"Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada. Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA. E disse: Porquanto jurou o SENHOR, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração" (Êx. 17,8-16).
Certamente mais uma vez estamos aqui para desfrutar de uma boa palavra. Uma palavra vinda do céu, pois a bíblia é realmente a palavra de Deus revelada ao homem, e assim quando dela nos alimentamos certamente nos alimentamos da presença de Deus. Falar sobre Moisés é gratificante, um servo fiel que sempre se mostrou ser um verdadeiro cristão. Mas as coisas para Moisés nunca foram fáceis, pelo contrário, teve que dar duro. Porém se olharmos atentamente para sua vida veremos que a sua rápida passagem pela terra nos deixou grandes ensinamentos. Acredito piamente que muitas mensagens estão sendo levadas por diversos pastores em muitas igrejas pelo Brasil e pelo mundo, e aqui venho eu novamente para compartilhar uma outra mensagem sobre uma outra passagem da vida de Moisés e outros homens. Para tanto peço encarecidamente que abram vossos corações e deixem que a luz da palavra possa lhe causar uma verdadeira mudança de vida e assim cada leitor viva uma vitória diária em todas as áreas de suas humildes vidas.
UM RESUMO SOBRE A VIDA DE MOISÉS
- DOS O AOS 40 ANOS
Seu nascimento foi meio complicado, pois seus pais eram pobres e escravos em um país cheio de deuses estranhos, quando os Hebreus só adoravam a um só Deus, a Jeová.
Talvez você não saiba, mas o nome EGITO Também significa TERRA DE CÃO, nome propício para um povo que adora animais. O interessante é que o Egito só foi mesmo uma grande nação durante os 432 anos que os Israelitas ficaram por lá, uma vez que depois da saída deles nunca mais o Egito se levantou.
Aos três meses Moisés teve que ser colocado no rio para que alguém o pegasse e o salvasse da fúria do Faraó Ramisses I, quando Chega ao palácio do faraó volta a ser levado a Joquebede, sua mãe biológica para ser amamentado. Aos cinco anos volta para o palácio onde é criado nos costumes do Egito, mas, uma criança com cinco anos já havia aprendido alguns costumes vivendo no meio dos Hebreus.
Os anos se passam e Moisés está cheio de perguntas, e uma delas é: porque o Deus de Joquebede, de Mirian, de Arão, não fala com ele? Que dilema, ele não sabia direito quem ele era, Egípcio ou Hebreu, estava um tanto confuso. Era porque Moisés não tinha uma identidade espiritual definida que Deus não falava com ele, pois Deus não fala com Zé ninguém. Mas Jeová precisava ter um particular com Moisés. Então Moisés com quarenta anos de idade mata um egípcio e com medo de ser descoberto foge para o deserto, então ali o Senhor vai tratá-lo, pois é no deserto o lugar de tratamento, (Ez 20:35) (Os 2:14), logo vemos que quando o Senhor quer nos tratar Ele permite que passemos por uma luta, para nos aproximarmos Dele.
- DOS 4O AOS 80 ANOS
No deserto Moisés se encontra com Jetro, e para morar em Midiã teria que aprender a ser um pastor de ovelhas. Um homem que viveu no palácio do faraó, tendo como mãe a filha de faraó, acostumado com banhos de perfumes e regalias, agora fede a esterco e urina de ovelha, e de novo ele ouve falar de “um tal” de Jeová, que ele nunca conheceu e nunca falou com ele.
Todo momento creio que Moisés mesmo sem conhecer a Deus o questionava, talvez dizendo: “se tu existes mesmo, porque não se revela a mim e me diz quem eu sou?”, ou “Porque deixou que tudo isso acontecesse comigo?” Ou tantas outras perguntas que uma pessoa em um conflito interior faria.
Mas Moisés conhece Zípora, a filha de Jetro, e casa-se com ela, e um de seus filhos era Gérson, que significa “estrangeiro, peregrino”. Esta era a situação que Moisés se via no deserto, peregrino, sem pátria, sem família. Quando Deus se encontra com Moisés, na presença da sarça ardente, Moisés conta para sua esposa, ela diz que onde ele for ela iria. Agora Moisés já sabe quem é, Deus o chama pelo nome e o envia a buscar um povo cativo, Moisés agora sabe, depois de 40 anos, quem ele é, ele é o MOISÉS, também significa “dar a luz”.
