quinta-feira, 17 de maio de 2018

Discípulo de Jesus ou de Líder Religioso?



Ao invés de olhar para outros e criticar, vamos examinar as nossas próprias atitudes e ações para ver se nós realmente somos discípulos do nosso verdadeiro Salvador. 


Alguns dos relatos do evangelho incluem as palavras desafiadoras do Messias: 

"Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me". 

Encontramos aqui três elementos essenciais do verdadeiro discipulado, que apresentam desafios enormes: 

NEGAR A SI MESMO. 

Enquanto o mundo e muitas religiões começam com o egoísmo do homem, o Salvador exige a autonegação. As “igrejas” dos homens convidam as pessoas a realizar seus sonhos de riqueza, felicidade sentimental e posições de honra, mas a mensagem do Eterno é outra. Ele pede que a pessoa negue os seus próprios desejos para fazer a vontade dele. 

TOMAR A SUA PRÓPRIA CRUZ. 

O nosso Salvador veio para oferecer a vida, mas o caminho para a vida passa pelo vale da morte. Não somente a morte do Messias, mas a nossa também. Paulo disse: 

"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". 

SEGUIR O SALVADOR. 

Várias religiões e filosofias exigem sacrifício e autonegação. Algumas ensinam "preceitos e doutrinas dos homens" e "rigor ascético" que proíbem coisas que o nosso Salvador não proíbe. O benefício não vem de auto negação em si, ou simplesmente de tomar qualquer cruz. O Messias é o único caminho que leva à vida eterna. 

A relação de discípulo e mestre tem sido explorada por homens em muitos movimentos religiosos. O raciocínio é relativamente simples. Tirando alguns versículos do contexto e torcendo o sentido de outros, é fácil ensinar aos adeptos a necessidade de submissão quase absoluta aos homens. 

Considere esta abordagem: 

"Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor, e nenhum empregado é mais importante do que o seu patrão. Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão. Se o chefe da família é chamado de Belzebu, então as pessoas dessa família serão xingadas de nomes piores ainda." 

Alguns homens são chamados "mestres". João teve discípulos. Devemos obedecer aos nossos guias (ou líderes) e ser submissos a eles. Utilizando tais versículos, torna-se fácil obrigar os mais novos na fé a seguir quase que cegamente a liderança de homens supostamente espirituais. Vários movimentos religiosos se baseiam em sistemas de discipulado nos quais cada "discípulo" é guiado por um "mestre" ou "discipulador", numa pirâmide ou hierarquia de autoridade humana. 

Há vários problemas com este tipo de discipulado: Investe autoridade excessiva em homens. A palavra traduzida "mestre" quer dizer, na maioria das vezes, "professor". A ênfase está no ensinamento da palavra, não na autoridade de uma pessoa sobre outras. Quando se trata de uma relação que envolve autoridade, as palavras do Messias são claras e estabelecem a regra que precisamos aplicar hoje: 

"Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos". 

Esquece as qualificações dadas pelo Criador para os líderes. Num sentido limitado, o Criador deu responsabilidade de liderança a alguns homens. 

No primeiro século, os apóstolos guiavam as comunidades por instrução inspirada e pelo exemplo de imitação do Messias. Eles iniciaram a prática de escolher pessoas mais velhas e com grande conhecimento da Palavra para anunciar as Boas Novas. Poucos homens demonstram as qualificações exigidas pelo Criador para exercer a função de “líder”. Estes homens têm a responsabilidade de cuidar e presidir ou liderar as pessoas. São os guias que velam pelas almas das ovelhas. Mesmo nas comunidades que têm anciões qualificados, estes são limitados na maneira de guiar ou liderar o seu povo. Não têm autoridade absoluta, arbitrária ou poder isolado. Eles não ditam regras; pelo contrário, mostram um exemplo de como seguir as regras do Supremo Pastor. Confunde o papel de evangelistas. Evangelistas são homens que anunciam a boa nova. A autoridade deles é limitada ao trabalho de ensinar, corrigir e exortar pela palavra. As cartas de Paulo aos evangelistas Timóteo e Tito apresentam um modelo de homens que vivem vidas exemplares e pregam fielmente a palavra pura do verdadeiro e único Mestre. Nada sugere uma posição de superioridade sobre os irmãos. 

