"Vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem. Foi, pois, e fez conforme a palavra do Senhor, porque foi e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro" (I Reis 17,3-6).
INTRODUÇÃO:
Quando lemos a história de Elias, aprendemos que Deus tem seus campos de treinamento onde cada um dos chamados por Ele são preparados para os grandes enfrentamentos.
“Querite” – deriva do verbo original (Cha-vath), que significa “cortar, colocar no tamanho certo. A idéia é de aparelhar”. É exatamente isso que Deus faz com os seus homens no campo de treinamento.
1º)- Do Palácio para o ribeiro.
Precisamos desejar ser deixados de lado, tanto quanto ser usados por Deus. “Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão” (v. 3). Duas razões porque Deus mandou Elias para o Querite: a)- Proteção. b)- Treinamento. Silêncio e solidão fazem parte da experiência no campo de treinamento.
2º)- Pronto para servir em qualquer lugar.
Ao aceitar ir para aquele campo de treinamento, Elias estava pronto para servir ao Senhor pública ou reservadamente.
3º)- A provisão de Deus inclui sustento.
“E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem” (v. 4).
Todos aqueles que são fieis aos princípios da Palavra de Deus, tais como: dízimo, fidelidade, lealdade, podem contar com a provisão do Deus Altíssimo!
4º)- Precisamos aprender o segredo da dependência de Deus.
“Deus não pode nos usar para tarefas maiores sem que antes aprendamos a depender dEle. Precisamos aprender a confiar”. É no campo de treinamento que nós crescemos, através das experiências que o Senhor Jesus permite vivenciarmos.
5º)- O riacho secou. Será que Deus se esqueceu de mim?
a)- O Deus que da água pode reter a água.
b)- O riacho era resultado da oração de Elias.
6º)- Superando obstáculos para se beneficiar da “Vida Reclusa” que Deus usa para nos preparar para tarefas futuras.
Vencendo as quatro camadas da carne:
a)- ORGULHO: Deus começa a trabalhar o nosso orgulho quando nos tira de cena.
b)- MEDO: Deus usa a perda de posição de prestígio, de popularidade e privilégios para expor esta camada. É aqui que aprendemos a andar pela fé.
c)- RESSENTIMENTO: É quando somos forçados a abrir mão de direitos que achamos serem nossos. Aprendemos que o único caminho para sair do “deserto” muitas vezes é o “caminho do perdão”.
7º)- O teste das impossibilidades físicas.
a)- Elias havia passado por uma situação que, aos olhos humanos, era impossível. Mas a boa notícia é que ele soube olhar para além das circunstâncias.
b)- A viúva mantinha os olhos na impossibilidade: um punhado de farinha, um pouco de azeite, um pouco de lenha. Elias arregaçou as mangas e se concentrou somente nas possibilidades.
c)- Tratou o problema com fé e não com medo (I Reis 17:13,14). Você não pode acender a chama da esperança em alguém se a tocha da sua própria fé está apagada. Você já trabalhou com alguém que em cujo vocabulário não existe a palavra impossível? Deus está te testando.
8º)- A orientação de Deus é sempre surpreendente. Não tente analisá-la.
a)- Muitas vezes a orientação de Deus é ilógica no aspecto humano.
b)- Se Deus coloca você em uma situação difícil e você tem paz no coração de que deve permanecer ali, não tente analisar ou fugir. Apenas fique firme.
c)- Uma vida com propósito sabe que nada acontece por acaso quando Deus está no controle.
9º)- As promessas de Deus dependem de obediência; não deixe de fazer a sua parte.
a)- “Elias, levanta-se e vá”, disse Deus. E Elias se levantou e foi. “Mulher, entre e prepare a comida”, disse Elias. E ela foi e preparou. Uma promessa cumprida é geralmente resultado de nossa obediência.
b)- Quando as promessas têm condições, nossa obediência precede a provisão de Deus.
c)- Cuidado com qualquer ensinamento que leve a passividade. Descansar no Senhor é uma coisa; indiferença passiva é algo completamente diferente; é falência de fé.
Pastor Luiz Eduardo
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