- DOS 80 AOS 120 ANOS
Deus aparece para Moisés em uma sarça ardente, ou seja, queimava, mas não se consumia. A combustão espontânea da sarça não era algo incomum no deserto, pois esta planta quando ressequida debaixo do calor do sol soltava um óleo que inflamava, mas ver uma planta que não se consome pelo fogo é algo que chamou a atenção de Moisés, então Deus começa a falar com ele, e diz, coloque a mão no peito, tira, e ela sai leprosa, novamente coloque a mão no peito, tira, e ela sai limpa. Deus estava mostrando que é Ele quem manda, e homem que bater no peito achando que é alguma coisa fica leproso.
Quando nos encontramos com Deus então realmente descobrimos quem somos, e mais do que isto, e então Deus revela a você os desejos Dele, para com sua vida. Moisés viveu 120 anos, e teve três fases de sua vida que hoje nós passamos.
Mas antes de ser Moisés tomado por Deus, em sua vida ocorreu uma passagem memorável, que merece toda nossa atenção. Essa passagem se deu em um vale chamado Refidim. Local onde ocorreu a primeira batalha do povo hebreu tão logo sairam da escravidão do Egito. Essa batalha foi contra um povo rude, violento, truculentos, e sem motivo algum, pois os Amalequitas eram maus por natureza. Então vejamos quem eram os famigerados Amalequitas.
OS AMALEQUITAS
Amaleque é um personagem da Bíblia e também da Torá e que de acordo com estes livros religiosos era o filho de Elifaz e assim neto de Esaú, pois Elifaz era filho primogênito de Esaú com sua concubina Timna (Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve Elifaz a Amaleque Gn 36:12a).
O nome de Amaleque também designava seus descendentes tribais, conforme observamos em Gn,25:17; Jz,7:12; 1Sa,15:2. No hebraico, Amaleque significa: “habitantes do vale”, O significado importante e mais interessante do nome Amaleque é do hebraico-Belico: “próprio da guerra; que tem ânimo aguerrido; guerreiro; que incita à guerra”. O filósofo grego de origem judaica chamado Filon (54 d.c) interpretava os Amalequitas como “povo que lambe”. Os Amalequitas eram um povo que guerreava pelo simples prazer de serem violentos, matavam por prazer e saqueavam outros povos mesmo que isso não Fosse necessário. Eram nômades, viviam a perambular pelo deserto na reigião árida entre Canaã e o Egito Na Bíblia Sagrada, os amalequitas são freqüentemente mencionados, em conjunto, com os moabitas, midianitas e amonitas. Assim, Amaleque tornou-se, na exegese hebraica, o símbolo de todos os inimigos de Israel.
A HISTÓRIA
O povo de Deus acabara de sair do Egito, uma terra que só foi realmente grande enquanto o povo de Deus esteve lá, pois depois da saída dos Hebreus, o Egito nunca mais se levantou.
No capítulo 12, lemos sobre a saída do povo da escravidão no Egito, então Deus gui ao seu povo pelo caminho e logo ao chegarem diante do Mar Vermelho um grandes milagres é feito pelas mãos do Grande Senhor e criador do Universo, a abertura do mar, onde todos passam com os pés secos e os Egípcios morrem, pois caminho que Deus abriu para seu povo ninguém mais pode passar. Do outro lado Moisés canta, Mirian dança e o povo expressa sua grande felicidade para com Deus. Então vem a sede e chegam em Mara, onde as águas eram amargas e quem bebesse dessa água era acometido de terrível diarréia, e uma diarréia no meio do deserto era morte na certa, mas Deus transforma a morte em vida, o que era amargo em doce, e o povo se salva novamente. Agora o povo chega mais adiante e vem a fome, e novamente outro grande milagre, Deus manda MANÁ do céu, que era uma farinha com cheiro de baunilha, e com ela se podia fazer quase tudo. Mas como povo é igual em todo lugar, somente o pão do céu não era o bastante, agora eles começam a reclamar da falta da carne e Deus manda infinitas codornizes e o povo come carne até sair por suas narinas. Na jornada em direção a terra prometida o povo chega ao deserto de Sim e novamente reclamam da falta de água, e então Deus dá água que sai da rocha de Meribá. Mas agora no meio do caminho, em um lugar chamado Refidim, está um povo rude, entre Egito e Canaã aparece um povo mau, conhecido pelo nome de Amalequitas, que na verdade eram parentes dos Hebreus, como vimos anteriormente, e a única saída era a guerra e Moisés sabia que o povo que ali estava não tinha experiência na arte da guerra, pois eles não sabiam como manejar uma espada e sem a presença de um grande milagre da parte de Deus a derrota, a morte, a falência e outras frustrações eram certas. Então aqui começa nossa mensagem.