Homens que querem "melhorar" o plano do Altíssimo e dominar sobre outros procurarão apoio nas Escrituras, pervertendo o sentido da palavra do Criador. 

Todos os servos do Messias devem lembrar que temos um só Mestre, e que todos nós somos irmãos. 

Ser discípulo do Messias exige um compromisso sério com ele. O Messias destaca aspectos deste compromisso: Batismo para entrar em comunhão com o Criador. Obediência absoluta aos ensinamentos do Messias. Muitas pessoas se dizem seguidores do Messias sem dar os primeiros passos de obediência à palavra dele. Para sermos discípulos verdadeiros, temos de apresentar os nossos corpos como sacrifícios a ele, sendo transformados e renovados pela palavra do Criador. 

Uma vez que reconhecemos o Messias como o nosso Mestre, devemos aprender das palavras e do exemplo dele. 

Um dos propósitos da vinda dele a terra está escrito assim: 

Mas, se vocês sofrem por terem feito o bem e suportam esse sofrimento com paciência, Deus os abençoará por causa disso, pois foi para isso que ele os chamou. 

O próprio Cristo sofreu por vocês e deixou o exemplo, para que sigam os seus passos. Ele não cometeu nenhum pecado, e nunca disse uma só mentira. Quando foi insultado, não respondeu com insultos. 

"...O Messias sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado...." 

Como discípulos do perfeito Mestre, devemos nos esforçar para desenvolver o caráter dele, tornando-nos "coparticipantes da natureza divina". Assim procuraremos pensar como o nosso Salvador pensa, e agir como ele agiria. 

O entendimento da relação do discípulo com o Mestre naturalmente criará em nós um respeito profundo pela vontade do Altíssimo. Enquanto outros defendem muitas práticas erradas, dizendo que o Criador não as proibiu, o discípulo fiel examina com mais cuidado e percebe que a Escritura não é um manuscrito de proibição e, sim, de permissão. Ao invés de tentar justificar a sua própria vontade, o seguidor do Messias se limita às coisas que o Criador permite, as coisas autorizadas nas Escrituras. Ele percebe, pelo estudo da palavra, que não devemos ultrapassar o que o Criador revelou, pois tal abordagem aumenta a arrogância ao invés de demonstrar a humildade de servos do Criador. Pessoas egoístas seguirão a sua própria sabedoria e dirão que têm liberdade para tratar a Escritura como uma mensagem "dinâmica" que se adapta à circunstância atual. Mas as pessoas espirituais mostrarão respeito maior para com o Altíssimo, sabendo que ele é perfeito e perfeitamente capaz de revelar sua vontade aos homens "uma vez para sempre" para os habilitar "para toda boa obra". O servo fiel entende que o Mestre recebeu autoridade para mudar a lei, fazendo o que não fora autorizado anteriormente. Mas o discípulo humilde jamais ousaria mudar a lei ou ultrapassar o ensinamento do nosso Salvador. 

O nosso Salvador quer a unidade dos seus discípulos. Esta cooperação não vem por estruturas e regras humanas, e sim por amor ao Pai. Homens podem forçar uma conformidade superficial por regras e sistemas de organização e controle. O Criador trabalha de outra forma. Ele confia na sua própria palavra para criar a unidade que ele quer. Se cada discípulo continua se aproximando do Criador, naturalmente estará se unindo cada vez mais aos outros discípulos verdadeiros. Os remidos se reunindo em congregações edificam e encorajam um ao outro. Divisão vem quando pessoas seguem diversas revelações, ou seguem líderes humanos e não o próprio Criador. O Messias morreu por nós. Somos batizados nele. Ele é o nosso Mestre e o foco das nossas vidas! 

O discípulo do Messias produz fruto. Pelo fato que aceita a palavra de bom e reto coração, e desenvolve a sua fé com perseverança, ele se torna frutífero. 

O discípulo produz fruto pelas boas obras que faz. Produzimos fruto quando obedecemos ao nosso Criador, progredindo com perseverança. 

Reconhecendo o amor do Messias para conosco, livremo-nos dos sistemas de domínio inventados por homens que querem liderar seus próprios discípulos. Porém, esta liberdade não nos deixa sem responsabilidade de servir. O verdadeiro discípulo do Messias fará sempre a vontade do Bom Mestre!

Leia as Escrituras.   http://crentebiblia.blogspot.com.br

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