terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Poucos Muito Ricos, Muitos Muito Pobres.

Os seis homens mais ricos do Brasil concentram a mesma riqueza que toda a metade mais pobre da população do país (mais de 100 milhões de brasileiros), segundo o relatório da ONG Oxfam divulgado nesta semana.
A ONG britânica de assistência social e combate à pobreza usa como base levantamentos sobre bilionários da revista "Forbes" e dados sobre a riqueza no mundo de um relatório do banco Credit Suisse.

De acordo com a "Forbes", as seis pessoas mais ricas do Brasil são:

Jorge Paulo Lemann, sócio da Ambev (dona das marcas Skol, Brahma e Antarctica) e dono de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz
Joseph Safra, dono do banco Safra
Marcel Herrmann Telles, sócio da Ambev e dono de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz
Carlos Alberto Sicupira, sócio da Ambev e dono de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz
Eduardo Saverin, cofundador do Facebook
João Roberto Marinho, herdeiro do grupo Globo

A fortuna somada desses seis empresários era de US$ 79,8 bilhões (cerca de R$ 258 bilhões) em 2016, de acordo com a "Forbes".

Poucos muito ricos, muitos muito pobres. Por que existem pessoas ricas e pessoas pobres?

A desigualdade social, com a concentração de riqueza nas mãos de poucos e o empobrecimento e a vida difícil da maioria esmagadora da classe trabalhadora e do povo pobre é a marca da sociedade em que vivemos, capitalista.

Você pode muito bem almejar uma situação financeira melhor e trabalhar muito para tal. O que você não deve é deixar que isso seja o mais importante para você, nem medir as pessoas por sua posição social. Devemos nos importar em tentar viver bem com o nosso salário, seja ele grande ou pequeno, mas que seja justo e honesto e recebido com alegria. 

Existem pessoas com mais facilidade em ganhar dinheiro que outras, isso é um dom de Deus. Entretanto, assim como não devemos achar que a riqueza é sinal de benção, também não podemos achar que a pobreza é um sinal de santidade. 

Se existem diferenças sociais, elas se acabam quando existe um coração que se alegra pelo fruto de suas mãos. Paremos de querer colher mais do que plantamos. Paremos de indagar pela história dos outros e sejamos responsáveis pela nossa própria história.

Aos filhos de Deus não interessa ganhar o mundo, a fama, a fortuna. A nossa vocação é viver a vida na abundância de Deus. Não temos aqui casa, nem cidade permanente. Estamos aqui de passagem, de passagem para um novo céu e uma nova terra. Para este destino não levamos conosco nem ouro, nem prata.

Há, porém, tesouros divinos que o Senhor quer depositar em nós: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Sim, ricos e bem-aventurados serão aqueles que, quando se manifestar o Reino de Deus, estiverem cheios deste tesouro celestial.

O que acontecerá com a prosperidade sem Deus? “Descansa no Senhor, e espera Nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos. (Sl 37,7).

No mundo há apenas dois tipos de pessoas. Há aqueles que são pobres: a única coisa que possuem é dinheiro. Há, no entanto, outros que não têm dinheiro, mas são ricos; são procurados pela sua fé, sabedoria e zelo pela obra de Deus. Por isso “Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nEle, e Ele agirá”.

2 comentários:

  1. Excelente análise irmão.

    http://casaldeconselheiros.blogspot.com.br/

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