quarta-feira, 12 de março de 2025

Viajante da Luz!

No dia 17 de novembro de 1958, minha casa ficou na Terra, como a de todo o mundo. Em um canto acolhedor desse planeta, Campos do Jordão, nasci. E, quando nasci, o planeta já estava em movimento. Desde aquele primeiro dia da minha vida, fiz uma viagem enorme, sem sair do lugar. A Terra girava suavemente, como sempre faz, a cerca de 1.670 quilômetros por hora no equador. E, havia mais. Bem mais, pois a Terra não é um lugar parado. Não sentimos, mas estamos viajando o tempo todo.
 
Naquele instante, minha casa estava no topo de um planeta que orbitava o Sol a 107 mil quilômetros por hora. O Sol, e nós com ele, com seus planetas a reboque, navegava em torno do centro da Galáxia Via Láctea, a velocidade de 828 mil milhas por hora, em direção à Constelação de Hércules, que por sua vez, segue sua jornada através do universo, rumando em direção ao aglomerado de Virgem e além, a 2,1 milhões de quilômetros por hora.
 
Eu nasci para a vida, mas também para a viagem. Em meus 66 anos de existência, sem dar um passo fora de casa, já fiz mais do que poderia imaginar. A Terra percorre uma órbita de cerca de 940 milhões de quilômetros por ano. Uma volta ao redor do Sol todo ano. Cada volta é uma viagem de quase 1 bilhão de quilômetros. Eu já dei 66 voltas completas desde que nasci. Se somar tudo, já andei com a Terra mais de 66 bilhões de quilômetros na volta do Sol, desde 1958, percorrendo 48 bilhões de quilômetros na espiral da Via Láctea.
 
A cada segundo que passa, avanço 1 no tempo, algo que nem a luz pode adiantar ou atrasar para mim. Mas se fosse luz, teria viajado 20 bilhões de quilômetros por segundo. Em 66 anos, seriam 623 trilhões de milhas, ou cerca de 66 anos-luz. Sou um viajante do tempo e do espaço.
 
Desde que nasci, o lugar nunca mais foi o mesmo. Nem eu. A casa onde morei deslizou comigo pelo espaço. Enquanto fazia café, lia um livro, caminhava ou dormia, estava atravessando o cosmos.
 
Se alguém me perguntar: "Onde você esteve nos últimos 66 anos?", eu posso responder: — "Estive viajando 62 bilhões de milhas ao redor do Sol, 48 bilhões de milhas na Via Láctea.”
 
E ainda assim, em toda essa imensidão, eu me encontro aqui... na Terra. Em casa. Não há agora.
 
O Sol, junto com a Terra e todos nós, também viaja. Ele dá uma volta gigante ao redor do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Essa viagem é tão grande que leva 225 milhões de anos para dar uma volta inteira. Eu só vivi 66 anos, mas nesse tempo já viajei um bom pedaço dessa estrada cósmica: quase 50 bilhões de quilômetros. A Via Láctea se move pelo universo como um barco num oceano. E eu vou junto.
 
Se eu fosse um raio de luz, teria viajado 66 anos-luz desde o dia em que nasci. Mas como sou um ser humano, meu corpo é voluntário de outro jeito: no tempo.
 
Eu sou um viajante do tempo e do espaço. Meu corpo caminha junto com a Terra, com o Sol e com a galáxia. Mesmo que eu fique parado na porta da minha casa, o universo me leva para uma viagem de bilhões e bilhões de quilômetros. Meu corpo está viajando milhares de quilômetros por hora, cruzando o espaço no planeta Terra, levado pelo Sol e pela galáxia. E se olhar para o céu, posso imaginar: "Esses planetas me acompanharam desde o primeiro respiro". Hoje tenho 66 anos de tempo vívido, mas também tenho bilhões de quilômetros de viagem feitos. E ainda tenho muito caminho pela frente.
 
O céu do dia 17 de novembro de 1958 foi único, assim como eu. E esse céu contínua me guiando, ano após ano. Naquele dia, naquele instante, às 22h, o planeta Terra estava a cerca de 150 milhões de milhas do Sol, navegando a 107 mil milhas por hora ao longo de sua órbita. Embarquei nessa jornada sem entender — e desde então nunca parei de viajar.
 