OS QUATRO ESCOLHIDOS DE DEUS
- MOISÉS
O cabeça, o líder, o representante de Deus. Ele trazia sobre si a autoridade que lhe foi investida por Deus, e assim sabendo de sua responsabilidade ele chama a Josué e lhe dá a ordem para agir da forma que ele determinou, e ainda compartilha com Josué onde ele, como líder estaria e o que ele estaria fazendo.
O verdadeiro líder não é aquele que somente sabe mandar, mas também fazer. Deus escolheu um líder para sua vida, então trate de obedecê-lo, honrá-lo. Se Josué resolvesse fazer tudo de outra forma, achando que Moisés estava velho e caduco, com certeza ele e todo o exército Israel morreriam. Precisamos aprender a acreditar e a obedecer nossos líderes dentro do local onde nos alimentamos da palavra.
JOSUÉ
O guerreiro corajoso e destemido, que seria o sucessor de Moisés. Ele sabia que a obediência a Moisés era uma condição para que tivesse vitória, pois jamais seremos honrados se deixarmos de honrar nosso líder, jamais teremos vitória de desprezarmos as palavras de nosso pastor, pois o próprio Deus jamais quebra uma regra imposta por Ele mesmo e uma delas é a regra da autoridade e hierarquia.
Para chegarmos ao topo da vitória precisamos aprender a obedecer. Muitos se acham inteligentes o bastante para fazer aquilo que lhes vêm a mente e não colocam em prática a palavra ministrada pelo pastor.
- ARÃO
O Sumo Sacerdote, um homem escolhido para fazer algo que outros jamais fariam. Não vou descrever as funções do Sumo Sacerdote, pois acredito que você já saiba. Mas sem a presença de Arão algo estaria incompleto. Arão representa a parte espiritual da batalha e da vitória, a parte que muitos dão pouco valor, pois estamos preocupados com o inimigo e não com o dono da vitória.
Precisamos levar “Arão” para nossas batalhas, ele é indispensável. Assim como Simão o Sirineu estava lá para ajudar o mestre a carregar a cruz, também precisamos de Arão e Hur para completar o time que estará na intercessão para a vitória
- HUR
A bíblia não nos dá muitas informações sobre este homem, mas acredito que Hur fosse um auxiliar de Arão, como uma espécie de sacerdote que estava sempre a disposição do sumo sacerdote. Assim Hur deveria estar lá no auto do monte para que lá no campo de batalha Josué e os soldados ganhassem a batalha.
Arão não conseguiria segurar ambos os braços de Moisés da forma que deveria ser feito, e por isso Hur foi chamado a subir no monte e estar ao lado de Moisés de forma prevista.
REPRESENTATIVIDADE DOS PERSONAGENS
Precisamos entender que a bíblia deve ser interpretada sob a visão de que também foi escrita em três linguagens diferentes: a linguagem simbólica, a linguagem literária, e a linguagem figurativa. Assim em cada palavra contida dentro da bíblia certamente Deus está nos falando algo, então quero usar da linguagem figurativa para conjecturar e realizar um paralelo nas figuras de Moisés, Josué, Arão e Hur com presença de Deus no meio de seu povo. Então vejamos.
MOISÉS representa a figura de DEUS, já ARÃO e HUR representam a presença do ESPÍRITO SANTO, em dois tempos, no Velho e no Novo testamento, JOSUÉ é a representatividade do SENHOR JESUS, que veio para lutar e vencer nossa batalha.
O TRÊS SEGREDOS PARA VITÓRIA
Para vencer a batalha precisamos aprender alguns detalhes que farão a diferença em nossas vidas. Ninguém sobrevive sozinho, pois o homem é um ser sociável e por isso convive em família, bairro, cidades, isso é sociedade. Temos a necessidade de convivermos com outras pessoas e interagir com elas.
Estamos aqui em uma mensagem para a igreja e igreja é o mesmo que família e como povo de Deus nós tratamos uns ao outros como irmãos. Moisés sabia que o povo deveria ter vitória sobre os in inimigos e assim ele tratou de usar alguns princípios do caráter de Deus e aplicá-los na batalha. Então veremos agora uma estratégia que devemos usar nas batalhas que nos afrontam dia a dia.
