A morte não estava presente no início da vida, sinalizando dispersão e desintegração.
Todos permaneceriam jovens, pois não tinham a morte programada, até que ela veio ao mundo, por inveja do diabo. Passou a fazer parte da natureza humana, devido ao pecado. Morrer, passou a ser uma condição de vida, a única certeza que o homem tinha, desde o seu nascimento. Um corpo jovem e saudável seria condição de luxo para os que passariam dos 365 anos de idade, como Enoque, que andou com Deus. Sim, quem tem Jesus, tem a Vida; quem não tem jesus, não tem a Vida. Hoje, a fonte da juventude é algo perseguida por muitos.
Já percebeu que uma fotocópia, daquela do tipo “xerox”, dependendo do modelo ou do tempo de uso do equipamento, pode não sair perfeita? Houve perda de qualidade. E, se, repetidamente, refizéssemos cópias, uma a partir da outra? Com certeza após muitas sequências, a última cópia ficaria com muito menos detalhes, até irreconhecível. É fácil verificar isto, quando ao copiar uma fita de música para outra (não digital) e por sua vez desta para outra e outra, cada cópia vai perdendo nitidez (o som dos agudos desaparece etc.), por que o ruído da estática, do próprio aparelho e de outras fontes, se mistura com o som original da fita. Para entender melhor, pense no que aconteceria se “xerocássemos” um documento e usássemos a cópia para fazer outra cópia. É obvio que à medida que repetisse o procedimento, a qualidade dos documentos iria cair e, por fim, eles ficariam ilegíveis.
Pois, assim como acontece com as fotocópias, nosso DNA pode ser copiado com perda de detalhes, uma reprodução com falhas, encurtando a sua fita, a nossa vida. Essas cópias incompletas são repassadas às suas novas cópias, e sucessivamente às gerações futuras. Pode ser ainda mais comum que falhas ocorram em células que já apresentam defeitos. Isso resultará em um desiquilíbrio generalizado entre as células daquele tecido. Daí surgem as doenças do envelhecimento, desde uma simples flacidez ou rugas da pele, até perda da visão e da audição e, nos casos mais graves, tumores.
Partindo dessa ótica, quanto mais velho, mais perda teremos nas cópias do DNA, uma condição desenfreada. Imagine quantas vezes o DNA já foi copiado, desde que o óvulo de sua mãe foi fecundado! Podemos considerar, grosseiramente, que é isso que acontece com o material genético (DNA), dentro das nossas células. Sabendo que as células do nosso corpo são multiplicadas através da duplicação do DNA, com o intuito de formar tecidos e por fim órgãos, e recuperá-los também e, mesmo estando em constante renovação, com o passar do tempo elas vão sendo danificadas por seu próprio ‘‘maquinário’’ de funções, e com o tempo, esses danos vão se acumulando fazendo o corpo envelhecer.
O maior dano que o homem causa a si mesmo, é quando ele peca! À medida que suas células são trocadas, cada célula nova necessita ter uma cópia do seu material genético (DNA), a parte da célula onde temos grande parte das informações necessárias para reproduzir nosso corpo.
O pecado tira a qualidade de vida do homem! O primeiro homem começou a morrer, quando deu guarida ao pecado. O primeiro homem começou a envelhecer, quando sua natureza se tornou pecaminosa. O pecado faz o homem envelhecer. Tanto, que quando Adão morreu, contava com 930 anos...
Se as células estão em constantes divisões e renovações, então por que envelhecemos?
O processo de envelhecimento resulta por que, ao se dividir as células (copias umas das outras ao longo do tempo), estas vão perdendo qualidade, e o organismo como um todo (formado por trilhões delas), começa a envelhecer e deteriorar.
Há um mecanismo celular essencial que envolve todo o envelhecimento, como uma enfermidade do “controle de qualidade”. Sim, o envelhecimento é o resultado da incapacidade das células em multiplicar-se sem alterações, ou seja, o resultado da debilidade do sistema de controle das células para evitar que os erros continuem se reproduzindo. O envelhecimento das células nada mais é, como uma falha no “controle de qualidade”, no momento da sua divisão. Essa falha seria a responsável pelas doenças próprias da velhice. Assim, tal como em uma fábrica, o controle de qualidade das células é o culpado pelo envelhecimento, e como consequência, é dado que as células com falhas genéticas continuam se reproduzindo, produz-se uma espécie de caos; uma perda do equilíbrio da célula em si e das doenças próprias do envelhecimento. O homem sem a direção de Deus, vive no caos!
As células estão em constante renovação através das divisões celulares que acontecem a partir de células já existentes; o que, de forma desordenada também ajudam a envelhecer, pois a cada divisão, fragmentos de DNA podem ser perdidos acarretando em erros genéticos que serão passados para células-filhas e isso vai acontecendo até que a célula não consegue mais se dividir ou sofre apoptose (morte programada), fazendo com que o indivíduo vá envelhecendo. Vida pecaminosa, sem Deus!