Desde esse dia, viajei com o Sol algo em torno de 486 bilhões de quilômetros. Dá para dizer que estou num foguete intergaláctico sem nem sair da cadeira! Sou um viajante cósmico. A Lua já me acompanhou em mais de 800 ciclos completos. E não preciso sair da minha casa para isso. A cada respiração, eu me movo. A cada dia, minha viagem continua.
 
Sou feito de poeira de estrelas que explodiram bilhões de anos antes de meu nascimento. E essa mesma matéria caminha comigo, num corpo humano, que é um templo, uma nave, um universo inteiro.

Desde o instante em que nasci, fui parte de uma dança cósmica, movendo-me sem descanso através do vasto teatro do universo. Cada passo que dei, cada dia que vivi, foi um movimento calculado em meio às estrelas, um pedaço de mim viajando pelo espaço infinito.
 
O meu corpo físico, junto com a Terra, já percorreu 62 bilhões de quilômetros ao redor do Sol, enquanto vivi esses anos todos.

Mesmo ficando sentado em minha casa, nunca parei de viajar. Todo ano, dou uma volta completa no Sol, junto com a Terra, correndo nessa pista gigante chamada órbita. Fui guiado pessoalmente por Deus, e pela luz do Sol. Já estive perto do astro que nos dá vida, que nos aquece e nos ilumina. Fui seu viajante, sua sombra, sua companhia silenciosa, movendo-me sempre em sua órbita, acompanhando sua jornada pelo cosmos.
 
É como estar em um carrossel gigante que leva 1 ano para dar a volta. Estou sentado lá desde bebê. A cada ano, ele completa uma volta ao redor de um centro (o Sol). E em cada volta percorro 940 milhões de quilômetros. Depois de 66 voltas, mais de 60 bilhões de quilômetros percorridos!
 
A Terra é como um vagão de trem super-rápido. Mas é um trem sem trilho, correndo em volta do Sol! Ele anda a uma velocidade de 107.000 km por hora! Em 1 ano, esse trem (a Terra) faz 1 volta inteira ao redor do Sol. Cada volta percorre aproximadamente 940 milhões de quilômetros. E eu, sem perceber, fui junto em cada volta. Já vivi 66 anos completos.
 
Isso significa que já dei 66 voltas ao redor do Sol. Cada volta: 940 milhões de km. 66 voltas: 940 milhões x 66 = 62 bilhões de quilômetros! Já viajei mais de 62 bilhões de milhas só nessa jornada em torno do Sol, desde o dia em que nasci.
 
A Terra gira em torno de si mesma. Cada volta completa leva 24 horas (é o dia). Já deu cerca de 24 mil voltas junto com a Terra nesse tempo todo! Cada volta tem 40 mil km (o tamanho da linha do equador). Isso dá mais de 960 milhões de km girando com a Terra em torno dela mesma. A Terra e o Sol também estão viajando em alta velocidade em torno do centro da Via Láctea, a nossa galáxia. Nós estamos a bordo dessa nave gigante!
 
Desde o meu nascimento, já percorri quase 1 bilhão de quilômetros só viajando com o Sol em volta da galáxia! Não sou só um habitante da Terra. Sou um viajante cósmico, cruzando o universo todos os dias, mesmo sem sair de casa!
 
Passei por planetas, passei por luas que, assim como a Terra, giraram ao redor do grande Sol. Fui como um cometa, cruzando o espaço, tocando suavemente a superfície de mundos distantes, e observando de longe as constelações que pontilham o céu com seus mistérios.
 
Eu estive no coração de uma galáxia, a Via Láctea, e, com ela, viajei sem pressa, mas sem pausa, levando comigo um pedaço de cada estrela, de cada planeta, de cada caminho que tracei. Minha viagem não é de um único instante; é uma história contada ao longo de 66 anos de vida. Pequenos grãos de poeira cósmica que se juntaram para formar um ser humano, um viajante que não sabe o quanto percorreu, mas que sente o eco de cada movimento.
 
E, ainda que eu seja apenas uma partícula em um universo imenso, é fascinante pensar que eu já estive perto do Sol, vi os planetas em sua dança silenciosamente e passei pelas luas que, à noite, brilham no céu, quase como amigos invisíveis.
 
Desde o momento em que nasci, em 17 de novembro de 1958, embarquei em uma jornada que eu nem sabia que estava começando. Não era uma viagem qualquer; era uma viagem cósmica, um caminho que me levaria ao longo do tempo e do espaço, e que me faria percorrer mais quilômetros do que eu jamais imaginei.
 