O PRICÍPIO DA HIERARQUIA
Esse princípio é indispensável dentro de um convívio humano. A hierarquia aponta para o líder, que por sua vez fez por merecer a ocupação de seu posto. Assim tal princípio vem organizar as estratégias de comando e organização de uma instituição para que haja crescimento e a sobrevivência seja constante. Vemos que no seio de uma família Deus nos instruiu que o homem é a cabeça, e mesmo em certos grupos animais um se destaca como líder, isto pelas suas qualidades.
O PRINCIPIO DA UNIDADE
Se vivemos em grupos, então cada grupo tem seus objetivos, podendo ser diferentes de grupo para grupo, mas cabe ao líder dar prosseguimento aos trabalhos para que o grupo tenha sucesso. O sucesso do grupo vai depender da unidade entre eles, pois imagine em um grupo familiar o pai provendo o sustento da família e a mãe pondo este sustento para fora, com certeza os mais fracos vão sentir primeiro as consequências da falta da unidade do grupo.
O PRINCIPIO DA FÉ
Havendo o respeito da hierarquia, tendo um cabeça, um líder, que dá ao grupo a devida assistência, e o grupo vivendo em harmonia da unidade, buscando todos o mesmo ideal, temos agora dentro do grupo a fé, que é a credibilidade na certeza daquilo que se espera como que já tenha acontecido. Uma criança não pergunta ao pai ou a sua mãe se haverá alimento amanhã. Isso é fé.
Dentro da ideologia dos três princípios apresentados, vemos o grande Moisés preocupado em dar ao grupo de milhares de pessoas sobre seu comando a segurança da vitória, pois um bom líder sabe que a vida de um grupo não é só de brisas. Então meus amados irmãos, tenhamos nós também a consciência de meditarmos na palavra de Deus e colocarmos em prática tudo o que o Senhor tem falado através do líder, ou seja, dos pastores sérios que sobem nos púlpitos com a preocupação de levar ao grupo de irmãos a verdadeira palavra que salva, transforma e cura, e não a palavra que mostra um enriquecimento dos pastores.
O SEGREDO DE MOISÉS
Eram cerca de 75.000 mil Amalequitas que vinham para tentarem exterminar os Hebreus, uma multidão de homens ferozes e vorazes sedentos de sangue e cheios de ódio no coração, mesmo se motivo algum para isso. Então um sopro no coração de Moisés é percebido, não por outros, mas pelo próprio Moises, que viu naquela batalha o sinal do poder infinito do Eterno Senhor. Mas que sinal, que sopro foi esse?
Quando o aviso de que os Amalequitas vinham contra o povo de Deus Moisés deve ter perguntado onde eles estavam e onde seria o confronto, então alguém diz a Moises que o local da batalha seria o vale de Refidim, e Moisés se alegra com o sinal da vitória, mesmo sabendo que não seria fácil ele tinha a garantia da vitória sobre o povo inimigo. Foi por isso que Moisés subiu no monte com Hur e Arão, para fazer a parte espiritual que cabia a eles, pois o nome Refidim em hebraico significa Sustentáculo.
Isso nos revela que é o Senhor quem sustenta o universo com uma das mãos, também sustentaria o seu povo, o qual tinha feito promessas, e Ele também sustentaria tudo mais, ou seja, as promessas que Deus fez ninguém pode anular. Isso deu a Moisés a certeza que ali o Eterno estaria com eles.
O segredo é saber onde você está! Onde será travada a sua luta! Onde o encontro com o inimigo será inevitável! Pois se souberes onde estás com certeza saberá se Deus está com você ou não. Pois com toda a certeza o Deus de Israel não está no mundo; nas baladas; no álcool; no pecado; na desobediência ou infidelidade, mas está dentro da casa que Ele mesmo a denominou de A CASA DE ORAÇÃO.
CONCLUSÃO
Sem dúvida a bíblia está repleta de batalhas e lutas travadas entre homens e povos, e a isso vejo que há uma similaridade com as nossas vidas que também são cheias de batalhas, mas como verdadeiros cristãos não podemos deixar de acreditar que temos um Deus verdadeiro e justo que ama e zela por seus filhos e que nesse momento está no céu com as mãos levantadas segurando a vara da justiça para que eu e você tenhamos vitória, mas precisamos fazer nossa parte e ter fé que Deus fará a dEle. Não pense você que Deus tenha compromisso com quem não tem compromisso com Ele. Deus só pode defender àqueles que se entregarem suas vidas a Ele. Então se você ainda não entregou sua vida a Ele, o faça agora. E se você está vivendo fora do princípio da Unidade, então está remando para o lado errado e isso te levará para longe de Deus. Quero lhe contar uma pequena história.
"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."
“Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.”
