De forma bem prática, a lei diz que a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão quando são soltos. Em sua obra Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, publicada em 1687, Isaac Newton descreve a lei da gravitação universal. Mas Newton não criou a lei da gravidade: ele apenas a demonstrou.
É um fato, um ímã maior vai atrair outro menor. O campo magnético da terra fará com que a agulha da bússola aponte para o norte ou sul.
Um grande bloco de gelo em tempo calmo vai atrair embarcações próximas a ele, etc. O centro de gravidade nestes exemplos está na terra e no bloco de gelo, e, portanto, objetos mais leves sucumbirá ao mais pesado.
Os corpos celestes também estão em uma condição do magnetismo mútuo, são controlados por forças gravitacionais, e é por isso que os corpos mais leves são obrigados a seguir o mais pesado em suas órbitas.
Mas, existem leis na física que não são obedecidas mesmo em nosso mundo. Ex: a lei da gravitação universal, formulada pelo físico inglês, Isaac Newton. Conforme diz a lenda, uma maçã caiu em sua cabeça por algum motivo, a maçã caiu, como se tivesse sido “puxada” por alguém, e esse alguém seria a terra e sugeriu que os corpos se atraem, ou seja, não somente a terra atrai a maçã, mas todos os corpos do universo que possui massa atraem outros corpos também.
Se existe uma lei, existe um legislador. O próprio Isaac Newton, dedicado estudante da Bíblia e que escreveu mais sobre religião do que sobre ciência, afirma: “_A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito. Do meu telescópio, eu via Deus caminhar!
A maravilha, a harmonia e a organização do universo só podem ter se efetuado conforme um plano de um ser todo-poderoso e onisciente.”
Não existe no mundo só a força de gravidade para baixo, mas também uma força de gravidade para o alto, que nos faz erguidos, que faz verticais as árvores, as flores, a chama, que levanta a água das marés e a dava dos vulcões. Como uma nostalgia de céu.
Isaac Newton, descobriu as chamadas Leis da Gravidade. A Bíblia, no entanto, há 3.500 anos atrás, já nos informa sobre o assunto em Jó 26,7. Ele, Deus, “Faz pairar a Terra sobre o nada.”
Sobre lei da gravidade e pecado, Isaac Newton, descobriu a gravidade com uma maçã caindo na cabeça; Adão, descobriu o pecado ao provar um fruto proibido.
A lei da gravidade não existe para os que acreditam em Deus! Nossa fé vai além da gravidade; a gravidade nos puxa sempre para baixo, mas a força do alto, o Espírito Santo, nos impele sempre para cima!
No arrebatamento, quando a última trombeta o anjo tocar anunciando a volta do filho de Deus, a lei da gravidade não impedirá aquele que é salvo de subir pra o céu. Em algum lugar nas asas do universo nos encontraremos em corpo de glória.
No antigo testamento tem uma passagem que desafia a lei da gravidade:
“Sucedeu que, enquanto um deles derribava um tronco, o machado caiu na água; ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado. Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? Mostrou-lhe o lugar. Então, Eliseu cortou um pau, e lanço-o ali, e fez flutuar o ferro” (II Reis 6, 5-6).
Já no novo testamento o mesmo fenômeno se dá quando Jesus anda sobre as águas:
“Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andado sobre o mar.” (Mateus 14,25).
As leis de Deus, inclusive as naturais, tem como objetivo prolongar a nossa vida: “Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos, pois eles prolongarão a sua vida por muitos anos e lhe darão prosperidade e paz.” (Provérbios 3,1-2).
Enquanto Jesus abençoava seus discípulos, separou-se deles e foi levado para o céu. Jesus não foi para longe ou para o alto, para qualquer canto remoto do cosmo. Elevou-se para a profundidade das coisas, para o íntimo da criação e das criaturas, e de dentro preme como bênção, força ascensional para uma vida mais luminosa.
O tesouro é um centro de gravidade espiritual. O coração está sempre atraído para este tesouro. E se o seu tesouro está fora de você, você vai ir onde quer que esteja. No entanto, se o tesouro está dentro de você, você não vai ser abalado por fatores externos, mas você vai ser feliz seja qual for o seu destino seja em necessidade, pobreza e angústia ou em abundância.
