“Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé. Se o teu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensina; se é encorajar, aja como encorajador; o que contribui, coopere com generosidade; se é exercer liderança, que a ministre com zelo; se é demonstrar misericórdia, que a realize com alegria. O amor é a base dos dons.” (Rm. 12, 6-8)
Segundo as Escrituras Sagradas, somos um só corpo, formado por muitos membros. Deus colocou cada um de nós nesse corpo, como Ele quis, segundo a sua vontade, de acordo com a graça, a diversidade de dons, que nos foi dado. Portanto, somos diferentes e não exercemos todos o mesmo ministério; temos capacidades, dons, carismas, talentos, ofícios, missões, chamados e funções diferentes que devem ser usados para o bem de todos, e cada um deve ficar satisfeito com aquilo que tem.
É necessário ter um grande respeito pelas diversas funções, pelos dons e talentos que nos foi dado. Devemos abrir o nosso coração para acolher toda a sua rica variedade, nas suas múltiplas formas e expressões. Não devemos desprezar aquilo que Deus nos pede, no lugar em que nós nos encontramos – por mais que o trabalho cotidiano possa no parecer monótono e sem grande sentido –, pois pertencemos todos a um mesmo corpo. Não podem deixar de estar em harmonia entre si, não podem deixar de ser complementares.
Esses dons não servem para uma simples realização pessoal, não podem ser motivo de vanglória, ou de afirmação de si, mas foram dados para uma finalidade comum: construir a igreja. A finalidade deles é o serviço.
Por isso, não podem causar rivalidades, desordens ou confusão, entre aqueles beneficiados por esses dons. Se cada um é diferente dos outros, cada um pode então ser um dom para os outros. Não devemos esquecer que no Nome de Jesus, somos todos cristãos, somos todos irmãos!
O essencial é que tenhamos esse carisma que supera todos os outros: o amor. O amor para com toda pessoa que encontramos, o amor para com todos os homens da terra. O que nos une é o amor de Deus; Jesus é o cabeça, nós, os membros seus! Jesus é o Mestre, Senhor e Salvador. Vamos segui-lo em obediência e amor.
Somente com o amor, com o amor recíproco, é que os muitos membros podem ser um só corpo. Devemos estimar a todos e também fazer tudo o que está ao nosso alcance para que possamos tornar-nos úteis à Igreja do melhor modo possível.
Ninguém deve ter de si mesmo um conceito mais elevado do que deve falar, ter ou fazer; mas, pelo contrário, um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus concedeu (Rm. 12,3).
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