Nós, os crentes, fazemos parte do exército de Deus, permanentemente em guerra. Já está na hora de entendermos que o objetivo para o qual ele foi organizado é combater, e não
exibir belas fardas de botões dourados e botas reluzentes. Deus nos chamou para sermos guerreiros, para sermos um batalhão ungido, a lutar pela libertação do homem, operando cura e restauração. Se fugirmos à luta perderemos a guerra, mas se lutarmos nunca seremos derrotados.
Paulo, um dos generais desse exército de Deus, nos dá a seguinte ordem: "Combate o bom combate da fé." (1Tm 6.12.) Observemos que ele não diz: "Combata, se tiver vontade; lute, se tiver uma personalidade combativa." Não; todo crente tem que se empenhar no combate da fé. Satanás declarou guerra a nós, e ele não luta de forma limpa. O diabo não hesita nem um pouco em atacar o crente inexperiente, inocente e indefeso, em meio a uma batalha. E nossa igreja e nossa pátria também são alvos dele, assim como nós e nossa família. Portanto, é de suma importância que aprendamos a orar diariamente a respeito dessas quatro áreas, dizendo: "Venha, reino de Deus! Faça-se, vontade de Deus!”.
Deus me mostrou um texto de Isaías que eu poderia reivindicar quando intercedesse pela colheita de almas da igreja: “Não temas, pois, porque sou contigo, trarei a tua descendência desde o oriente, e a ajuntarei desde o ocidente”. "Direi ao norte: Entrega; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra; a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei e fiz." (Is 43.5-7.).
Por isso, quando oro por minha igreja, dirijo-me aos principados e potestades do ar que atuam nos filhos da desobediência. (Ver Ef 2.2.) Eles detêm o poder sobre certas áreas da cidade; então falo, por exemplo, à região que fica ao norte da igreja como se me dirigisse a uma pessoa: "Norte, aí há pessoas que Deus quer ver nesta igreja. Ordeno, em nome de Jesus, que soltes todos aqueles que devem tornar-se membros do Corpo de Cristo aqui." Depois, falo o mesmo à região sul, à leste, e à oeste, e, no Espírito, enfrento-os cara a cara. Ordeno-lhes que larguem mão de todos - e não apenas de alguns – que Deus ordenou sejam salvos e venham para nossa igreja, e aqui se congreguem e sejam fortalecidos. Permaneço em oração até ter a revelação de que esses principados
ouviram-me e estão abrindo mão daqueles que me pertencem. Por intermédio do Espírito, encaro essas regiões da cidade, e desafio o inimigo a soltar as rédeas delas. Em seguida, em nome de Jesus, peço a Deus para enviar ali seus anjos para que ministrem àqueles que devem herdar a salvação. (Ver Hb 1.13,14.) Reconheço que isso pode parecer estranho para alguns. Mas acautelemo-nos para não nos acostumarmos a rotular de heresia todo e qualquer método de trabalho que tenha a menor discrepância em relação aos nossos; ele pode ser legítimo. Lembremos que os métodos que Jesus empregou não eram nada ortodoxos para os fariseus, que se consideravam "experts" em questões espirituais. É como disse certa vez Donald Gee, um sábio pastor e expositor bíblico inglês: "Aqueles que desejarem julgar outros com relação a questões espirituais devem estar preparados para exibir suas credenciais: grandes experiências espirituais.” Infelizmente, a verdade é que muitas pessoas que condenam manifestações e experiências originadas pelo Espírito Santo tiveram pouca experiência com ele. Quantos sabem que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre? E quantos sabem que os fariseus são os mesmos ontem, hoje e para sempre? Não sejamos ingênuos e ignorantes nas coisas espirituais. Sejamos equilibrados, mas não estacionários.
Trecho extraído do Livro “Nem uma hora” de Larry Lea
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