No dia 31 de outubro de cada ano, os celtas comemoravam o fim do verão e o início de um novo ciclo anual com o festival de Samhain. Para eles, este dia era cheio de superstições, incluindo a crença de que os mortos ficavam vagando em busca de corpos humanos para incorporar.
A igreja católica, por volta do Séc. V, associou-se a esta tradição pagã e adotou o dia 1 de novembro como o dia de todos os santos. Por isso, o dia anterior a esse passou a ser comemorado como o da véspera do dia de todos os santos, que em inglês é “All Hallows Eve”, de onde se originou o nome “Halloween”, como você já deve ter notado.
Interessante que esta tradição católico-pagã influenciou um costume que as pessoas passaram a ter no dia posterior ao de todos os santos, ou seja, no dia 2 de novembro. Esse costume era o de irem de casa em casa pedindo doces (bolos, etc.) para poder rezar pelos mortos daquela casa que estariam no que eles acreditavam ser o limbo (ou purgatório). Eles criam que suas rezas influenciariam o futuro daqueles mortos, no sentido de eles irem para o Céu ou para o Inferno.
Com o tempo, esta tradição de pedir doces foi ligada ao Halloween, razão por que em muitas culturas as crianças vão de porta em porta pedindo guloseimas em troca da abstenção de fazerem traquinagens. Conforme sabemos, a tradição foi se estabelecendo, e hoje em dia muitos pais no Halloween vestem essas crianças com fantasias que trazem temas como bruxas, fantasmas, zumbis, diabos e outras coisas mais do gênero.
Embora a Bíblia não fale especificamente sobre esta festa, ela tem muito a dizer sobre os elementos em que o Halloween está envolvido.
No Antigo Testamento, está mais do que clara a proibição do povo de Deus em se envolver com tudo o que seja bruxaria, ocultismo e congêneres:
"Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês." (Deuteronômio 18:10-12)
Se quiser ainda mais referências do Antigo Testamento, veja Levíticos 19:31, 20:6, 20:27 e Êxodo 22:18.
O Halloween é a versão comercializada e infantilizada da bruxaria. Se não é exatamente isso, é o que representa. Se não é o mal, é a representação do mal, é a aparência do mal. E, quanto a isso, creio que todos concordarão.
Ademais, as Escrituras nos ensinam:
"Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal." (1 Tessalonicenses 5:21-22)
E é isso que devemos fazer.
O livro de Atos, que narra a belíssima história da igreja primitiva, apresenta alguns exemplos que nos mostram com clareza como tudo o que se refere à prática de bruxaria, feitiçaria, deve ser evitado pelo cristão.
Nas histórias de Simão e de Elimas no livro de Atos, nas passagens 8:9-24 e 13:6-11, essas práticas que são celebradas no Halloween são fortemente repreendidas. Para termos uma ideia, é assim que o Apóstolo Paulo, cheio do Espírito Santo de Deus, diz para Elimas olhando em seus olhos:
"Filho do diabo e inimigo de tudo o que é justo! Você está cheio de toda espécie de engano e maldade. Quando é que vai parar de perverter os retos caminhos do Senhor? Saiba agora que a mão do Senhor está contra você, e você ficará cego e incapaz de ver a luz do sol durante algum tempo." (Atos 13:10-11)
O padrão de comportamento que Deus espera do cristão é aquele que represente os padrões do Evangelho. Devemos nos portar a favor do que e certo, do que é bom. Devemos incentivar em nossos filhos as fantasias que tragam vida e não que tragam morte e destruição, como é o caso do Halloween.
Veja o que as Escrituras têm a dizer sobre isso:
"Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus." (Filipenses 1:27-28)
Nossa vida há de ser traçada de maneira digna do Evangelho.
No dia 31 de outubro de cada ano, os celtas comemoravam o fim do verão e o início de um novo ciclo anual com o festival de Samhain. Para eles, este dia era cheio de superstições, incluindo a crença de que os mortos ficavam vagando em busca de corpos humanos para incorporar.
A igreja católica, por volta do Séc. V, associou-se a esta tradição pagã e adotou o dia 1 de novembro como o dia de todos os santos. Por isso, o dia anterior a esse passou a ser comemorado como o da véspera do dia de todos os santos, que em inglês é “All Hallows Eve”, de onde se originou o nome “Halloween”, como você já deve ter notado.
