A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. (1 Coríntios 7:39).
O ambiente cultural da cidade de Corintos era sexualmente permissivo. Os prazeres da carne eram de tal maneira importantes, que eles passaram a ser parte da liturgia pagã dos templos. Ao colocar Cristo na discussão da sexualidade – “no Senhor” – Paulo revoluciona a teologia mundana sobre o sexo: “… Se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor”.
O conceito de “agradar ao Senhor” já havia sido focalizado, no verso 32. E, mais adiante, no capítulo 10, verso 31, o conceito é ampliado. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo peça a glória de Deus”. Todos esses raciocínios fazem parte da atitude “no Senhor”.
Resumindo. Casar “no Senhor” é unir-se a alguém com a convicção de que tal casamento “agrada ao Senhor”. Em outras palavras, “Deus é amor” e que buscar agradar ao Senhor produz uma vida saudável e feliz? Meu casamento será “no Senhor” se ele permitir a mim e ao cônjuge nosso aprofundamento espiritual e físico. Meu casamento será “no Senhor” se ele produzir bênçãos para meus familiares, meus amigos e conhecidos. Meu casamento será “no Senhor” se ele não escandalizar o nome do Evangelho e a missão da minha igreja. É por tudo isso que o meu casamento tem que depender da graça e do poder do Senhor. Vale a pena casar, desde que seja “no Senhor”.
Pr. Olavo Feijó
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