Cosmologia Bíblica


Em vez de desmentir a existência de Deus, os astrônomos podem estar encontrando mais provas circunstanciais de que Deus existe... De que o universo começou repentinamente em um ato de criação.

Para o cientista que vive com a sua fé no poder da razão, a história termina como um pesadelo. Ele escalou as montanhas da ignorância; está prestes a conquistar o pico mais alto; e, conforme sobe a última rocha, é recebido por um grupo de teólogos que está lá há séculos. (Robert Jastrow)


                          


Cosmologia Bíblica

A Cosmologia Bíblica é a teoria cosmológica que pode ser reconstituída a partir das informações contidas na Bíblia sobre a origem e constituição do universo.

A Bíblia nos oferece uma precisa cosmologia, obviamente modelada na ciência arcaica, florescida na Mesopotâmia, no Egito e na Pérsia [...]. O céu, assim, é descrito como uma gigantesca cúpula luminosa, chamado em hebraico raqia', ou seja, o firmamento, suportado por colunas cósmicas cujas fundações penetram, além da superfície terrestre horizontal, no abismo caótico e infernal, antípoda do céu. Uma cúpula acima da qual se agita o oceano celestial, cujo fluxo de água, regulado por grandes obturadores, pode disseminar sobre a terra a chuva benéfica ou o dilúvio devastador. É por isso que aparece, desde a primeira, famosa página bíblica da criação do céu e da terra (capítulo 1 do Gênesis), a distinção entre as "águas superiores" celestes e as "inferiores" da imensa bacia do mar.     

Do colossal reservatório celeste descem, assim, água, granizo, geada, neve, ventos, nuvens e tempestades [...].

Do colossal reservatório celeste descem, assim, água, granizo, geada, neve, ventos, nuvens e tempestades [...].

As imagens para representar a cúpula do céu se multiplicam: é semelhante a um pergaminho desenrolado, diz Isaías (34, 4), que recorre também à ideia de um véu ou uma tenda beduína esticada pelo Criador com um gesto potente (40, 22); é uma espécie de base para um palácio real no qual — é o mesmo texto de Isaías a afirmá-lo de modo pitoresco - Deus "domina acima do disco terrestre, cujos habitantes vê como se fossem gafanhotos".  

Na majestosa abóbada do céu estão pendentes "os grandes luminares", ou seja, o Sol e a Lua, verdadeiros e próprios relógios cósmicos e litúrgicos para as estações, para o calendário das festas e para o ritmo circadiano; nessa abóbada estão fixas as estrelas e as constelações — a Ursa Maior, Órion e as Plêiades são mencionados, por exemplo, em Jó 9, 9 — e os planetas, Vênus, "Lúcifer" é mencionado por Isaías (14, 12), enquanto Saturno, "Quijum", por Amós (5, 26). É significativo observar que, enquanto no antigo Oriente Próximo, o Sol, a Lua e as estrelas são divindades, para a Bíblia eles são "laicamente" simples criaturas comandadas pelo Criador em seu trabalho e em suas órbitas: "O sol se levanta, o sol se põe; apressa-se a voltar a seu lugar; em seguida, se levanta de novo." (Eclesiastes, 1, 5).

"Armou Deus para o sol uma tenda. E este, qual esposo que sai do seu tálamo, exulta, como um gigante, a percorrer seu caminho. Sai de um extremo do céu, e no outro termina o seu curso; nada se furta ao seu calor." (Salmos, 19, 5-7).

Quanto à disparidade entre a Cosmologia Bíblica e a Cosmologia científica moderna, costuma-se dizer que o objetivo da Bíblia não está no conhecimento científico, mas em que o homem conheça a Deus e o propósito de sua própria existência.

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escreve a Timóteo: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 
Criação: Design Inteligente
 
“No princípio, criou Deus os céus e a terra."

Deus criou a terra.
Isso é simples, ou você crê ou não crê. A Bíblia não é um livro científico, e não pretende provar cientificamente nenhum fato. Ela apenas conta a História do Criador do Universo. No entanto, tomo a liberdade de expor aqui algumas curiosidades científicas a respeito do Universo.
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Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Sl. 19

Este salmo diz que ao olharmos para os céus e para o firmamento (Universo) vemos a glória de Deus e as obras das suas mãos. Basta pararmos por um momento para contemplar a grandeza do Universo e perceber que apenas uma Mente Inteligente poderia ter criado algo tão perfeito e tão grandioso.