O centro de gravidade de um avarento se encontra fora de si mesmo – no dinheiro. Quando este centro de gravidade está sujeito a mudanças e flutuações constantes, então, segue de perto ao longo de todos esses altos e baixos. Seu único pensamento é trazer mais para si mesmo. Se fosse fisicamente possível para armazenar o tesouro no coração, então eu teria feito. Todas as suas ações são motivadas pelo desejo de dinheiro, dinheiro e mais dinheiro.
Uma pessoa vaidosa tem o seu centro de gravidade na moda. Quando a moda muda, segue a moda. Tudo o que elegante alegra o seu coração. O que passou da moda, é de má qualidade simples é quase nojento. Todas as forças magnéticas apontam para a vaidade.
O mesmo se aplica ao guloso, o beberrão, o ambicioso e adúltero. O seu centro de gravidade está fora de si, e involuntariamente são atraídos para este centro de gravidade – para o exterior:
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6,21).
A sabedoria é um tesouro, um centro de gravidade, um polo magnético, que também produz atração para si mesmo. Cristo é a sabedoria de Deus, e todos são atraídos para Ele. Todas as pessoas têm experimentado a sua atratividade.
O ambicioso, o orgulhoso, o guloso, o bêbado, o vaidoso o adúltero também têm experimentou a força da gravidade da sabedoria que tem atraído, em uma tentativa de libertá-los da força da gravidade a que estão vinculados, a gravidade do pecado e da morte.
Cristo a sabedoria de Deus habita em nossos corações pela fé. O centro de gravidade, portanto, já não está fora de nós, mas em nós mesmos. Salomão, porque ele escolheu a sabedoria, ele recebeu riqueza e vida longa. Tudo gira em torno a sabedoria, por ela, os governantes reinam, e todos os inimigos de Cristo são feitos escabelo de seus pés.
Qualquer busca de lucro é a descrença, a pessoa tem o centro de gravidade fora de si mesmo. No centro de gravidade da sabedoria toda a ansiedade desaparece, não é calma completa e repouso; mas quanto mais nos afastamos da sabedoria, mais ansiedade, mais inquietação e mais movimento.
Abordo de todos os navios existe um ponto imaginário, chamado “Centrum gravitatis”, (centro de flutuação). Este ponto ainda é para qualquer um dos movimentos do navio, movimentos de vai e vem, o balançando de um lado para o outro. Se você quer evitar tonturas, você deve movê-lo para mais perto desse ponto. Este ponto segue o curso do navio através do mar, mas permanece imóvel como o próprio navio.
Também acontece no sentido espiritual. Se você quiser evitar grandes movimentos, que criam sobre si inquietação e sofrimento no corpo e na mente, então procure o centro, onde você pode encontrar o repouso de Deus. Este centro está dentro de si mesmo juntamente com Jesus. Assim como o barco é levantado e embalado pelas ondas, nós também, somos levantados e embalados pelo destino e acontecimentos, mas o "Centrum gravitatis" repousa seguro e tranquilo, enquanto o navio sacode e balança no mar. Assim como toda a gravidade converge para este centro, toda a força atrativa deve surgir a partir deste ponto – e depois voltar.
Em seguida, ele se torna um ponto de força imóvel que mantém tudo em sua mão invisível. Da mesma forma sabedoria mantém todas as coisas em unidade mão invisível. No entanto, quanto mais se afastam desta sabedoria, maior são os movimentos. Há mais decepção, raiva, vergonha e muitas outras coisas desagradáveis em quantidade. Tudo isto acaba no centro.
Um centro glorioso: a sabedoria e o poder de Deus! Bendito quem chega nessa força de gravidade do repouso, que têm todas as fontes nele. Receberá tudo por acrescentar. O nosso centro de gravidade deve estar lá, onde Cristo também está.
Este é o descanso, no sentido mais profundo da palavra. (Johan Oscar Smith). "O Centro de Gravidade Espiritual". Igreja "Skjulte Skatter" (Hidden Treasures), janeiro de 1924.
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