sábado, 22 de fevereiro de 2020

De Carnaval a Carnaval, tudo é Cinzas!


"Disse eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?”. Ecl. 2.1,2

Imagino Salomão se vivesse nos nossos dias. Talvez o carnaval do Brasil fosse o lugar onde tentaria descobrir o sentido da vida na busca pelo prazer. Então, na companhia de mulatas e loiras, talvez ele caísse na folia e, quanto à cerveja, “enxugaria” todas e seria o número um da avenida. No momento diria que a vida era boa tipo “sapo caindo na lagoa”.

Mas, depois dos quatro dias de folia ele concluiria que carnaval também era um correr atrás do vento e ele então escreveria isto: Hoje é quarta feira. Esfriam-se os tamborins e os foliões voltam à rotina. O show já terminou; é hora de tirar as máscaras e cair na real.

Na passarela da vida a alegria passou como confetes lançado ao ar. Nos pés, bolhas e inchaços. Na cabeça o remorso brilha como purpurina; fruto de uma barganha louca do topa tudo por prazer.

Antes que queime sua honra, sua dignidade e sua vergonha; antes que sua vida espiritual se torna uma vida carnal e você um produto perecível. Antes que você deteste aquele sorriso bobo e a cara de assustado dos mais de mil palhaços no salão; antes que a arvore de seus sonhos se tornem em galhos secos. Antes que as chamas da morte atinjam estes galhos e na quarta feira esses galhos viram cinzas... Lembre-se do seu Criador.

De carnaval a carnaval tudo é ‘cinzas’, é fumaça de vida esvaindo ao ar. É ilusão. É canseira e enfado e aflição de espirito. É vaidade...

Dê um cartão vermelho ao rei momo; abrace Jesus, o rei do riso, e descubra o verdadeiro sentido da vida e o prazer de viver. Ele veio para que você tenha “vida e vida em abundância” (João 10.10). 

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