Teoria do Design Inteligente

Cientistas criacionistas americanos concluíram que uma Grande Explosão (Big Bang) a partir de um Átomo Primordial, não poderia ter sido a causa do Universo.

Hoje temos a teoria do “Design Inteligente”, que nega a seleção natural proveniente da Teoria da Evolução de Darwin. Essa nova teoria afirma que certas características do Universo são mais bem explicadas por uma Causa Inteligente e não por um processo não direcionado como afirmam os evolucionistas.

Esta teoria ainda é considerada como pseudociência, pois não pode ser provada cientificamente. No entanto, se analisarmos bem e refletirmos a respeito, não faz sentido pensar que a partir do NADA tudo se fez, sem um planejador, um agente causal. Olhe para a natureza, contemple sua perfeição e imagine que tudo isto veio do acaso, se o acaso possibilitou a criação do Universo, sem uma Mente Inteligente por trás, porque o homem (um ser tão evoluído, segundo as teorias evolucionistas) não foi capaz de criar do NADA um único ser vivo? Se o acaso pode fazê-lo, porque nós que temos um cérebro pensante ainda não o fizemos?

Se nem mesmo nós que somos animais racionais conseguimos tal proeza o NADA conseguiria dar origem ao Universo?

A Lei científica da causa e efeito diz: a causa deve sempre ser MAIOR que o efeito. Portanto, apenas algo maior que o Universo poderia ser a sua causa. A causa primeira do espaço infinito tem que ser infinita. O que é maior que o Universo? A matéria inanimada ou o Deus vivo?

Não sei o quanto você conhece de cosmologia, mas o pouco que sei é que a geometria do universo não é tão simples quanto parece. Um único erro milimétrico no eixo da terra, ou do Sol ou de qualquer planeta poderia causar a destruição de tudo. A Terra está localizada a uma distância perfeita do Sol e a Lua está a uma distância perfeita da Terra para que possa haver vida aqui. Como então o universo se mantém em perfeito funcionamento sem desviar um milímetro se quer de sua rota?

Além disso, apenas um ser vivo pode criar seres vivos (lei da biogênese). A causa primeira da vida tem que ser viva.

A bênção de Deus é a vida em meio a morte, a ordem em meio ao caos.

A Expansão do Universo

A ciência provou que o Universo está em constante expansão e crescimento. Ano passado três cientistas norte-americanos (Saul Perlmutter, Adam Riess e Brian Schmidt) receberam o prêmio Nobel de física por pesquisas que mostram que a expansão do universo está acelerando. Vejamos o que a Bíblia nos diz.

Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. Isaias 40

Deus chama as estrelas pelo nome e através de sua Palavra elas vêm a existir. E Ele continua chamando-as a existência ainda hoje. Apenas alguém grande e poderoso poderia contar todas as estrelas e sustentar o Universo. Ele é quem remove os montes, sem que saibam que ele na sua ira os transtorna; quem move a terra para fora do seu lugar, cujas colunas estremecem; quem fala ao sol, e este não sai, e sela as estrelas; quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar.

Quem fez a Ursa, o Órion, o Sete-estrelo e as recamaras do Sul; quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar. Jó 9
Os versos acima mostram o pré-conhecimento científico da Bíblia, Jó declara que Deus sozinho estendeu os céus, fala ao sol e sela as estrelas. Ele faz grandes coisas que não se pode contar.

A ignorância do Homem

Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion? Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a terra? Jó 38

Neste capítulo Deus questiona Jó (representando todos os homens) se ele pode criar as estrelas e os astros, se ele tem poder para controlar e sustentar o Universo.

É claro que não! O homem não pode sequer conhecer todo o Universo, quanto mais sustentá-lo. Deus está constantemente criando (expansão do Universo), a criação não estagnou em Genesis 1. Pelo poder de sua Palavra (veremos adiante) todas as coisas foram feitas e continuam sendo.