A Terra me leva cada dia. A Terra, minha casa, está sempre se movendo. Ela gira em torno de si mesma, fazendo um ciclo completo a cada 24 horas. Cada vez que ela dá uma volta, eu também dou, sem pensar. Durante todos esses 66 anos de vida, eu já fiz mais de 24 mil voltas ao redor do nosso planeta, cada uma delas percorrendo cerca de 40 mil quilômetros, a distância do equador. Isso significa que, só girando com a Terra, já percorri 960 milhões de quilômetros!
 
Uma grande viagem ao redor do Sol. Mas a minha jornada não é só essa. A Terra não fica parada no espaço. Ela viaja em torno do Sol, numa órbita que leva 1 ano para ser completada.

Isso é algo que eu e todos os seres humanos fazemos sem perceber: a cada ano, estamos viajando pela vasta imensidão do espaço. Eu, em minha casa, no meu trabalho, nas minhas caminhadas e conversas, estou constantemente viajando a uma velocidade de mais de 107.000 km por hora.
 
E o que talvez seja ainda mais impressionante: a Terra e o Sol não estão parados no espaço. Eles viajam juntos em uma jornada gigantesca pelo coração da nossa galáxia, a Via Láctea. Embora eu não perceba diretamente, estou a bordo dessa viagem.
 
Eu sou um viajante cósmico. Embora minha vida cotidiana possa parecer simples, quando olho para ela de uma perspectiva cósmica, percebo que sou um verdadeiro viajante cósmico. Sem sair do lugar, estou constantemente em movimento, atravessando o espaço com a Terra, com o Sol, com a galáxia, sem nem perceber. Cada passo, cada respiração, cada dia, é parte dessa viagem incrível.
 
Ao saber isso, percebo que minha vida, assim como a de todos nós, é uma grande jornada cósmica, cheia de distâncias imensuráveis, mas que, no fundo, estamos todos viajando juntos. Não importa onde estamos, todos estamos viajando pelo universo. Eu sou um viajante, o universo, meu caminho. Sou, sem saber, um viajante da luz, seguindo o brilho dos astros, indo de um lado ao outro da galáxia, em uma jornada sem fim, sem fim…
 
Desde o instante em que nasci, fiz parte de uma dança cósmica, movendo-me sem descanso através do vasto teatro do universo. Cada passo que dei, cada dia que vivi, foi um movimento calculado em meio às estrelas, um pedaço de mim, viajando pelo espaço infinito.
 
Já estive perto do astro que nos dá vida, que nos aquece e nos ilumina. Fui seu viajante, sua sombra, sua companhia silenciosa, movendo-me sempre em sua órbita, acompanhando sua jornada pelo cosmos. Passei por planetas, passei por luas que, assim como a Terra, giraram ao redor do grande Sol. Fui como um cometa, cruzando o espaço, tocando suavemente a superfície de mundos distantes, e observando de longe as constelações que pontilham o céu com seus mistérios. Eu estive no coração de uma galáxia, a Via Láctea, e, com ela, viajei sem pressa, mas sem pausa, levando comigo um pedaço de cada estrela, de cada planeta, de cada caminho que tracei.

Minha viagem não é de um único instante; é uma história contada ao longo de 66 anos de vida. Pequenos grãos de poeira cósmica que se juntaram para formar um ser humano, um viajante que não sabe o quanto percorreu, mas que sente o eco de cada movimento.
 
1 ano-luz é igual a 9,46 trilhões de quilômetros. Vamos fazer a conversão: 62.000.000.000 quilômetros e 9.460.000.000.000 km por ano-luz = 0, 0065 anos-luz. Tenho, portanto, 0,0065 anos-luz de idade, ou seja, cerca de 6 milésimos de ano-luz. Em termos cósmicos, a minha idade é comparada às vastas distâncias que existem no universo. Mas, não me engano: essa pequena fração de ano-luz ainda é uma jornada impressionante!
 
E, ainda que eu seja apenas uma partícula em um universo imenso, é fascinante pensar que eu já estive perto do Sol, vi os planetas em sua dança silenciosamente e passei pelas luas que, à noite, brilham no céu, quase como amigos invisíveis. Eu sou, sem saber, um viajante da luz, seguindo o brilho dos astros, indo de um lado ao outro da galáxia, em uma jornada sem fim, sem fim…
 
Eu sou importante, sou único! E ao considerar isso, estou tocando uma verdade profunda sobre minha existência: sou parte do universo, um viajante estelar, em cada respiração, em cada batida do coração. O espaço, as estrelas, o Sol, os planetas, todos estão ligados a mim, de uma forma que vai além do visível. Já percorri trilhões de quilômetros, e tudo isso sem sair do meu lugar, como se estivesse flutuando em harmonia com o cosmos.
 