Interessante que esta tradição católico-pagã influenciou um costume que as pessoas passaram a ter no dia posterior ao de todos os santos, ou seja, no dia 2 de novembro. Esse costume era o de irem de casa em casa pedindo doces (bolos, etc.) para poder rezar pelos mortos daquela casa que estariam no que eles acreditavam ser o limbo (ou purgatório). Eles criam que suas rezas influenciariam o futuro daqueles mortos, no sentido de eles irem para o Céu ou para o Inferno.
Com o tempo, esta tradição de pedir doces foi ligada ao Halloween, razão por que em muitas culturas as crianças vão de porta em porta pedindo guloseimas em troca da abstenção de fazerem traquinagens. Conforme sabemos, a tradição foi se estabelecendo, e hoje em dia muitos pais no Halloween vestem essas crianças com fantasias que trazem temas como bruxas, fantasmas, zumbis, diabos e outras coisas mais do gênero.
Embora a Bíblia não fale especificamente sobre esta festa, ela tem muito a dizer sobre os elementos em que o Halloween está envolvido.
No Antigo Testamento, está mais do que clara a proibição do povo de Deus em se envolver com tudo o que seja bruxaria, ocultismo e congêneres:
"Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês." (Deuteronômio 18:10-12)
Se quiser ainda mais referências do Antigo Testamento, veja Levíticos 19:31, 20:6, 20:27 e Êxodo 22:18.
O Halloween é a versão comercializada e infantilizada da bruxaria. Se não é exatamente isso, é o que representa. Se não é o mal, é a representação do mal, é a aparência do mal. E, quanto a isso, creio que todos concordarão.
Ademais, as Escrituras nos ensinam:
"Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal." (1 Tessalonicenses 5:21-22)
E é isso que devemos fazer.
O livro de Atos, que narra a belíssima história da igreja primitiva, apresenta alguns exemplos que nos mostram com clareza como tudo o que se refere à prática de bruxaria, feitiçaria, deve ser evitado pelo cristão.
Nas histórias de Simão e de Elimas no livro de Atos, nas passagens 8:9-24 e 13:6-11, essas práticas que são celebradas no Halloween são fortemente repreendidas. Para termos uma ideia, é assim que o Apóstolo Paulo, cheio do Espírito Santo de Deus, diz para Elimas olhando em seus olhos:
"Filho do diabo e inimigo de tudo o que é justo! Você está cheio de toda espécie de engano e maldade. Quando é que vai parar de perverter os retos caminhos do Senhor? Saiba agora que a mão do Senhor está contra você, e você ficará cego e incapaz de ver a luz do sol durante algum tempo." (Atos 13:10-11)
O padrão de comportamento que Deus espera do cristão é aquele que represente os padrões do Evangelho. Devemos nos portar a favor do que e certo, do que é bom. Devemos incentivar em nossos filhos as fantasias que tragam vida e não que tragam morte e destruição, como é o caso do Halloween.
Veja o que as Escrituras têm a dizer sobre isso:
"Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus." (Filipenses 1:27-28)
Nossa vida há de ser traçada de maneira digna do Evangelho.
“Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6.12).
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase “Gostosuras ou travessuras”, exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.
Originalmente, o halloween “não tinha” relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (Samhain significa literalmente fim do verão).
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando: Origem Pagã e Origem Católica.
A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades.
Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno).
Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.
A palavra equinócio vem do Latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa noites iguais, ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.
Em astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.
Samhaim (em irlandês Samhain, gaélico escocês Samhuinn, manês Sauin, e em gaulês Samonios) era o festival em que se comemora a passagem do ano dos celtas. Marca o fim do ano velho e o começo do ano novo. O Samhain inicia o inverno uma das duas estações do ano dos celtas, o início da outra estação, o verão, é celebrado no festival de Beltane. Este festival, samhain, é chamado de Samonios na Gália. Segundo alguns autores, grande parte da tradição do Halloween, do Dia de Todos-os-Santos e do Dia dos fiéis defuntos pode ser associada ao halloween.
O Samhaim era a época em que se acreditava que as almas dos mortos retornavam a casa para visitar os familiares, e para buscar alimento e se aquecerem no fogo da lareira. Alguns autores acham que não existe nenhuma evidência que relacione o Samahin com o culto dos mortos e que esta crença se popularizou no século XIX. Segundo o relato das antigas sagas o Samhain era a época em que as tribos pagavam tributo se tivessem sido conquistadas por outro povo. Era também a época em que o Sídh e deixava antever o outro mundo.