Quanto mais os astrônomos e cientistas pesquisam, mais descobrimos a grandeza do poder de Deus.

A criação revela ao homem que existe um Criador, somos indesculpáveis perante Deus se negamos sua existência mediante estas provas e evidencias claras diante de nós.

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Rm.1

Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-me, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Jó 38

Jesus e a Criação

Agora finalmente vamos ao que realmente interessa. O que Jesus, nosso Senhor, tem a ver com Genesis 1? Simples, Ele estava lá, neste exato momento da criação. Vejamos:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. (João 1)

Jesus é o Verbo de Deus que veio em carne. Portanto, desde o princípio Ele estava com Deus Pai e Deus Espírito. Ele é o Criador de todas as coisas. Confira também:

Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Colossenses 1

 Aqui vemos que por intermédio Dele, os anjos também foram criados. O mundo espiritual (invisível) e o mundo físico (visível) foram criados por Ele e também PARA Ele. Sim, existimos para Deus, para sua glória.

 Jesus preexistia com Deus, e nele tudo subsiste, ou seja, todas as coisas perduram e permanecem porque Ele as sustenta.

Este que é o Deus Filho, Criador do Universo, se fez carne, se fez homem, se limitou a forma de suas criaturas por amor a elas, para que as pudesse resgatar da maldição do pecado. É a esse Deus que servimos e que amamos, somente porque Ele nos amou e nos serviu primeiro. Porque a causa primeira do Amor humano tem que ser o próprio Amor, que é Deus.

O Planeta das Tempestades

"Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. Porque ele diz à neve: Cai sobre a terra; e à chuva e ao aguaceiro: Sede fortes. Assim, torna ele inativa as mãos de todos os homens, para que reconheçam as obras dele. E as alimárias entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas. De suas recamaras sai o pé-de-vento, e, dos ventos do norte, o frio. Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam. Também de umidade carrega as densas nuvens, nuvens que espargem os relâmpagos. Então, elas, segundo o rumo que ele dá, se espalham para uma e outra direção, para fazerem tudo o que lhes ordena sobre a redondeza da terra. E tudo isso faz ele vir para disciplina, se convém à terra, ou para exercer a sua misericórdia. Inclina, Jó, os ouvidos a isto, para e considera as maravilhas de Deus." (Jó 37).

De início, quero falar sobre o filme que deu origem ao título da mensagem nesse blog. Trata-se de um filme russo de 1962, dirigido por Pavel Klushantsev.

A trama é sobre uma expedição a um outro planeta (Vênus) onde algo falha. Três espaçonaves Soviéticas se dirigem à Vênus, mas ao longo do caminho um meteorito atinge uma delas, desintegrando-a, e era exatamente a espaçonave que transportava combustível para as outras duas.

É enviada outra espaçonave para este objetivo, mas enquanto isso as outras duas terão que esperar orbitando o planeta. Um dos astronautas sugere baixar até a superfície e explorar Vênus.

Temos de imediato o desenvolvimento da tensão, incluindo as teorias de civilizações perdidas.

Agora, a similaridade dos planetas: Vênus e Terra têm aproximadamente o mesmo tamanho. Vênus é o planeta mais próximo da Terra, mas ele não possui oceanos ou vida humana como na Terra. Vênus torna-se tão quente durante o dia que poderia derreter uma bola de canhão. A temperatura chega a 484 graus Celsius do lado de frente para o Sol. Vênus tem nuvens grossas, girando rapidamente, que cobrem sua superfície. Estas nuvens retêm o calor. E é por isso que Vênus torna-se tão quente. Estas nuvens também refletem a luz do Sol. E por esta razão Vênus parece ser tão brilhante para nós aqui da Terra.

Tempestades constantemente ocorrem nestas nuvens. A superfície de Vênus possui muitas crateras formadas pelos meteoritos e asteroides que chocaram-se contra o planeta. Vênus também possui vulcões.

Este é um planeta fora do comum porque sua rotação é na direção oposta à dos outros planetas. Vênus gira muito lentamente enquanto orbita o Sol.

