segunda-feira, 6 de maio de 2013

As tribulações do crente

“Porque por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus” (Atos 14.22).

         "Aqueles que se dedicam a Cristo como Senhor, e que um dia entrarão no reino do céu, hão de sofrer “muitas tribulações” ao longo do seu caminho. Por viverem em meio a um mundo hostil, têm que se engajar na guerra espiritual contra o pecado e o poder de Satanás (Ef 6.12; cf. Rm 8.17; 2 Ts 1.4-7; 2. Tm 2.12). Por outro lado, a vida verdadeiramente cristã é uma contínua batalha contra os poderes do mal. (1) Os que são fiéis a Cristo, à sua Palavra e aos caminhos da justiça, terão problemas e aflições neste mundo (Jo 16.33). Somente o “crente” morno ou de meio termo viverá em paz com este mundo (cf. Ap 3.14-7). (2) O presente mundo ímpio, bem como os falsos crentes, continuarão como adversários do evangelho de Cristo até quando o Senhor derrubar o sistema maligno deste mundo, na sua vida (Ap 19.20). Entrementes, a esperança do crente “está reservada nos céus” (Cl 1.5) e está “já prestes para se revelar no último tempo” (1 Pe 1.5). Sua esperança não consiste nesta vida, nem neste mundo, mas no aparecimento do seu Salvador para levá-lo para si (Jo 14.1-3. 1 Jo 3.2,3)” (Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal).
 
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança” (Rm 5.3-4).

         “Paulo alista “tribulações” como uma das bênçãos da salvação em Cristo. (1) A palavra “tribulação” refere-se a todos os tipos de provações que podem nos afligir. Isto inclui coisas como necessidades financeiras ou materiais, circunstâncias difíceis, tristeza, enfermidade, perseguição, maus tratos ou solidão. (2) Em meio a estas aflições, a graça de Deus nos capacita a buscar mais diligentemente a sua face e produz em nós um espírito e caráter perseverantes, que vencem as provações e as aflições da vida. A tribulação, ao invés de nos levar ao desespero e à desesperança, produz a paciência (v.3), a paciência produz a experiência (v.4), e a experiência resulta numa esperança madura que não decepciona (v. 5). (3) A graça de Deus nos capacita a olhar além dos nossos problemas presentes, nossa ardente esperança em Deus e a certeza garantida da volta do nosso Senhor para estabelecer a justiça e a piedade no novo céu e nova terra (1 Ts 4.13; Ap 19 – 22). Entrementes, enquanto estivermos na terra, temos o amor de Deus derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, a fim de nos consolar em nossas provações e trazer até nós a presença de Cristo (Jo 14.16-23)” (Comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal).

Pr Airton Evangelista da Costa

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