O fé-fiada, o nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisíveis, dispersava no Samhain e os elfos podiam ser vistos pelos humanos. A fronteira entre o Outro Mundo e o mundo real desaparecia. Uma das datas do calendário lunar celta de Coligny pode ser associada ao Samhain. No 17º dia do mês lunar Samon, a referência trinox Samoni sindiu é interpretada como a data da celebração do Samhain ou do solstício de Verão entre os Gauleses.
Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica, que aparece com frequência na literatura medieval europeia. Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de elfos da luz - Ljosalfr.
São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas. De fato, a palavra Sol na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos e anões.
Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, estreita ligação com a natureza e geralmente acompanhadas de ótimos arqueiros.
Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor.
A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma.
Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.
O Halloween é uma algolagnia, isto é sentir prazer pela dor, que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo ou seja as fantasias ou atos sádicos podem envolver atividades que indicam o domínio do indivíduo sobre a vítima (por ex., forçar a vítima a rastejar ou mantê-la em uma jaula). Os indivíduos também podem atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques eléctricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar, mutilar ou matar a vítima.
Desperta o que existe de mais horrível dentro de cada pessoa; principalmente, crianças e adolescentes. É o avesso das relações sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo horrendo, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente sem forças!
Sendo que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening - Halloween - Halloween. Rapidamente se conclui que o termo Dia das bruxas não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows Eve.
A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos.
Inquisição, Tribunal da Inquisição ou Santa Inquisição (dentre outros nomes) foi um tribunal cristão Católico utilizado para averiguar heresia, feitiçaria, bigamia, sodomia e apostasia. O culpado era muitas vezes acusado por causar uma crise da fé, pestes, terremotos, doenças e miséria social, o acusado era entregue às autoridades do Estado, que o puniriam, as penas variam desde confisco de bens, perda de liberdade, até a pena de morte (muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena de morte).
Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como dia das bruxas, uma lenda histórica.
Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.
Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos “disfarces”, muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte.
Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.
Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar.
Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, “doce ou travessura”), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700).
Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão.
Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot (“Conspiração da pólvora”), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos.
A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat (doce ou travessuras). Obs.: Lamentavelmente esta era a realidade.
Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses. Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa.
A celebração do 31 de outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade.
Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma ideia errônea da realidade. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria.
As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros
A tentativa de fazer com que o dia 31 de outubro entre para o nosso calendário no Brasil como “Dia das Bruxas” está, infelizmente, caminhando a passos largos.
Ano após ano, escolas, clubes e outros grupos aproveitam a data para “comemorar” o Halloween utilizando-se de fantasias de bruxas, fantasmas e duendes, com abóboras e mamões transformados em caveiras.
Neste contexto, de um modo geral, surgem duas visões divergentes a este respeito: de um lado, há os que pregam veementemente contra esta comemoração, acusando-a de ser uma festa satânica, e de outro há os que acreditam se tratar de uma celebração inocente, sem nenhum mal. Como cristãos, acreditamos que nossa referência é a Palavra de Deus. Portanto, neste estudo vamos procurar estabelecer alguns princípios bíblicos para a viabilidade ou não das festas de Halloween.
A comemoração do Halloween teve início na Irlanda, há mais de 3 mil anos, no chamado Samhain - festival da colheita dos celtas.
Os Druidas (magos celtas) acreditavam que nessa noite a janela que separava o mundo dos vivos do mundo dos mortos desaparecia, e as almas dos mortos regressavam numa visita aos lares terrenos.
Para manter esses espíritos contentes e afastar os maus espíritos de seus lares os celtas deixavam comida e doces na parte de fora de suas casas, e realizavam rituais com sacrifícios humanos.
Significado espiritual: Em nossos dias, tanto no calendário pagão (movimento neo-pagão), como na bruxaria e no satanismo (adeptos da Igreja Mundial de Satanás), o Halloween é a data mais importante do ano. Rituais para invocação de espíritos, comunicação com os mortos, adivinhações, e até mesmo a adoração e evocação do próprio Satanás são realizados de maneira pródiga neste dia.
