"Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus" (Ap. 19,17).
Era uma vez, numa terra onde a escuridão havia se infiltrado nos corações dos homens, onde reis e comandantes se envolveram em batalhas sangrentas, e o poder corrompia os mais poderosos. Nesse cenário sombrio, um anjo radiante se destacava, em pé no sol, clamando com uma voz poderosa.
O anjo, rodeado pela sua aura luminosa, convocava as aves que voam pelo meio do céu com uma mensagem impactante: "Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus!". Suas palavras ressoavam pelos céus, alcançando os ouvidos das aves de rapina que pairavam no horizonte.
As aves, despertadas pelo chamado, começaram a se reunir, atraídas pela promessa da grande ceia. Eram abutres, símbolos da morte e do despojamento. Voando em círculos, elas se aproximavam, prontas para consumir a carne dos reis, dos comandantes, dos poderosos, dos cavalos e seus cavaleiros. Não havia distinção, pois todos seriam julgados e consumidos.
Enquanto as aves se aproximavam, a luz do sol parecia assumir um tom sombrio e misterioso. A atmosfera se enchia de uma tensão densa, representando a chegada do julgamento divino sobre aqueles que haviam se entregado à corrupção e à maldade.
A ceia preparada por Deus não era um banquete de celebração, mas uma alegoria do julgamento final, onde os opressores e os corruptos seriam confrontados com suas ações. Era um momento em que a justiça divina se manifestava, consumindo aqueles que haviam causado sofrimento e injustiça.
Enquanto as aves de rapina se aproximavam, o anjo permanecia em pé, um símbolo de ordem e equilíbrio em meio ao caos.
Sua luz brilhante representava a pureza e a retidão divina, servindo como testemunha imparcial do destino que aguardava aqueles que se desviaram do caminho da retidão.
E assim, a ceia começou, e as aves de rapina mergulharam nas carnes dos poderosos e dos opressores. Era uma cena terrível e assombrosa, mas que servia como uma lembrança de que a justiça divina prevalece sobre todas as coisas. Nenhum ato de maldade ficaria impune, e a retribuição era inevitável.
No final da ceia, as aves se dispersaram, cada uma carregando consigo um lembrete dessa terrível jornada. O anjo, ainda em pé no sol, observava enquanto elas se afastavam, deixando para trás o rastro do julgamento divino.
A crônica do anjo de pé no sol e da grande ceia de Deus, nesse contexto, nos convida a refletir sobre as consequências de nossas ações. Ela nos lembra que a justiça divina é implacável e que, no final, todos terão que prestar contas por suas escolhas. É um lembrete de que o caminho da retidão e da bondade deve ser seguido, evitando o poder corruptor que pode levar à destruição e à condenação.
Que possamos aprender com essa história, buscando sempre a verdade, a justiça e o amor, e nos afastando das trilhas sombrias que levam ao julgamento e à punição.
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