Vários veículos espaciais soviéticos e americanos já tentaram entrar na densa atmosfera de Vênus. O máximo que dois deles conseguiram foi funcionar por uma hora na superfície. Para completar esse clima nada agradável, descobriu-se que Vênus está rodeado também por uma eterna neblina formada por gotinhas de ácido sulfúrico concentrado. O dióxido de enxofre (SO2) que circula acima das nuvens é transformado pela luz ultravioleta do Sol e recombinado com o vapor de água da atmosfera para formar o ácido. Este, ao atingir altitudes menores, se transforma novamente em SO2 e água. É por isso que, embora sempre chova ácido sulfúrico no planeta, nenhuma gota chega a atingir o chão. Por causa do dióxido de carbono, o céu visto de Vênus é cor-de-rosa.

A pressão em Vênus é 90 vezes a da atmosfera terrestre. Além disso, a atmosfera venusiana é composta de 96% de dióxido de carbono. Esse indigesto gás permite a passagem da luz, mas não a do calor. Ao atingir o solo de Vênus, a luz se transforma parcialmente em calor, que não consegue sair do planeta, tornando a superfície muito quente. É o chamado efeito estufa — que aqui na Terra resulta do aumento da poluição. Uma atmosfera assim densa concentra os raios solares, criando um efeito de estufa que origina temperaturas de cerca de 470ºC à superfície, e, simultaneamente, reflete cerca de 98% da radiação solar incidente no planeta.

Ventos fortes e tempestades são fenômenos correntes neste planeta. Vênus apresenta muitas semelhanças com a Terra: os dois planetas possuem massa idêntica, volume aproximado, diâmetro igualmente próximo, densidades médias e campos gravídicos à superfície aproximados (embora ambos os valores sejam ligeiramente inferiores no caso de Vênus).
Em Vênus, os relâmpagos são tão constantes e de tamanha intensidade que a superfície parece quase sempre iluminada, mesmo quando a luz do Sol não está presente. O dia venusiano dura 243 dias terrestres, devido à sua rotação lenta.

Quente demais para existir água líquida ou qualquer forma de vida baseada em carbono. Mesmo assim, os russos insistiram em explorar o planeta enviando uma série de cápsulas para descer de paraquedas na superfície de Vênus. Descobriram que o calor não era o maior problema, mas as nuvens, que são de dióxido de carbono e enxofre, e produzem chuvas de ácido sulfúrico. E Vênus virou um planeta proibido, um caso clássico de uma beleza que não resiste a um exame mais minucioso.

Mas, com relação aos seres humanos criados por Deus, o destino do planeta Terra não é o mesmo que o de Vênus. Há algo especial, da parte do Criador, que nos faz diferentes, senão vejamos:

" O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos... (At. 17,24-28). Glória a Deus!

Portanto, o planeta Terra reúne as condições únicas que permitem a existência de vida: Massa adequada, existência de atmosfera, distância ao sol, temperatura moderada e existência de água no estado líquido, entre outros.


Estas condições ambientais fizeram da terra um planeta muito especial: é o único planeta conhecido onde existe vida. Plano do Criador. Para que questionar Deus sobre acidentes naturais? Para que reclamar das chuvas e tempestades? A chuva tem um papel muito importante, pois distribui as águas nas diversas regiões da Terra. É indispensável para a vida na Terra, pois ela é a fonte de alimentação dos seres vivos. Que diferença então, entre os planetas Vênus e Terra, Hein? Somos terrestres, humanos, e habitamos no planeta mais favorável que Deus criou no Universo. Nada a reclamar, tudo a agradecer!
 

Tempestades



“E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem”? (Mc.4,35-41).

Quando tudo parecia calmo... Fui pego por uma tempestade, inesperadamente. De repente, mais que de repente. Meu Deus! Que tribulação! Que sufoco! Sim, faltou-me o ar! Primeiro, veio o vento em alta velocidade, sem direção, totalmente confuso. Depois, houve um choque, entre massas de ar, raios e trovoadas. Isso aconteceu em alto mar, e em proporções gigantes. Ondas subiam por cima do barco que já se enchia de água, prestes a afundar. Que desespero!