Embora muitos defendam o Halloween como uma festa folclórica da cultura norte-americana, e o comércio incentive a comemoração visando tirar proveito dela, não podemos fechar os olhos para as nefastas consequências que esta “comemoração” traz para as pessoas e para a nossa nação. Vamos enumerar algumas:
Todos os valores enaltecidos nas festas de Halloween são contrários à boa, agradável e perfeita vontade de Deus para as nossas vidas:
Morte: “Todos os que me aborrecem amam a morte.” (Provérbios 8:36)
Bruxaria e Feitiçaria: “Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria...” (Deuteronômio 18:10).
Comunicação com os mortos: “Não permitam que se ache alguém entre vocês que faça encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas” (Deuteronômio 18:11-12).
Ocultismo: “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.” (Efésios 5:11-12).
Embora muitos participem de tais comemorações de maneira inocente e lúdica, sem o objetivo de adorar a Satanás, indiretamente estarão fazendo isso. Observe as palavras do próprio Jesus Cristo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mateus 6:24); quem não é por mim é contra mim. (Mateus 12:30).
A popularização de figuras como bruxas, feiticeiros, duendes, caveiras e espíritos malignos presentes no Halloween, faz com que, a médio e longo prazo, crianças e adultos, não só aceitem tais figuras e valores, mas as amem! É uma espécie de condicionamento através do qual, as pessoas passam a amar e a admirar os valores satânicos, tão abomináveis diante de Deus.
Aquilo que uma geração tolera, a próxima adota como estilo de vida normal.
O contato constante com estes valores afeta nossa sensibilidade de tal maneira que, o que antes parecia feio e errado, nos pareça normal e aceitável.
Assim, ao sermos coniventes com esta “festa”, estaremos condenando as próximas gerações a aceitarem como corretos e aprazíveis os componentes do Reino das Trevas: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” Isaías 5:20.
Embora nem todos tenham consciência disso, uma tremenda guerra espiritual está ocorrendo bem acima de nossas cabeças, e o Halloween é uma das estratégias do Diabo e suas Hostes espirituais para tentar enaltecer e popularizar as obras das trevas. Cabe a cada um de nós demonstrar verdadeiro repúdio a esta maldita celebração importada dos EUA.
Nada temos que fazer com bruxas nem abóboras, tampouco enganar as crianças com contos de bruxas... Também nenhuma escola pode obrigar seus alunos a participarem destas festas, uma vez que ultrapassam o campo cultural e acadêmico, e violam princípios cristãos.
Por isso, por amor a Jesus, não tomem parte destas coisas! “Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor; vivam como filhos da luz e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor” (Efesios 5:8, 10)
Culto ao medo: II Tim.1:7; Dia especial do mal: Salmos 118:24. Nossa resposta: Rom. 12:2; I João 4:4; Efésios. 6:12; I Pedro 5:8-9; II Cor. 2:11
O que Deus pensa de tais práticas e seus praticantes: Deut.18:9-14; Isa. 8:19; Lev. 19:26, 31; 20:6-8; 20:27.
As chantagens da esmola: Salmos 37:25; Gal. 5:19-21; Apoc. 21:8; 22:15 Nossa resposta: Rom. 12:2; I João 4:4; Ef. 6:12; I Pedro 5:8-9; II Cor. 2:11.
“Cada pessoa tem de morrer uma só vez e depois ser julgada por Deus.” (Hebreus 9.27) Isso quer dizer que não precisamos ter medo de que os mortos voltem, pois a Palavra de Deus nos garante que eles não podem voltar! Se a festa era para cultuar “o senhor dos mortos, o príncipe das trevas”, está claro que esta festa não agradava a Deus, pois ele é o único que é digno de ser adorado. O príncipe das trevas, nós sabemos que é o próprio diabo.
“Fiquem sabendo agora e nunca esqueçam disto: somente o eterno é Deus lá em cima no céu e aqui embaixo na terra. Não há outro Deus”. (Deuteronômio 4.39) Praticar magias e adivinhações, fazer sacrifícios, assustar as pessoas, dentre outros pecados, nos afasta de Deus.
“Ficam fora os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira.” (Apocalipse 22.15) Veja também: Gálatas 5.19-21; Apocalipse 21.8.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rom. 12:2); Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. (1 Pedro 5:8-9); Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. (1 João 4:4).
A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus (Deuteronômio 18.10-13).
Nenhum comentário:
Postar um comentário