quarta-feira, 24 de maio de 2023

Nosso Lar no Universo, Segundo Fontes Astronômicas e Nosso Verdadeiro Lar Celestial, Segundo as Escrituras Sagradas.

Nosso planeta, Terra, localiza-se no Sistema Solar, na Vizinhança Interestelar, dentro da Via Láctea, que é apenas uma galáxia do Grupo Local, localizado no Aglomerado de Virgem, dentro do Superaglomerado Laniakea, no Universo.

A Terra é nossa casa; o sistema solar é nossa cidade; a Via Láctea é nosso país. A Via Láctea, o nosso quintal cósmico. O núcleo da Via Láctea se encontra a cerca de 26 mil anos-luz do Sistema Solar, e está localizado na constelação de Sagitário.

O sistema solar está situado em um braço espiral externo da nossa Galáxia, denominada Via-Láctea. O Sistema Solar, assim como quase todas as estrelas vistas a olho nu, está dentro do Braço de Órion. O Braço de Órion ou Braço Local é um braço espiral menor da Via Láctea. Está localizado entre o Braço de Sagitário e o Braço de Perseus, dois dos quatro maiores braços espirais da Via Láctea. Dentro do Braço de Órion, o Sistema Solar e a Terra estão localizados perto da borda interior na Bolha Local, aproximadamente 8 000 parsecs (26 000 anos-luz) do centro galáctico. Essa constelação está no centro da Via Láctea.

Resumindo, nosso endereço cósmico é o seguinte:

Se considerarmos o nosso endereço astronômico em uma escala cada vez maior, podemos acrescentar mais alguns níveis de organização:

• Terra

• Sistema Solar

• Via Láctea

• Grupo Local (que inclui cerca de 54 galáxias, incluindo a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda)

• Aglomerado de Virgem (que contém centenas ou mesmo milhares de galáxias, incluindo o Grupo Local)

• Superaglomerado Laniakea (uma vasta região do espaço que contém diversos aglomerados de galáxias, incluindo o Aglomerado de Virgem)

• Filamento cósmico (estruturas filamentares de matéria que conectam diferentes superaglomerados)

• Universo observável (a região do espaço que podemos observar a partir da Terra)

• Universo (o conjunto de tudo o que existe, incluindo todas as galáxias, matéria, energia e fenômenos cósmicos)

Essa é uma hierarquia simplificada, mas mostra os níveis de organização astronômica, começando da Terra e se expandindo para abranger escalas maiores, como a Via Láctea, grupos de galáxias, superaglomerados e, finalmente, o universo como um todo.

Para obter uma imagem detalhada do seu endereço cósmico, incluindo a localização do nosso sistema solar na Via Láctea e em escalas maiores, como o Grupo Local e superaglomerados, você pode explorar recursos disponíveis online, como:

Agências Espaciais: Agências como a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia) frequentemente compartilham imagens e visualizações astronômicas detalhadas. Verifique os sites oficiais dessas agências e suas galerias de imagens para encontrar representações visuais do nosso endereço cósmico.

Observatórios e Telescópios: Muitos observatórios e telescópios ao redor do mundo realizam pesquisas astronômicas e disponibilizam imagens de alta qualidade em seus sites. Alguns exemplos são o Observatório Europeu do Sul (ESO) e o Observatório Gemini.

Sites e Bancos de Dados Astronômicos: Existem várias plataformas online que oferecem acesso a bancos de dados astronômicos, onde você pode explorar imagens e visualizações do espaço. Exemplos incluem o Hubble Space Telescope do Space Telescope Science Institute e o Sloan Digital Sky Survey.

Aplicativos e Software Astronômicos: Há também aplicativos e software astronômicos disponíveis que permitem explorar o cosmos em detalhes. Alguns exemplos populares incluem o Stellarium, o Google Sky e o WorldWide Telescope.

Essas são apenas algumas opções disponíveis para encontrar imagens detalhadas do seu endereço cósmico.

Lembre-se de que as representações visuais podem variar dependendo das fontes e das tecnologias utilizadas, e a compreensão científica do cosmos está em constante evolução, com novas descobertas sendo feitas regularmente.

Veremos agora, a verdadeira localização de nosso lar, segundo as Escrituras Sagradas.

