O desenvolvimento da santidade é uma necessidade. Chamamos isso de “trabalho árduo”. Felizmente, Deus nos providencia muitas motivações para a santidade em sua Palavra. Para encorajar-nos na busca pela santidade, precisamos focalizar as seguintes verdades bíblicas. Deus nos chamou à santidade “Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1 Ts 4.7).
Todas as coisas às quais o Senhor nos chama são necessárias. Sua própria chamada, assim como todos os benefícios de um viver santo que experimentamos, devem nos induzir a buscar e praticar a santidade.
A santidade aumenta o nosso bem-estar espiritual. Deus nos assegura que “nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Sl 84.11).
“O que a saúde é para o coração”, “a santidade é para a alma”.
“Santidade é o único caminho de segurança”; “Santidade é o caminho mais benéfico”; “Santidade é o único meio honroso”; “Santidade é o caminho mais agradável”.
Contudo, ainda mais importante, a santidade glorifica ao Deus que você ama (Is 43.21).
“A santidade faz o máximo para honrar a Deus”.
A santidade fomenta a semelhança a Cristo
“Devemos nos empenhar em sermos semelhantes a Deus em santidade. Este empenho é um espelho nítido no qual podemos ver um rosto; é um coração santo no qual pode ser visto algo do caráter de Deus”.
Cristo é o padrão de santidade para nós:
. o padrão de humildade santa (Fp 2.5-13),
. compaixão santa (Mc 1.41),
. perdão santo (Cl 3.13),
. altruísmo santo (Rm 15.3),
. indignação santa contra o pecado (Mt 23) e
. oração santa (Hb 5.7).
Desenvolver a santidade que procura assemelhar-se a Deus e tem a Cristo como padrão nos salva de muita hipocrisia e de um cristianismo apenas domingueiro. Esta santidade nos dá vitalidade, propósito, significado e direcionamento no viver diário.
A santidade dá evidência da justificação e da eleição
A santificação é um fruto inevitável da justificação (1 Co 6.11).
Estes dois elementos podem ser distinguidos, mas nunca separados; o próprio Deus os uniu. A justificação está organicamente ligada à santificação; o novo nascimento dá origem à uma nova vida.
O justificado andará no “caminho de santidade do Rei”.
Em Cristo e através dEle, a justificação dá ao filho de Deus o direito e a ousadia de entrar no céu; a santificação dá-lhe a aptidão para o céu e a preparação necessária para chegar lá. A santificação é a apropriação pessoal dos frutos da justificação.
“A santificação é tão-somente a execução do decreto de justificação. Pois, se a santificação falhasse, a pessoa justificada não seria liberta de acordo com sua justificação”.
Conseqüentemente, o decreto de justificação de Cristo, em João 8.11 (“Nem eu tampouco te condeno”), é imediatamente seguido pelo chamado à santidade: “Vai e não peques mais”.
Aquele que é chamado dever ser também inseparável da santidade:
“Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2 Ts 2.13).
A santificação é a marca de identificação das ovelhas eleitas de Cristo.
Por isso, o chamado é sempre uma doutrina confortante para o crente, pois é o seguro fundamento que explica a graça de Deus operando nele. Por isso, os nossos antepassados reformados consideravam o ministério como um dos maiores consolos do crente, visto que a santificação torna visível a separação.
Calvino insistiu que separação ao chamado, não deveria desanimar nem engrandecer ninguém, pois o crente recebe consolo , e o incrédulo não é chamado, mas antes, ele é chamado ao arrependimento.
Aquele que fica desanimado pela separação , ou confia seu ministério, sem viver uma vida de santidade, está se tornando vítima de um mau uso satânico desta doutrina preciosa e encorajadora (Dt 29.29).
“Não é permitido a nós, neste mundo, estudar as páginas do Livro da Vida, a Bíblia, e ver se nossos nomes encontram-se ali. Mas, se há algo nítido e plenamente declarado a respeito do chamado de Deus, isto que os homens e mulheres eleitos serão conhecidos e distinguidos por vidas santas”.
A santidade é o lado visível de sua salvação é o espelho a luz para o chamado do seu ministério. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16).
A santidade promove a segurança
“Todos podem estar seguros de sua fé por meio de seus frutos”
A segurança diária é alcançada gradualmente no caminho da santificação , mediante o cuidadoso conhecimento da Palavra de Deus, dos meios da graça e da conseqüente obediência.
Uma aversão crescente pelo pecado, mediante a mortificação, e um amor crescente pela obediência a Deus, por meio da vivificação, acompanham o progresso da fé, enquanto ela cresce em segurança.
A santidade centralizada em Cristo e operada pelo Espírito é a maior e mais sã evidência da filiação divina (Rm 8.1-16).
O meio de perder um senso diário de segurança é deixar de buscar santidade diariamente. Muitos crentes vivem de modo relapso. Tratam o pecado despreocupadamente, ou negligenciam as devocionais diárias e o estudo da Palavra. Outros vivem de maneira muito inativa. Não desenvolvem a santidade, mas assumem a postura de que nada pode ser feito para nutrir a santificação, como se esta fosse algo externo a nós, exceto em raras ocasiões, quando algo muito
especial “acontece” interiormente.
Viver de maneira descuidada e inerte é pedir por escuridão espiritual, desalento e falta de frutos diariamente. A santidade nos purifica e nos fortalece, buscai uma vida de santidade, seja luz, reflita o caráter genuíno de Cristo em sua vida
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