Não pela ressurreição; pela morte. Cristo a experimentou. O Justo pagou pelos pecadores. E venceu. Nós venceremos. Há também vitória sobre as tentações. Não precisamos viver derrotados: Cristo dá forças para viver corretamente. Nova vida, não de sujeição aos instintos, mas de equilíbrio. Cristo capacita para vida nova. Venceu a morte física e a morte espiritual.
O Maligno era forte. Cristo o enfraqueceu. Invadiu o seu domínio, amarrou-o, e nos libertou. Há gente “amarrando” Satanás com palavras. Não tem noção do que fala. E tem uma noção exagerada de si. Cristo fez isso. Libertou-nos da escravidão espiritual. Em Cristo, não somos mais escravos e sim povo de Deus. Não podíamos nos libertar. Nossa libertação foi alcançada por ele.
“Propiciação”. Que significa isto? “Remoção da ira mediante a oferta de um presente”. Alude aos tratados de paz no Oriente antigo: aplacar a ira de um poderoso, fazer uma aliança, pagando tributo. Nós não podíamos fazer. Muita gente tenta agradar a Deus, com obras, religiosidade, cerimônias. Cristo fez. Ele pagou o preço. Qual preço? Somos salvos porque Cristo morreu pelos nossos pecados.
Não foi morte tranquila. Foi sofrida. Sabe o que é sofrer. Para os gregos, as divindades eram apáticas. Deus é apático. Mais que isso, é empático. A encarnação prova sua empatia. Sofrimentos físicos; sofrimentos morais; sofrimentos emocionais. Há um hino que diz: “Deus te compreende as dores”. Deus sabe o que é ser um humano. Cristo morreu por nós. Pelos nossos pecados, para nos dar vida, para vencermos a morte. Pessoalmente, gosto da vida. Viver é fantástico.
Mas quando chegar a hora de partir será grande glória. Cada um de nós, salvos por Cristo, poderemos cantar: “Será grande glória para mim”.
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