domingo, 21 de agosto de 2011

Nossos Adversários



Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; 1 Pe 5:8


Qual seu pensamento sobre as ações do mal contra sua vida ? Quais as atitudes do seu inimigo contra você ?

Temos ciência das intenções do mal contra nosso ser e contra nossas possíveis ações, mas por certas vezes não da sua dimensão. Conhecemos o adversário e suas astúcias, mas não as suas reais intenções.

Uma questão deve ser levantada para a continuação deste artigo: qual a sua reação ao saber que alguém requisitou os serviços do mal contra sua vida ?

Sabemos dos trabalhos, despachos e tantas outras formas de alguém solicitar a ação do mal contra alguma pessoa, por encomenda ou por iniciativa própria, “porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.

A reação natural das pessoas é o estado de preocupação, já que muitos tem medo dos tais “trabalhos” e também, por que dessa forma, pelo menos em teoria, está-se no “alvo” do inimigo. Mas será que realmente esta preocupação chegou na hora certa ?

O texto de Pedro dá uma visão relativamente diferente desta situação: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. Este texto bíblico não define o tempo e nem a situação em que o mal decide atacar-nos. Não define se é necessário que alguém encomende “nossa cabeça” ao mal. Parece claro neste texto da epístola de Pedro que nosso adversário incessantemente, a qualquer momento, insiste em atingir-nos, procurando nosso fim. Pedro comparou o diabo a um leão, animal forte e assustador. Naturalmente qualquer ser humano sente-se intimidado com o rugir de um leão e esta é a principal atitude de nosso adversário: amedrontar. Alguém amedrontado tem dificuldades de reação ou defesa, então com esta estratégia, nosso adversário, tenta primeiro, paralisar a vítima para depois então desferir seu ataque. Seu objetivo é explícito: tragar. Outro texto ressalta: “O ladrão (adversário, de 1 Pe 5:8) não vem senão a roubar, a matar, e a destruir” Jo 10:10.

Bem, se a Bíblia deixa muito claro que o diabo, nosso adversário, age contra nós em qualquer tempo, porque existir uma preocupação extra quando sabemos da intenção de alguém (humano) em tentar atingir-nos? Há um texto no evangelho de Lucas que trás um esclarecimento a respeito desta situação: E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei a aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei Lc 12:4-5.

Pelos versículos citados acima, fica mais claro que a situação tende a piorar quando nosso adversário, por iniciativa própria, decide guerrear contra especificamente contra nós. Nesta circunstância, pode que suas forças e artimanhas sejam reforçadas, pois o objetivo não é generalizado, mas o combate tem um fim específico. Talvez esta seja a batalha mais perigosa, e não quando “alguém que mata o corpo e, depois, não tem mais o que fazer” decide causar-nos danos.

Bastam apenas duas citações bíblicas para que possamos ficar tranqüilos com relação a nossa posição nestas situações:



“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”  Tg 4:7
                          “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.” Sl 91:1.

Estar sujeito a vontade de Deus e resistir a vontade do Diabo, é segurança de descanso a sombra do Todo-poderoso.

Assim, não há porque temer a investida de seus adversários. Seu risco é fatal se você estiver fora do esconderijo do Altíssimo. Aí sim não há qualquer proteção. Se sua posição é esta, corra pela sua vida. Se não, descanse no Senhor como o Apóstolo João Jo 21:20.

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