“Ele estava morto e voltou á vida, estava perdido e foi achado” (Lc. 15,32).
Uma caneta esferográfica é feita de muitas partes. Todas juntas formam um todo muito útil. Existem esferográficas caras e baratas, mas todas têm uma coisa em comum: Uma esfera na ponta. É muito pequena, mas sem ela nada funciona. Encaixada no todo, no lugar certo, ela é de grande utilidade. Afinal, foi criada para isso.
Imaginemos, porém, que num belo dia aquela esferinha reivindique a sua liberdade. Ela não quer mais viver na pontinha da esferográfica. Fora do seu devido lugar, ela se tornaria uma esferinha qualquer. Perderia sua utilidade e facilmente rolaria para qualquer canto ou desapareceria nas frestas do assoalho ou na sujeira. Aparentemente livre, estaria fora do seu contexto e sem sentido. Antes, porém, no seu lugar, encaixada no todo, ela era preciosa. Estava amparada e era útil. Por causa dela, a esferográfica conduzida por uma boa mão podia mover-se em todas as direções. À medida que rolava sobre o papel, lançava cores e escrevia belas mensagens.
Deixe-me comparar a nossa vida com uma esferinha dessas. Também nós fomos criados para um propósito especial. Quando Deus nos criou, Ele definiu um lugar onde teríamos todo o sentido para viver. Fomos criados para estar na Sua presença, encaixados na Sua vontade. Em Suas mãos, Ele quer escrever a Sua história em nós e por meio de nós. Em Suas mãos estamos amparados e somos bem conduzidos. No devido lugar não nos perdemos nas frestas da vida nem na sujeira do pecado. E quando nossa vida é conduzida pelas boas mãos de Jesus, ela desliza deixando marcas agradáveis. Infelizmente o ser humano, como o filho pródigo do qual lemos acima, insiste em querer ser livre. Queremos os nossos próprios caminhos longe de Deus e da Sua vontade. Ficamos fora do devido lugar e não percebemos que a consequência disso é perda, rolando pelas sujeiras do mundo. É um preço muito alto. – LSCH
Se você for uma esfera fora do lugar, volte: Jesus se alegrará em escrever uma nova história com você.
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