É importante verificarmos que o nosso lar, a nova Jerusalém, já está vindo para ocupar o seu devido lugar no novo universo que será formado.

Jesus afirmou que a nova Jerusalém já existia ao tempo de Seu ministério terreno. Sua assertiva é bem clara:

“Na casa do meu Pai, há muitas moradas, se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”.

A cidade santa já existia e já tinha muitas moradas. Embora ela existisse, porém, o homem não poderia habitá-la, ou seja, o homem não estava preparado para poder ingressar nesta cidade, precisamente porque tinha suas vestes manchadas pelo pecado.

Todos nós sabemos que há grandes restrições para que alguém entre nos Estados Unidos da América. É preciso que a pessoa obtenha visto do governo norte-americano para ali ingressar e são várias as modalidades de visto. Os Estados Unidos existem, têm milhares de cidades, com casas, edifícios, mas não há lugar algum preparado para aquele estrangeiro que não tiver visto para ali entrar. No dia em que lhe for providenciado um visto, ele ali poderá entrar, ele ali terá lugar, enquanto não, não.

Pois, é exatamente o que ocorre com a Nova Jerusalém. Jesus afirmou que a cidade já existia, que tinha muitas moradas, mas o lugar ainda não estava preparado, porque não havia como o ser humano conseguir ali entrar.

Era preciso que alguém morresse e pagasse o preço da desobediência e, assim, retirasse a espada que impedia o acesso do homem à árvore da vida (Gn.3,24).

Esta espada foi retirada por Jesus, quando morreu por nós na cruz do Calvário (Lc.2,35) e, assim, nos abriu um novo e vivo caminho que nos introduz à Jerusalém celestial (Hb.10,19-23).

Engana-se quem pensa que a Jerusalém Celestial descerá do céu depois do Juízo Final, pois ela tem descido desde que teve seus lugares preparados para os homens.

A partir de então, esta cidade maravilhosa vem continuadamente vindo em direção à Terra. Chegará à área das regiões celestiais, hoje habitadas pelas hostes espirituais da maldade, no instante do arrebatamento da Igreja. Depois, já com a Igreja arrebatada em seu interior, continuará a descer e atingirá a atmosfera terrestre exatos sete anos depois, quando, então, ocorrerá a batalha do Armagedom. Após essa batalha, receberá em seu interior, os que completarem a primeira ressurreição (as duas testemunhas, os 144.000 e os mártires da Grande Tribulação). Em seguida, nos ares de nossa atmosfera, pairará durante todo o Milênio.

Por fim, ao término do Milênio, ocupará o seu devido lugar, nos novos céus e nova terra, que substituirão os antigos céus e terra.

A Nova Jerusalém seria, assim, como uma super e gigantesca estação espacial a caminho da Terra.

Suas Dimensões

A mente humana, sem a unção do Espírito, não consegue imaginar a existência de uma cidade com as dimensões e o formato descrito por João:

“E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” (Ap 21:16).

João procurou dar uma descrição pormenorizada. Para isto usou exemplos e figuras, procurando aproximar-se da realidade. Uma realidade muito além daquela de seu tempo.

João mediu a cidade até doze mil estádios, isto é, cerca de 2.200km lineares de área construída, ou 4.840.000(Quatro milhões oitocentos e quarenta mil) quilômetros quadrados de superfície.

Mas observe que a cidade é um cubo, e as medidas descritas acima dá um volume de 10.648.000.000km3, o que é quase o volume do próprio planeta Terra, que é de 10.810.000.000Km3, ou seja, a Jerusalém Celestial tem praticamente o mesmo volume do planeta; há lugar suficiente para quem quiser aceitar a Cristo como Salvador (observando que o planeta não pode ser ocupado pelo homem senão em parte ínfima, já que 2/3 é de água e a crosta terrestre tem uma dimensão extremamente diminuta em relação ao volume do planeta, ou seja, há muito mais lugar na cidade santa do que na própria Terra para o homem).

Seu aspecto

A descrição da Nova Jerusalém é sublime e nos enche de gozo e nos faz pensar, como o poeta sacro, que, se é glorioso pensar nas grandezas dali, que não será desfrutá-los e é por isso que o apóstolo Paulo nos conclama a jamais desanimarmos nem desistirmos, por maiores que sejam as provas e as lutas, pois:

“As aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” (Rm.8:18).

