quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O kit gay e os direitos iguais a todos

Num estado laico e democrático como nosso, temos a liberdade de expressar nossas opiniões e professar nossas crenças. Mas concordo com o Ministério da Educação de que o ensino religioso na escola deve ser de acordo com o interesse do aluno. Pois em nosso país, um órgão público não pode ser defensor de uma religião. Assim também, o um estado laico não pode bancar uma opção sexual impondo-a nas escolas como estão querendo fazer com o Kit Gay.
A empreitada lançada pelo movimento dos GLTBs parece não ser somente uma luta de um grupo minoritário por conquistar seu espaço na sociedade. Na verdade, o espaço de todos os cidadãos brasileiros já está definido pela Constituição Federal e pelo Código Civil. Porém os GLTBs estão demonstrando que querem muito mais: querem impor uma cultura homossexual.
Julio Severo, em “As Ilusões do Movimento Gay”, oferece, para quem se interessar, um conteúdo muito bom sobre o alvo dos movimentos gays de todo o mundo. Ele cita o seguinte:
“Dois estrategistas gays, Marshall Kirk e Hunter Madsen, revelam em seu livro para gays suas táticas para avançar o movimento homossexual na sociedade:
Nossos inimigos acusam os gays de seguir uma estratégia planejada e forte. Realmente, temos em mente tal estratégia… Os gays devem lançar uma campanha de grande escala para alcançar as pessoas normais através dos meios de comunicação. Estamos falando sobre usar propaganda. [Pág. 161]
O propósito e efeito da propaganda pró-gay é promover um clima de mais tolerância para com os homossexuais. E isso, nós dizemos, é bom… Primeiro, a propaganda se apóia em manipulações mais emocionais do que racionais. Aliás, sua meta é provocar mudanças nos sentimentos do público [162].
Em fevereiro de 1988, uma “conferência de guerra” de 175 líderes ativistas gays, representando organizações de todas as partes dos EUA, se reuniram em Warrenton, Virginia, para estabelecer uma agenda de quatro pontos para avançar o movimento gay. A conferência deu prioridade para “uma campanha nacional, através dos meios de comunicação, para promover uma imagem positiva dos gays e lésbicas”, e sua declaração final concluía: “Devemos considerar os meios de comunicação em todos os projetos que começamos. Além disso, devemos tirar toda vantagem que pudermos para incluir anúncios de utilidade pública e anúncios pagos e ajudar a promover repórteres e editores de jornais, rádio e televisão. Para ajudar a alcançar esses objetivos, precisamos realizar seminários com a mídia nacional para treinar nossos líderes… Nossas campanhas através dos meios de comunicação são fundamentais para que a sociedade nos aceite completamente. Estamos começando a reconhecer que a discriminação, assim como a guerra, começa na mente das pessoas, e deve assim ser parada aí com a ajuda de propaganda.” [Págs. 163,163].
Converter as pessoas [a aceitar o homossexualismo] é muito mais do que só amortecer-lhes os sentimentos de revolta contra o homossexualismo: envolve fazê-las realmente gostar e aceitar os homossexuais como um grupo, ajudando-os a se identificar com eles. [Pág. 168].
Uma das vantagens especiais de uma campanha através dos meios de comunicação é que pode — e deve — apresentar só o lado mais favorável dos gays… Por exemplo, em média o televisor fica ligado 50 horas por semana em cada lar, trazendo filmes, seriados, comédias, programas de entrevistas e noticiários bem na sala de estar. Essas horas são uma porta de entrada para a vida particular das pessoas normais. Através dessa porta, podemos fazer passar um cavalo de Tróia. [Págs. 170,179]
A meta é formar uma pequena coalizão de conspiração com a elite de poder, para pularmos à frente dos sentimentos do público ou ignorá-lo completamente. Às vezes essa tática funciona: muitas ordens executivas (que passam por cima do processo democrático) e leis aprovadas por câmaras municipais agora protegem certos direitos civis para os gays em algumas cidades. [Pág. 171].
Duas coisas podem ser feitas para confundir o ódio ao homossexualismo nas pessoas moderadamente religiosas. Primeira, os gays podem apelar para debates para obscurecer as opiniões morais, isto é, enfraquecer as desculpas que “justificam” a intolerância religiosa… Isso envolve publicar o apoio das igrejas moderadas e levantar sérias objeções teológicas aos ensinos bíblicos conservadores”. [Pág. 179].1
Como se lê, o movimento homossexual é forte e aqui no Brasil eles já contam com o apoio do Governo Federal, através do qual estão produzindo o Kit Gay que o Ministério da Educação está para distribuir nas escola públicas de todo país.
Por tanto, há uma quebra total dos direitos e deveres que a Constituição estabelece para todos os brasileiros. Se o governo faz isso com os gays ele também é obrigado e fazer o mesmo com os pedófilos, com as prostitutas, com os viciados em drogas e com todos as religiões que atuam em solo brasileiro. Todos, sem nenhuma distinção, podem fazer uso dos recursos do governo federal para influenciar as pessoas a decidirem o que querem ser na vida, em especial na escola onde a crianças está expostas cerca de seis horas por dia a todo tipo de conteúdo que o professor quiser passar.
Se o Governo, através do MEC promover o movimento GLTB nas escolas, eu como pastor evangélico, também vou querer que o governo faça uma cartilha e uma dúzia de vídeos propondo a fé em Jesus.
A questão aqui não é a homofobia. A homofobia acontece quando se persegue, se espanca, se é intolerante, se fala mau, se faz piada com o homossexual. Nós não fazemos isso. O que está sendo dito aqui, é que não podemos concordar que um Estado Democrático e de Direito, onde os governantes são eleitos pelo povo, queira impor uma política totalitária que visa criar uma cultura homossexual a partir das crianças, nas escolas. Volto a dizer: isso é uma violação dos direitos e deveres previstos na Constituição. Por isso sou contra ao Kit Gay e qualquer outro Kit que quer queiram me fazer aceitar à força. Direitos iguais para todos!


Pr. André Santos de Almeida

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