sexta-feira, 20 de outubro de 2023

“A história do mundo é o julgamento do mundo.” (Friedrich Schiller)

“Assim diz o Senhor, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque: Disseste: Ai de mim agora, porque me acrescentou o Senhor tristeza sobre minha dor! Estou cansado do meu gemido, e não acho descanso. Assim lhe dirás: Isto diz o Senhor: Eis que o que edifiquei eu derrubo, e o que plantei eu arranco, e isso em toda esta terra. E procuras tu grandezas para ti mesmo? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda a carne, diz o SENHOR; porém te darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores.”
(Jeremias 45:2-5).

A vida é como uma longa estrada que se estende diante de nós, cheia de surpresas e desafios. Às vezes, olhamos para a estrada, para nossa própria jornada, nos vemos direcionados a buscar grandes conquistas ou sucessos materiais; almejamos honra, distinção, um cargo melhor; buscamos encontrar recompensas terrenas, grandezas, ou seja, procuramos bem-estar, tranquilidade, conforto para nós mesmos.

"Grandezas", nesse contexto, representam as distrações do mundo, uma busca por satisfação material, que nem sempre se alinha com os planos divinos.

O alerta é claro: em um mundo que se deteriora e enfrenta julgamento, buscar riquezas e conforto pessoal é tolice. O mundo está se transformando, se acabando, e se conseguirmos sair com vida, já estamos no lucro, já é uma grande recompensa. Buscar grandes coisas para nós mesmos em um campo entregue ao julgamento é futilidade. Pensemos nisso!

Aparentemente, esperamos que o Senhor remova nossas provações, perseguições, problemas e outras experiências difíceis, por ter feito a Sua obra, por nossa devoção e trabalho em Sua causa. Como aqueles que foram leais e fiéis ao Senhor desde o princípio dos tempos, devemos ser fiéis nos bons e maus momentos.

No entanto, as promessas divinas não garantem uma vida livre de dificuldades em meio às provas pela causa do Senhor. Seu plano ainda opera em nossos dias, agindo misericordiosamente. O Senhor Jesus nos diz que Ele estará conosco “Sempre, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20). Não há nada maior para nós do que a promessa de Sua presença constante em nossa vida, uma recompensa inestimável.

Ele diz em Jr. 29, 11: “Porque Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Somos lembrados de que uma verdadeira riqueza reside em nossa comunhão com Ele e a preservação de nossa alma.

O Senhor, não prometeu alívio das provações, apenas que não morreremos no futuro próximo. Uma recompensa maior não pode ser imaginada! O Senhor não dá lugar na Sua obra aos que têm maior desejo de alcançar a coroa do que de transportar a cruz.

Deseja homens que pensem mais em cumprir o dever do que em receber recompensas, homens que sejam mais amantes dos princípios do que de promoção.

Enquanto seguimos nossa estrada da vida, lembremo-nos de que a verdadeira recompensa não reside nas grandezas terrenas, mas na riqueza espiritual e na presença divina que nos guia, fortalece e nos permite encontrar significado e propósito em nossa jornada.

Aqueles que são motivados pelo desejo de cumprir o dever, em vez de buscar recompensas pessoais, demonstram um compromisso verdadeiro com os princípios divinos.

A estrada da vida, repleta de curvas e encruzilhadas, nos desafia a manter nosso foco naquilo que realmente importa: agradar a Cristo e encontrar significado em nossa comunhão com Ele.

O mundo está sob julgamento, e a busca por riquezas mundanas não é uma resposta. Encontrar a verdadeira recompensa significa viver para Cristo e aceitar Sua presença constante em nossa jornada.

Em busca da verdadeira recompensa: viver é a recompensa.

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