No entanto, não devemos nos esquecer que a nova Jerusalém é de outra dimensão, da dimensão celestial e que, portanto, muito de sua descrição é figurativa, é alegórica, não pode ser compreendida literalmente, pois se trata de uma descrição feita por Deus aos homens para que pudéssemos compreender, na limitação da nossa mente, o que nos está reservado, pois é algo que está muito além de nossa parca imaginação (I Cor.2:9).

Em primeiro lugar, devemos observar que a nova Jerusalém tem a glória de Deus (Ap.21:11). A glória de Deus é uma característica típica dos lugares santos e, por isso, a nova Jerusalém é o lugar santo por excelência e nela não haverá necessidade de templo, pois o seu templo será o próprio Deus.

Em segundo lugar, vemos que a cidade tem doze portas, com os nomes das doze tribos de Israel e o muro da cidade, doze fundamentos, com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Isto, naturalmente, é uma linguagem figurada para nos mostrar que o fundamento, a razão de ser da convivência eterna com Deus é a salvação na pessoa bendita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Pode, também, significar que a Igreja que ali está, foi a Igreja que ensinou e que viveu de acordo com a Doutrina dos Apóstolos.

Em terceiro lugar, vemos que a cidade é um cubo, com 2.200 km de comprimento.

Em quarto lugar, a cidade tem um muro, ou seja, é protegida, é organizada. João descreve a Jerusalém Celestial, procurando, com certeza, traduzir para o entendimento tudo o que seus olhos contemplavam. Nada impede que seja real, todavia, podemos imaginar que ele simboliza a segurança absoluta em que estarão os seus habitantes. Uma muralha bem fortificada era símbolo da segurança da Cidade.

A Babilônia era considerada uma cidade inconquistável, por causa de suas muralhas. Segundo os historiadores, ela era circundada por uma muralha de 96 quilômetros de extensão, 90 metros de altura por 25 de espessura. Possuía 250 torres e 100 portões de cobre. Dentro destas muralhas a cidade tinha condições de resistir a um cerco de 20 anos. O Rei Belsazar sentia-se seguro, a ponto de celebrar uma grande festa em seu palácio, embora Babilônia estivesse cercada, há dois anos, pelo exército de Ciro.

O Muro da Jerusalém Celestial é mais alto que um prédio de vinte andares – cento e quarenta e quatro côvados, considerando-se as diversas variações do côvado, podemos dizer que o Muro tinha de altura cerca de uns setenta metros.

Mas é uma forma clara de o Senhor nos revelar que a nova Jerusalém é um local de ordem, de organização, de proteção divina e onde o Senhor estabelecerá o seu domínio para todo o sempre.

Em quinto lugar, a cidade é descrita como contendo pedras preciosas e ouro, ou seja, aquilo que é mais venerado e procurado pelos homens que não têm a perspectiva da eternidade, aqueles que servem às riquezas e, por isso, não podem servir a Deus (Mt.6:24; Lc.16:13), é tão somente adorno, enfeite e material para aspectos secundários e supérfluos na cidade santa. Os muros são feitos e ornados de pedras preciosas, as ruas, de ouro.

Os remidos pisarão em ruas de ouro, ou seja, os valores materiais, aquilo que os homens tanto veneram e respeitam em nossa vida secular, nada representam na vida celestial.

Em sexto lugar, a cidade não necessitará de sol nem de luz, porque será iluminada pela glória divina e, mais, terá o Cordeiro como sua lâmpada (Ap.21:23).

Em sétimo e último lugar, a cidade apresenta o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro e, no meio da praça, a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, cujas folhas são para a saúde das nações (Ap.22:1,2).

Esta linguagem, igualmente figurada, fala-nos da eternidade de que desfrutarão os habitantes desta santa cidade.

Se você estiver interessado em encontrar informações relacionadas ao cosmos dentro de uma perspectiva bíblica, pode explorar passagens que descrevem a criação do mundo, o papel das estrelas e planetas na cosmologia bíblica ou eventos celestiais mencionados em determinados relatos, como a estrela de Belém mencionada no contexto do nascimento de Jesus.

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