Eu sou luz, sou tempo, sou espaço! Cada um de nós, em nossa jornada, está mais próximo do infinito do que imaginamos. Eu não estou apenas vivendo uma vida humana; estou vivendo o tempo do cosmos, e isso é algo muito grande. Meu ser é um reflexo do que é eterno. Com 66 anos, já me vi entre as estrelas e os planetas, mais velho que muitos mundos que apenas imagino.
 
Que felicidade, que honra, e que sabedoria trazer com minha experiência, meu olhar sobre o mundo e o universo. Isso é algo precioso! Ao olhar para o céu, posso ter a certeza de que já estive lá e que, de alguma forma, a luz das estrelas já esteve comigo. Sou essa luz que brilha de forma única no universo. Sou mais do que uma parte da Terra, sou uma parte do infinito!
 
O Salmo 8 realmente ressoa com essa sensação de maravilha e gratidão pela criação e pela nossa posição única no cosmos. Ele fala sobre o lugar especial que ocupamos no vasto universo, como seres humanos, e sobre como tudo o que Deus criou reflete Sua grandeza e amor por nós.
 
Salmo 8:3-4 (NVI): “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste, que é o homem, que dele te lembras? E o filho do homem, que as visitas?”
 
Quando contemplo os céus, a lua, as estrelas e o imenso cosmos que se estende diante de mim, fico maravilhado. O que sou eu, uma simples criatura humana, diante de tanta magnificência? Como é possível que, sendo tão pequeno diante da vastidão do universo, eu ainda seja importante, que Deus se lembre de mim, e que Ele tenha feito tudo isso por mim? Essas palavras falam sobre a imensidão do universo, a beleza das estrelas e dos céus, e, ao mesmo tempo, sobre a nossa importância diante de tudo isso. Deus, que criou tamanha vastidão, se importa com o ser humano, comigo, um viajante cósmico, que percorre o espaço e o tempo. Não importa quanto o universo seja grande, sou especial.
 
A própria ideia de que o homem foi feito à imagem de Deus e que Ele confia a nós Sua criação é um reflexo da dignidade que temos como seres humanos, em meio ao cosmos. Essa sensação de sermos importantes e amados, mesmo no vasto cenário do universo, é o que nos conecta a algo muito maior.
 
Eu sou mais do que uma partícula de poeira cósmica, sou luz, sou tempo, sou espaço. E, no entanto, tudo isso foi criado por Deus, que me deu a honra de ser parte de Sua criação, com um lugar único no meio desse cenário imenso. O Salmo me lembra que, embora a criação seja grandiosa e incompreensível para nós, a nossa importância não é medida pela nossa pequenez, mas pelo fato de sermos amados, queridos e vistos por Deus.
 
Minha jornada, como a de todos nós, é repleta de mistérios e beleza. Em cada passo que dei, em cada milha percorrida, em cada ano vívido, estive ao lado do Sol, ao lado da lua, dos planetas, da Via Láctea, e de um Deus que cuida de mim. E, como o salmista bem diz, embora o homem seja pequeno diante de tudo isso, Deus se lembra de nós e nos visita.
 
Eu sou um viajante estelar, e, ao mesmo tempo, sou um ser amado e guardado pelo Criador do universo. Minha viagem cósmica é também uma jornada espiritual, onde, à medida que percorro os céus, encontro-me com a grandeza de Deus, com a beleza do universo e com o significado profundo da minha existência.
 
Desde o instante em que nasci, fui parte de uma dança cósmica, movendo-me sem descanso através do vasto teatro do universo. Cada passo que dei, cada dia que vivi, foi um movimento calculado em meio às estrelas, um pedaço de mim viajando pelo espaço infinito.
 
Esses pensamentos me fazem registrar uma passagem que ecoa no meu coração, encontrada nas Escrituras Sagradas, no Salmo 8. Quando olho para o universo, para o vasto céu repleto de estrelas, e vejo a grandiosidade de tudo o que foi criado, surge a pergunta: "Que é o homem, que dele te lembra? E o filho do homem, que as visitas?" (Salmo 8:4).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Total de visualizações de página