Assim também acontece em nossa vida espiritual. Quando tudo parece calmo... Passamos por momentos difíceis, diversas tempestades em diferentes áreas na nossa vida, no trabalho, na família, no casamento, com os filhos, nas finanças, na saúde, enchendo o barco de aflições, dores, sofrimentos, inesperadamente. Vem o vento do medo, da dor, causando o choque entre as massas de ar!

Resultado: Raios e trovoadas, como nervosismo e ansiedade. Desespero, dúvida e falta de fé. Dá medo de afundar! Medo de perder a vida no mundo mau, no mar bravio. Socorro, Deus!

Contudo, não mais que de repente, porque o Mestre Jesus, o piloto, está presente. Havíamos esquecido que o Piloto está no barco da vida. Deus está no controle:

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente, para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm. 8,28).

Com o Mestre e Piloto Jesus no barco, os problemas passam, tudo passa. Basta clamar o Nome de Jesus! Nada é impossível para El Shadai, até o mar, o vento e a tempestade lhe obedecem!

"Então clamam ao Senhor na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades. Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado." (Sl 107, 28, 29,30).

Não importa quão bravio seja o mar, quão extrema seja a nossa calamidade, Deus pode ajudar-nos. Ele é amoroso e bondoso com os aflitos. Deus se importa, quando perecemos!


“E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta" (Is. 32:2).

Nas horas difíceis lembremo-nos do socorro divino, do Criador dos Céus e da Terra. Convidemos o Senhor Jesus a navegar conosco, a guiar o barco da nossa vida em todos os lugares por onde andarmos. Ele estará conosco e nos ajudará. Confiemos em Deus de todo o nosso coração e testemunharemos que pode vir a tempestade, mas com Jesus no barco a bonança vai chegar.

O Deus das Tempestades


“Iahweh é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente; Iahweh tem o seu caminho na tormenta, e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés” (Na. 1:3).

Após a leitura da mensagem do Blog “A Tenda na Rocha”, meditando, fiquei perplexo diante do conjunto imenso de deuses das tempestades de certas mitologias: do panteão egípcio, grego, nórdico, romano, eslavo, celta, etc. Propus-me, então, expor um pequeno tratado acerca do assunto, sem querer é claro, esgotá-lo, fazendo uma comparação entre estes e o Deus da Bíblia. Vamos lá!

BAAL, em hebraico, significa ‘senhor’, ‘patrão’ 'dono' ou ‘marido’. Contudo, na maioria das vezes o vocábulo é usado na Bíblia como um nome próprio, em referência a uma divindade particular, ou seja, a Hadad, o deus semítico ocidental do vento e da tempestade, o deus mais importante dos cananeus. Apesar dessa definição, no Antigo Testamento se usa muitas vezes o termo ‘baalim’, o plural de ‘baal’ (1Reis 18,18). Isso prova que se distinguiam diversos deuses com o nome de Baal.

De fato, em 1Reis 18, no Monte Carmelo, Baal é identificado provavelmente com o deus Melkart, deus da cidade de Tiro. Zeus - O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que, apesar de ser o caçula de sua divina família, tinha autoridade sobre todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos. Tinha o supremo governo do mundo e zelava pela ordem e da harmonia que reinava nas coisas. Depois de ter destronado o seu pai, dividiu com seus irmãos o domínio do mundo. Morava no Olimpo, quando sacudia a égide, o escudo formidável que lançava relâmpagos explodia a procela. Casou-se com Hera, porém teve muitos amores.

THOR – Deus dos trovões, considerado o mais forte entre os deuses e o mais adorado entre os povos germânicos, por isso teve a maioria dos templos em sua homenagem.

Filho de Odin com Jord, Thor tinha em seu martelo Mjolnir sua principal arma, com a qual produzia raios. Considerado grande para um deus, de um apetite grande e extremamente forte, adorava disputa por poder e era o campeão entre os deuses contra os inimigos, os gigantes do gelo.

Era casado com Sif, deusa da colheita, com quem teve uma filha chamada Thurd, além de mais dois filhos com a gigante Jarnsaxa, Magni (força) e Modi (coragem). A quinta feira era dedicada a deus, sendo chamado dia de Thor (Thursday em inglês).

PERUN – Deus supremo do panteão eslavo, também é o senhor das tempestades, dos relâmpagos, dos juramentos e do trovão. Era cultuado principalmente por nobres russos quievitas. Seu nome deriva de piorun, que significa “raio”. Em outras fontes era o responsável por fertilizar a terra e conhecido por ser temperamental. Possui semelhança com o deus nórdico Thor, por ter como arma um martelo que quando é atirado retorna a sua mão. Seu principal mito está ligado a Veles, deus do submundo, que roubou seu gado, filhos e esposa Perun conseguiu derrotar Veles, enviando-o novamente para o submundo.

DODOLA – Deusa da chuva, e esposa de Perun, deus do trovão. Segundo os eslavos a origem da chuva estava ligada a Dodola quando esta retirava leite das vacas celestiais. Também afirmavam que na primavera saia voando e espalhava sobre as vegetações vernais, decorando as árvores e as flores.

VARPULIS – Deus dos ventos e das tempestades, companheiro de Perun.
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KOLIADA – Deusa responsável por trazer o sol a cada dia, também considerada deusa do céu. Sempre é perseguida por Mara que pretende detê-la e deixar o mundo em uma escuridão total.


STRIBOG – Cultuado como deus dos ventos, do céu, do ar, ancestral dos ventos das oitos direções.

ÉOLO – Deus dos ventos, filho de Poseidon. Seu principal mito resume-se a passagem de Odisseu em sua ilha. Ao chegar ao local Odisseu pediu ajuda ao deus. Este, compadecido pelo problema do herói colocou em um grande saco os ventos, mas pediu para não abrir o saco até chegar a Ítaca. Após embarcarem um dos tripulantes, pensando no saco ser ouro, decidiu abrir. Todos os ventos saíram do saco e os reconduziu novamente a ilha de Éolo. Odisseu pediu nova ajuda, mas o deus irritado expulsou-os.

Seth - o deus egípcio também chamado de Nebty (Nebet - cidade do ouro) pelo o que se sabe é um dos mais remotos deuses egípcios. Filho de Rá e Nut, é considerado o deus das tempestades, dos raios e do vento, por este motivo acabou sendo identificado aos deuses estrangeiros e isso levou as pessoas a prestarem adoração a esses deuses similares, o que levou Seth a se tornar inimigo dos deuses devido os conservadores nativos do Egito. Assim, encarna os conceitos de fúria, violência, crime e crueldade.

Yansã - É a senhora dos ventos, das tempestades. Como Orixá altiva, poderosa, guerreira, Iansã tem a força que aplaca os raios e os trovões. É valente e briguenta, não aceita ordens nem escuta desaforos.

Agora, o Deus da Bíblia: o único nome verdadeiro de Deus é Iahweh. Esse foi o nome revelado a Moisés no Monte Sinai quando Deus o chamou para conduzir os filhos de Israel para fora da fronteira egípcia. O Senhor disse a Moisés: “… este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração” (Êxodo 3:15). O nome “Iahweh” é uma tentativa de se traduzir as quatro letras hebraicas “YHWH”. Essas letras foram transliteradas para o alfabeto ocidental de diferentes maneiras.

Algumas versões, como a tradução de João Ferreira de Almeida, a Nova Versão Internacional e a Bíblia de Jerusalém usam a palavra “SENHOR” (com todas as letras em maiúsculo).

A maioria dos estudiosos acredita que a tradução correta é “Iahweh”. Essa representação do nome pessoal de Deus (Êxodo 3:15) ocorre mais do que qualquer outra designação da Divindade, aparecendo cerca de 6823 vezes no Antigo Testamento. Várias outras palavras, quando usadas em conjunto com “Iahweh”, acrescentam um significado a esse nome.

Alguns estudiosos encaram YHWH como um Deus da natureza adorado no Sul de Canaã e pelos nômades dos desertos circundantes, intimamente ligado ao Monte Horebe, na Península do Sinai.

Segundo o livro bíblico de Gênesis, foi o Deus YHWH que se revelou ao semita Abrão (depois chamado de Abraão) em Ur, na Baixa Mesopotâmia. Historicamente, surge aqui o princípio do monoteísmo hebraico no interior de uma sociedade fortemente politeísta.