Vislumbres de eternidade foram colocadas dentro do homem. Dentro do nosso DNA, existem instruções que determinam a idade além da qual o homem não pode viver, ou seja, a nossa expectativa máxima de vida está escrita nos genes (homens vivem 80 anos, gatos vivem 20 anos, tartarugas vivem 150 anos, hamsters vivem 2,5 anos, etc.…). É como se houvessem sinais que aparecem em determinada época e ordenam às células a parar de realizar suas funções normais: as Leis de Deus! As células não envelhecem como nós, mas vai perdendo sua validade com o passar dos anos; envelhecem em nível microscópico, pois há um limite de vezes em que uma célula pode se dividir, Deus é o autor da vida! Quando ela deixa de realizar essa função essencial, ela envelhece e, eventualmente, morre. O salário do pecado é a morte! Cada divisão celular é antecedida de uma replicação de DNA. A cada divisão de DNA, um pequeno fragmento de uma extensão localizada na ponta deste, chamada de telômero, é perdida. Assim, o telômero se encurta paulatinamente.
Entre as teorias moleculares-celulares, as mais conhecidas são a da senescência celular (processo natural de envelhecimento das células), a da morte celular programada e a dos radicais livres.
A teoria da senescência celular defende que o envelhecimento é causado pelo acúmulo de células em processo de envelhecimento, resultantes do estresse celular ou do encurtamento dos telômeros, que são segmentos de DNA encontrados nas extremidades dos cromossomos.
Os telômeros são responsáveis pela estabilidade do material genético e sofrem encurtamento a cada divisão celular. Ao produzir copias de informação, sempre haverá ruído do ambiente que se filtra nas cópias, e este 'ruído' fará que as cópias sejam cada vez de menor qualidade. Os cromossomos são encurtados toda vez que uma célula é dividida. Isso ocorre porque a forma como o DNA é copiado (sempre que a célula se divide, é preciso fazer uma cópia do DNA) faz com que um pequeno pedaço de suas extremidades, regiões conhecidas por telômeros, seja perdido. Assim, as gerações mais novas de células de um tecido terão telômeros cada vez mais curtos conforme esse tecido envelhece. Portanto, o envelhecimento é acompanhado de encurtamento de telômeros. O que isso tem a ver com perda de função? Tudo, pois ao atingir um comprimento “crítico” de telômero, a célula se torna instável, perde sua capacidade proliferativa e eventualmente morre. Tal fenômeno será especialmente crítico naqueles tecidos cujas células estão em constante renovação, como é o caso dos epitélios e mucosas (ex.: pele e intestino, entre outros). Isso ajuda a explicar porque a perda da capacidade regenerativa das células da pele, uma das causas da perda de sua elasticidade, é tão característica do envelhecimento.
Os desafios que as células dos organismos complexos enfrentam enquanto tentam sobreviver são vários. A vida é um desafio! É para os corajosos! Elas são danificadas o tempo todo – o DNA tem mutações, as proteínas sofrem danos, moléculas altamente reativas chamadas radicais livres rompem as membranas e a lista segue. A vida depende da cópia e tradução constante dos dados genéticos, e sabemos que o maquinário celular que lida com todas essas coisas, por melhor que seja, não é perfeito. Cada célula tem um circuito molecular bastante sofisticado que monitora o nível dos danos em seu DNA e nas estruturas formadoras de energia chamadas mitocôndrias. Quando a quantidade de danos supera determinado ponto, a célula “trava” em um estado em que ainda consegue desempenhar funções úteis no corpo, mas não pode mais se dividir. A média de vezes que uma célula consegue se dividir é 50. Após atingir esse número, a célula deixa de se dividir, mas continua a existir por um tempo em nossos corpos. É o acúmulo dessas células que não se dividem mais que causa o envelhecimento. É como se as células tivessem um timer dentro delas que dispara e avisa que elas têm que parar.
Como as células sabem quando parar? E o que é esse timer? Cientificamente falando, os telômeros são estruturas formadas por fileiras repetidas de proteínas e DNA que formam as extremidades dos cromossomos. Trocando em miúdos, você pode imaginar os telômeros como sendo aquela pontinha de plástico que existe nos cadarços de tênis e que têm a função de não permitir que o cadarço se desfaça. É exatamente isso que um telômeros faz: ele impede que a estrutura do cromossomo se desorganize e que fiquem grudados em outros cromossomos. Cada vez que uma célula se divide, ela perde um pedacinho do telômero. Quando não há mais telômero, a célula para de se dividir e fica ali, com a sua pontinha toda desfeita, igualzinho a um cadarço. Portanto, é o telômero que indica quantas vezes uma célula já foi dividida e o quanto ainda poderá se dividir.
O telômero é o timer celular. Mas há hacks para deixar o telômero mais comprido ou, pelo menos, retardar a divisão da célula impossibilitando que o telômero fique mais curto? Telômeros mais compridos foram associados à estilos de vida mais saudáveis: as pessoas que se exercitam e têm uma alimentação mais balanceada conseguem retardar o envelhecimento.
E você aí pensando que conseguiria escapar da atividade física e de uma boa alimentação, não é? Pensando com a Bíblia, é mesmo possível encontrar uma maneira de fazer com que os telômeros parem de se encurtar e as células viverem para sempre? Há uma enzima, a telomerase, envolvida que reconstrói o telômero cada vez que ele se encurta e que retarda ao máximo a chegada dele ao ponto final. É Jesus, o Pão da Vida; aquele que vem a Ele, de modo algum terá fome, e quem crê Nêle, jamais terá sede. Ele é o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre.
Fontes consultadas:
http://www.saudenainternet.com.br
https://awebic.com
http://diariodebiologia.com
http://www2.uol.com.br
www.bayerjovens.com.br
http://biologiaparalela.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário