sua temperatura volta a decrescer até – 93º C. A quarta camada é a termosfera, e estende-se de 80 km até 600 km de altura e sua temperatura cresce de – 93º C até atingir 1.727º C. Além das camadas que compõem a atmosfera, existe a Exosfera, que estende-se de 600 km a 1.280 km de altura, após essa distância começa o espaço sideral. Veja que a Cidade Santa possui altura de 2.200 km, sendo que quase a metade de sua construção encontra-se no espaço sideral. Outro dado importante é que não sabemos exatamente de que altura ficará suspensa sobre a terra, durante o milênio. Isso também influenciará em quantos por cento o seu corpo ficará fora da atmosfera terrestre. 

Mas até onde esses dados são importantes para nós? Veja que conforme a camada da atmosfera, a temperatura aumenta ou diminui alcançando temperaturas abaixo de -93ºC ou acima de 1.727ºC. Isso Torna impossível a habitação de um ser humano normal. Sem levar em consideração a inexistência de oxigênio, à determinada altura da camada troposfera. O oxigênio é necessário para a respiração dos seres vivos. Agora veja Ap 7.13-17, Ap 21.4 1Co 15.51-55, Fp 3,20-21, esses textos, nos mostram que os habitantes da Jerusalém Celestial, não serão pessoas comuns, mais sim transformadas pelo poder de Deus. Essas pessoas não mais sofrerão frio, fome, calor, falta de oxigênio ou qualquer outro meio imaginável que o mundo físico possa afligir. Agora podemos entender com os habitantes da Cidade Celestial poderá suportar baixas e altas temperaturas ou até mesmo a inexistência de oxigênio. Talvez ainda sejam questionados os materiais que fazem parte da construção da cidade Santa, por exemplo, o ouro, como eles suportariam altas temperaturas. Veja que o Senhor Deus transformará o corpo humano para suportar as variações de temperaturas. E o que dizer então da Cidade Santa, em Ap 21.10-11, que tem a Glória de Deus? 

Para melhor entendermos o tamanho da área da cidade da Jerusalém Celestial, faremos uma comparação com parâmetros de urbanismo citados anteriormente. A lei de parcelamento de uso do solo especifica que para a área total do loteamento seja reservado um total de 35% que será utilizado para construção de praças, ruas e equipamentos urbanos. E ainda que do total da área reservada à construção das edificações 25% seja destinadas a áreas permeáveis, áreas que não poderão ser construídas. Apenas um ponto da Cidade Santa seria impossível ser enquadrada na lei de parcelamento de uso do solo, no que diz sobre o número de pavimentos a serem construídos em uma determinada área. Isso implica diretamente no número de habitantes do condomínio, para que não ocorra um fluxo exagerado de veículos em uma determinada área, e outros problemas ocasionados pela alta densidade demográfica. Porém para a Jerusalém Celestial, isso não será nenhum problema para o urbanismo da cidade, visto que sua população não precisará de veículos ou de outros equipamentos que um cidadão comum necessite. Por esse motivo, iremos desprezar os outros índices e trabalharemos somente com os citados acima. 

Veja que o valor reservado para a construção das casas, correspondem a 48,75% da área total da Cidade Santa, menos que a metade da área inicial. Para sabermos o número de casas que poderão serem construídas na Cidade Santa, teremos que estipular outro valor, a da área construída por casa. O tamanho de cada casa, ou seja, sua área construída, estará ligada diretamente ao padrão de vida de seus moradores. Uma população com melhor padrão de vida, construirá casas com maiores áreas, do que uma população com pouco poder aquisitivo. Será adotada para efeito de cálculos uma área que corresponda à grandeza da Cidade Santa, 1.000,00m2 por casa. Essa quantidade de casas na verdade correspondem aos números calculados para cada pavimento, ou seja: Apenas para o pavimento térreo, para sabermos o total de unidades a serem construídas, teremos que multiplicar pelos outros pavimentos. Veja se você é capaz de pronunciar esta quantidade de apartamentos a serem construídos. Outro dado surpreendente da Cidade Santa é que ao multiplicarmos, o valor da área livre para a construção e pela quantidade de pavimentos, teremos uma área superior à área do planeta terra. Veja o quadro abaixo: O número encontrado acima, refere-se a quantas vezes a área dos pavimentos da Jerusalém Celestial corresponde ao valor da área da terra. Isso significa que precisaríamos de 2.988 planetas terra para receber a população da Cidade Santa. 

Outro dado surpreendente é o número de habitantes da Cidade Santa, considerando que cada pessoa ocupe uma área de 1.000,00 metros teremos um total de 1.523.929.969.575.000 habitantes.  Esses números não são suficientes para procurarmos alcançar novos habitantes? Pessoas precisam ser salvas para morar na Cidade de Deus. Como disse o Senhor Jesus em, Jo 14,1-3, na casa de meu pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou prepara-vos lugar. e, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vos também. Qualquer pessoa quando muda para uma casa nova, sente-se feliz, realizada, pois o que ela planejou durante anos tornou-se realidade. 

Muito mais maravilhoso é saber que uma cidade dessa magnitude, nos aguarda, uma cidade preparada pelo Senhor Deus. Cidade que tem sua Glória, para um dia ser nosso lar por toda a Eternidade

Referências:

RODRIGUES, Welfany Nolasco. As maravilhas da cidade celestial. 2011.Disponível em: <http://www.esbocosermao.com/2011/08/as-maravilhas-da-cidade-celestial.html>. Acesso em: 03 jan. 2014.

LARONDELLE, Hans K. O significado da Nova Jerusalém. 2014. Disponível em: <http://apocalipsefacil.blogspot.com.br/2011/06/o-significado-da-nova-jerusalem.html>. Acesso em: 03 jan. 2014.

MICHEL. A Nova Jerusalém segundo as Escrituras. 2010. Disponível em: <https://apocalipsetotal.wordpress.com/2010/08/17/a-nova-jerusalem-segundo-as-escrituras/>. Acesso em: 03 jan. 2014.

PEREIRA, Djalma. A Nova Jerusalém Celestial. 2010. Disponível em: <http://mensagemdacruz-djalma.blogspot.com.br/2010/06/nova-jerusalem-celestial-ii.html>. Acesso em: 03 jan. 2014.

PEREIRA, Djalma. Os habitantes da Nova Jerusalém. 2010. Disponível em: <http://mensagemdacruz-djalma.blogspot.com.br/2010/06/os-habitantes-da-nova-jerusalem.html>. Acesso em: 03 jan. 2014.

ADOLPH. A glória da Nova Jerusalém. Disponível em: <http://inteligentefe.blogspot.com.br/2012/09/estudo-do-apocalipse-gloria-da-nova.html>. Acesso em: 03 jan. 2014.

FREITAS, Luiz Eduardo F de. Andarei por ruas de ouro. 2014. Disponível em: <http://www.consolar.org/arquivo/consluto.php?gano=2009&gmes=03&gdia=29>. Acesso em: 03 jan. 2014.

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