Pr. Alexandre Augusto
Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor
ResponderExcluirIvone Boechat (autora)
A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente, do reconhecimento da soberania de Deus e a influência que Ele passa a exercer sobre as pessoas, sobre as famílias e todas as instituições. Quando se buscam deuses falsos ou quando não se cultua a nenhum deus, quando a Palavra de Deus e as suas Leis não têm lugar de adoração e destaque na vida da sociedade, ela perece entregue aos vícios, à depressão, à infelicidade.Uma nação se constrói no alicerce da fé. Cada cidadão bem orientado, com uma base sólida de educação, vai ajoelhar-se, aos pés de Cristo, buscando a comunhão com Deus. Porque “Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” Sl 19:1. Ninguém é insensível à majestade divina, quando lhe apontam para a grandeza do Seu poder.
Feliz é a nação que “instrui ao menino no caminho em que deve andar” Pv 22:6.
Feliz é a nação, onde a juventude “Lembra-se do Seu criador nos dias da sua mocidade. Ec.12:1.
Feliz é a nação, onde os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria…” Sl 105:22.
Feliz é a nação que atende aos profetas de Deus, pois suas palavras são “…como uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações” II Pe 1:19.
Feliz é o cidadão que reclina sua fronte nas sagradas escrituras, porque “seca-se a erva e murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” Is 40:8.
Feliz é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça” Pv.8:20.
A humanidade clama pela presença do Deus vivo, fiel, justo, capaz de transformar as tristezas desta civilização decadente numa geração eleita, confiante.
Cada família pode se apresentar como agência do bem, responsável por seus filhos, vigilantes da paz.
O homem foi criado para viver feliz, serenamente, entre as flores do imenso jardim do Universo – único verso divino, ritmado na cadência de vozes angelicais e nas bênçãos que o Pai das luzes derrama sobre seus filhos.
Feliz é a nação que se esforça para caminhar debaixo da potente mão do Senhor e reconhecer que, desde a antiguidade, “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz”. Is 9:2.
http://jornalgospelnews.com.br/2010/09/28/feliz-e-a-nacao-cujo-deus-e-o-senhor/
O Natal existe!
ResponderExcluirIvone Boechat
Vamos supor que nada do que os homens acreditam sobre o Natal fosse verdade?
Que tudo aquilo que os profetas disseram sobre o nascimento de Jesus, indicando até o local, era somente uma historinha pra nenhum boi dormir na estrebaria mais bonita do mundo. Que o coral de anjos nos céus de Belém, cantando a sinfonia maravilhosa, cuja letra a humanidade inteira sabe cantar (quem não canta é porque não quer, mas sabe) era somente para assustar e desmaiar pastores no campo...
Vamos supor que os reis magos, vindo de muito longe, do oriente, talvez de Bagdá, carregando presentes caríssimos, era uma propina e que esses cientistas pesquisadores queriam somente passear, usurpando verbas, em jurisdição alheia, nas barbas de outro rei.
Vamos supor que a fuga da família para o Egito era somente uma excursão para gastar as milhas acumuladas no lombo do burrinho de Nazaré a Jerusalém. Ou que Herodes decretou a matança das crianças só para agradar os aliados da base do seu governo.
Vamos supor que a Escola que Jesus fundou na Galiléia com educação presencial e virtual, com módulos para o ensino à distância, escrito pelos alunos ou que a sua preocupação ao mostrar a importância do uso correto da rede (web) ensinando a acessar, convidando a Pedro Tiago e João para o seu twiter (segue-me...) ensinando a Pedro a se ligar ao provedor, dando-lhe a senha (Tudo o que ligares na terra...) foi só uma coincidência com a linguagem virtual de hoje.
Vamos supor que o sermão do monte era uma tese de doutorado, nada mais, e que os valores ensinados eram somente a oportunidade para implantar a merenda escolar, a cesta básica, o vale refeição, o exercício do Pai Nosso supervisionado.
Vamos supor que as curas maravilhosas, que não foram o foco principal do ministério de Jesus, mas sim o Seu plano de salvação, serviram somente para atiçar a inveja dos políticos milagreiros e que a cruz foi a sentença por um crime político de traição ao poder dos governantes. Se tudo isso fosse uma metáfora, se vivêssemos só esperando a felicidade e a recompensa na Terra, se não pudéssemos comemorar o Natal, porque Jesus não é o Salvador prometido, é um filósofo famoso, com jornada acadêmica encerrada, então poderíamos parafrasear o Apóstolo Paulo:
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. I Coríntios 15:9
(Educação-a força mágica)