2019 é o ano em que se comemoram os cincoenta anos da chegada do homem à lua. Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar em solo lunar, ao fazê-lo, disse uma frase que até hoje ecoa como a mais triunfal conquista humana de todos os tempos: "É um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a Humanidade" (quem nunca ouviu essa frase é porque deveria – ou, deve – estar no "mundo da lua"). Mas, o que mais me chamou a atenção foi o que disse Richard Nixon, o então presidente estadunidense da época. Com uma empáfia singular, talvez fruto do orgulho americano por serem eles os primeiros a conseguir tal façanha, Nixon falou em alto e bom som que "esse é o dia mais importante para a Humanidade – o dia em que o homem pôs os seus pés na lua". Foi aí que um grande evangelista do século vinte, Billy Graham, resolveu reagir à afirmação de Nixon. Disse Billy: "O dia mais importante para a Humanidade não foi o dia em que o homem pôs os seus pés na lua, e sim, o dia em que Deus pôs os seus pés na Terra". A Casa Branca estremeceu!
A declaração de Billy Graham é largamente confirmada pelas Escrituras. Há cerca de novecentos e quarenta anos antes de Cristo nascer, Salomão já questionava: “de fato, habitaria Deus na terra?” (2 Rs 8.27). O evangelista João responde que “sim”, que o “verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). O “Servo Sofredor” de Isaías 53, finalmente, saiu das páginas do papiro para as páginas da História, ao tabernacular entre nós. As grandes profecias concernentes à vinda do Messias estavam sendo plenamente cumpridas (Gn 3.15; Dt 18.15-19; Is 7.14; 9.6,7; 61.1-3). E, ao contrário do que muitos possam pensar, a data do nascimento de Cristo não foi escolhida aleatoriamente, como se o planejamento de Deus fosse, de alguma forma, impreciso. De acordo como o apóstolo Paulo, Deus escolheu “a plenitude do tempo” para enviar Seu Filho, “nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4 – Is 49.8). Ao mesmo tempo em que o apóstolo defende o nascimento virginal de Cristo, bem como a sua divindade e humanidade plenas (as “duas naturezas”), ele também faz uma apologia da Sabedoria e Providência de Deus em escolher o tempo preciso para a encarnação do Seu Filho. Ainda assim, tudo isso teve um propósito específico: “resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.5). Jesus não veio à Terra simplesmente para tornar-se carne e ponto final. Se assim o fosse não caberia a Ele o título de “Salvador”. O anjo que anunciou a José o nascimento de Cristo disse-lhe que Jesus (nome que significa “O Senhor é a salvação”) viria à Terra para salvar “o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). Jesus veio fazer o que homem nenhum conseguiu e jamais conseguirá: cumprir a lei de Deus (Mt 5.17). Por este motivo é que “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feito justiça de Deus” (2 Co 5.21). Simeão bem sabia disso, quando louvou a Deus dizendo: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para a glória do teu povo de Israel” (Lc 1.29-32).Tanto para Simeão quanto para todos os outros santos e profetas aquele tinha sido o dia mais importante para a Humanidade.
Cincoenta anos se passaram e o homem jamais conseguiu voltar à lua. Aliás, esse fato é alvo de muitas controvérsias. Há muitas teorias que buscam provar a farsa da NASA, haja vista o momento político da época, em que os Estados Unidos queriam provar a sua supremacia tecnológica sobre a emergente União Soviética (Capitalismo x Socialismo). Todavia, não é nosso objetivo, aqui, entrar no mérito da questão. O fato é que, se ainda há dúvidas sobre a odisseia lunar empreendida pelos norte-americanos, não nos resta dúvida da “odisseia terráquea” empreendida por Deus, a saber, a de enviar-nos o Seu Filho – Jesus Cristo, a “Luz do mundo” (Jo 8.12). Também não nos resta dúvida de que Cristo voltará à Terra (ao contrário do homem, que jamais conseguiu voltar à lua), desta vez não para derramar novamente seu sangue na cruz (Hb 9.11-28), mas “com poder e grande glória”, para promover a redenção final daqueles que Lhe pertencem (Lc 21.27,28). Maranata!
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