As ruas se inflamam, os tambores começam a rufar, os batuques entram pela noite até às madrugadas, as praças ficam agitadas debaixo dos enfeites multicores. Começam-se os preparativos para a festa da carne, para a festa do despudor, para a festa da violência, para a festa das licenças sem limites, onde atrás das máscaras os homens e mulheres se revelam tais quais são. De repente, nos grandes centros, quase todos saem para rasgar o véu da decência e da reserva, homens e mulheres no anonimato das máscaras se entregam aos ímpetos desenfreados de suas paixões vis, abusando dos padrões mais elementares da moral e esboroando ao chão todas as colunas de um caráter ilibado. O corpo é exposto sem reservas, o nudismo, quebrando todos os imperiosos ditames da decência, se instaura às largas. Quanto mais excitante, quanto mais ardente, quanto mais explorado o corpo, mais fortes são as emoções. É o delírio da loucura, é o delírio da paixão que atinge as raias da permissividade irrestrita. Esta é a festa da destruição, da vergonha, onde vidas são desmoronadas, arruinadas, onde os lares são desfeitos, onde a imoralidade e a infidelidade deixam de ser uma exceção para ser uma regra. Carnaval, mesmo reluzente, mesmo debaixo do pálio engalanado de alegrias libidinosas, é um grito de desespero, é um gemido agônico de um coração que ainda não achou razão para viver. O carnaval é a festa da morte, morte da pureza, morte da vergonha, morte da decência. É na sepultura desta festa sodomita, que se enterram os restos cadavéricos de uma sociedade falida moral e espiritualmente, porque sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo de Deus, convertem-no em santuários da desonra, da embriaguez e da licenciosidade. Carnaval é a festa do vazio. Multidões frenéticas gritam, cantam, pululam pelas ruas noite e dia entregando-se às orgias, oferecendo seus corpos no altar aviltante de promiscuidade, mas depois que as máscaras caem vêm as conseqüências aterradoras, vêm as lágrimas, vem o desespero, vem a depressão, vem o vazio. Carnaval é a festa da carne e não do espírito, é a festa do pecado e não da santidade, é a festa da alegria fingida e efêmera e não da felicidade autêntica, é a festa do choro e não do riso, é a festa da embriaguez e da licenciosidade e não da lucidez e do respeito. Carnaval é a festa dos roubos, dos crimes, das brigas, da disseminação incontrolável das drogas, dos lares divididos, das crianças abandonadas. É a festa em que se abrem as comportas do grande abismo, é a festa que conduz à ruína e à perdição, é a festa promovida pelo inferno e não pelo céu, é a festa excitada pelo diabo e não por Deus. É a festa que conduz seus ilustres convivas aos meandros mais escuros de uma realidade eterna sem Deus., sem vida, sem alegria, sem paz e sem salvação. Carnaval é a festa que exclui o homem da festa perenal, de verdadeiro gozo no paraíso celestial, na 'presença de Cristo pelo desdobrar dos séculos. Mas, em Jesus a festa é constante. N'Ele há paz verdadeira. Ele dá vida em abundância, vida feliz, vida segura, vida eterna. Jesus, sendo Deus, deixou a glória do céu e veio ao mundo em forma de carne e habitou entre nós. Levou sobre Si todos os nossos pecados, quando foi pregado na cruz. Ali no madeiro, pagou com O Seu sangue, o preço da nossa redenção. Abriu-nos um novo e vivo caminho para o céu. Agora, é só confiarmos no seu sacrifício. Ele morreu por nós, para que pudéssemos ter vida eterna. Morreu para dar-nos o perdão, para destruir as obras do diabo, para quebrar todos os laços que nos amarram e purificar-nos de todo pecado. Jesus agora mesmo pode transformar sua vida, pode libertar você do vicio, 'pode arrancar o vazio, a solidão e a angústia que vai dentro do seu coração. Pode salvar o seu lar e dar paz à sua vida. entregue agora sua vida a Jesus, e você, então celebrará uma festa real no tempo e na eternidade!
Rev. Hernandes Dias Lopes
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