O Deus YHWH é deste modo identificado como a Divindade que causou o Dilúvio Bíblico. É o Deus de Adão, de Abel, de Enoque e de Noé. É o Criador do Universo e de todas as formas de vida na Terra. É também chamado por Adonai (Soberano Senhor), Elohim (Deus, e não deuses, visto que se trata de plural majestático e cristãos têm afirmado que a forma plural teria o sentido de plural majestático), Hadon (O [Verdadeiro] Senhor), Elyón (Deus Altíssimo) e El-Shadai (Deus Todo-poderoso).

“Iahweh é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente; Iahweh tem o seu caminho na tormenta, e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.” (Na. 1,3).

Iahweh é o Deus das Tempestades:

“Assim persegue-os com a tua tempestade, e assombra-os com o teu torvelinho” (Sl. 83:15).

“Eis que saiu com indignação a tempestade de Iahweh, e uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios” (Jr.23:19).

“Eis que a tormenta de Iahweh, a sua indignação, saiu; é uma tormenta varredora e cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios” (Jr.30:23).

Iahweh é uma tempestade:

“Então, subirás, virás como uma tempestade, far-te-ás como uma nuvem para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo” (Ez.38:9).

“Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual, os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte, será apedrejado. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado e tremendo” (Hb. 12:18-21).

E Iahweh disse que o tabernáculo é um refúgio contra a tempestade:

“E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia, e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e contra a chuva” (Is. 4:6).

“Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro” (Is. 25:4).

Davi cometeu pecado de adultério: “Então enviou Davi mensageiros e a mandou trazer; e, entrando ela a ele, se deitou com ela (e já ela se tinha purificado da sua imundície); então, voltou ela para sua casa. E a mulher concebeu, e enviou, e fê-lo saber a Davi, e disse: Pejada estou” (2 Sm. 11:4-5).

Iahweh armou uma tempestade contra Davi:

“Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher. Assim diz Iahweh: Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se 87 deitará com tuas mulheres perante este sol” (2 Sm. 12:10- 11).

Que tempestade de imoralidades! Iahweh pegou dez mulheres de Davi e as entregou a Absalão, seu filho:

“Estenderam, pois, para Absalão uma tenda no terraço, e entrou Absalão às concubinas de seu pai perante os olhos de todo o Israel” (2 Sm. 16:22).

Absalão tinha uma irmã muito formosa de nome Tamar. E Amnom, o primogênito de Davi foi tomado de uma paixão violentíssima por ela e a estuprou. Depois, passou a paixão e ele a expulsou de casa (2 Sm. 13:15- 18). Absalão, irmão de Tamar, matou Amnom por vingança (2 Sm. 13:23-30). Isto, o que aconteceu a Davi, nem é tempestade, é furacão!

Por último, morreu Absalão:

“E o cercaram dez jovens, que levavam as armas de Joabe. E feriram a Absalão, e o mataram” (2 Sm. 18:15).

E Davi fez um salmo:

“Ó Iahweh, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu. Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças…” (Sl. 38:1-4).

Assim são as tempestades de Iahweh!

Iahweh só se manifesta em meio ao fogo e à tempestade:

“Fogo e saraiva, neve e vapores e vento tempestuoso que executa a sua palavra” (Sl.148:8).

“Portanto, assim diz o Senhor Iahweh: Um vento tempestuoso a fenderá no meu furor, e uma grande pancada de chuva haverá na minha ira, e grandes pedras de saraiva na minha indignação, para a consumir” (Ez. 13:13).

“Eis que Iahweh mandará um homem valente e poderoso, como uma queda de saraiva, uma tormenta de destruição, e como uma tempestade de impetuosas águas que transbordam, violentamente a derribará por terra” (Is. 28:2).

“De Iahweh dos Exércitos serás visitada com trovões, e com terremotos, e com grande ruído, e com tufão de vento, e com tempestade, e labareda de fogo consumidor” (Is. 29:6).

Jesus repreende as tempestades!

“E, entrando Jesus no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que, no mar, se levantou uma tempestade tão grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. E seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mt. 8:23-27).

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